Resenhas -

karla.pw 19/07/2020

É uma leitura prazerosa, mas em alguns momentos achei um pouco carregada e com um exagero de detalhes que torna certos trechos cansativos.
Ao longo do livro você percebe o crescimento do personagem, a descoberta da fé e a vontade de sobreviver em meio ao difícil rumo que sua vida tomou. Quando isolado, ele se descobre em um mundo com grande disponibilidade de insumos, levando-o à necessidade de desenvolver técnicas para que possa transformá-los em utensílios e armas que facilitem sua sobrevivência. A melhor parte do livro é exatamente isto, ver o incrível crescimento do personagem, que passa a fazer coisas que nunca teria feito em situações normais e desenvolvendo habilidades que nunca teria desenvolvido se não tivesse sido posto em uma situação como esta. Este livro serve como um exemplo de como é a vida: quando somos postos a prova encontramos habilidades que nunca imaginamos ter e descobrimos quão grande é a nossa capacidade aprendizado.

Naldoni 12/08/2021

Bom, mas muito detalhista!
A história é incrível, cheia se reviravoltas, mas senti que, em certas partes da leitura, as coisas demoraram muito pra acontecer, principalmente nas divagações dele sobre religião e afins.

No geral é um ótimo livro!

RNA 27/05/2021

Envolvente do inicio ao fim.
Livro maravilhoso te prende a atenção do inicio ao fim, em nenhum momento fica monótono,
personagens bem desenvolvidos, quem leu perdido em Marte vai ver que o autor pegou muitas
referencias nesta obra.

Gislayllson 23/05/2020

Solidão
Este livro de Daniel Defoe combinou com a época difícil de isolamento que estamos passando. No meu caso, particularmente, passando a quarentena longe de casa, dos familiares e amigos. E boa parte do livro retrata a vida de solidão que o Robinson Crusoé teve de suportar na tentativa de se manter vivo e saudável. Como crítica, achei umas partes repetitivas e que o livro poderia ser encerrado dois capítulos mais cedo.

Polly 07/09/2020

A Vida e as Aventuras de Robinson Crusoé: introspectivo e um tanto datado (#126)
A Vida e as Aventuras de Robinson Crusoé é um livro essencialmente descritivo e monótono, até por que não dava para ser diferente disso, já que conta a história de um náufrago inglês preso por vinte e seis anos numa ilha deserta, - que depois de alguns anos descobre não ser tão deserta assim. Como é de se esperar, o livro traz muitas reflexões sobre o existir e, ainda, muita superação de adversidades. Robinson Crusoé nos lembra que somos, nós, humanos, capazes de superar qualquer coisa.

Acho que uma das características mais marcantes da história é a disciplina que o personagem aprende a ter, e isso se torna de grande valia, na medida em que o personagem se descreve como uma pessoa inconstante e irresponsável antes do naufrágio. Outro fato bastante abordado no livro é o desenvolvimento do relacionamento do personagem com Deus, mostrando-nos como as religiões e a fé podem sustentar um ser humano na pior das tribulações.

O chato do livro é que Robinson Crusoé é bem um “homem de seu tempo”, como define a Mellory do Literature-se. Crusoé é um inglês do século XVII, que vê africanos e americanos como selvagens de almas perdidas a espera de serem dominados, escravizados, convertidos. Robinson nos descreve situações que hoje seria um absurdo ouvir da boca de qualquer pessoa, com um tom natural, casual. Fora que temos inúmeros episódios em que Crusoé mata animais pela simples vontade de matar. Não para se proteger, se alimentar ou algo do tipo, não, ele sacrifica animais por simples diversão. É de chocar, mas, o livro apenas traduz a sua época e ponto de vista pelo qual foi escrito. Ainda bem que as coisas mudaram. Graças aos céus.

O livro tem seus altos e baixos, não sendo de todo um desperdício. Tem algumas ideias interessantes, ainda universais. Talvez por isso ele tenha se tornado um clássico. Ele ainda tem o que nos passar. E suas disfunções também podem nos servir para uma reflexão mais profunda de como as coisas mudaram e do quanto elas ainda precisam mudar, quem sabe. A Vida e as Aventuras de Robinson Crusoé é um livro monótono, extremamente descritivo e recheado da visão colonialista preconceituosa europeia, mas tem seu valor e suas ideias interessantes. Ainda acho que vale a leitura.

