A Filha da Fortuna

A Filha da Fortuna Isabel Allende




Resenhas - A Filha da Fortuna


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Evy 17/06/2021

Simplesmente maravilhoso!
Tem como não amar qualquer coisa que essa mulher escreve? Acho que não. Mais uma vez, Isabel Allende nos presenteia com sua narrativa fantástica e contextualização de momentos da história que temperam toda a trama super bem elaborada de seus romances. A história de Filha da Fortuna se inicia em Valparaíso, no ano de 1843 e vamos acompanhar Eliza Sommers, uma jovem chilena criada como filha adotiva de um funcionário da Companhia Britânica de Exportações, e sua irmã mais nova, Rose.

Ambos não pretendem casar-se, e criar a menina no seio familiar, resolvia os problemas com a sociedade. Eliza acaba unindo dois mundos em sua criação, entre os salões sociais e os modos ingleses e a cozinha da índia Mama Frésia e suas superstições e crenças nativas. Até conhecer Joaquín Andieta, por quem se apaixonou completamente, Eliza acreditava que seria como Miss Rose e nunca se casaria. Mas o amor que descobre com Joaquín é tão forte, que quando ele parte para a Califórnia tomado pela febre do ouro que se espalha pelo mundo, Eliza não pensa duas vezes em ir procurá-lo numa jornada de crescimento pessoal.

Com a ajuda de um médico chinês, Tao Chi”en, Eliza embarca em uma terrível viagem escondida no porão de um veleiro em que quase perde a vida e desembarca em uma terra onde só há homens e prostitutas atraídos pelo ouro. Em sua busca incessante por Joaquín, Eliza se transforma de uma jovem inocente em uma mulher forte e independente, sempre contando com o apoio do jovem Tao.

Trazendo críticas sensacionais à sociedade da época e que ainda reverberam em nossos dias atuais, a força feminina sempre presente em diversos papéis e classes sociais e com uma contextualização histórica e cultural temperada com crenças e superstições, Allende nos faz mergulhar em sua narrativa que é drama, romance e história ao mesmo tempo.

Também faz uso de uma técnica narrativa que me agrada muito que é intercalar a história através dos mais diversos personagens, trazendo diferentes pontos de vista e enriquecendo a experiência literária. O final, apesar de trazer alento, não é definitivo e não entrega nada pronto, o que prova a força dessa autora que não se importa em agradar mas em fazer o leitor refletir.

Recomendo demais a leitura!
Raíssa_o_Gilbert 26/01/2022minha estante
nossa eu também acho esse livro perfeito ele chamou mt minha antencao e tive uma primeira impressão sensacional ja ganho meu coração e autora escritatora virou minha favorita e olha q só estou no começo do livro




Luíza 14/07/2022

O mundo é grande, e a vida, longa.
Eu, simplesmente, ADOREI essa frase! Com certeza, existem pessoas que se motivam dessa forma mas, pra mim, não há nada mais triste e angustiante do que alguém me dizer que ?a vida é curta? e que ?o mundo é pequeno?, como forma de tentar me incentivar a algo. Como isso é motivador? ?Vou morrer logo e tenho um caminho curto, com poucas possibilidades, pra percorrer?? Ótimo!

Lin, obrigada por esse conselho. Guardarei pra sempre:

?Não diga bobagem. O mundo é grande, e a vida, longa. Tudo é uma questão de ousadia.?
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Perdida_nas_Estrelas 31/05/2023

Não que eu não esperasse isso, mas me apaixonei por Allende.
Este livro não se trata de um romance entre amantes, e esse foi um pensamento que me ocorreu, graças a isso as minhas expectativas foram superadíssimas. Pois aqui se conta a jornada de vida de uma mulher notável, Isabel Allende consegue nos entreter com a vida de muitos personagens interessantes, consegue pincelar críticas sociais em cada capítulo e nos manter em torcida para que Eliza consiga encontrar Joaquín. No decorrer da trama aprendemos que esse objetivo não precisa ser alcançado, e torcemos para que Eliza Sommers veja quem está ali por ela, e quem sempre esteve.

