Guedes 20/05/2020
Não subestime sua memória.
Alberto Dell’Isola foi o primeiro brasileiro a participar do Campeonato Mundial de Memória, quebrando dois recordes latino-americanos. É escritor, palestrante, coach e dentre os inúmeros livros que já escreveu temos “Mentes Brilhantes”. Livro escrito com o intuito de mostrar o enorme potencial que o cérebro humano tem, no entanto parte das pessoas não acreditam ou não sabem usar. Ainda que considere uma abordagem técnica, é possível para qualquer leitor conseguir absorver os princípios e as ideias passadas. Entender sobre a mente, como ela funciona, as ferramentas para o seu uso podem ser aprendidas no livro.
Atualmente existem diversas facilidades que coíbem nosso desenvolvimento intelectual. A tecnologia que deveria ter o papel de agregar em nossas vidas passa a subtrair, as pessoas passam a usa-la como muleta e não como ferramenta para o seu próprio desenvolvimento. O uso em demasia de aparelhos smartphone, por exemplo, é um exemplo prático. Não que o smartphone esteja condenado a ser extinto, o que Alberto ressalta é a forma equivocada que as pessoas usam. Onde deveria ser uma ferramenta que tem por objetivo promover maior interação e com isso estimular a capacidade cognitiva, a memória, hoje esse fim é outro e as pessoas pensam que sua memória está em suas mãos, a um simples toque.
Mas o que seria memória para Alberto? “A memória é uma função “inteligente” que permite que seres humanos e animais se beneficiem da experiência passada para resolver problemas apresentados pelo meio.” Dentre vários outros conceito o termo “Memória fotográfica” é posto a prova como uma ideia equivocada, como algo que teve seu conceito deturpado. Para o autor essa memória baseia-se na premissa de que o cérebro só assimila aquilo que possui um grande significado, ou seja, quanto maior o significado maior a memória. Em exemplos, peça para uma pessoa decorar, em poucos minutos, nomes em cartões coloridos dados a ela, e logo em seguida, pergunte quais as cores dos cartões. Provavelmente a pessoa não saberá responder, haja vista que o que foi pedido, foi para que ela decorasse o nome e não a cor. Com isso é fácil de perceber que a memória fotográfica realmente não funciona. Você não consegue lembrar-se de todos os números postos em uma página de lista telefônica somente olhando por alguns minutos, consegue?
Criar o hábito de observar mais as coisas ao nosso redor irá tornar a memória melhor, esta é uma das atividades propostas. O interesse é o principal hábito da memória. Nós memorizamos com bastante facilidade tudo aquilo que nos interessa. Somente essa prática e a prática reiterada desses hábitos e de vários outros que são passados no livro irá fazer com que vocês tenham uma mente mais produtiva, uma memória melhor. Não perca tempo em começar já essas práticas. Conforme Bejanmin Franklin disse: “Amas a vida? Então não desperdices o tempo, pois essa é a matéria de que a vida é feita.”.
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