As marcas diabólicas

As marcas diabólicas Douglas Preston




Resenhas - As marcas diabólicas


5 encontrados | exibindo 1 a 5


Eliete 21/09/2021

Bom
O suspense em torno da primeira morte é muito instigante e deixa a leitura envolvente, mas o livro peca quando exagera nas referências históricas, por vezes sendo totalmente desnecessárias. O tamanho também não ajuda, parece que teve muita "encheção de linguiça" o que acabou estragando a aura de mistério do livro (antes da metade eu já sabia quem tinha feito o que e como). A motivação do assassino também não me agradou muito mas achei original.
Algumas situações lembram muito filmes de agentes secretos, tornando o personagem Pendergast um super humano em diversos momentos o que acabou deixando algumas coisas pouco críveis na história.
Apesar de tudo isso ainda gostei da leitura, os personagens são bons e misteriosos e a premissa do livro é cativante.
O livro é uma sequência mas não acredito que vá afetar em nada a experiência do leitor.
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Virgílio César 15/10/2013

Livro chato
Este livro não conseguiu me agradar em nenhum momento. Após ter lido 1/3 destisti e abandonei.
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Pri 10/08/2014

Adorei o livro, fui devorando as páginas, principalmente as últimas cento e poucas. É um livro muito inteligente, com um caso fascinante e uma investigação brilhante. Exige um pouco de conhecimento em italiano quando eles viajam para Florença, mas nada que interfira no entendimento da história (e nada que o google tradutor não possa ajudar xD).

O agente do FBI Aloysius Pendergast é o principal investigador. É um homem bastante misterioso, super inteligente, que sempre tem um truque escondido na manga. Tem os olhos azuis, cabelos claros e a pele bem branca, se move com uma agilidade incrível, mas não é um vampiro hahaha, e é um grande conhecedor de música, pintura e tantas outras coisas que eu nem sei como uma pessoa é capaz de saber tudo isso! Quem está sempre com ele atrás da solução é o sargento Vincent D'Agosta, que antes tinha uma boa posição na polícia de Nova York, mas resolveu tentar a vida como escritor, o que acabou não dando certo, fazendo com que ele voltasse para a polícia numa posição inferior e aumentando os problemas no seu casamento. Os dois depois contam com alguma ajuda de Laura Hayward, uma jovem capitã de Nova York.
O caso que eles precisam resolver é um tanto esquisito e inexplicável. Um homem foi morto de uma forma horrível, queimado de dentro para fora, com uma expressão de horror e dor intensa, dentro de sua própria casa com todos os alarmes mais modernos ligados. E o que torna mais estranho é que mais nada no quarto além do corpo sofreu qualquer queimadura, apesar do calor no local e do forte cheiro de enxofre, além de uma estranha marca em forma de casco fendido no chão. O assassino não deixou nenhuma pista sobre quem ele é ou como cometeu o crime. Dessa forma, tudo indica que quem matou esse homem foi o próprio demônio. Mas é claro que Pendergast e D'Agosta não vão se deixar influenciar por esse tipo de pensamento.

"Mas não penso mais que a natureza acredita em coincidências. Há uma ordem em todas as coisas, sr. Harriman. Temos um nicho moral neste mundo, assim como temos um nicho ecológico. Quando as espécies esgotam seu nicho ecológico, há uma correção, uma purificação. Às vezes até mesmo uma extinção. É a maneira da natureza."

Seguindo algumas poucas pistas e se baseando muito na inteligência e capacidade de dedução de Pendergast, eles vão conduzindo aos poucos a investigação e descobrindo coisas cada vez mais estranhas, acompanhadas de novas mortes, o que os leva até Florença, para descobrir o que uma noite há 30 anos atrás pode ter a ver com os assassinatos e como eles podem estar relacionados entre si.
Pendergast e D'Agosta se metem em tantos perigos que muitas vezes eu fiquei me perguntando se eles conseguiriam escapar vivos. Eu não duvidava de que os autores matariam algum personagem importante se estivessem a fim. rs

"Lembra-nos de que todas as belas coisas devem morrer. A profunda beleza da música está em sua transitoriedade e fragilidade. Respira por um momento reluzente... e depois expira."

Ao longo do livro, outros personagens são inseridos na história, como Constance, uma moça misteriosa que ajuda Pendergast em suas pesquisas; o reverendo Buck, que acredita que as mortes diabólicas são um anúncio do fim dos tempos e que ele deve ajudar as pessoas de Nova York a serem salvas; e Bryce Harriman, um repórter do Post que contribui para que a ideia de que as mortes foram causadas pelo demônio se alastre pela cidade rapidamente. Além, claro, dos principais suspeitos, que também possuem uma boa participação com seus pontos de vista.

"As pessoas que não podem fazer ensinam, e as que não podem ensinar criticam."