Quote: "En la vida no se llega a ninguna parte, Eliza, se camina no más" -Tao Chi'en

Não foi uma leitura a qual eu necessitava ler o dia inteiro, precisei de muitas pausas, pois os capítulos além de serem grandes possuíam parágrafos muito extensos, mas a escrita de Allende é incrível, ela consegue falar sobre tabus de forma tão natural. O melhor de tudo é sua ambientação, sobre qualquer localidade a qual ela escreveu eu consegui me sentir lá, eu estive inserida naquela cultura e naquela época, foi assim que constatei que a mulher sabe como se faz rs
Virei fã, quero ler muito mais dela nos próximos anos, e viva a literatura latinoamericana! ??
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Leonardo 17/05/2020

Intercontinental
Eu já havia lido anteriormente uma obra de Isabel Allende, "Eva Luna". Foi uma leitura feita sob pressão para uma disciplina da faculdade, o que creio que contribuiu para que eu não gostasse da história (além da história em si). "A Filha da Fortuna" estava há anos aqui em casa, um livro que dei para minha mãe de presente de aniversário. Somados a quarentena; o fato de livros a minha volta tornando-se escassos; e a boa propaganda da minha mãe, resolvi dar uma chance a este. Decisão acertada: o li em cinco dias.

A narrativa de Allende é envolvente e fluida. Fatos históricos se envolvem com a singularidade dos personagens, feitos um tanto extraordinários casam muito bem com a firmeza e lógica dos acontecimentos, mulheres fortes e decididas tomam os rumos de suas vidas sem descaracterizar a sociedade da metade do século XIX e ir além das possibilidades de liberdade feminina possíveis daquele tempo e espaço. Em meio a toda essa concretude mágica, de modo algum parece forçar a barra que uma adolescente, Eliza Sommers, se aventure em cruzar o oceano Pacífico em direção ao hemisfério oposto em busca de um amor e acabe vivenciando algo muito mais transformador.

"- Nada é em vão. E na vida não se chega a lugar nenhum, Eliza; na vida só se faz caminhar."

Acabei me vendo muito na Eliza, em meio a este questionamento sobre o que caracteriza o nosso lar, e nessa sensação onde o caminho correto é aquele em que o desconhecido faz companhia e a zona de conforto não é uma opção. Além disso, o livro apresenta intersecções entre Europa, China, América Latina e Estados Unidos muito interessantes, fazendo com que constantemente fiquemos atordoados mediante constantes choques culturais e de formas de pensar, tamanha a heterogeneidade dos personagens.

"A Filha da Fortuna" é um livro com tanta força que ainda penso que poderia ter sido mais. Poderia ter 600, 700 páginas facilmente, explorar mais a fundo personagens como Rose Sommers, que a partir da metade da leitura senti muita falta. Entretanto, a decisão de um final um tanto como brusco é coerente não apenas com os saltos temporais do livro, mas também com a vida real, já que conclusões ideais não existem.

Recomendo muito a leitura. "A Casa dos Espíritos" que me aguarde.
Claudia.Correia 22/10/2020minha estante
Leonardo, sou suspeita para falar de Isabel Allende, ela é minha escritora preferida e li tudo dela. Se gostou de Filha da Fortuna recomendo ler na sequência Retrato em Sépia. É quase uma continuação de Filha da Fortuna e tão maravilhoso quanto.




Letícia Vincenzi 14/01/2024

A história da Eliza entrelaça a corrida do ouro na Califórnia com seus desdobramentos políticos, sociais e com a discriminação racial sofrida pelos chilenos, mexicanos e chineses. Particularmente, eu adoro o jeito que a Allende costuma inserir um contexto histórico real em meio aos seus personagens fictícios muito bem construídos e detalhados um a um, desde aqueles com mais destaque aos que aparecem apenas em um capítulo.
Letícia Vincenzi 14/01/2024minha estante
Um adendo para pontuar as frases que mais me marcaram do livro:
??quem se compraz em pensar no mal acaba por convocá-lo?
??o sábio é sempre alegre porque sabe aceitar a realidade?
?De pouco serve o conhecimento sem sabedoria e não há sabedoria sem espiritualidade?




PsicoFlavia 22/11/2022

A jornada da Eliza foi muito dura, por vezes eu tive q parar pra tentar entender essa busca torturante que ela se prestou a fazer, mas o tanto que essa menina cresceu no processo foi bonito de ver, apesar de sofrido, os encontros q ela teve sem dúvidas valeram a pena, ela escolheu viver por conta própria e foi recompensada por isso.
Isabel Allende nos contou uma bela história aqui, as questões de imigração, a busca pelo ouro, os truques pra se sobreviver nesse ambiente, os encontros dos personagens e de suas histórias, os personagens e suas personalidades e crenças, tudo simplesmente enche nossa imaginação.
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julia_zilio 16/10/2021

