Belas Maldições

Belas Maldições Neil Gaiman
Neil Gaiman
Terry Pratchett




Resenhas - Belas Maldições


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Arya4 09/07/2020

Singular!
Bem,devo confessar que fiquei perdida em várias páginas.
Não entendia o que estava acontecendo e me perdia nos diálogos,mas provavelmente é porque meu foco estava em outro livro.

É livro único e bem diferente. Com uma estrutura no geral singular e a maneira como os diálogos são apresentados é bem interessante.
Apresenta um aspecto sobre Deus,religião,bem, mal e sociedade que vale a pena ser lido.
Larissa.Farias 23/02/2023minha estante
Estou lendo esse livro agora e tenho que te confessar que também estou me perdendo em várias páginas.




Coruja 31/07/2010

Quantos anjos podem dançar numa cabeça de alfinete?
Se algum dia eu conseguisse resumir minhas leituras favoritas de todos os tempos numa lista de dez nomes (não hierarquicamente, porque venhamos e convenhamos que não há critérios racionais para comprar autores de gêneros diferentes... e até do mesmo gênero literário, às vezes... e a minha lista tem coisas completamente díspares), Belas Maldições seria, muito certamente, um dos títulos lá presentes.

Terry Pratchett, sozinho, é simplesmente delicioso. Neil Gaiman, por sua vez, é o tipo de autor cujos livros você dorme com eles na cabeceira (eu dormiria, se não fosse alérgica). O que pode haver de melhor, portanto, que um livro escrito por esses dois verdadeiros gênios da ficção?

Talvez ler Belas Maldições num dia chuvoso, comendo três barras de chocolate ao mesmo tempo. É, a vida não pode ficar muito melhor que isso...

Antes que eu continue com minhas declarações totalmente bizarras e sem sentido, vamos ao que importa, o livro. Ou melhor dizendo, O Livro.

Para aqueles que faltaram a aula de religião, são ateus de carteirinha ou, simplesmente, nunca tiveram a curiosidade de procurar nada sobre o assunto, vamos começar com uma aulinha bíblica. Existem dois lados fundamentais da balança, certo? Deus, sobre os céus e Lúcifer sob os Infernos. Eu poderia escrever aqui um tratado sobre a primeira rebelião, citando Milton e Gaiman, mas, para resumir a história... Lúcifer rebelou-se contra Deus (embora haja teorias em que essa rebelião tenha sido um plano do próprio Deus para que pudesse haver equilíbrio e dualidade e Lúcifer, portanto, não seria um rebelde, mas sim um instrumento da Divina Vontade), entrou em guerra contra as hostes angelicais, levou a pior, foi lançado para o Inferno e, desde que conheceu Adão e Eva, decidiu que levar a humanidade à perdição seria sua missão de "vida".

Assim é que toda a história humana seria o desenrolar desta batalha, que caminha para a última de todas as batalhas, o Apocalipse, também conhecido como Fim do Mundo, Ragnarök, Gehenna... tudo depende de qual religião/jogo de RPG você está.

E o Apocalipse começa, é claro, com a vinda da Besta, o Anticristo, o Inimigo. E, se você é fã de filmes de terror, a essa altura já se lembrou de A Profecia. Pois bem, Belas Maldições é, nada mais, nada menos, que a versão de Gaiman e Pratchett do Apocalipse. E que versão...

Tudo começa, é claro, com o Gênesis, onde somos apresentados ao anjo Aziraphale e ao demônio Crowley. Por milênios, estes dois estiveram na Terra, assistindo a evolução humana. Por passarem tanto tempo longe de seus lares originais e também por suas naturezas próximas (afinal, Crowley foi anjo também, um dia. O problema dele foram, realmente, as más companhias...), os dois acabaram atingindo uma certa espécie de trégua... ou mesmo, uma insólita amizade.

Eu tenho uma teoria particular - nunca vi escreverem exatamente sobre isso, mas também nunca vi refutarem, mas deve haver algum lugar por aí onde respondam essa questão - de que Aziraphale é uma versão literária do próprio Pratchett, enquanto Crowley é o Gaiman. Bem, eu sei que ao menos o nome de Aziraphale foi invenção do Pratchett, que fez uma amálgama de nomes angélicos muçulmanos.

