Quinze anos

Quinze anos Carlos Heitor Cony




Resenhas - Quinze anos


13 encontrados | exibindo 1 a 13


Gisele567 14/05/2022

Quinze anos
Nessa obra encontramos 23 histórias curtas sobre a fase dos "Quinze anos" na juventude, fazendo o leitor rir e se emocionar.
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Soda Káustica 09/09/2022

15 anos
Era para eu ler um conto/crônica do livro por dia, até o dia do meu aniversário (02/09), mas como eu descobri esse livro tarde demais, tive que ler umas a mais em um só dia.

Gostei bastante, realmente fala sobre algumas situações da adolescência. Mas eu não gostei tento de ler umas histórias.
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manda47 28/11/2022

Quinze anos
Carlos Heitor reúne 23 casos verídicos sobre juventude fazendo você rir e é tirados ironias e é falada sobre a alegria, dúvida,desejo,tristeza, apreensão e brigas amorosa.
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igsuehtam 22/08/2023

Não consegui me conectar com nenhum desse contos.
Peguei pra ler na esperança de ser memórias da infância do autor, pelo título, mas me parece uma auto homenagem das filhas dele na faixa de quinze anos.
Nenhum me deu curiosidade, esse deve ter sido o pior que já li de contos, não marquei um para que eu pudesse ler tempos depois. O último ainda foi interessante, sobre a uma história de amor do autor, mas em nenhum momento ms cativou.

Uma pena.
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Rayssa =) 30/01/2017

Uma delicinha!
Carlos Heitor Cony é um autor que carrega, de certa forma, a objetividade do jornalismo, mas, ainda assim, consegue ter uma escrita encantadora e bastante característica. Este livro pode ser lido de uma só vez ou aos poucos. Com histórias independentes e linguagem acessível pode ser lido pela "juventude" tranquilamente, apesar de que talvez a juventude não tenha interesse em ler algo de um época tão distante. Mas, fica a dica.
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Alexandre Kovacs / Mundo de K 11/05/2017

Carlos Heitor Cony - Quinze anos
Editora Nova Fronteira - 128 Páginas - Relançamento 2014 (publicado originalmente em 1965)

Uma antologia com deliciosos contos sobre a infância e a juventude. As narrativas, sempre bem-humoradas e sensíveis, descrevem o relacionamento de um pai e suas duas filhas, tendo como base fatos verídicos ocorridos com Regina Celi e Maria Verônica, filhas do primeiro dos seis casamentos do escritor. O livro deixa um sabor de saudade de uma época romântica na cidade do Rio de Janeiro, onde havia mais tempo e espaço para as coisas simples da vida, nem sempre "politicamente corretas", como comprar pintos na feira e fazer todas as vontades da filha mimada.

O pai, as filhas e o pinto
(Carlos Heitor Cony)

— Papai, se eu pedir uma coisa o senhor dá?
A primeira e mecânica vontade é dizer que dava. Mas resolve valorizar.
— Bom, quer dizer, depende...
— Não é nada do que o senhor está pensando. Não é roupa, nem doce, nem passeio, nem presente, nem faltar à escola...
— Então dou. Que que é?
— Um pinto.
— Pinto? Para quê?
A pergunta é imbecil. A menina quer um pinto, a feira da rua Júlio de Castilhos é imensa, na certa tem pintos.
— Mas onde você vai criar esse pinto?
— Deixa por minha conta. Boto na caixa em que veio o sapato novo.
Desce com a filha para bater a feira, que é complicada, sobe e desce por várias ruas, serpenteia por todo o Posto 6. Não há pintos à venda. Há ovos e galinhas, mas falta o elemento intermediário. De repente, ouvem o barulho de pinto, vão atrás, guiando-se pelo ouvido, recebem esbarrões, tropeçam em sacolas, até que localizam o ruído: não é pinto, é um carrinho de feira cuja roda range feito um pinto piando.
Vão desanimar mas a filha se informa com o sujeito que está vendendo limões.
— Pinto? Só lá embaixo, depois da rua Raul Pompeia, com o Alfredo.
O Alfredo tem pintos. Vende-os num saquinho furado. A garota recebe o saquinho com brilho nos olhos, há emoção em todo o seu rosto, e carinho.
— Que legal, papai, ele está quentinho!
— Tem de dormir com luz.
— Luz? Para quê?
— Para esquentar o corpinho dele.
Os pintos são quentes — ele não sabia disso. E passam pela barraca que vende milho picado, há em grão, e quem vai picar o milho é ele. Cata o martelo, onde está a droga deste martelo? E as empregadas se alarmam com o repentino agregado que a casa recebe. A cozinheira cita cuidados a respeito de pintos.
Logo agora com o racionamento, deixar uma lâmpada a noite inteira acesa, isso vai dar bode. A garota recalcitra:
— Papai, enquanto eu vou à escola o senhor toma conta do pinto. Depois, deixa que eu cuido.
Felizmente, o pinto não dá trabalho, em seu pequeno mundo de papelão. A caixa de sapato veio a calhar, bastou fazer um furo "para o pinto respirar" explica a garota. Há milho picado lá dentro e o pinto comporta-se decentemente.
À tarde, a garota volta da escola. Confere a caixa de papelão com orgulho, o pinto continua vivo — o pai merece uma medalha.
— Papai, precisa agora botar a lâmpada.
Ele se esquecera da lâmpada. Vai aos guardados, cadê os fios? E a fita isolante? Espinafra a copeira que perdeu a chave de parafuso, mas afinal consegue montar uma geringonça que acende dentro da caixa de papelão.
— Pronto. De noite a gente acende.
E chega a noite. A garota quer dormir com o pinto ao lado da cama. Botam uma revista por cima, para a claridade não prejudicar a outra garota que volta e meia ameaça acabar com a raça do pinto na ignorância, apertando o gasnete.
E já está dormindo, é noite alta, quando alguém o acorda.
— Papai, estou com pesadelo, deixa eu dormir aí?
Afasta-se para o canto e deixa o melhor lugar para a filha. Quando se arrumam, ela se lembra do pinto.
— Papai, vai buscar o pinto.
Esbodegado de sono, lá vai ele aos esbarrões. Vê a luz mortiça da caixa, num safanão arrebenta a tomada, a geringonça explode, há um clarão, o curto-circuito azula o quarto. Mas o pinto continua ferozmente vivo, vivo e quente, suspenso nas perninhas magras.
Arrumam-se na cama os três, pai, filha e pinto. Dormem como podem. Quando acordam, já não há mais pinto. A filha menor afogou-o na banheira, "para ver se sabia nadar". Agora, o problema é evitar que a filha mais velha arrebente a cara da filha menor.
— Comprarei mais pintos, vou encher a casa de pintos, um milhão de pintos, mas fiquem quietas!
As meninas sossegam. Ele então vai, às escondidas, dar um bombom à filha menor, pelo benefício prestado.
Manuella_3 11/05/2017minha estante
me conquistou, quero ler