Helen Ramos 18/10/2021

Entediante
Eu demorei meses para finalizar essa leitura e isso é algo que raramente acontece. Sim, eu sei que não há muito o que fazer com um personagem que passa 28 anos sozinho numa ilha, mas nossa, é uma história que poderia, facilmente, ser um conto.

PatrAcia44 03/03/2021

Finalmente terminei ...
Muitas pessoas falam bem desse clássico, então comecei minha leitura muito animada, e empaquei, não conseguia ler quase nada, não consegui pegar o gancho da história muito bem.
Bom pra entender melhor, ODEIO quando envolve animais, sendo mortos. E nesse livro teve muito disso, muito mesmo, o que me deixou muito triste, principalmente porque não foram só mortes para se alimentar.
Foram mortes de filhotes, golfinhos, papagaio, tartarugas, gatinhos que foram afogados (muitos), urso e se não me engano mais alguns outros.
O exemplo do papagaio era só para mostrar para o outro, como a arma funcionava, o outro exemplo foi do urso, que foi só por graça, diversão, e isso me entristeceu e me fez ter vontade de abandonar o livro várias, e várias vezes. Mas eu queria poder terminar ele, para assim quem tiver interesse de lê-lo, ter uma idéia de como é. Se soubesse confesso que não teria lido.
Fora essa parte triste, que acontecia muito na época, e sinto dizer acontece até hoje, Crusoé passou por muitas coisas, mostrou seu crescimento como homem, e espiritual, podemos dizer assim. Uma boa parte foi falada sobre Deus e Jesus. Ele passou por muito provações, e sua fé foi posta à prova.

Eu tinha uma idéia totalmente diferente desse livro.
Ele é muito bem escrito e detalhado, detalhado até demais.

Bom se você for como eu, que não curte estórias sobre animais sendo mortos, não leia!
Mas caso você não ligue, vá em frente, para você será uma boa leitura.

Cristiano.Pedroso 04/04/2020

Um clássico piedoso
É! Isso mesmo.
Comecei a ler esse livro para contrapor a leitura que meu filho Ícaro (8) fazia. Para ver se ele não me enrolava...
Todavia, além de ser um verdadeiro épico, revelou-se uma forma gratificante de experimentariam leitura clássica e piedosa ao mesmo tempo. Fiquei impressionado como Daniel Dafoe é capaz de inserir os elementos da fé e da graça em um peça de leitura secular.
Foi extremamente gratificante lê-lo.

yvnvitx 29/10/2020

Robinson Crusoé, de Daniel Defoe
O arquétipo do náufrago, homem que acaba sozinho em uma ilha tentando sobreviver e escapar da ilha, surge aqui.

Eu curti a história do livro, fala das idas e vindas desse MERCADOR DE ESCRAVOS, embora tenha uma escrita arrastada demais

Tudo bem que é um livro muuuito antigo, mas ainda assim eu acho desnecessário descrever desde quantidades exatas de cada coisa que ele tinha na ilha até o diâmetro de tábuas e lonas usadas pra construir uma cabana, o livro peca pela riqueza exagerada de detalhes que não agregam tanto assim na trama, apenas a deixam um tanto quanto cansativa.

Além disso, a relação do Robinson com os "selvagens" canibais, seu "servo" Sexta-Feira e os povos africanos é bem problemática.

As partes boas do livro são a ambientação, na época das grandes embarcações, seus conflitos no finalzinho do livro (que é bem monótono do começo até a metadezinha)
e alguns dos processos que o protagonista passa na ilha, é quase um estudo sobre como as civilizações se formam.

Eu senti falta de diálogos, conflitos e aventuras, mas as passagens reflexivas da obra também é interessante, o livro é uma boa pedida pra quem quer ser imerso na época das grandes embarcações, mas não espere grandes conflitos épicos ou reviravoltas.

Nícolas 26/12/2022

Que sociedadezinha desgraçada a nossa
O rapaz ignora o conselho do pai, se aventura no mar, é capturado e escravizado.

Depois de escapar do cativeiro e prosperar em terras brasileiras, esse imbecil resolve ir contrabandear escravos mesmo sabendo na pele o que é ter sido escravizado... Que otário!

No caminho ele naufraga (bem feito!), para em uma ilha onde tem que se virar para sobreviver.

Depois de escapar da ilha, apesar de preferir morar no Brasil ele escolher permanecer na Inglaterra porque não aceita o catolicismo e não quer ser morto em altos de fé... Depois o selvagem ainda é o índio!