Fora que em Discworld temos contato com Azrael em O Senhor da Foice. Na verdade, na verdade, há muito do Mundo do Disco transladado para o 'fim do mundo' - quem não há de se lembrar de Morte, agora como um dos quatro Motoqueiros do Apocalipse?

Nem Crowley nem Aziraphale ficam exatamente felizes ao perceberem que... bem, que o fim do mundo está próximo. O Inferno não é exatamente um poço de prazeres e o Céu... bem, o céu é meio tedioso... todos os bons músicos, afinal, estão Lá Embaixo.

E esse será um importante argumento de Crowley para Aziraphale quando eles se propõe a impedir a Grande Batalha.

Não vou entrar em muito mais detalhes sobre a história do livro, porque, afinal, não haveria graça alguma se eu entregasse o plot antes de vocês lerem. E Belas Maldições É UM LIVRO QUE VOCÊS TÊM DE LER.

E eu não digo isso apenas pelo fato de ter os dois autores na minha lista de favoritos. Belas Maldições é o tipo de livro que você lê de uma sentada só, porque uma vez que tenha começado, não quer mais parar de ler. É um livro de narrativa ágil (afinal, falta uma semana para o apocalipse; o mundo está previsto para acaba este sábado, antes do jantar), com um punhado de personagens cativantes (do anjo meio antiquado, grande colecionador de livros, o demônio cool dirigindo um Bentley preto ao Anticristo preocupado com as florestas e com os níveis de poluição... sem contar os caçadores de bruxas, a bruxa, o Cão e, é claro, the hell's angels, os quatro motoqueiros do Apocalipse), cheio das notas de rodapé (eu acho que vou entrar na Ordem de Santa Beryl), do humor mundano e ao mesmo tempo, peculiar típico do Pratchett e da cadência meio poética, onírica de Gaiman.

Eu perdi a conta de quantas vezes li esse livro em específico... E cada vez que eu li, ele só me deixou mais apaixonada. Mesmo para aqueles que não entendem lhufas de religião, e podem perder com isso uma ou outra citação, Belas Maldições é um livro realmente interessante, que reúne o melhor desses dois grandes autores.

E se vocês estão querendo saber a responda para a pergunta do título... bem, desde que a dança seja uma gavota e ele tenha um par que saiba dançar também, apenas um anjo pode dançar na cabeça de um alfinete.

Leiam para entender...

Antes que eu me esqueça, há um “extra” no site da editora Harper Collins com as listas de resoluções de ano novo de Crowley e Aziraphale. É um bom começo para quem não leu o livro... e um presente para quem leu...

Julyana. 03/03/2010minha estante
Adorei sua resenha... grande livro mesmo :)


Ana 15/03/2010minha estante
A-D-O-R-E-I sua resenha! sou absolutamente fã desse livro, já não sei quantas vezes li e nem pra quantos recomendei! rs E a sua definição de 'dia chuvoso com 3 barras de chocolate' concomitantes é perfeita! rs


Marina 28/06/2012minha estante
Onde fica esse extra? O.O Quero ler.
Ah! Só um anjo pode dançar na cabeça de um alfinete, porque só um anjo sabe dançar suahusahus. Gostei da sua resenha ^^


Rogéria 06/08/2012minha estante
Sua resenha foi excelente, gostei muito!
Eu amo Belas Maldições, é meu livro favorito desde que li e já o reli algumas vezes. Depois de ler sua resenha, decidi que vou relê-lo novamente, assim que terminar Coisas Frágeis. :D


Denise 25/01/2013minha estante
Eu gostei muito da resenha. Só um adendo: tem ateu que lê a bíblia sim senhorita. E, muitas vezes conhecem melhor as escrituras do que muitos religiosos. ;)


Mariah 18/04/2020minha estante
Surpreendida com sua resenha. Estou tentando reler já que na primeira vez não gostei muito. Espero gostar, adorei sua resenha ????




Marcos.Leste 21/07/2023

Belas Maldições.
É uma narrativa hilariante, com a dupla improvável de Aziraphale e Crowley tentando impedir o Armagedom e, ao mesmo tempo, lidar com os quatro cavaleiros do apocalipse: Guerra, Fome, Peste e Morte, cada um com sua própria personalidade peculiar. Além disso, um grupo de caçadores de bruxas, resultando em uma série de situações cômicas e imprevisíveis.

