Boa Noite Punpun #7

Boa Noite Punpun #7 Inio Asano




Resenhas - Boa Noite Punpun #07


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miri.miri 27/02/2024

"Um dia, ainda vai ficar feliz por estar vivo"
Boa noite Punpun termina de uma forma triste, mas com um ar de vida que segue. De ciclos que se repetem, depois de tudo, Punpun jamais será o mesmo.

"Mas, o coração humano é um abismo"

Teve um apelo maior de cenas deslumbrantes e muito bem desenhadas, e ainda me pergunto se aquela história do Pegasus fez alguma diferença na trama além da licença poética muito viajada, se a conclusão ia ser só fogo na roupa, dava pra ter encerrado mais cedo esse chato. A Aiko com certeza foi a personagem que mais me encantou na obra, apesar do Punpun ser o mais complexo. Seki e Shimizu dois fofos, não teve muitos detalhes, mas ficou evidente que a conexão deles nunca vai acabar mesmo com as piruetas giratórias do universo.

Pra mim não ficou claro o significado total desse final. Mas o mangá é do gênero vida cotidiana, então por si só um retrato da vida real. Ao longo de cada fase dessa história, foi possível se identificar com um bocado de frases e sentimentos exibidos em diversas cenas.

"Ele pensou como tudo seria muito mais fácil se pudesse ser consumido e desaparecer num instante daquele jeito"

É poético, vale muito a pena ler a obra se você quiser reflexões mais profundas, sendo diretas ou em aberto.

E romance aqui? O amor desmedido também pode ser avaliado, foi estranho, foi lindo, mas bizarro, não era amor? Uma mutação do amor.... Muito provável. Foi loucura. E a mensagem sexual? Essa foi mal, tudo bem que pra quem souber bem distinguir, vai entender o quanto Punpun errou em determinados momentos da obra. Mas se quiser um exemplo claro disso, aqui não tem, não teve consequências esse sexismo do Punpun...

E a depressão? Muito bem retratada, e a forma como ela pode nos destruir de dentro pra fora. Mas foi absurdo o quão sombrio isso se tornou, pra tirar qualquer limitador do Punpun.

Uma vez a Aiko disse:
"Tudo... Devia sumir."

As vezes parece que devia mesmo!
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nkog.neato 20/07/2022

Vamos lá, punpun...
O punpun não era uma boa pessoa. Li os mangás na força do ódio, eu não suportava as atitudes do punpun e da família dele! É óbvio que ele era uma criança triste, um adolescente triste e um adulto perturbado e triste. Ele passou por coisas muito difíceis, e eu jamais me imaginaria na situação dele, mas ele é tão morto que chega a ser chato. Ele é tão previsível, tão humano, tão depressivo... Isso me incomodou bastante, o fato do autor não tentar deixar "mais leve" me quebrou em alguns momentos. Tem várias passagens bem profundas que te fazem pensar "o que eu estou fazendo no planeta Terra?" e isso torna a leitura um pouco difícil (?). Enfim, o traço é muito bonito e a Aiko é uma das únicas personagens suportáveis. Não pretendo reler, mas, se tiver oportunidade, darei uma segunda chance.
Breno.Leme 04/09/2022minha estante
Nossa, eu penso exatamente a mesma coisa. Mas vai fazer uma resenha dessa em grupo de otaku? Punpun é insuportável. O autor já conseguiu trabalhar melhor essas emoções no Dead Dead Demon?s. Apesar de ter aparecido um cabaço, não sei porque o Asano gosta tanto de fazer personagem assim, ele não aparece muito na historia, a Ontam e a Kadode são excelentes protagonistas da historia.




Cleber 29/10/2023

Último volume
E chega ao fim a triste história do Punpun. Confesso que não gostei muito dos dois últimos volumes. Punpun foi ficando cada vez pior e o que aconteceu com a Aiko deixou tudo ainda mais triste. Entendo que o autor tenha escolhido esse lado mais trágico, nas ainda prefiro outro mangá dele, Solanin, tbm é triste, mas ainda tem um pouco de esperança.
skuser02844 30/10/2023minha estante
Você gostou de Solanin, Cleber? Tenho "Solanin" e "What a Wonderful World!", mas ainda não li. Ainda tô digerindo "Boa noite Punpun". ?


