Algo Sinistro Vem por Aí

Algo Sinistro Vem por Aí Ray Bradbury




Resenhas - Algo Sinistro Vem Por Aí


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Raiane.Priscila 07/02/2024

Mais ou menos
Esse livro teve muito falatório e nada de ação. Eu esperava muito mais dos personagens e não apenas diálogos longos e sem graça.
nicolemartinss 08/02/2024minha estante
me senti assim também quando li


leonel 08/02/2024minha estante
é um dos mais famosos e piores dele




Jeff.Rodrigues 16/02/2020

Resenha publicada no Leitor Compulsivo
Bradbury é um autor impossível de ser rotulado ou encaixado em um único gênero. Suas obras ultrapassam qualquer tentativa de limitação e se mantém atemporais. São livros escritos para encantar e provocar reflexão. É a imaginação que se une ao medo, à vontade da aventura, aos receios do correr do tempo, ao sinistro e ao mágico. Livros que nos fazem viajar e, aos mais crescidinhos, trazem nostalgia de uma infância que não existe mais nesse mundo de tecnologia sem fim.

Algo Sinistro vem por aí é uma dessas históricas mágicas e fascinantes. É aquela leitura em que a gente se desliga da realidade e solta nosso lado garoto aventureiro para desvendar um mundo onde os pesadelos são reais e se encontram à espreita. Como vencê-los? Nesse caso, o mal aparece na forma de um misterioso circo, recheado de atrações grotescas, como um bebedor de lava ou uma bruxa que enxerga sem ver. Há também um labirinto de espelhos em que os reflexos vistos podem nos levar à loucura e um carrossel cujo girar pode alterar o andar do tempo, para frente ou para trás. Resistimos a isso? Nossa curiosidade humana quando se junta ao fascínio que circos exercem, consegue resistir a tantas maravilhas, por mais macabras que possam parecer? E quando se tratam de garotos?

Jim e Will são os protagonistas dessa aventura em que será preciso muita coragem e boas doses de maturidade para enfrentar e derrotar o mal encarnado pelos donos do circo, Cooger e Dark. Amigos inseparáveis, vizinhos de casa, mentes férteis para imaginar as mais divertidas brincadeiras, os dois garotos criados por Bradbury em muito lembram, e talvez aja uma influência nas entrelinhas, os personagens Tom Saywer e Huckleberry Finn, de Mark Twain. São aquelas crianças que todos nós já fomos um dia. Destemidas ao mesmo tempo em que sentem pontinhas de medo, sonhadoras até pensar que o impossível pode ser real, imaginativas com a capacidade de transformar uma simples corrida em uma batalha épica. Essa amizade é o ponto fundamental na corrida para vencer os horrores que o circo pretende espalhar.

Algo Sinistro vem por aí não é um livro de terror para fazer alguém perder o sono. Como disse, é impossível encaixar a obra do autor em um gênero literário. Ele transcende isso. O livro trata de um circo que se alimenta do medo e do pavor das pessoas. Viajando pelo tempo, esse conjunto de aberrações volta e meia retorna às cidades para encontrar novos membros. Membros escolhidos a partir dos desejos mais profundos que, somado ao tal medo, tornam até os mais vividos adultos em criaturas vulneráveis. Jim e Will, munidos da inocência infantil, percebem os horrores que se escondem nos bastidores, decidem barra-los e acabam se tornando alvos. Passam a ser perseguidos e desejados pelos cruéis Cooger e Dark. E assim q história se desenrola como uma grande aventura infanto-juvenil.

A qualidade maior desse livro é a óbvia e já conhecida capacidade narrativa de Bradbury. Suas frases são poesia pura e os acontecimentos simplesmente são contados como se fosse magia. Nada aparece de forma desnecessária ou mal colocada. Tudo tem um sentido lírico, até mesmo nos trechos mais macabros e tensos. E aí, o autor reflete sobre a passagem do tempo entre dois garotos que mesmo sonhando em crescer logo, ainda são apegados às brincadeiras da infância; fala também sobre o pai de Will e como a passagem dos anos pesou sobre suas costas. O Sr. Charles protagoniza alguns dos trechos mais bonitos da história ao perceber que o tempo passa, mas nunca devemos deixar a chama aventureira e sonhadora morrer dentro de nós.

