Jaíne @literariafarofa 16/08/2019Fantasia e Mistério nacional para ninguém botar defeito!Na pequena vila pesqueira chamada Narba, crianças estão aparecendo mortas de forma estranha, com marcas que lembram uma magia terrível e cruel. Rathla, uma das últimas sobreviventes da respeitada e extinta ordem de guerreiras de Van Ercelle, escuta rumores sobre os acontecimentos em Narba e assume a missão de encontrar o responsável.
Anahid é orfã de pai e trabalha na hospedaria da vila para evitar a presença da mãe que está sempre bêbada. Ela foi a personagem que mais me cativou. Através dela temos uma visão de como é a vida na vila, quem são os moradores e quem são os garotos que estão morrendo. A menina tem a idade das vítimas e sua proximidade com as outras crianças traz um tom mais urgente e triste para a trama.
O livro tem vários dos meus elementos favoritos de alta fantasia. Eu amo tudo que envolve ordem de guerreiras, e apesar de ser apenas um pano de fundo nesta história eu fiquei extremamente curiosa sobre elas, sobre sua deusa e a queda da torre que causou (ou quase) a extinção da ordem .
A escrita do Erick também foi um elemento que me surpreendeu e sem dúvida não deve nada para muitos escritores de fantasia de fora que fazem tanto sucesso por aqui. Eu quero acompanhar de perto o trabalho dele daqui pra frente e estou torcendo pra Rathla ter sido apenas uma amostra do universo de Van Ercelle.
"Rathla: As Crianças do Mar" é basicamente uma novela de mistério que se passa num universo fantástico cheio de elementos mágicos. Apesar de ser uma história tão curta com um enredo de mistério até simples, é uma novela incrivelmente bem ambientada, com um sistema de magia próprio, deuses próprios, personagens muito intrigantes, uma escrita fluida e consistente e um final que me deixou muito mais triste do que eu esperava.
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