O Caso Morel

O Caso Morel Rubem Fonseca




Resenhas - O Caso Morel


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Tiago Santos 25/04/2024

Leitura interessante
Apesar de às vezes ser um pouco cansativo, a história é boa e muito interessante.
Ótima indicação para quem curte uma boa trama.
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Jinkanashi 17/04/2024

Se Bukowski e Kafka tivessem um filho
Foi uma leitura bem interessante vinda de um autor brasileiro, se destaca dentre as opções que temos em nosso acervo literário. Trata-se de um romance policial que conta com episódios de depravação intercalados com citações belíssimas. Me surpreendeu!
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Mariano15 09/04/2024

3 Autores
E um livro bom, tem sexo envolvido, pode ter sido um escândalo quando foi lançado todavia para os dias atuais é insignificante.
E complicado em dado momento por envolver muitos nomes e o fato de ser narrado pelo autor, pelo morel e pelo ghostwriter, a trama é interessante.
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Maria7598 21/01/2024

Fabuloso
Embora um pouco confuso no começo, o livro logo pega o jeito à medida em que o formato da narrativa vai sendo compreendido. O Caso Morel é um caso de polícia dentro de um livro dentro de outro livro, mas nem por isso é pesado, enfadonho ou engessado. A escrita é extremamente leve e tem aquela crueza deliciosa do Rubem Fonseca, além da personalidade palpável do personagem principal, a cada linha, cada citação, cada pensamento depravado.

Geralmente tenho metas diárias de leitura durante a semana, mas com esse livro foi difícil parar na página designada às vezes. Queria ler mais. É curtinho, bom de ler, e me deu uma curiosidade mórbida do meio pro final.

Não sei se entendi errado, mas pra mim esse é o Dom Casmurro contemporâneo do caso policial. O narrador fica entre o leitor e a verdade, e nenhum dos outros personagens é confiável também. Genial.
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Mah 13/11/2023

Não gostei
No começo o livro parece que vai ser legal, mas gente que horror que fica depois, não consegui ler sem ter que passar tantas páginas.
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Codinome 09/10/2023

Um pouco sobre "O caso Morel"
[Comentário que fiz em certa altura da leitura, no entanto serve como breve resenha] O livro vai tomando contornos de um romance policial a partir do momento que o crime é apresentado. Apesar de ser um policial com características um pouco diferentes principalmente pelo fato de uma das principais narrações virem do próprio possível criminoso Morel. Uma narrativa materialista, preocupada muito com corpo, sexo e ações levadas ao extremo: parece fugir da realidade e até mesmo uma invenção de Morel. Um tipo de livro que lemos rápido não pelos aspectos de algo que prende positivamente o leitor, mas pelo simples fato de terminar rapidamente a obra. Um dos grandes problemas dos modernos e pós-modernos é querer desvendar a alma humana e parar logo na pele ou na carne. No caso de Rubem Fonseca, criando um livro deprimente, triste, sem vida, com algumas poucas pitadas de lucidez. É um escritor que sabe escrever sim, mas que cai na tentação de querer ficar impactando e surpreendendo o leitor com suas cenas de sexo, viagens pelo subconsciente que buscam a destruição e não planta sementinhas que cativem o leitor para querer ler aquilo, que o mínimo do mínimo que um escritor mediano saberia fazer. Na minha opinião, Rubem Fonseca quis dar saltos em seu início de carreira que ele ainda não conseguiria dar. Fico com a impressão de um escritor que assimilou muita informação até aquele momento, mas não conseguiu trazer uma boa obra, mas lampejos que poderíamos destacar do livro e sugerir ao mesmo para colocar em contos.
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Luu 19/09/2023

Surpreendida por algo que não dava nada
Não sabia nada sobre antes de começar a ler e me deliciei com toda a sua intensidade. A forma de escrita é muito instigante, pois não perde tempo em contar detalhes inúteis e se focava somente naquilo que trabalhava os personagens. Gostei que ele não repete coisas e confia no leitor pra fazer as ligações necessárias, cortando frases expositivas demais e as vezes usando só uma palavra.

É interessante o quanto é exposto o machismo dentro do Morel e tbm como ele mesmo percebe isso, com todo o seu relacionamento destrutivo com sexo. Quando a história vai pro ponto de vista do Vilela e vira um romance policial, gostei que mesmo assim se foca em expor as complexidade desse detetive.