Enquanto os quatro cavaleiros do apocalipse se preparam para cumprir seu destino, um acidente acontece: o anticristo, destinado a ser criado por famílias satânicas, é trocado no hospital logo após o nascimento, deixando-os com a missão de encontrar a criança errada. Agora, com a chegada iminente do fim do mundo, Aziraphale e Crowley unem forças para localizar o verdadeiro anticristo e evitar o Armagedom.

O livro é uma jornada deliciosamente hilária e perspicaz, com um humor sarcástico e inteligente. A narrativa é repleta de reviravoltas inesperadas e situações absurdas, mantendo os leitores intrigados e surpreendidos a cada página. Além disso, a profunda compreensão e exploração dos personagens são impressionantes, tornando-os carismáticos e facilmente identificáveis.

Outro aspecto notável foi a habilidade dos autores em desconstruir elementos religiosos e mitológicos de maneira respeitosa e bem-humorada. Eles exploram a natureza da fé, livre-arbítrio, destino e bem e mal, lançando uma luz cômica e reflexiva sobre esses temas complexos.

Em suma, "Belas Maldições" é uma leitura empolgante e surpreendente, repleta de humor inteligente e personagens memoráveis.

Se você busca uma história original, irreverente e com uma pitada de caos bem-aventurado, este livro é definitivamente uma leitura indispensável.
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edisik 31/03/2024

É um bom livro sobre o Apocalipse, tem um humor ácido e divertido. Mas em certos momentos se torna confuso e um pouco chato. O pior é o final que se resolve facilmente e de um jeito bem bobo.
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zize 08/11/2021

legal, mas preferi a série
Vamos lá, eu não sei o que exatamente dizer sobre isso. Eu já tinha visto a série então já sabia mais ou menos os acontecimentos. E do que eu me lembro a série ficou bem parecida com o livro. Mas para mim infelizmente não funcionou.

Mas sinceramente esse é o tipo de história que eu prefiro ver, ao invés de ler. O livro é engraçado em várias partes então dá pra rir bastante. Mas eu fiquei meio confusa (talvez eu seja burra k) mas fiquei completamente perdida em várias partes. Além disso o fato do livro ser dividido em grandes partes ao invés de capítulos bem delimitados me incomodou um pouco, me deixando meio confusa. O que acabou tornando a leitura mais lenta.

Mas numa ideia geral o livro é bom e tem um jeito original, apesar de ser um tema (fim do mundo, Armageddon...) ser meio "batido". Mas aqui é de um jeito bem original. Os personagens são legais (são muitos e isso me deixou perdida também). Gosto da duplinha dinâmica e da Anathema :)
Hranee 08/11/2021minha estante
Nossa, eu mesma. Terminei de ler e na hora só pensei que a série é mil vezes melhor.


zize 08/11/2021minha estante
simmm, lá é mais dinâmico. Aqui ficou meio chato às vezes




domi 04/09/2023

Virou um favorito
Ler "Belas Maldições" é uma experiência maravilhosa que eu recomendo muito.

É um livro que te prende do início ao fim, com uma narração satírica que é puro entretenimento. Os personagens são interessantes e o enredo não é nada previsível (quando você acha que consegue adivinhar, vem algo que te surpreende e te deixa com vontade de virar a página de novo).

Perfeito.

E, em relação à série, posso concluir que foi uma das melhores adaptações para live-action que já vi na minha vida. Fiquei lendo algumas partes com as vozes do Michael Sheen e do David Tennant na minha cabeça reproduzindo as falas que foram representadas na série.
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vicqs 17/12/2020

Bem humorado
Amei a forma bem humorada de falar sobre assuntos religiosos que as vezes são tão densos! Engraçado, divertido, por diversos momentos me vi rindo dos personagens
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Piromal 28/06/2022

Essa é a minha bíblia!
"Pode ser que ajude na compreensão das questões humanas ter uma noção clara de que a maioria dos grandes triunfos e tragédias da história é provocada não por pessoas sendo fundamentalmente boas ou más, mas por pessoas sendo fundamentalmente pessoas."

Sabe aquele livro que vem à mente quando você pensa em um dia bom e confortável, ou aquele que sempre que alguém te pede uma recomendação você já pensa nele, porque é difícil imaginar alguém que não vá gostar? Pois bem, assim é Good Omens.