Algo Sinistro vem por aí foi uma leitura que me encantou e envolveu. De fato, libertei meus sonhos de criança e me deixei conduzir pelas mãos de Jim e Will. Foi um livro em que comecei a ler sem expectativa nenhuma, apenas a certeza de que tinha um grande autor em mãos. À medida que avancei, fui sendo puxado pela vontade de viver um perigo como o oferecido pelo circo, de sair da poltrona e, mesmo com medo, encarar o desconhecido e enfrenta-lo. E em alguns momentos, senti identificação com a inércia que por muito prendeu o Sr. Charles. Foi um daqueles livros que me fizeram sentir, de novo, a felicidade de ser um leitor. Porque são histórias como essa que nos dão energia.

Algo Sinistro vem por aí é uma grande história sobre amizade e sobre, acima de qualquer coisa, viver intensamente a vida. Sem medos. Sem receios. Apenas viver… Porque o carrossel do tempo gira de forma implacável.

site: http://leitorcompulsivo.com.br/2019/12/23/resenha-algo-sinistro-vem-por-ai-ray-bradbury/
Racestari 29/05/2021minha estante
Muito bom mesmo!




Francisco 28/05/2021

O Show de Horrores de Cooger e Dark
Publicada em 1962, essa obra nos traz a história de Jim Nightshade e William Halloway, crianças com inicialmente 13 anos em uma aterrorizante experiência em um parque de diversões itinerante que chega na pequena cidade de Green Town, no Illinois, em um dia de 24 de outubro.

O parque de diversões, cujo nome é "Show Pandemônio das Sombras", chega a Green Town às três horas da madrugada e é dirigido por Cooger e Dark, dois homens extremamente misteriosos. Durante o dia, o parque tem um aspecto totalmente diferente de quando é visitado durante a noite.

Posteriormente os dois amigos descobrem que o carrossel do parque de diversões tem a capacidade de envelhecer ou rejuvenescer as pessoas de acordo com o número e sentido das voltas. Os proprietários do parque utilizam o carrossel para realizar várias atividades criminosas. Quando os garotos tentam alertar a polícia, passam a ser perseguidos pelos membros do parque.

Uma característica principal dessa é a amizade entre Jim e William e nesta obra Bradbury uniu com excelência fantasia e horror, algo comum em muitas de suas obras.

A escrita de Bradbury é de caráter bastante poético e tal característica pode tornar a leitura difícil para alguns. Contudo, é uma excelente leitura para quem já leu algo do autor. Além disso, essa é uma obra importantíssima da literatura estadunidense. Com certeza é uma leitura que recomendo.
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Nicolly RS 18/10/2020

Esse livro foi a leitura coletiva do mês de outubro do cube Lendo Terror, e decidi dar uma chance pra poder participar da discussão. Não conhecia esse título do autor e também nunca tinha lido nada dele. Eu me apaixonei logo de cara pela escrita! Não costumo ser muito fã de livros descritivos, mas a escrita tem um tom poético/filosófico que me encantou demais. A leitura vai fluindo, fluindo, até chegar num ponto que você simplesmente não consegue mais parar de ler. Fiquei com muita vontade de ler mais obras do autor depois dessa leitura.
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Wilson Sartori 23/11/2023

Crianças e Charles, incrivelmente filósofos
O começo do livro foi bastante promissor, boa leitura, mistério no ar e tudo mais.
Até a chegada de Charles. Oh God. Platão, Aristóteles teriam inveja da inteligência e filosofia deste homem e o quão chato eu achei esse personagem.
Tudo é desinteressante neste livro.
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Wania Cris 27/01/2021

Algo incrível veio por aqui.
Ganhei esse livro de presente do meu amigo Kaio. E que puta presentaço!

Minha primeira experiência com o autor e foi pra ela tão cega que nem sabia de que gênero era o livro, nem resenha li... e talvez isso tenha colaborado para eu me sentir meio perdida no início da trama.

Tudo começa quando dois amigos da vida toda, Will e Jim, estão curtindo o ócio das férias e são abordados por um vendedor de para-raios que, anunciando a chegada de uma grande tempestade, dão o equipamento pra um dos meninos... uai.

Daí a estória já traz a chegada de um parque de diversões itinerante fora de época e eu lá tentando entender qual era a do para-raios, mas, bora... nessa altura conhecemos um pouco mais dos meninos e de outros personagens da estória, como Charles Halloway, pai de Will, vizinhos de Jim, que terá uma participação preponderante no desenrolar das coisas, além dos artistas do parque, um mais assustador do que o outro...

Com uma escrita poética e alegórica, Ray vai apresentando os anseios e medos dos personagens, as angústias que norteiam seus desejos e que podem ser usados para convencê-los a entrar numa situação muito, muito sinistra.