Cleber 30/10/2023minha estante
Gosto da arte do Inio Asano e gostei bem mais do Solanin, ainda mais por ter música e ter um final bem melhor.




Ogaiht 14/07/2023

O Fim da Infância
Esta é uma resenha para a série como um tudo. Boa Noite Punpun, de Inio Asano, é uma série de mangás composta de 7 volumes, que acompanha o protagonista Punpun Onodera, ainda um pré- adolescente que começa a estória triste por que a menina de quem gosta muda de escola. Mas logo essa tristeza passa quando uma nova aluna chamada Aiko Tanaka entra na escola e os dois criam uma afeição mútua, porém não têm coragem de dizer o que sentem um ao outro. A partir daí a narrativa acompanha os personagens até o início da vida adulta.
Não se engane em achar que esta é uma estória boba de romance tipicamente japonesa ou que seja uma estória infantil por causa do título e da ilustração da capa. Boa Noite Punpun é um bela e ao tempo triste e devastadora estória sobre a perda da infância e de como más escolhas podem ter consequências terríveis na vida de alguém.
No primeiro volume o autor representa muito bem esse período da nossa vida que é a pré-adolescência, com os conflitos entre meninos e meninas, as paixonites, o despertar do interesse pelo sexo. Uma das melhores partes são os meninos assistindo um filme pornô escondidos. Por trás desse verniz de uma típica infância feliz vemos que cada personagem tem problemas pessoais. A mãe abusiva de Aiko faz parte de uma seita religiosa, o que a constrange. Há também um colega cuja a mãe morreu, mas este se nega a aceitar a realidade e vive em um mundo de fantasia. E, claro, temos o protagonista Punpun que é desenhado como se fosse uma pássaro, não apenas mas ele mas também sua família. Isso mostra como Punpun se sente diferente e deslocado no mundo. Sua mãe é uma pessoa muito tóxica e seu pai a agride.
Como podemos ver, todos os personagens da narrativa têm ambientes familiares problemáticos, além de estarem num período de grandes mudanças e estresse na vida que é a transição para adolescência.
Num determinado momento Aiko e Punpun combinam de visitar uma cidade vizinha, mas por problemas familiares Punpun não vai e a deixa esperando. Esse fato deixa uma cicatriz profunda nos dois, que param de se falam na escola. Punpun se torna mais retraído ainda, agora que os pais se divorciaram e mora só ele a mãe. Aiko está com outro rapaz mas ainda tem sentimentos por Punpun. Os dois se formam na escola e cada um segue sua vida. Até muitos anos depois os dois se reencontram na auto escola. Será possível que essas duas pessoas com todo esse histórico de vida conseguirão consertar os erros do passado e quebrar esse ciclo vicioso de más escolhas e auto sabotagem?
Esta série me fez pensar em como os pais têm a responsabilidade de amar, educar, mostrar o caminho certo e nos ensinar a ser pessoas melhores e fortes. Infelizmente nem sempre isso é possível, às vezes pela natureza da criança e outras vezes pela inaptidão dos pais. Neste último caso, é preciso ter noção da responsabilidade que é criar uma criança, pois uma educação ruim, abusiva ou tóxica pode causar sérios danos aos filhos, projetando uma imensa sombra na vida dessa criança pelo resto da vida e a condicionando para que repita os mesmos erros dos pais. Claro que é sempre possível quebrar tais ciclos, às custas de muito esforço e dor, mas muitos acabam não conseguindo e vivendo uma sucessão de escolhas equivocadas que causam sofrimentos a eles mesmos e àqueles ao seu redor.
É realmente triste pensar que uma criança que um dia foi inocente e que achava felicidade em tudo se torne um adulto triste, amargo, sem propósito, que se machuca e aos outros também.
Boa Noite Punpun é uma história que nos pega de jeito e desprevenidos. Nos mostra todos esses personagens bonitinhos e carismáticos para nós fazer acompanhar o quão devastador escolhas erradas podem de forma igualmente devastadoras afetar a vida de um ser humano.
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Gabriel 15/05/2020

Que experiência meus caros
Encerrada essa obra, a coloco como uma das mais marcantes já perpassadas por mim, em todas as mídias.
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KreyLiz 27/01/2024