Alexandre Kovacs / Mundo de K 12/05/2017minha estante
Manuella, é uma leitura muito leve e rápida.


Manuella_3 12/05/2017minha estante
:-)


Paulo Sousa 05/11/2017minha estante
adoro cony. li quase tudo dele. meus preferidos são ?quase memória? (relido umas 4 vezes) e o meu preferido: ?a tarde da sua ausência?...


Manuella_3 05/11/2017minha estante
Paulo, valeu pela indicação, já quero 'Tarde'.


Paulo Sousa 07/11/2017minha estante
pode ler sem medo, manuella! aliás, qq um dele é mto bom. o ventre, pilatos, a casa do poeta trágico (adorei tb), quase memória, os anos mais antigos do passado (reunião de crônicas) e a tarde da sua ausência foram os que li dele!


Manuella_3 07/11/2017minha estante
*_*




Ester8 27/01/2021

Muito bom
Adorei todos os contos,gostei muito dos personagens.
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Fraga 10/08/2022

Briga de gerações
Quando li que esse livro era um livro onde trazia crônicas em que se discutia a distância das gerações e como elas poderiam se dar bem, duvidei muito e fui com esse questionamento.

No entanto esse livro me surpreendeu muito, com vários contos sobre relação de pais e filhas fui me emocionando com a sensibilidade do escritor em relatar essas histórias. Depois, quando descobri que a maioria das história deram baseadas na relação que teve com suas filhas, as histórias ganharam mais profundidade.

A escrita é perfeita demais, Carlos Heitor sabe muito bem descrever a inocência da infância em um parágrafo para depois mostrar a visão de um adulto que sabe das tristezas do mundo.

Recomendo para todos que querem uma leitura fácil e de aquecer o coração num final de tarde?
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Evelize Volpi 10/10/2022

Crônicas maravilhosas sobre juventude do Grande Cony.
Leitura rápida e flui maravilhosa.
Vale conhecer esse autor.
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Valéria 01/06/2023

O último conto foi o melhor pra mim com certeza,pra quem estiver querendo ler o livro vale a pena não só pelo último conto(que foi o melhor)mas por todos os outros que são bons.
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Ann4lvess 16/10/2023

Achei que por se tratar de um livro adolescente eu iria gostar mais, achei sem sal histórias completamente aleatórias que eu imaginei me identificar mais?????
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a.d. 25/11/2023

Leitura bem rapidinha, alguns contos tem uma linguagem bem objetiva enquanto outros sao mais subjetivos
o tempo e psicologico, parece q sao contos de varias personagens mas pelo que eu entendi sao as mesmas, em diferentes tempos
nao e ruim mas nao e nada demais
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Pedro2361 23/02/2024

Me surpreendeu
Eu gostei bastante do início, dos primeiros relatos ou contos, não sei como descrever, era simplesmente divertido demais. Porém o último deles (este sim acredito ser um relato) foi fantástico, me cativou completamente. Gostei muito da forma como esse autor escreve.
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