Oblómov

Oblómov Ivan Gontcharóv
Ivan Alexandrovich Goncharov




Resenhas - Oblómov


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Michela Wakami 23/08/2022

Bom
O que mais me encantou nesse livro, foi a amizade de Oblómov e Andrei.
O que os dois tem em comum, é a lealdade e honestidade, fora isso, mais nada.
Enquanto um enfrenta a vida e cumpri com suas obrigações diárias o outro vive na preguiça, deixando tudo para depois, ou melhor para nunca.
O livro assim como nosso protagonista, é lento, quase parando, da até sono.
Se o intuito do autor foi esse, ele arrasou.

Apesar dos pesares eu gostei do livro.
Mas provavelmente, nunca o relerei.
AndrAa58 19/02/2024minha estante
Caramba! Estava entre meus desejos... Vai ficar para depois ?


Michela Wakami 19/02/2024minha estante
Sem pressa, igual ao livro, amiga.?


Gleidson 19/02/2024minha estante
Eu também quero muito ler esse, mas vai ficar pro ano que vem. ?


Michela Wakami 20/02/2024minha estante
? na velocidade do livro.


Vanessa1561 18/03/2024minha estante
Concordo com absolutamente tudo!!




Victor Dantas 04/01/2021

Oblomovismo: e então sociedade "pós-moderna"? #34
Publicado em 1859, Oblómov (I. Gontcharóv), conta a história de um aristocrata russo chamado Oblómov (Iliá Ilitch).

Nascido em uma família nobre, conservadora e tradicional da aristocracia russa, Oblómov sempre viveu regado a privilégios desde seu nascimento e que se prolongaram até sua vida adulta. Sendo filho único, após a morte de seus pais, toda a herança foi destinada para ele, assim como as responsabilidades que todo aristocrata exercia na época.

Mas, a obra não se trata de qualquer aristocrata, se trata de Oblómov. E é esse personagem atemporal, que carrega toda a importância e relevância desse clássico russo.

Oblómov, desde a infância foi sufocado por seus pais superprotetores e conservadores, a ponto de ter perdido o direito de se tornar independente emocionalmente, intelectualmente e fisicamente, e isso gerou consequências nocivas que se manifestaram na sua vida adulta.

De situações como não calçar a própria bota, não vestir a própria roupa, não arrumar o próprio cabelo, não administrar a própria fortuna, sem ajuda de seu criado, Zakhar, até passar o dia todo dormindo, ficar sem sair do quarto, sem tomar banho, Oblómov é preenchido de uma apatia, melancolia, dependência emocional, intelectual e física, e de uma fobia social, sem precedentes, na sociedade russa. Falando assim, até parece engraçado, e é, em várias partes, mas, não é esse o motivo da existência da obra “Oblómov”.

Publicado à véspera da libertação dos servos ou melhor da escravidão russa, que ocorreu em 1861, dois anos depois da publicação do livro, o Ivan Gontcharóv escreveu uma obra que expôs toda a aristocracia russa, utilizando da ironia e de metáforas para colocar em xeque uma sociedade que estava próxima da ruína.

A partir do personagem Oblómov, Ivan Gontcharóv, personificou toda a elite russa da época, e toda a nação russa em geral. Uma sociedade estacionada no passado, no trabalho escravo, num sistema de casta social com os cargos públicos, uma sociedade aversa às mudanças, ao avanço científico, intelectual, político e econômico.

Essa era a Rússia de 1860. Essa é a essência do Oblómov.

Com uma narrativa descritiva, que beira ao poético, com um narrador perspicaz, e um conjunto de personagens secundários bem montado, com destaque para Stolz e Zakhar, Oblómov é um típico novelão das 18h, onde acontece tudo, ao mesmo tempo que não acontece nada.

É um livro que exige muito da concentração e empenho do leitor, pois a narrativa muita das vezes, é lenta e cansativa, por conta das descrições, não recomendo para quem está começando a literatura russa.

