On the Road

On the Road Jack Kerouac




Resenhas - On The Road


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Rebeca 18/09/2012

Hedonismo na freeway
Quando li a contra-capa do livro numa loja fiquei bastante entusiasmada com a proposta: rompimento e loucura. Me informei também sobre os efeitos do texto na contracultura - movimento pelo qual tenho grande apreço - e nas cabeças de alguns de seus líderes, dentre eles Jim Morrison e Bob Dylan. Então encuquei: ''cara, PRECISO ler isso!''

Bem, confesso que certa parte da expectativa desmoronou: não há um ponto realmente crucial no decorrer da história, são apenas relatos, detalhamentos (muitas vezes bem longos ou difíceis de acompanhar)de sensações e acontecimentos que se tornam repetitivos no transcorrer das páginas. É como se as vidas de Sal e Dean fossem parte de uma mesma estrada que se bifurca - lá adiante, elas se encontram numa única rota para novamente se dividirem e vice-versa.

Ao ler o livro, me senti dentro de um carro dando carona a dois caras largadões. Eles entram e me contam sobre suas experiências.Estamos em alta velocidade. Converso, rio com eles. Enfim, Kerouac me introduziu nesse universo onde tudo gira de cabeça pra baixo.

Moriarty é o canalha, o louco esfarrapado, o egoísta. Resultado de condições sociais nada favoráveis, está sempre disposto a roubar, mentir ou transar a fim de satisfazer as próprias paixões desenfreadas. Um frenético falastrão com frases desconexas, correntes, longas e reflexivas.

Paradise é o verdadeiro santo. Um Buda do Tio Sam careta. Movido pela eletricidade de Dean (ou sentimentos homossexuais em relação a este), Sal larga tudo, como a entidade oriental. Um objeto do meio, este narrador recebe e proporciona todos os ''feelings'' da viajem. Ah, vá: dá uma puta vontade de sair e curtir tudo e todos, não?

Ainda penso em On The Road. Foi um dos livros que mais mexeu comigo, me fez repensar em minhas ideologias e a compreender as diferenças. É simplesmente lindo o jeito quase infantil com o qual eles contemplam o mundo e seus filhos excluídos. As descrições de como os verdadeiros músicos se entregam me causaram arrepios - necessitamos de sons feitos com alma hoje! Não concordo com a exaltação a Dean: fazer filhos e largá-los? Meus preceitos não digeriram isto, dentre outras coisas. Senti fastio muitas vezes: as repetições das viagens, das festas... Em alguns momentos pensei que estivesse ouvido relatos de adolescentes contemporâneos. A diferença é que estes jovens de nomes fictícios tinham ideologias, garras.

Chegamos ao fim dessa estrada de quase 400 páginas. Dou tchau a estes dois amigos (ou algo mais?) insanos, com suas bagagens e andrajos. Levo comigo novas idéias, dadas ao mundo no fim da década de 50. Ligo o rádio: toca um jazz de Miles Davis. Que sensação é essa? Dean e Sal desaparecem ao crepúsculo enquanto sigo em frente: ''é o mundo que nos engole, é a despedida''. Ainda penso em On The Road.
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rebecbs 12/05/2022

DECEPCIONADA
Prometeu tudo e não entregou nada. Eu entendo que estamos falando de um livro que se passou pós segunda guerra mundial, e que talvez algumas coisas que nós (felizmente) problematizamos muito hoje, não tinham um grau tão alto de repugnância na época.

Mas de qualquer forma, queria muito entender o porquê pagam tanto pau pra esse livro. Eu achei legal sim acompanhar o amadurecimento do Sal. Mas, sinceramente, achei que poderia ser bem melhor.

É basicamente um grupo de amigos adultos que agem como adolescentes. São totalmente inconsequentes e sem contar as PROBLEMÁTICAS partes em que eles são pedófilos.

Dean é insuportável e chegou em um ponto do livro que eu também peguei ódio do Sal.

Não me acrescentou em nada, e não acho que seja um livro que nos dias de hoje nos sirva de inspiração para alguma coisa.
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tatialice 16/03/2021

Até hoje tentando entender o hype...
Li esse livro por indicação de dois amigos. Na época era febre. Muita gente falava dele. E que decepção. O tipo de escrita corrida não me agradou, mas antes fosse esse o problema.. pra mim é só a história de um cara irresponsável e babaca vestido de ?vamos viver intensamente?. Pra mim viver intensamente tá bem longe disso aí. Eu hein...
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Kevin Kretzu 30/12/2012

Esplêndido
Esse aí merece 50 estrelas! Envolvente e penetrante, a história não cansa. Emociona demais! Eu, que sou adolescente, aprendi bastante; não apenas que benzedrina foi uma droga bastante usada na época, mas sobre as relações humanas. A amizade, as paixões momentâneas, as loucuras da noite... A Geração Beat foi um marco na sociedade americana. Merece ser lido e relido! Agora, que ver o filme, vai dormir, pois várias partes da história são cortadas e cenas - como as de Sal com Marylou - estão completamente mudadas. É preferível o livro ao filme.
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nico 02/02/2022

Bom, esse livro era muito importante pra mim na minha adolescência, eu gostava muito de me imaginar viajando e tendo aventuras e, nesse sentido, foi muito importante pra eu ter uma mentalidade de alguém que quer mudar de país e aprender novas linguas.