Esse livro com certeza merece cinco estrelas! Até mesmo no final ele consegue surpreender e manter algum mistério.

site: http://coisasdebelaa.blogspot.com.br/2014/08/cheiro-de-livro-novo-as-marcas.html
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nelson.pontes.9 06/05/2015

Um bom livro, só o final que deixou um pouco a desejar, por isso 4 estrelas
Alvaro 08/01/2019minha estante
Na verdade é uma trilogia e este é o primeiro livro.

http://www.viagemliteraria.com.br/2011/12/danca-da-morte-douglas-preston-e.html






Bela 12/11/2016

As Marcas Diabólicas. Douglas Preston. Páginas: 572. Editora: Rocco. Comprei esse livro no projeto Mais Leitura. Eu não estava muito animada para realizar a leitura porque ele é bem grosso e o título passa um medinho rs. Mas, uma amiga minha já leu e insistiu tanto para que lesse que acabei cedendo.

Groove é um crítico de artes que vive uma vida completamente desregrada, um homem sem pudor ou equilíbrio. Até que ele é encontrado morto pela empregada, mas as circunstâncias são um tanto quanto tenebrosas. Pois ele estava trancado no quarto, deitado em sua cama e seu corpo parece ter sofrido combustão espontânea, queimado de dentro para fora sem que nenhuma parte do quarto ou da casa tenha sofrido queimaduras, além disso há um cheiro forte de enxofre e uma marca de casco de cavalo no quarto. E, ele havia tentado contatar um padre conhecido pouco antes de sua morte. Teria o crime sido cometido pelo demônio?

Pendergast, um agente do FBI, acredita que não. Ele se intromete na investigação do polícia local e acaba encontrando um velho conhecido, o sargento D'Agosta. Então, os dois começam a trabalhar no caso começando pelas pessoas que haviam jantado com Groove na noite anterior.

"-Não há nada de misterioso no mal, sr. Pendergast. Está aqui, ao nosso redor. Posso observá-lo todos os dias. E duvido de que o verdadeiro demônio, qualquer que seja a forma que assumir, gostaria de atrair uma atenção tão indesejável para sua maneira de agir."

Pouco depois acontece uma outra morte bem parecida com a primeira, desta vez na cidade de Nova York. Nao passa muito tempo até eles descobrirem que um ritual foi realizado há trinta anos atrás entre quatro jovens. Estaria o demônio cobrando o preço de suas almas ou seria essa uma amostra do fim dos tempos? Há muita especulação e o ocorrido começa a chamar a atenção da imprensa e de pessoas religiosas, sejam elas cristãos ou satanistas. Se forma uma grande aglomeração próximo ao prédio da segunda vitima. É quando Pendergast e D'Agosta começam a seguir uma pista que os leva até a Itália enquanto a capitã da polícia de NY, Laura Hayward, fica no controle da investigação nos EUA.

"-Sou budista. O único demônio em que acreditamos é o que está dentro do coração humano."

Pendergast é um homem excêntrico e muito inteligente, me lembrou um pouco do Sherlock. Pois, assim como o detetive, ele gosta de manter suas suspeitas consigo até o último segundo. Para, segundo ele, não influenciar o julgamento dos seus parceiros. O que é um tanto quanto irritante e D'Agosta concorda comigo. D'Agosta (eu só conseguia chamá-lo de D'Augusta) é um ótimo policial, ele era tenente na policia de NY, mas há um tempo atrás resolveu se tornar escritor e viver uma vida mais tranquila. Isso lhe custou a carreira e o casamento. Seus planos não deram certo e quando ele resolveu voltar a antiga vida, tudo que conseguiu foi o cargo de sargento na delegacia de Southampton. Subestimado e desvalorizado na delegacia onde trabalha, vê sua sorte mudar ao encontrar-se com o velho amigo Pendergast na cena de uma crime bizarro. Já Laura é uma mulher independente, não é fácil ser mulher na sua profissão, então ela precisou aprender a ser firme e incisiva. Ainda surgem outros personagens na história, mas esses são os mais importantes e os primeiros que vocês conhecerão.

"Não importa se você é um banqueiro de Wall Street ou trabalhador migrante de Amarillo, a morte não tem preconceito. Grande ou pequeno, rico ou pobre, a morte virá para todos nós."

O mistério é muito bem construído e não consegui enxergar a maioria das motivações e pontos críticos antes deles serem revelados pelo autor. Mas, achei o final um pouco forçado, ficou parecendo um daqueles filmes de ação mentirosos. Isso foi o que fez com que eu não desse 5 estrelas para o livro. Apesar disso, gostei da forma como o autor mexe com o sobrenatural e como isso permeia a história, nos deixando sempre com aquela pulga atrás da orelha, sem saber se ele vai ou não usá-la. Esse livro faz parte de um série de mistérios com o Pendergast, sendo o 5° livro de uma serie de 13 com o agente. Mas também pode ser lido como o primeiro de uma subsérie onde ele é parceiro do policial D'Agosta. Marcas Diabólicas também é encontrado sob o título "Enxofre" e o próximo livro é "Dança da Morte", que já está aqui na minha estante esperando para ser lido graças a uma troca do Skoob. ❤

"-É um antigo provérbio napolitano. Você precisa de um coração forte para resistir às carícias do demônio."

site: sigolendo.com.br
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