Romantismo por mulheres
Eu diria que o grande diferencial da obra de Isabel Allende é a representação de personagens femininas fortes durante a trama, especialmente para uma história que se passa no romantismo. É um grande marco esse livro, com esse contexto histórico, ser escrito por uma mulher e protagonizado por uma personagem repleta de transgressões do que seria a idealização da mulher na época.
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Jaqueline.Xavier 12/11/2023

Destino
Eu sou muito suspeita pra falar sobre os livros da Isabel Allende, todas os 3 que li até o momento funcionaram perfeitamente pra mim, consigo criar uma conexão surreal com os personagens, com a história em si. Não foi diferente aqui, apesar de ter gostado um pouquinho mais dos outros dela. Eliza é uma mulher que não mediu esforços para encontrar o grande amor de sua vida, embarcou em uma viagem arriscada e sem garantias, viveu grandes acontecimentos. Foi teimosa e destemida, fez de sua vida o que escolheu fazer. O contexto histórico dessa narrativa tbm foi muito interessante, a descoberta do ouro, a ganância das pessoas, a oportunidade enxergada por muitos e o nascimento de um grande estado, tudo se encaixa. Foi uma experiência muito boa e sigo sendo fã dessa grande aurora.
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Ri :) 26/02/2020

A grande pergunta é: Pq não li Isabel Allende antes? Três dias empolgados de leitura. O que parecia ser mais um romance água com açúcar descortinou a trajetória de uma personagem forte e motivadora. O desabrochar de Eliza Summers/Chileninho/Elias Andieta através de linhas detalhistas, mas não tediosas, faz querer consumir absolutamente tudo de Allende, na esperança que o nível da narrativa dos próximos livros se mantenha. Filha da fortuna não é genial, mas é indiscutivelmente atraente.
Everton Vidal 26/02/2020minha estante
Ainda não há li justamente porque me parecía agua com açúcar. Tua resenha me animou.


Ri :) 26/02/2020minha estante
Li por conta de um desafio literário. Escolha aleatória e despretensiosa. Agora, muito rico em detalhes. Cores, sabores, cheiros, cultura, minúcias do Chile e da corrida do ouro. Para alguns pode ser enfadonho. Eu adorei!




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DIRCE 05/01/2013

Peguei carona na narrativa e embarquei nas venturas e desventuras de Eliza.
Quem já leu algumas das minhas pseudoresenhas que, fiz dos livros da escritora I. Allende, sabe da minha paixão pela narrativa dessa escritora. Em A Filha da Fortuna ela não me desapontou, muito pelo contrário, a narrativa empregada fez com que minha imaginação se tornasse absurdamente atrevida. Não teve por onde: peguei carona na narrativa, me tornei uma argonauta, e embarquei nas aventuras de Eliza Sommers ou será que devo dizer desventuras?
Bem, Eliza, a jovem chilena, cresce sob o cuidados de Miss Rose – sua mãe adotiva , um tanto quanto protetora, diga-se de passagem, e do austero Jeremy Sommers.
Rose e Jeremy não conseguiram impedir que Eliza sucumbisse a avassaladora paixão que ela nutriu pelo jovem Andieta que, apesar de corresponder a essa paixão, deixou a jovem em maus lençóis.
Mas as heroínas dos romances de I. Allende não se curvam. Intrépidas e apaixonadas de forma desmedida, não hesitam frente a obstáculos, ainda que esse obstáculo seja o oceano.
E é o oceano que Eliza tem que enfrentar para conseguir seu intento: chegar ao Eldorado – a Califórnia do século XIX – e lá encontrar o seu amado que a deixou e partiu em busca do ouro “ de tolo” .
Navegar no oceano em uma embarcação precária tomada pela doença só com a ajuda de um Titã, mas não foi Poseidon que ajudou Eliza: foi um mortal de coração generoso – Tao Chi´en , o jovem chinês, que passa a exercer um papel de suma importância na vida de Eliza e de outras personagens.
Quando a narrativa se converge para o que foi e como se deu essa febre do ouro, dá vontade de plagiar Castro Alves e dizer: Magalhães, fecha a porta dos seus mares.
Como quase todos os romances de Allende possui um fundo histórico, foi me dado saber que o que se sucedeu com os índios, negros, jovens chinesas que eram vendidas na condição de escravas foi atroz e vergonhoso.
E o avançar das páginas me envolve apaixonadamente cada vez mais nos dramas e nas tramas das personagens. Digo tramas, porque quando surge a figura de Paulina foi esta a palavra que me veio a mente ,até que chego na página 470 – última página do livro. Como assim? Cadê o final da história?
Passada a indignação, me lembrei de que no livro Retrato em Sépia – livro que li há muitos anos, tinha uma personagem chamada Paulina e para reavivar a memória só me restava fazer uma releitura.
Apesar do final abrupto, digno de 5 estrelas.
Regina 05/01/2013minha estante
Adorei sua resnha Dirce, afinal esse é um dos meus livros favoritos bem como sua continuação Retrato em Sépia, que conta a história de Paulina, neta de Eliza Sommers. Releia, você vai gostar mais ainda dos dois livros! Um abraço!


