Resenhas - Limão Rosa

Ana 17/05/2022

Achei os poemas muito rasos, mas alguns poucos conseguem realmente levar a reflexões. Uma leitura rápida e não muito interessante.

Manuela 02/06/2014

"É tudo poesia na palma da mão"
Os poemas de Flora Figueiredo parecem possuir aquilo que o leitor deseja: um encontro consigo, o ver-se em verso. Em Limão Rosa a autora nos presenteia com 57 poemas que tratam de temas distintos, boa parte passeando por questões acerca do amor. Soam palavras fluídas, imagens bonitas, ficam sensações agradáveis. É um livro gostoso de ler. E rápido.

"Todo dia ele atravessa o corredor da morte.
Se der sorte, ele chega.
Se a fonte aumentar, ele nega.
Se o medo doer, descarrega.
Se o emprego falhar, desatina.
Cachaça, arruaça, boteco de esquina".

Desespero, Flora Figueiredo.

Apesar de relativamente tocante, não é exatamente o que eu esperava.

Joaquim 19/03/2021

Aprovado!
Os versos são encantadores e aliviam dores. A cada estrofe, que é mais gostosa do que estrogonofe, a leitura deixa fartura. E com muita bravura se completa. Ela segue com a rapidez de quem quer a sua vez. Mas, não termina quando lemos pela última vez.

Rejane 23/06/2020

Abismo
Preciso sair de mim,
despir-me das vestes que me cobrem de frio.
Preciso deixar o copo vazio,
ver a vela queimar até o fim.
Preciso sair de mim
sem olhar para trás,
para a tarde de alecrim que se desfaz,
contar até três.
Não sei se vale o sacrifício.
Não sei morrer.
Começo outra vez

ElizangelaAraujo 18/10/2020

Limão Rosa
Leitura boa, sensível e muito rica. Amei conhecer os poemas desse livro e a escrita da Flora. Apaixonante!

Lulu 12/10/2022

Limão rosa
Gosto do jeito que ela percebe tudo a sua volta, acho fascinante como poetas parecem sentir oq acontece com a gente

Alessandra.Vollman 21/03/2020

Leve e rápido
Um livro de poesias doces e lindas. Foi uma leitura rápida e repleta de emoções.

Nina 29/06/2020

Limão Rosa foi o segundo livro que li de Flora Figueiredo e assim como o primeiro, não me identifiquei muito com seu estilo.

Brunov 11/03/2022

Nude de alma
O legítimo e não ironicamente nude de alma existe. Mas ele tem história que monta a pessoa e quem leu pode não ter entendido e é por isso que pedante vou dar um resumo com spoiler.

Florescendo seus sentimentos honestamente em uma fase da vida, Flora Figueiredo conta com muita sensibilidade, poesia a poesia, como em um filme intimista focado na solidão doméstica, e seus componentes, em especial botânicos, momento após a separação do eu lírico, anunciando a decisão difícil que contraria as certezas que diriam que ela deveria continuar.

Lembra uns momentos açucarados e a rotina em que se sentia abandonada até entender que aquele cara não era o cara que ela esperava.

Olha pra si e pra trás reconhecendo que sua mágoa é maior do que se pode justificar, mas ainda assim ela está lá. Faz alguma terapia, mas apenas obtém resposta que culpabilidade sua mãe o que indiretamente culpabilidade apenas ela mesma conquanto mãe. E esta criança o que melhor permaneceu do relacionamento.

Até que surgem novos rapazes, ao menos não tem nenhum significado, tal como havia se tornando o sexo com o ex, mas depois ela encontra um que acende sua alegria e surpresa ela se percebe apaixonada.

Este novo amor não tem muita atitude naquilo que ela espera, mas até que o relacionamento funciona.

Por fim, repara em todas as pistas sobre si mesma que ocultou ao falar de si, mas que ajudam a dar uma "moral da história" e o aprendizado sobre a importância de se expressar que é o que ela faz poeticamente aqui.

Marcela. 21/03/2016

Bonitinho mas meio bobo.
É um livro até bonitinho, mas por vezes bobo. Não é de tudo ruim, mas o excesso de flores, crucifixos, igrejismos e bonecas me deixou um pouco enjoada. Não me promoveu nenhuma reflexão especial.

Duda 02/06/2020

O livro é rápido, mas não funcionou tanto pra mim, não tive alguma reflexão

Rose Gleize 15/11/2020

Para os dias comuns, tranquilos e monótonos, nos quais a sensação é de tempo parado e de que nada acontece, como nos sábados e domingos (mas principalmente nos domingos!), passados em casa, com frio e chuva ou tempo nublado.: Limão Rosa, de Flora Figueiredo.
Até para os dias sem inspiração. Para ajudar na composição de poemas.
Geralmente quando eu leio livros de versos ou poemas, a minha tendência é transcrever para folhas soltas de papel, as quais depois eu grampeio para juntá-las, cada um desses versos ou poemas. Como aconteceu quando eu li 'Diga Um Verso Bem Bonito!', de Marcelo Cipis, Maria José Nóbrega e Rosane Pamplona, e 'Limão Rosa', de Flora Figueiredo. Assim depois eu posso reler e reler, sempre que sentir saudade ou necessitar de inspiração, apoio ou modelo para compor um poema ou escrever um texto (artístico) qualquer.
Isso se o livro não for meu, se for emprestado e eu terei que devolver ao final da leitura. Como esses dois livros citados, que eram das bibliotecas de respectivas escolas onde estudei no Ensino Fundamental 2 e no Médio.