Mas, é preciso adereçar o elefante no quarto que é o fato dos personagens serem problemáticos e é por isso que resolvi apagar a parte de mim (que não foi apagada forçadamente, ela apenas não me pertence mais) que fica idealizando esses personagens, pois eles são apenas isso, idealizações e eu sou uma pessoa de verdade.
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Barbara 02/12/2012

Jack Kerouac - On the Road
Blog : alohomorainmymind.blogspot.com.br

Jack Kerouac, Jack Kerouac ... o que eu faço com você homem? Bem eu ganhei esse livro de presente, e pelo que a pessoa me falou eu achei que o livro seria super hiper mega power demais, e aí eu me decepcionei super ultra mega power DEMAIS! Sei que tem muita gente que adora esse livro, que é o seu livro favorito, mas eu não consegui. Gente, o livro é muito chato!

Concordo que o livro é uma viagem de auto-conhecimento, em alguns aspectos, porém em outros sou um tanto contra. O livro é dividido em 5 partes, na primeira parte, eu já comecei a não gostar, não conseguia avançar, a história não me prendeu. Resultado, terminei o livro UM MÊS depois, todos que me conhecem, sabe que eu leio uns 4/5 livros por mês, mas esse foi simplesmente sacrificante e como eu não gosto de não ler livros que ganho de presente e de abandoná-los eu resolvi me desafiar e lê-lo.

Durante o passar sacrificante de páginas, eu começava a me irritar com os personagens, eu acho que um dos poucos pontos positivos desse livro, porque, Kerouac conseguiu me colocar no local onde Sal e Dean passavam, conseguia sentir o que eles sentiam, tanto que comecei a sentir nojo. Muitas drogas, sexo adoidado com diversas mulheres, zilhões de filhos por aí, o ardor do trabalho para conseguir alguns trocados para comer, começou a me deixar enjoada. Eu não tenho nem palavras para descrever o que eu sentia com o passar do livro.

O livro é basicamente resumido em viagens pelos Estados Unidos, diversas vezes ( eu sei os estados dos EUA agora -.-) até que eles resolvem ir ao México, o que não demora muito, porque eles resolvem atravessar os EUA novamente ( pelo amor do amor isso já tava me irritando e MUITO!), sexo, drogas, bebidas, noitadas e miséria. Percebe-se algum romance, mas muito pouco entre alguns personagens e também a indecisão dos sentimentos de Dean.

Não recomendo esse livro pra pessoas que não curtem o tipo de narração que é a de Kerouac, rápida, "desleixada", e em primeira pessoa, e para pessoas que não vão entender o que o autor quis passar. Eu para ser sincera, não entendi muito bem o que ele quis transmitir, nem o porquê de tantas voltas pelos EUA, mas se você quiser um livro que seja desafiador, sugiro que tire um tempo e o leia. Dei uma estrelinha para o livro, não por ignorância minha, mas não é meu tipo de literatura e não vi sentido nenhum na história, respeito quem gosta desse livro e mais ainda quem o entendeu.
Marianapepeu 04/12/2012minha estante
Nossa achei que só eu tinha tido essa impressão! Estou na metade do livro me arrastando. Comprei antes que saísse o filme e me decepcionei bastante. Além dessa mesma sensação que tive da história (nojenta e nada de impressionante ou transformador) não achei nada demais na escrita do autor. Fiquei me perguntando se tinha achado o livro ruim por estar lendo em português..


Marianapepeu 04/12/2012minha estante
Nossa achei que só eu tinha tido essa impressão! Estou na metade do livro me arrastando. Comprei antes que saísse o filme e me decepcionei bastante. Além dessa mesma sensação que tive da história (nojenta e nada de impressionante ou transformador) não achei nada demais na escrita do autor. Fiquei me perguntando se tinha achado o livro ruim por estar lendo em português..


Daniel Neves 09/02/2013minha estante
comigo foi a mesma coisa, eu levei quase dois meses pra lê-lo e eu leio livros numa velocidade considerável...a leitura se arrastava, parece que não rendia, mas enfim




Ana Gouvêa 04/01/2015

Longo
Entendo a importância da obra, mas achei cansativo. E, o final, parece que até o autor cansou.
lucasn 06/02/2015minha estante
concordo. tanto é que abandonei a leitura...