Regina 09/01/2013minha estante
Ih Dirce, confundi Paulina com Aurora, esta sim a neta da Eliza Sommers. Foi ótimo ler a sua resenha, relembrei também. Isabel Allende consegue descrever com precisão toda a solidão de viver no interior do Chile na parte onde Aurora se casa. Senti a dor dela comigo!


DIRCE 17/01/2013minha estante
Regina,
Aurora também foi uma mulher muito valente." Carregar" um casamento fracassado naqueles tempos, exigia muita valentia.




José Carlos 21/04/2021

Isabel Allende e sua fantástica escrita!
Nesta obra-prima, acompanhamos Eliza durante 10 anos de sua vida! Já havia lido Retrato em Sépia, que conta os anos posteriores ao acontecido neste livro, mas que em nada atrapalhou a leitura! A escrita de Isabel Allende sempre me prende! Suas obras são fantásticas! Até hoje, somente um livro da autora me decepcionou!
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Dri 06/02/2022

Vamos embarcar em uma aventura?
Nesse livro, conheceremos a jovem Eliza. Adotada por dois irmãos solteirões, foi educada com todas as formas conhecidas por Miss Rose, que pudessem lhe trazer independência, em uma época em que as moças ainda eram tratadas como propriedades de seus maridos. Entretanto, ao atingir a adolescência, a jovem chilena, num rompante desesperado, foge e cruza o oceano em uma jornada arriscada.

Na busca de seu ilusório amado, Eliza trava um encontro consigo mesma, com novas culturas, desejos e olhares, sem desistir de sua missão, na vã esperança de ainda sentir o que, na realidade, já foi alterado.

"É aborrecido ser homem, mas ser mulher é um aborrecimento ainda pior"

Eliza, durante o desfrute de uma nova liberdade, ainda que temporária, invisível no papel de homem; o que era para ser apenas por segurança, se tornou um modo de conhecer algo que jamais teria experimentado como mulher, ainda mais no seu tempo, o que só me faz gostar ainda mais do livro.

Algo apaixonante nas histórias de Allende, são as personagens femininas fortes, que lutam contra os padrões sociais de algum modo, com àquela riqueza descritiva, contextualizada historicamente e, claro, sem perder o fervor político.

Nesse livro, por migrar por outras culturas, ela sai da perspectiva chilena, migrando para curiosidades sobre a China, a corrida do ouro na Califórnia, a richa entre raças e o papel das mulheres de povos diferentes.

Outra personagem que amei, foi a considerada insuportável Paulínia. Forte e com talento estupendo para negócios, ela tratou de se infiltrar nesse universo dominado por homens, tão difícil no seu tempo, até dominá-lo e se tornar, a rainha da p**** toda ?

Se você for a pessoa chata dos spoilers, nem leia nada da Allende. Um traço que tenho percebido como característico da autora, são spoilers aleatórios do futuros dos personagens, no decorrer de toda a trama. Amei essa mistura, ela renova o gosto pela jornada do livro, e não o seu final, como muitos livros comerciais por aí.

Ficção histórica com realismo mágico, a autora me instigou o desejo de ler todas a suas obras. Alguém mais compartilha desse mesmo querer? Kkkkk
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Pêpe 23/02/2022

Fascinante
Eu amei esse livro da Isabel Allende, é o segundo q eu leio.
Que história fantástica, que escrita maravilhosa, que enredo.
Eliza é uma jovem adotada por Miss Rose, sempre foi bem tratada, bem educada e com uma vida bem confortável em Valparaíso no Chile, até conhecer Joaquim por quem se apaixona e acaba ficando grávida, qdo então ele decide ir embora pra Califórnia a procura de ouro, onde em 1849 os americanos descobrem que podem enriquecer e todos de vários países vão prá lá.
Até a Eliza que foge e vai em busca de seu amor.
Viaja clandestina em um navio e quase morre, se não fosse a ajuda de Tão Chi'en.
Chegando em San Francisco, Eliza passa por dificuldades, pois, encontra violência, ambição e muita prostituição...
A história e rica em detalhes da época, é um romance fascinante, repleto de amor, amizade e muita coragem
Eu amei e super recomendo.
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