O livro em si é muito bom, eu particularmente gostei do jeito que o autor desenvolveu a trama, mas que sociedadezinha desgraçada essa nossa, pior que não evoluímos muito.

Jaque 09/05/2021

QUE LIVRO PERFEITO!
A vida e as aventuras de Robinson Crusoé é um livro espetacular!Surpreende a cada capítulo e nada do que você acha que vai acontecer acontece,a história é envolvente e trás muitos ensinamentos ao longo das aventuras do mesmo! Traz uma visão de como levamos nossa vida que muitas vezes é mais fácil e "garantida" do que poderia ser mas mesmo assim nunca estamos satisfeitos... Recomendo a leitura para quem gosta do gênero ou para quem quer ler algo diferente!

JL Marcal 23/04/2021

Clássico
Um clássico atemporal. Já havia lido uma versão adaptada na escola, mas agora que li o texto integral, gostei ainda mais da história. Recomendo demais!!

Erika 26/02/2020

Livro Ótimo
Gostei bastante do livro, mas em algumas partes pelo fato do autor ser bastante descritivo achei muito maçante. No geral ficou entre os meus favoritos. Amei a parte em que Robinson salva Sexta-feira.

Renata Rezende 10/09/2021

Aventura X Reflexão Espiritual
Robinson passa 28 anos numa ilha deserta refletindo sobre a providência Divina em sua vida, depois de tantos acontecimentos desastrosos. O final, não tem nenhuma relação com todo esse tema que carrega o livro todo.

Ari 18/02/2021

A Vida e as Aventuras de Robinson Crusoé
Robinson Crusoé nasceu em 1635, na cidade de York, filho de pais comerciantes. Viviam bem com os benefícios do comercio. Robinson tinha mais dois irmãos. Um era tenente-coronel que foi morto pelos espanhóis. Já o segundo irmão, ninguém sabe do seu destino. Robinson era o mais velho. O pai de Robinson queria que ele fosse advogado, mas a tendência de Crusoé era de larga a vida pacata e viajar o mundo como marinheiro. Mas seu pai deu grandes advertências do que poderia acontecer se ele largasse a vida que tinha, afirmou que não precisava lutar pelo pão de cada dia, pois ele encaminharia Robinson a uma vida mediana e a assim ele poderia fazer sua própria fortuna. Mas como Robinson era bastante obstinado, não seguiu os conselhos de seus pais. Em uma das andanças na cidade de Hull, um dos companheiros de Robinson chama-o para uma viajem a Londres, e o bom de tudo é que ele não precisa pagar pela passagem. Sem consultar seus pais, ele embarca nessa viajem. Bom, Crusoé não teve tanta sorte nessa empreitada, pois uma grande tempestade se abateu, e a tripulação tiveram que abandonar o navio em botes. Assim sem muitas dificuldades conseguiram aporta em Cromer, em seguida foram para Yarmouth. Lá eles foram bem recebidos, ganharam roupas, refeições e deram dinheiro para que eles pudessem voltar para casa. Mas como Crusoé era obstinado, logo ele conseguiu embarcar em mais uma viajem afim de fazer fortunar, essa viaje não foi nada agradável. Conheceu um capitão que o convidou para embarcar para fazer comercio em Guine. Quando o navio singrava para as ilhas Canárias, entre essas ilhas e a costa africana, eles foram surpreendidos por corsário turco de Sallee, e Robinson foi feito escravo. Conseguindo se libertar da escravidão com muita dificuldade, Robinson consegue chegar ao Brasil, em Salvador. Estabelecendo-se lá, ele consegue ser plantador, passou 4 anos no Brasil. Mas novamente Robinson Crusoé quis fazer mais uma viajem, essa viaje foi a que trouxe a sua desgraça. Pois uma tempestade faz o navio naufragar, sendo o único a se salvar em uma ilha, logo Robinson Crusoé terá que aprender a sobreviver sozinho. Usando os destroços do navio que ficou encalhado em um banco de areia na costa da ilha, ele aproveita tudo o que for preciso para sua sobrevivência e subsistência.
O livro é fantástico, é uma história que agrega bastante, como por exemplo, nos faz pensar no descontentamento do que temos e da falta do que possuímos, e que somos senhores de nós mesmos. Para saber como Robinson Crusoé sobreviveu na ilha e se a ilha é habitada ou não, aconselho fervorosamente a ler o livro, você não vai se arrepender. Boa leitura.