Como eu disse, fiquei meio que perdida no início da trama, mas da metade pra frente fiquei completamente rendida. A escrita, peculiar e satisfatória, vai nos levando para um patamar de aflição que nos prende até o final, mas, o que mais me agradou na leitura foi identificar nele o cerne de obras que tanto amei, como It de Stephen King e Nosferatu de Joe Hill. Dá pra perceber o quanto Ray Bradbury influenciou esses autores maravilhosos.

Olha que se me apertar muito dou até cinco estrelas pra esse livro sem medo de gastar demais.
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DomDom 27/12/2020

Não é todo dia em que recebemos a oportunidade de conhecer a escrita de um autor tão aclamado por alguma obra (Fahrenheit 451), e esse foi um dos grandes motivos para ler "Algo Sinistro Vem Por Aí", do autor Ray Bradbury.
A história tem como cenário uma pequena cidade no interior dos Estados Unidos onde moram nossos protagonistas, Jim e Will (dois amigos/vizinhos adolescentes , que levam suas vidas como quaisquer outros em suas faixas etárias). A rotina dessa pequena cidade começa a mudar quando um circo/parque de diversões chega até ela, recheado de atrações pra lá de sinistras: Labirinto de Espelhos, personagens considerados "bizarros" (anão, bruxa, cigana, homem elétrico, engulidor de lava, etc...), e um carrossel amaldiçoado. Com todas essas novidades, impossível não se encantar ou, no mínimo, ficar curioso para fazer uma visita. Quais os grandes mistérios que envolvem essa trupe? O que esse carrossel é capaz de fazer para ser considerado amaldiçoado? Essas e outras perguntas vão sendo respondidas, juntamente com reflexões acerca dos medos e desejos de todos nós. Você, leitor, seria capaz de subir em um objeto que faz você envelhecer ou rejuvenescer anos em poucos minutos? Você seria capaz de jogar tudo para o alto (família, amigos, juventude...), para realizar seus sonhos? Questões bastante complexas que faz com que cada um de nós tenhamos uma opinião diferente entre si, mas que não se tornam "certa" ou "errada", ou "bem" ou "mal".
"Charles Halloway segurou o menino mais perto de si e pensou: "O mal só tem o poder que damos a ele. E eu não lhe dou nada. Eu tiro. Definhe, definhe, definhe.". " Página 248

Continua no blog: Ler Para Divertir

site: http://www.lerparadivertir.com/2019/12/algo-sinistro-vem-por-ai-ray-bradbury.html
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fbernardes 21/01/2009

Otimo.
A narrativa exuberante, metafórica, assustadora de Bradbury conduz uma historia brilhante sobre a infancia, o medo de crescer, a ansia por se tornar adulto, e a tristeza de ja nao ser tão jovem assim.

Bradbury, além de um mestre da ficção, da fantasia, é, tambem, um mestre do terror.

Um de seus melhores livros. Faz parte da "Trilogia Green Town" a qual tambem pertence "O Vinho da Alegria."

Ray Bradbury rocks!
Mauricio (Vespeiro) 06/06/2019minha estante
É uma trilogia ou quadrilogia?
Encontrei um quarto livro chamado "Summer Morning, Summer Night".




Racestari 29/05/2021

Muito bom...
Uma homenagem à amizade e ao descobrimento do próprio pai, humano, amoroso e um herói aos olhos do filho. Leitura gostosa e viciante.
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Alana N. 09/09/2023

"De fato, o conhecimento é bom. O desconhecimento, ou a recusa em conhecer, é que é péssimo, ou, pelo menos, amoral."
“Algo sinistro vem por aí” é excepcionalmente bem escrito.
Uma das coisas mais marcantes aqui é o tom lírico que se estende por toda a prosa do livro. A forma como as coisas são descritas, com riqueza de detalhes e um rebuscamento fora do normal, realmente enche os olhos do leitor e me fez ter aquela sensação de: “Olha isso aqui que estou lendo, cara. Que bonito”. Mas, indo totalmente contra mão, sinto que isso me atrapalhou um pouco.
Sei que vai soar muito idiota, mas não consegui sentir que a narrativa casava com o que estava sendo narrado, entende? Todo esse lirismo, essa beleza poética da narração, fez com que os acontecimentos perdessem o peso necessário que uma trama essencialmente de terror precisa.
Acho que não estou sendo clara. O ponto é: estava tudo tão bonito que não foi capaz de me assustar. E o propósito era assustar. (Deu para sacar?)
Entendo que é uma produção dos anos sessenta, por isso não vou criticar toda a questão do conflito ser o clichê bem contra o mal, mas acho que se a prosa fosse menos bonita/floreada alcançaria o objetivo de causar medo.
Bem, atrelada a escrita de brilhar os olhos, também achei muito interessante as questões subliminares da trama e todo o paradoxo de como a morte nos impede de sermos aberrações, a necessidade de aceitar o fluxo da vida, o quanto o desejo por mais corrompe o ser humano e etc.
Enfim, é uma leitura que CLARAMENTE indico de olhos fechados, mas que seria mais pela aula de escrita do que pelo enredo em si. De qualquer forma, fica a forte indicação.
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Nick 18/10/2021

