Eu Sou Alice

Eu Sou Alice Melanie Benjamin




Resenhas - Eu Sou Alice


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Tami 04/07/2011

Quem é Alice?
Começo dizendo que não tinha ideia que a Alice no País das Maravilhas era baseada em uma menina que Lewis Carroll (ou simplesmente o sr. Dogdson) conhecia.

É um livro de ficção que tenta juntar as partes não contadas da vida de Alice. A autora fez uma boa busca sobre fatos da vida de Alice Liddell - e os descreve no final do livro - e tenta recriar os momentos que nunca foram descobertos (o motivo do rompimento da amizade entre Lewis e a família de Alice, por exemplo).

A história mostra a protagonista em todas as fases da vida: criança, adolescente e adulta/idosa. É interessante ver que existem três fotos no livro, uma para cada parte dele, que reflete a Alice de cada época.

Mesmo sabendo que era ficção, foi praticamente impossível não acreditar em tudo que Melanie Benjamin escreveu. Tudo fez tanto sentido, se encaixou tão bem na história, mesmo aqueles pensamentos mais íntimos da protagonista. Saí acreditando que toda a história era real e dificilmente vou substituir isso na minha cabeça.

Além de tudo, é um livro emocionante. Impossível não compreender e sofrer com Alice durante sua vida, e todo o seu fardo por ter que ser uma eterna criança.

Falando em eterna criança, o livro narra o encontro entre "Alice" e "Peter Pan", que é algo que aconteceu. Duas pessoas com o destino de serem para sempre crianças. Será que vale a pena ser eternizado assim?

“Ai, meu Deus estou cansada de ser Alice no País das Maravilhas. Será que estou parecendo uma ingrata? Acho que sim. Mas é que estou tão cansada...”

site: http://www.gavetaabandonada.com.br/2011/07/eu-sou-alice.html
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Erika 07/11/2010

Logo quando acabei de le-lo fui ver o filme. E como já de esperado, tudo fez mais sentido do que antes. Percebi que "Alice nos País das Maravilhas" além de ser um belo "conto" infantil e muito colorido, faz todo o sentido.
Leiam e vocês entenderam o que estou falando.
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Lorran 28/06/2010

WWW.SUBTITULO.COM.BR
Resenha publicada no blog Subtítulo - www.subtitulo.com.br

Quando falei aqui sobre Alice no País das Maravilhas, questionei sua complexidade e de como é difícil compreender a história por completo. Como já havia dito, o livro é muito bom. Faz uma crítica - através de uma visão infantil - do universo adulto e de seus modos aborrecidos e artificiais. Mas senti necessidade de procurar algo mais.

Encontrei algumas respostas no ótimo livro de Melanie Benjamin, Eu sou Alice. Trata-se de um romance baseado na biografia de Alice Liddell, a musa inspiradora de Charles Lutwidge Dodgson (Lewis Carroll) no livro que leva seu nome: Alice no País das Maravilhas.

O livro é narrado pela própria Alice e dividido em três fases: infância, adolescência/adulta e velhice. Acho que não preciso dizer que a primeira é a mais importante para entender a relação entre Alice e Dodgson. É de arrepiar a parte onde Dodgson conta a história que virá a se transformar no livro que conhecemos:

"Quem gostaria de ouvir uma história?" perguntou o Sr. Dodgson.[...]
"Eu! Eu!" Edith (irmã de alice) bateu palmas.[...]
"E você, Alice?" perguntou o Sr. Dodgson em voz baixa e gentil.
"Sim, por favor, conte-nos uma história", pedi.
E ele contou.
"Era uma vez uma menina chamada Alice." Foi assim que ele começou.

Preciso relembrar que o livro é apenas ficção, mas baseado na biografia de Alice Liddell, e que, de certa forma, nos proporciona um retrato da verdadeira Alice e de como sua amizade com Charles Dodgson inspirou o livro. Muitos dos fatos sobre a vida de Alice não são comprováveis, devido a falta de documentos - como o seu envolvimento com o príncipe Leopold, bastante explorado no romance.

Durante a maior parte de sua vida, Alice preferiu ficar à margem do sucesso do livro homônimo. Apenas no final de sua vida, quando precisou de dinheiro - após a morte de dois filhos na guerra e do marido, pouco tempo depois - e resolveu leiloar o manuscrito que o Charles Dodgson havia lhe dado é que resolveu assumir seu papel na criação do clássico.

Essa opção se explica devido ao fato de a família de Alice ter rompido com o Sr. Dodgson pouco tempo depois da criação do livro. O fatos não são claros, mas Melanie procura se apoiar no que há disponível sobre Alice e Lewis Carroll e, como romancista, dá uma floreada em tudo.