Adeus, Punpun...
Depois de muito tempo, finalmente terminei a leitura desta obra incrível e pude ver a conclusão da história do Punpun.
Como já era de se esperar, houveram sim muitos acontecimentos tristes que deixam aquele sentimento amargo enquanto estamos lendo, porém, ao final deste último volume, vamos alguns anos para o futuro, onde podemos ver que a vida do Punpun começa a melhorar, assim, finalizando a história de uma forma mais esperançosa.
Aprecio bastante o tempo em que fiquei imerso nesta história e espero poder consumir as diversas outras obras de Inio Asano no futuro.
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Wagner47 17/07/2020

É só um começo
E chegamos ao fim com o coração mais quebrado do que poderia imaginar
Em seu último (e melhor) volume, temos o desfecho de tudo que foi construído até aqui e, ainda assim, um novo início. É como o Seki diz: "discutiremos o amanhã amanhã"
Quanto a Punpun, seu último quadro foi pra acabar com o psicológico de qualquer um
Talvez não seja o futuro que procurou ou o futuro que planejava, mas foi o futuro que construíram para ele por meio de pessoas que coincidentemente entraram em sua vida.
E "são nossos esforços que tornam coincidências em milagres"
Fim.
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_izz.1d 12/02/2023

Má noite, aiko
Acho que as expectativas que eu tinha foram um tiro no pé. é uma obra boa e tudo mais, mas eu tava esperando algo a mais...
o mangá tem varias coisas que eu gostei, como o novo bebê tambem ter aquele deus/"a mancha negra" no fundo dele, e aborda varios topicos realistas, sendo o volume3 o meu preferido. mas seila... talvez futuramente eu dê outra chance e releia, por enquanto nao me marcou nem nada

tenho q parar de ter expectativas pra livros
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.emii ;) 21/05/2023

Boa noite Punpun #7
Que experiência peculiar ler esse mangá. A arte é linda, mas linda de verdade, esbelta, espetacular e fantástica. Eu amei o traço do autor e a sua forma única de se comunicar por meio dela. A história é curiosa e em muitos momentos achei fora da caixinha e maluca, mesmo assim, consegue te prender de uma forma...

O foco principal, é claro, é o Punpun. Acompanhamos desde a sua infância até sua vida adulta. E que vida difícil ein!? Devo alertar que o mangá aborda assuntos EXTREMAMENTE pesados, e de forma crua, o que pode chocar e causar gatilhos em alguns leitores. Foi uma leitura bem difícil de digerir pois a cada segundo era um novo tapa na cara, e só quem viu meus surtos de perto sabe do que tô falando.

Foi muito bom ler a jornada do Punpun e ver o seu desenvolvimento, mas não esperava atitudes tão sem senso. Aqui, dificilmente você encontra algum personagem que não tenha algum tipo de fala ou atitude questionável, mas de certa forma, retrata muito bem a realidade e os seres humanos. Apesar disso, não estava preparada para a pessoa desprezível que o protagonista se tornou. Eu o odiei em vários momentos, para ser sincera.

Preciso comentar sobre o relacionamento da Aiko e Punpun, o que foi tudo aquilo? A partir do momento que ele reencontrou seu amor de infância tudo começou a desandar de uma maneira TÃO rápida e absurda que fiquei incrédula. A sequência de cenas e acontecimentos posteriores a isso foi de mal a pior. Pelo amor, como alguém consegue romantizar algo assim? O Punpun se torna uma pessoa extremamente manipulativa com ela e ela se torna dependente dele. Que relacionamento caótico.

E o final? Definitivamente esperava tudo menos aquilo. Mesmo não sendo o que eu esperava, gostei bastante de como acabou. Foi um pouco de paz e esperança em tanto caos. Parando pra pensar, por mais que seja uma obra caótica e violenta, acho que o autor conseguiu captar a forma mais crua e sensível do ser humano. Muito bom, mas leia com consciência.
hey_fireheart 21/05/2023minha estante
??????