Mediano
Achei a leitura bem maçante, fui lendo com a "barriga". A escrita é um pouco difícil de entender, tive que voltar a ler de novo alguns parágrafos kkkkk
Tirando isso, a atmosfera é bem sombria, o que eu gostei bastante, e os personagens são bem interessantes.
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Isabela 09/12/2022

Tinha adorado a premissa mas foi uma leitura extremamente arrastada, com diálogos que não despertam interesse. O único personagem que chamou a minha atenção foi o pai e até as crianças estavam me enchendo a paciência. Pior leitura do ano.
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Solange Sólon Borges 16/11/2021

Divertir-se na escuridão? Corra ou abrace o sinistro
Sou fã de Ray Bradbury e este texto é lúdico e oscila entre o terror e a diversão. Para mim, ele é mestre de frases que captam o leitor e o impulsionam para ir à frente no texto, tal como "uma coisa ruim aconteceu ao pôr do sol. Jim desaparecera" (p. 69). Frases curtas e incisivas que mexem com a imaginação e as diversas perguntas que geram como assim? por quê? Como o autor avisa no prólogo, outubro é um mês peculiar para os meninos e o Halloween chega mais cedo, quando os meninos Jim e Will "crescem para sempre e nunca mais foram tão jovens". A dica é: não dá para parar de ler, vá até o final e se surpreenda.
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Rafa 30/08/2023

Meio confuso, porém legal
O primeiro livro que li do Ray foi Farenheit 451, que se tornou um dos meus favoritos da vida. Então, honrando aquele que escreveu a obra que mais gostei, resolvi ler mais dele.

Admito, a capa me chamou muito atenção (acho cenário de circos em livros uma dinâmica muito atraente), mas esse em específico não me atraiu muito. Achei a introdução confusa e demorou para eu compreender o que estava acontecendo na história (não sei se foi um problema exclusivamente por minha parte, por parte de demorar a ler uma parte da história e outra, se foi externa por conta da narrativa), a questão é: demorei pra me situar nesse universo dele.

Will e Jim, nossos protagonistas, são muito legais. O pai de Will tem uma evolução absurda na história e de longe foi o meu personagem favorito da trama.

Não sei nem dizer ao certo se devo recomendar essa leitura ou não, porque, assim como teve partes em que eu amei, outras eu achei uma chatisse total. Eu mesma me encontro em ambiguidade sobre se gostei ou não da leitura, então talvez no futuro eu tenha uma resposta definida...
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Karla Lima @seguelendo 11/04/2020

@seguelendo
Adoro o autor. Já tinha lido outras obras e já conhecia sua narrativa, mas Algo sinistro vem por aí me pegou de surpresa por ser diferente.
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Nessa obra, temos uma fantasia temperada com terror. O enredo é repleto de magia e inocência infantil.

Os dois protagonistas são encantadores. Os personagens são interessantes e, apesar de uma história curta, profundos. O relacionamento entre pai e filho também é explorado e foi um dos pontos altos do livro.
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A narrativa não é tão fluida, mas isso eu já esperava pela leituras das outras obras. Temos que desbravar e absorver página por página, mas a leitura é maravilhosa.
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O clima de conto de fadas, com suas nuances macabras, bruxas e seres horripilantes, permeia toda a obra. Me deu uma sensação de nostalgia, lembrando aquelas histórias infantis que sempre tem um tom assustador para ensinar alguma lição às crianças.
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Me tornei ainda mais fã do autor depois dessa leitura.
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Recomendo muito essa obra. Nela, percebemos traços de autores contemporâneos que beberam dessa fonte. A fantasia e o terror de Ray foram inspiração para gerações de escritores. Leia! Você não vai se arrepender.
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