Concomitante, a escrita do Ivan Gontcharóv é uma escrita linda, cuidadosa. O autor se preocupa em descrever o ambiente externo e interno, os sentimentos, as emoções, as movimentações e gestos dos personagens, e utiliza disso tudo para introduzir os diálogos, que são bem elaborados.

Por fim, “Oblómov” é uma grande e importante obra, que supera 1860 e consegue ser pertinente atualmente, que ultrapassa a Rússia e consegue ser espelho para outras sociedades.

A história vai além da crítica social, e nos leva a refletir subjetivamente, sobre nós mesmos. Estamos vivendo ou fingindo? A que ponto nós nos importamos com o olhar alheio? Nós reconhecemos nossos privilégios? Seria os nossos privilégios a nossa prisão interna? A nossa cegueira social, emocional e intelectual tem a ver com os nossos privilégios?

Ainda vivemos em um mundo de Oblomovismo?
Débora 04/01/2021minha estante
Que resenha!!!???


Victor Dantas 04/01/2021minha estante
Oi Débora, obrigado ?


Débora 04/01/2021minha estante
??




jota 08/07/2020

Minha avaliação: 4,7/5,0 – MUITO BOM (embora cansativo em alguns trechos)
Ivan Gontcharov (1812-1891) publicou este livro em 1859 e ao longo do tempo ele se tornou um clássico da literatura russa, embora não seja assim tão conhecido ou lido como certas obras de Dostoievski, Tolstoi ou Tchekhov, por exemplo, autores que vieram depois dele. O personagem-título, o quarentão Oblomov é visto por alguns estudiosos brasileiros como um “homem supérfluo”, por sua indolência e até mesmo o comparam ao nosso Macunaíma, de Mário de Andrade. Ou ainda, por Oblomov achar que não valia a pena deixar seu sofá para fazer coisa alguma, comparam-no ao escriturário Bartleby, de Herman Melville. Em ambos os casos as comparações procedem.

Oblomov vive em São Petersburgo com seu velho criado Zakhar (preguiçoso e espertalhão), num amplo apartamento alugado, mas é dono de uma propriedade rural que não vai lá muito bem, talvez porque esteja sendo mal administrada, desconfia. A Rússia começa a passar por mudanças importantes mas ele não percebe muito bem o que ocorre no país, não parece interessado em nada além de dormir no seu sofá. Até recebe alguns amigos que o visitam, mas passa mesmo a maior parte do tempo dormindo. Não cumpre seus compromissos sociais e vive a sonhar com a infância na propriedade dos pais. O capítulo intitulado “O Sonho de Oblomov” é um dos mais extensos e interessantes da obra, porque traz uma “(...) vasta pintura pastoral do mundo patriarcal dos senhores de terra” daqueles tempos, conforme Rubens Figueiredo, que traduziu a obra e escreveu uma ótima Apresentação para esta edição (Companhia das Letras, 2019).

Para sua sorte, senão estaria mais arruinado ainda, Oblomov tem como grande amigo desde a infância o agora homem de negócios Stolz, um ágil empreendedor de origem alemã, Stolz o auxilia em diversas ocasiões e tenta administrar a vida econômica do indolente amigo com sucesso. É ele também quem vai apresentar-lhe a bela e culta Olga, por quem Oblomov acaba se apaixonando. Quando Stolz sai em viagem de negócios por um longo tempo Oblomov aluga uma propriedade no campo (uma dacha) próxima de onde Olga e sua tia estão residindo no verão para ficar em companhia dela. Lá, Olga tenta mudá-lo, fazer com que Oblomov se torne um homem culto, mais sociável e menos indolente. Ao mesmo tempo Gontcharov nos faz perceber que a personalidade de Olga tende muito mais para a de Stolz do que para a de Oblomov, sem contudo deixar de amá-lo. Não chegamos a ter um triângulo amoroso, mas quase. Em seu lugar surge uma sólida amizade.

