A Divina Comédia dos Mutantes

A Divina Comédia dos Mutantes Carlos Calado
Carlos Calado




Resenhas - A Divina Comédia dos Mutantes


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Filipe 07/01/2024

Este livro é uma daquelas experiências em que você sente o quanto vale a pena dedicar seu tempo à leitura.

Com uma escrita objetiva e contextualizada na medida certa, Carlos Calado nos oferece um perfil biográfico da vida de uma das bandas que mais revolucionou a música e cultura brasileira.

Aqui não é necessário ter estado vivo nos anos 60-70 para sentir nostalgia, emoção e conexão com o que se lê. A dinâmica mutante traduz a irreverência que tantos viveram e viverão nos meios em que estão inseridos, não somente para se expressar, mas também para sobreviver.

Começar 2024 com uma leitura tão maravilhosa foi um golaço. Daqui pra frente, é expectativa lá em cima.
Gabriela 07/01/2024minha estante
Acabei de terminar esse também! Gostei muito




Lucas.Marques 19/04/2020

Ando, meio desligado...
O livro é meio cansativo e detalha demais as ?babaquices? de Arnaldo Bapista. Mas pra mim, que cresceu ouvindo os Mutantes foi um prato cheio. Demorei muito pra ler, pois achei a leitura arrastada em certos pontos. Foi a minha iniciação para ler a biografia de Rita Lee e o primeiro passo para ir atrás de mais coisas sobre a tropicalia. Critica a edição do livro: entendo que é um livro antigo (de 1995, mas reimpresso em 2010), mas poderiam dar um melhor acabamento as fotos. Todas em branco preto, algumas parecem um borrão e não da pra ver sequer o rosto. Poderiam relançar numa edição melhor.
Nota 4 de 5.
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Biblioteca Álvaro Guerra 05/09/2019

Dois anos de pesquisa e 200 entrevistas deram ao autor o material necessário para recompor a trajetória da mais original banda de rock brasileira, desde a sua criação, em 1966, até a dissolução, em 1978. Um detalhado retrato de época.

Empreste esse livro na biblioteca pública

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/8573260092
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Lucas 31/07/2019

Muito bom.
Antes de ler esse livro eu tinha uma bronquinha com a Rita Lee. Por várias vezes ela esnobou os Mutantes e tudo mais. Mas depois de ler o livro, tive uma visão diferente das coisas. É um livro de fácil leitura, li em poucos dias.
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Dude 16/01/2019

Mutantes
Sempre bom saber um pouco mais da icônica banda. Indicado para fãs.
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Antonio Maluco 02/09/2017

Estilo Musical
foi legal em saber sobre esse grupo que a Rita Lee estreou no mundo musical e as histórias em si dos outros integrantes
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Edson Camara 01/01/2017

Esta é a biografia da maior e melhor banda de rock brasileiro de todos os tempos
Esta é a biografia da maior e melhor banda de rock brasileiro de todos os tempos, Os Mutantes e sua divina comédia escrita por Carlos Calado. Leia a resenha completo no link abaixo.


site: http://ecamarafalecomigo.blogspot.com.br/2014/06/a-divina-comedia-dos-mutantes.html
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Arsenio Meira 23/05/2013

Como um Mutante
Excelente o livro do Carlos Calado. Narra, com propriedade, a trajetória dos mutantes, e de tabela, a efervescência musical dos anos 60, com os festivais de música em ebulição e a formação da Tropicália, movimento liderado por Caetano, Gil e Cia, que tiveram nos Mutantes, um baita arrimo.

Em linhas gerais Calado explica bem e escreve melhor ainda.

Os Mutantes chegaram por volta de 1966 e já com dois pés à frente da turma da Jovem Guarda. Souberam ler com clareza o que acontecia no mundo musical na ocasião e, em vez de meramente copiarem ou virarem pastiche do vanguardismo inglês, optaram por apimentar aquelas modernas sonoridades com muita brasilidade. Tanto musical quanto comportamental. Além da competência instrumental bem acima da média, suas apresentações eram teatralizadas.Tinha humor, coreografias e literalmente, eles se fantasiavam no palco.

