girassóis estendidos na chuva

girassóis estendidos na chuva Louise Queiroz




Resenhas - girassóis estendidos na chuva


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Ju Duarte 11/12/2021

Uma grata surpresa
Pesquisei esse livro por estar nas indicações do livro "Sonhos em tempo de guerra".
Para quem ama poesia contemporânea assim como eu, não deixe de vivenciar essa experiência.
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@jaquepoesia 26/01/2022

⚠️🇧🇷Alerta de livro nacional
Poucas imagens são tão sonoras quanto:
🌻 girassóis estendidos na chuva 🌧
• coleção anêmona
• @paralelo13s 📖 @botocorderosa

Temas como medo, ausência, tempo, memória e a própria poesia, são a inspiração de quem vive enxergando o lado poético de tudo.
Eis aqui um livro que transborda sentimentos, do tipo raro que conecta o leitor ao autor. Nesse caso autora, a baiana poetisa Louise Queiroz, que escolheu a poesia em sua mais sensível e honesta forma para manifestar sua forma de ver a si mesma e o mundo.

💛Muito apaixonada por essa obra (com certeza ainda vou reler muito), leiam!

• Poucos gestões são tão subversivos quanto uma mulher se amando e armando
de escritura (...) toda poesia tem uma mulher dentro, sua ancestralidade, seu banzo e fúria, erotismo e ritmo.
☆Texto de Nina Rizzi

• Trechos de algumas poesias

Meu silêncio
matura o que não é cautela
Mas, medo desse lugar onde nunca e sempre estive
–pós memória

São velhas as mãos esgotadas
de apalpar o tudo disfarçado de nada
–para as que virão

O interior de uma mulher doída
é inteiramente silencioso
vasto, engenhoso
–leve sequência de dores pesadas

Às vezes o final chega muito antes do poema
Antes de qualquer cuidado enlaçar as mãos
–para apalpar as palavras é preciso mais do que duas mãos
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Tatiane 23/08/2019

Bela descoberta
Encomendei este livro no site da editora. Não o encontrei à venda em livrarias. Resolvi lê-lo por indicação da filósofa Djamila Ribeiro em artigo na Folha de São Paulo quando da morte de Toni Morrison. Os poemas de Louise Queiroz ? BAIANA como a minha família ? são precisos, fortes, rascantes e belos. Vale muito a leitura.

Djamila diz que:

?Girassois são famosos pelo heliotropismo, ou seja, o movimentos da planta em direção ao sol, girando o caule.
A luz solar serve para facilitar a fotossíntese e acumular energia necessária para o crescimento das sementes. Porém, esse fenômeno acontece só na fase de crescimento da planta. Ao florescer, ela não se vira mais ao Sol. A planta madura não precisa mais buscar o Sol todos os dias, por assim dizer. Dá uma interessante metáfora.
Ao ler os poemas de Queiroz, vi em alguns o girassol florescendo, em outros, a planta cheia de flores.
A poeta fala dos silêncios ditos e não ditos. Seu olhar sobre o amor e recusas, sua tentativa de quebrar o silenciamento é forte.
Todo florescer é uma dor também, assim como a busca pelo Sol mesmo em dias de chuva. Estender girassóis em dias de chuva requer coragem. São coisas de quem gosta de praia em dia nublados.
Geralmente, só quem ama o mar vai visitá-lo em dias nublados ou com chuva. Surfistas pegam onda, pássaros pousam na areia por mais tempo, algumas pessoas caminham sem pressa.
É possível observar detalhes escondidos. A conversa com o mar é mais longa e sem interrupção, o som das ondas acalma, o silêncio é mais profundo. Não há distrações, há o desejo real de estar ali. Quem ama o mar, o faz de modo incondicional porque não são necessários dias ensolarados para vislumbrar o infinito. Assim como o girassol sabe a hora de não precisar se virar ao Sol.
Os poemas de Queiroz são de entrega e leveza, dor e prazer ?não se nega a vida.
?Girassóis Estendidos na Chuva? me faz lembrar de uma frase de Morrison: ?Eu quero sentir o que eu sinto, mesmo que não seja felicidade?.
Em uma sociedade apavorada por sentir dores próprias da condição humana, o livro faz um chamado à vida.
Assim, de longe/ Com o corpo cheio de sua ausência/ Minha língua tinge silêncios na falta?, diz um dos poemas de Queiroz. Assumir a falta é sentir o que se sente." (Folha de São Paulo, de 09 ago 2019)

Deixo, para dar muita vontadezinha de ler o livro inteiro, um poema de Louise Queiroz (p. 22)

O não-dito ecoa

O indizível penetra
minha carne com a soberba
de um vulcão em chamas

pesado, áspero, veloz
percorre faminto devorando
as horas

tritura palavra por palavra
açoita o eco do verso por vir

em silêncio
incomoda, fere, rasga
grita sílabas soltas

e morre
antes de a poesia surgir.



Apenas um comentário com ressalva:

A apresentação feita por Nina Rizzi deixa a desejar em alguns detalhes quanto ao uso da variedade culta da língua. Além disso, gerou-me estranhamento o uso do vocábulo ?poema? no feminino. Ainda estou tentando descobrir se sou eu que desconheço ou se ainda não tenho conhecimento para entender o uso.


tatiandoavida.com
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Simone.Amaral 09/06/2021

Poesia né? Foi bom!
Minha nota reflete mais a leitora ignorante de poesias que qualidade das poesias apresentadas por está forte autora. Foi satisfatória a experiência ?
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Hevelyn27 17/02/2024

Belíssimos poemas
Lindos poemas que fazem vc refletir e não mostram só o lado "bom" da vida tem muitas frases boas amei
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