O tempo passa, a vida prossegue, as coisas mudam em parte, outros personagens são introduzidos e assim vamos conhecer a bondosa viúva Agafia Mativieievna (uma verdadeira Amélia russa), que entra na vida de Oblomov, juntamente com seu estranho irmão. Este dá um golpe em Oblomov, que vai ter suas finanças ainda mais pioradas. Mas Stolz está longe agora. Chegará a tempo para socorrer o amigo descuidado? Bem, esta não é uma história construída sobre romances, golpes ou suspenses exclusivamente, está mais para um retrato da “alma russa”, de certo período da vida no país, como quer a professora de literatura e cultura russas da USP, Elena Vassina. Para ela Oblomov hoje é mais do que aquela alma: ele teria a estatura de um Hamlet, de um Dom Quixote, algo assim. Ela prossegue e assinala que o termo "oblomovismo", surgido tempos depois da publicação do romance, foi dicionarizado no país e passou a significar: "Indolência russa, preguiça, rotina, indiferença aos problemas sociais". Isso não é pouco, não?

Os capítulos finais do livro de Gontcharov são dos mais interessantes, mas como esta é uma obra extensa – são cerca de seiscentas páginas de leitura –, e isso parece ocorrer com muitos livros volumosos considerados obras-primas, há alguns trechos que ao leitor comum podem soar um pouco aborrecidos, entediantes. Mas na verdade o autor não quis nos chatear, claro, apenas acentuar com sua escrita, mais profundamente, as características de seu curioso personagem. Enfim, se Oblomov, mais do que uma alma russa, houvesse existido de fato um dia, seria necessário que tivéssemos muito do temperamento de Stolz (ou de Olga, Agafia, Zakhar) para poder estar em sua companhia por algum tempo.

Lido entre 06/06 e 07/07/2020.

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Carlos 20/08/2022

Oblómov
Deitado por alguns minutos tentando digerir a obra e escrever algo sobre ela, percebo que estou exercendo o oblomovismo.

Gontcharóv criou simplesmente um dos maiores personagens da história da literatura russa, Iliá Ilitch Oblómov. Sua letargia repete-se hoje cada vez mais hoje em dia e todos somos um pouco Oblómov, mesmo que tentemos ser Stolz. Como se esse feito não bastasse, o autor ainda faz uma analogia entre a dicotomia Oblómov-Stolz e a decadência da aristocracia russa versus o advento do capitalismo e da modernidade.

Um dos melhores livros que li na vida.
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Felipe Augusto 11/11/2022

Um grande livro, não conhecia o escritor Ivan Gontcharóv e foi uma gratas surpresa. Um livro fluido e com personagens marcantes, uma história de vida de Oblómov que despertar varias situações de vida que passamos nos decorrer dos anos e que tem muitas pessoas que não conseguem se desvencilhar e isso pode ser um grande mal a si próprio enquanto tentamos agradar as pessoas e prejudicamos nós mesmos.
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Ludmila 02/02/2023

Maravilhoso! O começo é impagável :-) Como todo livro longo tem umas partes um pouco lentas, mas não compromete em nada a experiência de leitura. Recomendo MUITO!
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soutatyrs 06/06/2022

Oblomovismo
Ah o oblomovismo! O homem supérfluo!!! Que não se encaixa em nada!!
Um livro antigo que já tratava de questões importantes como a depressão!!!
Escrita muito boa com personagens muito bons? e momentos de humor!!
Zhakarrrr!!!
Uma leitura que vale a pena!!!
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Gerson 05/04/2024

"— Ele é terrivelmente preguiçoso — comentou a tia — e tão arredio que, assim que chegavam três ou quatro convidados à nossa casa, ele logo ia embora. Imagine, fez uma assinatura para assistir à temporada de ópera e não viu nem metade da programação."
Oblómov é a personificação do desperdício, o homem que poderia ter sido algo mas não foi. Aquele que entre o "agora ou nunca" escolheu o "nunca". Oblomovismo é a inação que lentamente (e inevitavelmente) finda na autodestruição.