Mas porque você acha isso? Você pode estar se perguntando, vou citar alguns motivos, esse livro foi escrito por Neil Gaiman e Terry Pratchett, dois dos maiores escritores de fantasia da modernidade, e esse dois gênios decidiram fazer uma comédia satírica sobre o Apocalipse, ou o Amargeddon, ou seja lá como você chame profecias sobre o fim do Mundo, e o resultado foi fantástico.

Temos como um dos pontos principais e mais interessantes, Aziraphale e Crowley, anjo e demônio respectivamente, Crowley é a serpente que convenceu Eva a comer o fruto e Aziraphale era um dos guardiões do Jardim do Éden, mas não para por aí, essa deve ser a parte mais descartável do que eles são, os dois estão na Terra desde o começo dos tempos daqui, e depois de tanto tempo, eles se apegaram a Terra, e quando descobrem que a frágil tranquilidade que eles criaram aqui pode acabar, eles decidem trabalhar juntos pra impedir.

E o sinal de que o mundo está acabando, é o nascimento do Anticristo, acontece que ele está longe de ser o esperado, temos também os 4 cavaleiros do Apocalipse que montam uma guangue de motoqueiros, e um cão do inferno com forma de vira lata com pedigree, referências a Queen e Velvet Underground, plantas sofrendo pressão psicológica como forma de terapia e um livro com profecias extremamente precisas escrita por uma bruxa com humor quebrado.

Agora, será que eles vão conseguir impedir o fim do mundo ou não tem mais o que fazer?

E como nem só de comédia vive o homem, há um certo subtexto muito lindo sobre estereótipos, nem sempre o que parece é, e como o mundo vai além do preto e branco, e como a existência humana (e até não humana), seriam mais próximas do cinza, se olharmos por essa óptica. Esse livro fala sobre ser humano, de forma incrível.

Enfim, é um dos meus favoritos da vida, já perdi as contas de quantas vezes reli de tão bom que ele é, e tem a série na Amazon que já conta com segunda temporada, eu recomendo ambos, leia, juro que vale a pena!
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Tamirez | @resenhandosonhos 07/08/2018

Belas Maldições
Neil Gaiman é um daqueles autores que ou você ama ou você não entende, porque o cara tem um dom diferente na hora de escrever. Depois de um conto, O oceano no fim do caminho e Deuses americanos e, sem nunca ter lido nada de Terry Pratchett, foi a vez de encarar Belas Maldições. Primeiro de tudo quero dizer que foi um tiro bem no escuro. Tinha tanta gente comentando a republicação e o fato de o livro ser muito bom que eu fiz a tradicional Tamirez e não li a sinopse. E, realmente, a premissa é muito legal.

Já está claro pra mim que Gaiman gosta de brincar com os deuses e aqui ele escolheu algo bem peculiar: o Anticristo. Figura conhecida de várias lendas, filmes e até séries, ele seria o responsável pelo apocalipse. Mas e que tal se essa peça importantíssima no plano do time do mal fosse perdida? Isso mesmo, cresceu sem supervisão, sem auxílio, sem ninguém botando minhocas na sua cabeça. Será que uma profecia é suficiente pra carregar todo o mal necessário ou será que esse garoto pode ter escolhido ser bom?

“O Mal nunca dorme, e a Virtude está sempre vigilante.”

É ai que entra toda a moral dessa história. Esse é só o primeiro ponto, sendo o segundo o seguinte: quando a profecia foi feita as coisas eram bem diferentes. As crianças obedeciam os pais, tinham mais juízo. Agora, todo mundo tem opinião, não importa a idade. Os jovens tem mais personalidade e não gostam muito dessa história de “você tem que fazer isso ou aquilo”. Logo, talvez, não seja assim tão fácil controlar um garoto quanto parecia centenas de anos atrás. E os demônios terem perdido o menino unido ao fato de que o plano não está indo tão bem assim por causa da mente adolescente é simplesmente sensacional.

Muita gente coloca a religião e a igreja como algo superior, realmente divino. Tanta coisa ruim é e já foi feita em nome de Deus e do extremismo, que nem vale a pena mencionar. E ter esse tema trabalhado de forma tão simples e convincente, numa narrativa que traz reflexões e boas risadas é algo muito bacana. Normalmente o Anticristo protagoniza cenas de terror e atormenta as pessoas, mas não espere encontrar nada disso aqui. Ele é um menino de 11 anos e é isso mesmo. Agora volte ai quando você tinha 11 anos… adicione agora muito poder e o fato de ser indestrutível, pois é.