Matheus 28/06/2021

Final aconchegante?
Ao longo de todos esses mangás eu tive muitas sensações e diferentes pensamentos.
Nos primeiros volúmes eu sentia que a história ia falar sobre inocência, sobre a infância e sobre os sonhos de futuro que uma criança tem: Punpun e seu sonho de ser astrônomo, o amigo de Punpun e o seu fascínio pelo "Deus Cocô", Aiko e sua vontade de fugir pra uma cidade melhor... Coisas que são comuns (ou talvez não) de se passar na mente de uma criança.
Nos volúmes seguintes, a história foi ganhando um teor mais nebuloso e "estranho", eu sentia que ela não ia mais falar sobre inocência, mas sim sobre intenção e consequência. As escolhas dos personagens, escolhas essas responsáveis ou não, trariam consequências que definiriam as vidas deles e a própria narrativa daqui pra frente. Punpun seguindo sua vida adulta, passando por relacionamentos amorosos, o primeiro emprego, personagens se sujeitando a situações de amadurecimento... Enfim, essa parte da história é bastante interessante, e me tocou bastante. Eu me identifiquei demais com todos os personagens envolvidos aqui.
Já nos últimos volúmes, mais especificamente nos 3 últimos, a história ganhou um peso e tensão que até então não existia, e que me fizeram dar uma pausa na leitura. Parei, pensei, respirei, me ocupei com outras até achar que já estava cômodo de novo pra voltar a ler esses mangás.
Essa passagem, com cenas explícitas, existencialismo, personagens demonstrando medo do passado e dúvida sobre o futuro, ou cenas que desencadeavam uma carga emocional muito obscura e depressiva, entre outras coisas, pareceram demais pra mim. Histórias com esse tipo de peso não me parecem muito confortáveis e eu sempre evito ler coisas assim.
Porém, no final, bem no finalzinho, tudo mudou.
A metade do 7º volúme foi triste, um personagem interessante passa por uma situação que me fez sentir compaixão por ele, personagem esse que até então eu culpava por todo o caos que a história tinha seguido. Mas depois disso, o conteúdo do mangá tem uma mudança súbita, passa de uma onda mais escura e passa pra uma onda que vai levemente clareando.
Não querendo dar spoiler, e já falando demais, eu senti que essa construção narrativa que levou até o final do mangá foi muito "aconchegante." Sabe quando você sente que ainda há alguma coisa errada por ali, que ainda tem alguma coisa triste ou nebulosa acontecendo, mas ao mesmo tempo uma sensação de paz, segurança e esperança? Essa foi a sensação que eu tive lendo "Boa noite, Punpun"
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seeyouspacecowboy 26/02/2023

Bom dia, punpun
O autor basicamente criou uma bolha, e dentro dessa bolha ele colocou personagens que qualquer um acharia no mínimo abomináveis e isso deu certo.
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laurxleft 17/05/2021

Final perfeito pra obra perfeita
Coerência coesão aclamação um final PERFEITO pro mangá perfeito. esse volume conseguiu me surpreender em todos os aspectos. me fez chorar, rir, ficar ansiosa, aliviada, preocupada, nervosa, e, no fim, satisfeita. O tipo de leitura que me fez querer esquecer a saga pra poder lê-la como se fosse a primeira vez. Todos os pontos se encaixaram de uma forma tão simples que me fez me achar boba com tantas teorias. O mangá aborda a vida real de uma forma tão sensível e natural, como ela é, de fato. A vida segue acontecendo, com o protagonista ou sem ele. As coisas se repetem, o que ele passou outras pessoas passaram e também passarão, as vezes o próprio leitor, eu em muitas situações, identificação que me fez gostar ainda mais da leitura.

O desenvolvimento de todos os personagens é maravilhoso. Aliás, o fato do autor continuar mostrando nos outros volumes personagens que apareceram no primeiro volume como amigos do protagonista, apesar deles não terem mais contato, é incrível, porque, de fato, eles não têm valor apenas por terem cruzado o caminho de alguém. Cada história é valiosa por si só.

A ilustração é impecável, razão que me fez comprar o box do mangá físico, além do fato de que no segundo volume já tava completamente apaixonada pela obra.

No final entendi que a representação do protagonista como pássaro acontece porque ele não é uma pessoa específica, ele pode ser qualquer um, ele É qualquer um, tudo o que ele passou ele não passou porque é o protagonista, mas porque é uma pessoa comum e a vida acontece ao redor dele, como com qualquer outra pessoa.
anoca 11/08/2021minha estante
saudade do que a gnt já viveu lendo




Duda 29/07/2021

Boa noite Punpun
Finalmente cheguei ao fim da história do Punpun. Depois de todos os acontecimentos de certa forma Punpun começa a seguir em frente e viver a vida, e começamos a observar outras pessoas com os mesmos questionamentos que ele tinha, ou seja, o ciclo se repete.
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