Leitura proveitosa, o texto é bastante acessível, meu único porém é em relação a extensão da obra. Acho que o autor poderia ter exposto suas ideias (sem perda de expressividade) em menos páginas, mas isso é um detalhe de não muita importância.
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jackpveras 09/09/2023

Fantástico
Uma obra-prima que merece ser degustada lentamente, pois cada página é mágica e todos os personagens são representações reais de um mundo absurdo.

Sem muitas explicações, se você gosta da literatura russa, venha com força total e com a máxima rapidez conhecer Oblómov, pois eu te garanto que será satisfação plena.

Viva o Oblomovismo!!!
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Paula.Juca 07/05/2020

Reflexivo...
Obra prima singela e que contém uma mensagem grandiosa como só os Russos sabem fazer ao destrinchar a miséria humana. Oblómov esse homem considerado de um bondoso coração, muito íntegro, correto porém que protela á própria vida... tudo é pra amanhã. Ele vive no amanhã com as lembranças do passado, passou a vida sendo servido pela babá e seus criados e é incapaz de calçar as próprias botas. Em sua jornada ele conhece amigos inescrupulosos que o humilham e o prejudicam financeiramente, conhece uma grande paixão de sua vida, Olga que o transformará por um tempo, vive um amor de doação e passa toda a estória tentando ser "acordado" por seu verdadeiro amigo Stolz mas que não consegue impedi -lo de ser sucumbido por aquilo que ele chamará de oblomovismo.
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Cris 09/04/2024

09.04.2024
Nossa, amei. Por enquanto, o melhor do ano. Como não se encantar com Oblomov? Ser humano simples, de bom coração (o que falta nos dias de hoje), mas com um defeito: procrastinador. Talvez o não fazer nada era porque as pessoas faziam para ele. Ri muito nas passagens dele e de seu empregado Zakhar, que figura!
CPF1964 09/04/2024minha estante
Muito obrigado pelo seu comentário, Cris.


CPF1964 09/04/2024minha estante
Eu comprei este livro já faz algum tempo. Estava super empolgado para ler e acabei pegando outros.


Cris 10/04/2024minha estante
Não pensei q eu fosse gostar tanto. Talvez o humor dele, as vezes vc ri de tanto absurdo.


Vanessa.Castilhos 10/04/2024minha estante
Adorei, Cris! Me motivei p ler!


Fabio 11/04/2024minha estante
Esse livro é.bom demias!!!!!


Fabio 11/04/2024minha estante
Tô precisando reler, Cris!




Reginaldo Pereira 16/06/2023

Oblomovismo?!
De todas as vezes que peguei este livro pra analisar nas livrarias e nas resenhas de internet, sempre eram destacadas a preguiça, o sossego, a passividade de um personagem envolto na atmosfera russa? e comecei a lê-lo esperando encontrar isso? que bom que acabei encontrando muito mais!!!

Iliá Ilitch - o querido Oblómov! - é um herói peculiar, mas de fato muito querido!! Ao longo da obra, nos desperta as mais diferentes emoções: amizade, pena, compaixão, revolta, simpatia, raiva? mas, ao final da leitura, o que ficou foi um grande respeito e compreensão de tudo o que se passava dentro de seu leal e puro coração.

Mas além dele, Gontcharóv nos apresenta também outros personagens, que nos fazem rir (Zakhar!!! Zakhar!!!! kkkkk), odiar, questionar, aprender e admirar. E que constróem uma grande história de vida, de amor, e porque não, das diferentes formas de amar a vida.

O grande destaque que dou à esta obra é justamente a contradição, a oposição total de como valorizamos o que nos faz viver, o que caracteriza a nossa felicidade! Ao opor Oblómov e Agáfia, com Stolz e Olga, o autor nos permite refletir sobre dois estilos de vida, de valores que, cada um a seu modo, podem sim nos levar à felicidade!