Minha única ressalva é que o enredo investigativo poderia ser mais interessante e que o final é muito abrupto. Sinceramente, poderia ficar mais umas 100 páginas sabendo mais sobre a mente desses personagens.
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Bruno Oliveira 28/04/2023

UM ROMANCE METALINGUISTICAMENTE LIBERTINO
O caso Morel, do carioca (nascido mineiro) Rubem Fonseca é o melhor exemplo de romance moderno (e policial, vá lá) que temos. Escrito de forma direta, curta, crua e sem frescura (lá em 1973!), nós, leitores, seguimos as ações, os tempos, os espaços e os “baratos” da personagem Morel e da personagem Vilela numa boa. Morel, protagonista-mor, é um herói que vale a pena acompanhar; num primeiro momento, é dele que falam, para depois, em um segundo momento, é ele mesmo que toma a narrativa e conta a sua versão da própria história, nos entregando, praticamente, uma breve autobiografia não-cronológica. Vilela entra para nos mostrar o outro lado, a visão (ou visões) das outras personagens das situações, dos casos que Morel cita. Os dois são faces da mesma moeda! Há uma porrada de ótimas cenas no livro, tanto as mais “promiscuas”, quanto as mais “artísticas”: tudo é vivência, tudo é como uma ótima obra literária deve ser!! Enfim, metalinguagem de montão e um protagonista fascinante de verdadeiro (quase real) por aqui.
Regis 30/04/2023minha estante
Ótima resenha! ? ??


Bruno Oliveira 30/04/2023minha estante
Opa! Muito obrigado, amiga Régis! Sempre elogiosa. :)




soubarroca 13/04/2023

Gregarismo libidinoso
Não prometeu nada, mas entregou tudo.

Muito sexo, orgias e devaneios.

Literalmente entre tapas e beijos, até que deu merda e, como sempre, o pobre que se deu mal.

Adorei. Leiam
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Valéria Cristina 31/03/2023

Envolvente
O Caso Morel é o primeiro romance de Rubem Fonseca e impacta por sua escrita crua e direta. Utilizando a linguagem coloquial, o autor relata a história de Paul Morel, artista perturbado por diversas questões pessoais.

Em uma história de suspense policial, vemos Morel preso, acusado de um crime de homicídio. Nesse momento de encarceramento, encontramos o protagonista conversando com Vilela, ex-policial e, agora, escritor. Durante as entrevistas que têm, Morel vai lhe entregando, aos poucos, os manuscritos de um livro que pretende escrever.

Em uma narrativa não linear, que mistura passado e presente, confunde a história do livro e os fatos vivenciados pelo artista preso, Fonseca discute a arte, os limites do desejo, as angústias e dilemas do protagonista e as hipocrisias da sociedade.

José Rubem Fonseca foi um contista, romancista, ensaísta e roteirista brasileiro. Formado em Direito, exerceu várias atividades antes de dedicar-se inteiramente à literatura. Em 2003, venceu o Prémio Camões, o mais prestigiado galardão literário para a língua portuguesa.
Thais645 31/03/2023minha estante
Tenho três livros dele e ainda não li. Mais vou dar uma chance. Gostei do seu texto


Valéria Cristina 31/03/2023minha estante
Muito obrigada! Leia!




Deh 05/03/2022

Um artista chato (igual qualquer artista), que acha que todo mundo sabe falar francês, inglês e alemão e fica falando varias frases nessas línguas, pique coach de marketing, contando basicamente as historias sexuais de vida dele. eu achei muuuito chato. mas pode ser que sirva pra alguém. pelo menos é pequeno
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pam 10/01/2022

Cru. Visceral. Incômodo, extremamente.
"Sou várias pessoas, ninguém é um só, mas poucos enfrentam essa realidade, deixam-se ser uma corporação de muitos. Estamos todos no carro, um ouve música, outro carrega um revólver com cartuchos de carga dupla. Há também um terceiro que sente pena de si mesmo... Todos, eu e mim... Este outro ainda, que não é o último, olha um rosto gasto no espelhinho do carro..."
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Gabi 07/01/2022

Direto. Objetivo. Sem rodeios. Fonseca elabora uma narrativa que cativa, inquire o leitor à continuar e ir no cerne da questão. Do mesmo modo, são dúvidas que surgiram e surgirão ao longo da leitura, capazes de não serem respondidas no mesmo livro. São pontos que extrapolam o enredo, e vão de encontro à situações reais, do cotidiano, que também nos levam as mesmas dúvidas.
Todavia, pelo fato da estrutura ser centrada na pesrpesctiva masculina, e em nenhum momento os capítulos serem narrados por uma mulher, intuitivamente observamos uma situação não tão incomum, a banalidade que certos assuntos são encarados pelas pessoas. Mesmo sendo um romance policial, em alguns momentos você sente os pontos sendo encaminhados para favorecer Morel, em outros, questiona se se está lendo corretamente, ou até mesmo, quem é a vítima?
O Caso Morel prontamente expõe o âmago dos sujeitos, a vida como ela realmente é. São instintos postos a observação. Os questionamentos são muitos, algumas pontas ficam nas entrelinhas ou no ar, depende da perspectiva do leitor.
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spoiler visualizar
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Cdmm 01/12/2021

Alvorada voraz...
Livro policial onde a realidade e a ficção se misturam. Um artista preso conversa com um escritor ex delegado para relatar como e por que foi preso e o que se segue é um festival de Studio 54 (brincadeira). Este artista transitava tanto pela alta roda e a cidade marginal. Para mim as situações sexuais contadas por autores como Rubem Fonseca, Henry Miller e Bukowski me enojam demais, são pontos de vista masculinos "bagaceiros" ao extremo. Isso é uma opinião pessoal que em nada desmerece a escrita do autor que é muito instigante.
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