Mas nem tudo são flores e esse não é o livro mais fluído do mundo. Aliás, é uma característica do Gaiman. Como não li nada de Terry Pratchett não sabia o que esperar, mas achei bem alinhado com o que encontrei em Deuses Americanos, sem grandes mudanças. Há toda uma ambientação, capítulos que só servem para introduzir personagens, alguns que não dizem muita coisa, e lá a frente, tudo se junta num grande quebra-cabeças.

Os personagens que mais gostei foram o demônio Crowley, que eu não consegui desvincular de nenhuma forma do personagem de mesmo nome que aparece em Supernatural e o ator que o interpreta. Li o tempo todo visualizando ele. E o outro foi o anjo Aziraphale. A interação dos dois é muito legal e dei muitas risadas acompanhando as trapalhadas e comentários que um tece ao outro. Eles estão de lados opostos, tem tudo pra ser inimigos, mas na verdade nutrem uma amizade verdadeira. É hilário. Já o nosso Anticristo é uma figura. Ele tem um grupo de amigos que comanda, é preocupado com o meio ambiente e adora o seu cachorro. Um garoto normal, se não fosse pelo poder que tem em mãos. E também há bruxas, seus caçadores e outros elementos que complementam a história.

Descobri com essa leitura que gosto mais das obras de Neil Gaiman quando elas terminam e posso refletir sobre o todo, porque as leituras poder ser um pouco lentas e massantes, algo que eu não gosto. Mas, sempre que chego ao fim de um livro do autor tenho aquele momento meio epopeia, onde tudo vira algo grandioso. Acho que o segredo é perseverar pela leitura e ter a certeza que o resultado vai ser positivo.

Se você gosta dessas temáticas que brincam com deuses ou religião de uma forma diferente, Belas Maldições é uma boa pedida. Mas vá com calma, pode ser que vá de vento em polpa, e pode ser que você caminhe a passos de tartaruga como eu. Pra mim valeu a pena, espero que funcione com vocês também.

site: http://resenhandosonhos.com/belas-maldicoes-terry-pratchett-neil-gaiman/
Danielle 09/12/2018minha estante
Agora eu animei de ler até o final. Estava achando um saco. ?




Nilson 15/11/2010

Um livro que acontece apesar de seus próprios personagens.
Provavelmente Belas Maldições é um dos pontos mais baixos dos escritos tanto do Gaiman como do Pratchet.

Que não me entendam mal: o livro é um aglomerado de memes, piadas e paródias que são, sim, realmente muito boas. Hilárias. É, principalmente, nas paródias e referências à culura pop que o livro brilha. Em termos de história, entretanto, nos deparamos com sérios problemas. O livro é uma linha reta, inexorável, irrefutável; não há margem para ilusões: ela já está plenamente definida e NADA, absolutamnte nada, que qualquer personagem faça ou deixe de fazer a poderá influenciar.

O resultado final é que ficamos acompanhando as ações dos personagens e estas resultam em coisa alguma. A história acontece à revelia, acontece *apesar* dos personagens. Se tivessem se decidido por ficar observando estrelas e tomando chocolate quente, sem nada fazer, ainda assim tudo teria acontecido exatamente da mesma forma. Observar as desventuras de cada um dos interessantes personagens de Belas Maldições é, em suma, um excercício de futilidade, de frustração; eles não estão lá para ajudar o desenvolvimento de uma história, mas sim para facilitar o desenrolar de piadas.

Sob esse aspecto, existe um outro livro, também de sangue britânico, que segue uma linha incrivelmente próxima de Belas Maldições: O Guia do Mochileiro das Galáxias. Leitores que se deliciaram com a maior obra do Douglas Adams, bem como com suas continuações, certamente irão apreciar o estilo de Belas Maldições. Leitores que, assim como eu, se incomodaram com o fato dos personagens d'O Guia serem completamente irrelevantes para o desenrolar da trama, também se incomodarão com Belas Maldições.