Os irmãos Arnaldo e Cláudio Baptista tinham um grupo de baile com outros 3 companheiros quando conhecerem Rita Lee.Juntos formaram o grupo O SEIS (embrionário dos Mutantes), que, logo após a entrada de Sérgio Baptista (o habilidosíssimo irmão caçula) se desintegrou, restando apenas Arnaldo,Sérgio , Rita e um baterista itinerante.Se perdeu o interesse pelos palcos, Cláudio, que era meio Prof. Pardal meio técnico em eletrônica, passou a desenvolver instrumentos,pedais e outras bugigangas para o grupo que, com efeito, ajudou à forjar o som da banda (distorções, delays, ecos e pedais de volume).

Assim, já com o nome OS MUTANTES, curiosamente sugerido por Ronnie Von, conheceram o maestro Rogério Duprat que não era besta e resolveu adota-los. Duprat, que estava começando a “emoldurar” o som da Tropicália, apresentou o conjunto a Gilberto Gil, e este, sob arranjos do maestro, utilizou a banda nas apresentações de 2 músicas no Festival da Record: BOM DIA (com Nana Caymmi) e DOMINGO NO PARQUE (com o próprio Gil) que levou a Segunda Colocação.

A presença daqueles cabeludos psicodélicos empunhando guitarras elétricas ao lado do violão de Gil e da orquestra da Record causou “frisson” e literalmente deixou o público desconcertado. Se o pessoal “cabeça” abominava instrumentos eletrônicos, por outro lado, não podia deixar de admirar o talento e a graça dos Mutantes, e assim, entre protestos e aplausos, o juri, conservador mas competente, negou-lhes o Primeiro Lugar mas carimbou com honras as apresentações da canção maravilhosa e tão brasileira de Gil.

O baterista DINHO já era fixo da banda mas constava sempre nos créditos (discos e shows) como convidado e o mesmo se deu com LIMINHA, contra-baixista, que entrou na festa, uma vez que Arnaldo vinha gravando pianos e órgãos que,obviamente, tinha de usar nos palcos.Assim os dois foram definitivamente incorporados e com essa formação, o grupo gravou o primeiro album onde entre outras, se destacaram as canções PANIS ET CIRCENSES (Caetano/Gil) e TREM FANTASMA (Mutantes-Caetano) além de MINHA MENINA (Jorge Ben).

Na mesma ocasião participaram do disco-manifesto TROPICÁLIA OU PANIS ET CIRCENSES com Gil,Caetano, Nara Leão, Gal, Tom Zé e outros, todos sob a batuta de Duprat.Também dividiram com Caetano as vaias da platéia “cabeça” (de novo) do FIC-SP, na apresentação de É PROIBIDO PROIBIR e, com sua habitual irreverência, enquanto Caetano abria o esculacho, OS MUTANTES simplesmente, continuaram tocando… de costas.

A porrada definitiva veio no ainda careta IV Festival da MPB quando apresentaram suas duas recentes criações: DOM QUIXOTE (Mutantes), uma magistral aula de vocalização sob uma melodia incomum (parecia um mantra ou opereta) e a iconoclasta e moderna (até hoje em dia) 2001 (Rita Lee/Tom Zé). Alicerçada num acompanhamento moda-de-viola animada, com direito à canto com sotaque “bem caipira” na primeira parte e uma levada de rock na segunda parte, a letra futurista de 2001 parecia contradizer a melodia (ah mas como se harmonizavam !).

De repente a música pára e entra uma série de efeitos sonoros (coisas do brother Cláudio) voltando invertida. A parte rock vira caipira , terminando com a parte caipira em puro rock and roll. Pronto. Uma revolução em forma de som. O "novo", que sempre vem, deu o ar da graça. Definitivamente. Como um Mutante.
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