E finalmente, Oblómov é aquele tipo de personagem que nos deixa uma imensa vontade de conhecer pessoalmente, de ter como um grande amigo! E como isso é admirável em uma obra literária! Por isso, terminada a sua leitura, concluo esta resenha como gostaria de dizer (em russo!) há mais de um século atrás: ?Adeus, meu amigo Oblómov! Você deixou saudades!?.
Ana Franco 16/06/2023minha estante
Que bonito, meu amor!!! Concordo plenamente ??




JanaAna90 19/03/2023

Oblomovismo: suas luzes e sombras
Um romance totalmente diferente de todos que já li. Conta a história de um homem, que despertou em mim uma raiva tão grande da sua preguiça, que as vezes tinham vontade de não ler mais. Oblómov, um homem que vivia do sofá para a cama e da cama para o sofá; não se vestia sem uma ajuda, não calçava o próprio sapato se o seu criado não calçasse, sinceramente, isso me dava nos nervos.
A história é ambientada na Rússia, no período ainda da servidão, o personagem principal era um nobre, que herdou toda sua riqueza da família e por não administrar seus bens, seu patrimônio sofre uma baixa e cada dia mais seus bens são lapidados por bandidos e oportunistas. Mas pensa que isso faz o Oblómov se mexer? Nem isso nem um amor; ele só quer viver na maré mansa.
De amigos, ele tem um que é igual a ele, um homem sem perspectiva e disposição para a vida, outro que é esperto que suga tudo dele e sempre tenta levar a melhor do amigo; e um outro amigo, de infância, e esse que é a grande salvação, está sempre disposto a ajudar e a assumir as responsabilidades de Oblómov.
Só sei que no começo fiquei com raiva, indignada com a postura do homem, que a todo tempo fugia das suas responsabilidades, no meu da história já fui tomada por uma angústia, uma aflição e incredulidade do que lia. Batia com o livro, largava com raiva, ficava triste, abraçava o livro, foram tantas as reações; resultado me convenci que o autor é bom por me apresentar um personagem tão real que eu estava surtando com uma ficção. Rsrs
Imagine que meus sentimentos, com relação a Oblómov também era dos seus amigos, do seu primeiro amor, mas no final todos se convenciam que isso fazia parte de um Oblomovismo. O que é Oblomovismo? Só lendo o livro para saber.
O que sei que aprendi sobre a vida, sobre as perspectivas de vida, sobre a morte, sobre o amor, sobre filhos, aprendi a ver qualidades até em Oblómov e a perdoa-lo e enxergar nele a beleza da lealdade e honestidade. E por fim, acabei aceitando o homem que era Oblómov.
No final tudo se encaixou, tudo deu um colorido, eu fiz as pazes com o personagem, me encantei com o final e sai apaixonada pelo autor. E, mais uma vez posso dizer, mais um russinho ganhando meu coração.
Ana Franco 16/06/2023minha estante
Concordo totalmente contigo Jana! Fiquei com angústia, raiva e no final, pena! Mas foi um baita livro.


JanaAna90 16/06/2023minha estante
Ana, os russos tem essa capacidade, de nos virar do avesso. Rsrs




Marcos606 24/03/2023

O homem supérfluo é um tipo de personagem cuja frequente recorrência na literatura russa do século XIX é suficientemente marcante para torná-lo um arquétipo nacional. Ele geralmente é um aristocrata, inteligente, bem-educado e informado pelo idealismo e pela boa vontade, mas incapaz, por razões tão complexas quanto as de Hamlet, de se engajar em ações efetivas. Embora esteja ciente da estupidez e da injustiça que o cercam, ele continua sendo um espectador.

Um dos arquétipos desse tipo de personagem, Oblómov, é um jovem nobre generoso, mas indeciso, que perde a mulher que ama para um amigo vigoroso e pragmático. Um sonhador perpétuo, ele vive sua vida em sua mente e passa seu tempo na cama.

A obra é uma crítica poderosa da Rússia do século XIX, contrastando os aristocratas com a classe mercantil.
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