Acredito que a complexidade de escrever um livro em dupla roubou a liberdade de ambos autores, dificultando a escrita de uma história mais complexa e interessante, mas dobrando, no processo, o número de piadinhas, paródias e referências. Não é um livro ruim, longe disso, mas longe também está de obras maravilhosas como "Stardust", "Deuses Americanos" e O Fabuloso Maurício e Seus Roedores Letrados".
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Sarah587 08/09/2023

O mundo vai acabar e ela só quer dançar Queen
Li a pedido de uma amiga que está viciada nesse universo. Ela não para de panfletar a série e, agora que li, quero assistir. É um livro muito engraçado, eu dei boas risadas com os trocadilhos, as falas, as referências? Muito boa a brincadeira com o bem, o mal e o humano. Fiquei meio entendida no início do domingo e um pouco perdida em algumas partes, mas é uma história gostosa e valeu a pena. Espero que a série seja tão divertida quanto o livro.

Ah, e o final foi GENIAL com todos aqueles elementos e a mensagem que passou, eu AMEI
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Patricia 31/08/2023

"Pode ser que ajude na compreensão das grandes questões humanas ter uma noção clara de que a maioria dos grandes triunfos e tragédias da história é provocada não por pessoas sendo fundamentalmente boas ou más, mas por pessoas sendo fundamentalmente pessoas".
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Marcos de Mello 23/11/2020

Plano inefável.
Imagine você descobrir que o seu mundo e a sua vida do jeito que é estaria com data marcada para acabar neste sábado?
É assim que a história se desenvolve. Tudo já foi premeditado com tremenda exatidão por Agnes há 300 anos atrás.
Uma história que tem uma cadência em seu desenrolar.
Confesso que achei um pouco confusa a escrita no começo e me perdia em vários diálogos tendo que voltar várias vezes pra entender. O fato de ser dividido em 7 capítulos me deu certo desespero nos momentos que eu precisava parar minha leitura. Isso é tipo um toc: ((vou terminar esse capítulo e então paro. Mas eram capítulos grandes ?))
O capitulo do sábado é maravilhoso e amarra todas as pontas soltas.
Recomendo.
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@omeunomeemaira 24/12/2020

Não tem nenhum defeito esse livro, desculpa minha gente! A história, o desenrolar e o desfecho, nossa, me diverti bastante, os personagens, desde as crianças, os cavaleiros e os nossos personagens principais... aff ? Favorito, com certeza, a série também é muito boa, vale a pena!
Ellen256 24/12/2020minha estante
Já viu a série?


Luciana 24/12/2020minha estante
Comprei o livro por causa da série, mas ainda não li!


@omeunomeemaira 25/12/2020minha estante
Jáá!! Amei a série!! Vale a pena ler e assistir! ??




Gustavo | @guh_santtoos 23/05/2021

O Armagedon nunca foi tão engraçado
O fim do mundo está para acontecer em alguns anos. Logo, o inferno envia para a terra o Anticristo ainda bebê e, quando ele atingir 11 anos de idade e nomear o seu cão infernal, o mundo acabará.

O único problema é que quando a Irmã Maria, da ordem dos satanistas, foi trocar as crianças e posicionar o Anticristo no lugar correto para ser cuidado, observado e conduzido, a coisa não saiu como o planejado. E eles só descobriram isso tarde demais, quando já haviam perdido o garoto.

Aziraphale (Anjo) e Crowley (Demônio) vivem na terra desde que Adão e Eva deixaram o Éden e, por conta disso, amam a vida no plano terreno e combinam de trabalhar juntos para impedir que o Armageddon aconteça.


Acho que a maioria aqui conhece o livro mais por conta da série disponível no prime vídeo, e que é digna de aplausos, aliás, todas as adaptações de Gaiman são simplesmente incríveis, desde Coraline até Deuses Americanos.

Então por conta disso fui ler o livro e fui com uma expectativa enorme, mas eu não me canso de dizer que expectativa sempre é um problema, apesar de adorar a escrita de Gaiman, o livro chega a ser um pouco enrolado, mas com uma narrativa inteligente e bem humorada.

Aziraphale e Crowley roubam a cena em todos os momentos, e as situações de ambos acabam sendo hilárias, isso faz esquecer um pouco as descrições em excesso.

Belas Maldições é um bom entretenimento para quem está procurando uma leitura descontraída, mas não vá com muita sede ao pote.
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