A Menina Cigana, como ficou conhecida a foto de Alice tirada por Lewis Carroll, quando a menina tinha apenas sete anos (mesma idade da garotinha que caiu no buraco do coelho) mostra uma menina com olhos de mulher. A menina que inspirou o autor.

É exatamente essa fase da vida de Alice que é explorada na primeira parte do livro, e que nos revela o espírito captado por Carroll para criar sua grande obra.

O livro é realmente muito bom e uma excelente oportunidade para conhecer melhor a trágica e maravilhosa experiência da mulher que inspirou Lewis Carroll.
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Flah 31/08/2012

Eu Sou Alice - Melanie Benjamin
Era para essa resenha ter saído na semana dedicada a Lewis Carroll, mas, por motivos acadêmicos, não consegui ler a tempo. Aliás, até mesmo depois de tê-lo lido, ainda levei mais um tempo para escrever sobre ele.

Veja bem, eu detesto biografias ou histórias baseadas em fatos. Acho que isso tira toda a mágica da coisa. Porém, como se tratava da história de Alice, a mesma que inspirou Lewis Carroll e, consequentemente, o nosso querido blog, resolvi dar uma chance ao livro.

E é aí que eu digo que precisei de um tempo para digerir e escrever sobre ele. A experiência que eu tive com “Eu Sou Alice” foi inesperada e intrigante.

Alice Liddell é a filha do reitor de uma das mais renomadas faculdades da Inglaterra. Por ter o pai em uma posição tão privilegiada, ela vive uma vida luxuosa, quase que como se fosse uma princesa. Além de ter uma vida cheia de regalias, ainda conhece um monte de gente importante – o que inclui os afetos de um príncipe de verdade!

No entanto, o que Alice mais gostava era dos passeios que ela e suas irmãs davam com o senhor Dodgson, um simplório professor de matemática da faculdade. Ele lhes contava histórias maravilhosas, tirava-lhes fotos e sempre tinha um lugar interessante para levá-las em seus passeios. Aliás, foi em um desses passeios que ele lhes contou a que seria futuramente a famosa história de Alice no País das Maravilhas.

Mas, havia algo omitido em relação aos sentimentos de Alice para com ele e em relação à reciprocidade de tais sentimentos. Acontece que a diferença de idade e social entre os dois era monstruosa. Além do mais, a inveja e a mentira não estavam, definitivamente, a favor dos dois.

Bom, por onde devo começar? A história é uma maravilhosa mistura entre ficção e realidade. Em nenhum momento você tem plena certeza se aquilo realmente aconteceu, ou se é apenas especulação. A autora conseguiu incluir todos os mistérios e boatos que envolvem o polêmico Lewis Carroll e os colocou com maestria em uma história séria, coesa e perfeitamente possível.

O começo do livro é um pouco lento e acredito que em algumas passagens a autora focou nos pontos errados (E com errados eu quero dizer menos necessários, já que mesmo com os focos meio trocados, a história fez todo o sentido do início ao fim), mas, em geral, a história ficou na medida certa. Eu me sinto muito mais próxima dos livros de Lewis Carroll agora que, de certa forma, fiquei um pouco mais próxima de sua vida.

O clima da obra é bem tenso, também, às vezes pendendo perigosamente no limiar entre o imoral e o inocente. Durante todo o desenrolar da história, paira a dúvida, a incerteza sobre o que realmente aconteceu. Incerteza esta que permanece mesmo depois que tudo é esclarecido. Mas permanece de uma forma boa, como o gostinho de chocolate que fica na boca mesmo depois que o doce acaba.

Os personagens também ficaram muito bons, foram estruturados de forma condizente e dignos de uma biografia. Não há idealização, somente a retratação de seres humanos com muitos defeitos e pecados nas costas.

Outra coisa que me agradou bastante foi a mágica que esse ambiente vitoriano sempre traz, ainda mais quando é bem descrito. Os vestidos, os costumes, os lugares, as referências. É tudo muito incrível. Eu sempre gostei de livros que retratam essa época.

Portanto, aquilo que começou como uma obrigação incômoda, acabou por se tornar uma ótima experiência. Indico a leitura de “Eu Sou Alice” para todos os amantes da famosa história de “Alice no País das Maravilhas”, ou para todos aqueles que, assim como eu, sempre foram intrigados com os mistérios que envolve a relação entre Alice Liddell e Charles Dodgson, ou Lewis Carroll.
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lesada 17/04/2012

Maravilhooooso! No começo confesso que achei meio cansativo, mas depois de um tempo voltei a ler, e apesar de ser grande, o fim é ainda melhor que o começo! LINDO LINDO LINDO! Quem tiver oportunidade leia, é demais! Cheio de misterio, amor, e confusão!
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Bia F. 16/01/2014

Eu acho que queria ser Alice
Historia de como surgiu o classico Alice no Pais das Maravilhas.
Historia da verdadeira Alice e de como ela inspirou aquela maravilhosa aventura.
Historia de uma infancia inocente,numa epoca em que os costumes eram rigidos,numa epoca tradicionalista.
Historia de uma historia.

Fantastico,leitura cativante e interessante.
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Danni 11/12/2010

Fascinante
“Ai, meu Deus estou cansada de ser Alice no País das Maravilhas. Será que estou parecendo uma ingrata? Acho que sim. Mas é que estou tão cansada.”

Esse é o primeiro livro lançado pela autora Melanie Benjamin.A Autora se interessou pela verdadeira história de Alice Liddell,A Alice original de Alice,No País das Maravilhas e escreveu ou melhor, reescreveu um pouco a sua história. O livro é basicamente feito de memórias de uma Alice já senhora,nas quais demonstra o quanto pesou em sua vida o titulo de uma personagem universal.

Todos conhecem a pequena Alice que um dia caiu na toca de um coelho e entrou no mundo das maravilhas.Mas quem foi Alice Liddell, a menina que aos sete anos de idade inspirou o Sr.Charles Dodgson a criar a história que depois assinou com pseudônimo Lewis Carroll? Esta Alice de carne e osso esta nesse livro. Misturando ficção e realidade,Eu Sou Alice reconstrói não apenas os bastidores da criação do livro Alice nos País das Maravilhas, mas a vida daquela menina travessa que no secular XIX quase se casou com um príncipe de verdade.Sua biografia se mistura se mistura com gênero de clássico que encanta gerações até hoje.Por toda sua vida,ela carregou o peso de uma realidade que insiste em abafar a poesia.
Alice tinha 7 anos quando posou para uma foto feita pelo Sr.Dodgson. Trajando um simples vestido de babados e com os pés descalços tocando pela primeira vez o a grama da Universidade de Oxford,a imaginosa e espevitada menina rolava no chão aos olhos silenciosos do fotógrafo. Alguma coisa naquela cena,porém, incomodava os bons costumes da época. Mas os que as mentes adultas poderia considerar, mas que um atentado pudor,um ato de pedofilia, para pequena Alice, era apenas o encontro com a mais pura poesia.

O livro é simplesmente fantástico, vale muito apena ler!
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Paola 28/12/2010

Resenha aqui:
http://uma-leitora.blogspot.com/2010/12/eu-sou-alice.html
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Belly 01/02/2018

Lindo e intenso!
"Acho que, em determinado momento, todos nós temos que decidir quais as lembranças - reais ou não - que queremos conservar e quais vamos deixar de lado"
Essa é a história de vida da verdadeira Alice no País das maravilhas... porém fora do país das maravilhas! Amores proibidos, amores perdidos, dúvidas, humilhação, perdas... muitas perdas!
Uma vida fora da toca do coelho que nos faz querer chegar até a última página e saber como ela termina... pq todas as histórias terminam, até mesmo histórias de amor... Que leitura intensa e agradável!
Um livro que merece ser lido, entendido e compartilhado!
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Bruna 11/05/2019

O clássico Alice no País das Maravilhas, uma narrativa entre ficção e realidade.

Alice Liddell uma garotinha, e um professor de matemática, sr Dodgson, e entre eles, uma estranha e duvidosa amizade, entre um adulto excêntrico, e uma criança de sete anos, narrado entre fantasias românticas e pedófilas.

Em meio a passeios e pequeniques, Dodgson contava histórias para Alice e suas irmãs, e em uma dessas histórias, contou uma, em que uma menininha caíra na toca de um coelho.

Nesse passeio ele promete a Alice que escreveria a história e entregaria para ela, e assim o fez.

Alice uma garotinha esperta, curiosa e impetuosa, e que não tinha papas na língua, e isso conferiu a narrativa trechos engraçados.

Já adulta e entendendo o lado obscuro e ingênuo da história com Dodgson, ela sente o peso de ser Alice no País das Maravilhas.

" Pois na verdade não havia lógica em minha vida; eu havia viajado, procurado, questionado, e amado e tentado tanto; ainda assim ali estava, sem respostas ou soluções.

Não existia um País das Maravilhas; nunca havia existido. Só eu existia, olhando para mim mesma em uma vidraça manchada, incapaz de reconhecer a menina que eu havia sido, a mulher que havia me tornado, agora sozinha, sem nada que me pertencesse a não ser uma velha casa deteriorada."
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Jaz 23/09/2019

Perfeito
O livro retrata muito bem a vida da "verdadeira Alice", tanto que até penso que ela mesma está escrevendo a história. Conhecemos a verdadeira face de Lewis Carroll e em como seus pensamentos influenciaram toda a vida de Alice Liddell.
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