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pierrealmeidaba 24/09/2022

"Para onde ir? O que fazer? Para quê?"
Comecei a ler "on the road" por indicação. Se não fosse assim, provavelmente eu demoraria a entrar em contato com a obra de Jack Kerouac.

Kerouac foi um grande expoente do movimento contracultural da "geração beat". Logo, é um livro que te deixa praticamente imerso nos costumes daquela época. A trama consiste basicamente em relatar a viagem que os amigos Sal e Dean fazem pelos Estados Unidos.

É uma leitura crua, sem comprometimento algum com formalismo. Além disso, é necessário um pouco de atenção, considerando que a história é acompanhada por fluxo de consciência que se não for bem observado, pode comprometer o ritmo da leitura, gerando uma sensação de "desconexão".

Aproveite o caminho, observe a jornada.
Andre234 24/09/2022minha estante
adorei! As vezes o caminho é muito mais importante do que aonde se chega




anarontani 04/05/2023

Finalmente acabei essa bomba
q livro uó
como um protagonista pode ser taaao machista, misógino, otario, inútil, tonto!!!
o outro protagonista não tem mais neurônios, viciado e inútil tb?
e q coisa mais sem razão eles ficarem viajando e voltando e passando fome e perrengue, só por ir ?

o pior msm é reconhecer essa idiotice em homens nos dias atuais ? quase 70 anos depois e homens continuam idiotas e podres.
Verdmais 23/09/2023minha estante
Hablou grandão viu, que livro protagonista insuportável, o pior de tudo é que quem me emprestou foi um ex abusivo. Incrível como coincidência não existe mesmo


anarontani 23/09/2023minha estante
diga me o q lê e gosta?. ??




Vania :) 11/07/2012

Eu nunca vou sacar a vida como esses caras. Queria pelo menos um pouco da tranquilidade do Dean, saber que está tudo certo, tudo bem, tudo em paz, não há com o que se preocupar...
Essa lavagem cerebral que fizeram com a gente, dos anos 80 pra cá, é uma grande bosta. Sempre nos preocupando com carreira e onde vamos dormir, o que vamos comer, como vamos arranjar dinheiro...

Minha passagem preferida do livro é com certeza:
"Garotas e rapazes da América têm curtido momentos realmente tristes quando estão juntos; a artificialidade os força a se submeterem imediatamente ao sexo, sem os devidos diálogos preliminares. Não me refiro a galanteios - mas sim um profundo diálogo de almas, porque a vida é sagrada e cada momento é precioso."

Enfim, esse livro me deu muito o que pensar e me fez voltar a ser uma leitora voraz. :)
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Vitória 09/08/2022

Esse foi um livro que já tava anunciado que eu não ia gostar, mas o problema é que eu sou teimosa e não queria aceitar isso. Meu primeiro contato com essa história aconteceu quando eu tinha uns 15 anos, quando assisti o filme na estrada, baseado nesse livro, que é dirigido pelo Walter Salles. Walter é, de longe, o meu diretor brasileiro favorito, e na época eu inventei de maratonar todos os filmes do cara, e esse foi o único que eu odiei com todas as minhas forças. Pensei que só era uma história que não conversava com a Vitória de 15 anos, e que talvez mais pra frente ele viesse a me agradar mais, talvez se eu lesse o livro antes o negócio desse certo. Mas aqui está a Vitória de 22 pra dizer que esse negócio não deu nada certo.
Não sei se o livro é muito louco ou se eu tava muito louca quando li, mas tem poucos dias que concluí a leitura e já não me lembro de quase nada. A história inteira se resume ao Sal andando pelos Estados Unidos com uma galera maluca e contando pequenos causos que acontecem com eles (todos muito loucos). Isso até poderia ser interessante, se o autor tivesse gasto um tempinho desenvolvendo os personagens e fazendo com que eu me apegasse a eles, mas isso não acontece, eles só são jogados lá na minha frente. Claro que, durante o livro, descobrimos algumas coisas sobre eles, mas são tão poucas que não fizeram a mínima diferença pra mim.
A narrativa é muito cansativa, do meio pro final eu só queria que o negócio acabasse ou que os persoangens se lascassem bonito, porque o desenvolvimento deles foi tão fraco que em certo momento eu só sabia sentir ódio por cada um. Li os textos de apoio que estão presentes nessa edição, e entendo o que o cara fala sobre esse livro ter definido uma geração e o Jack ter quebrado completamente com um estilo de escrita mais formal e europeu que estava em voga e era considerado o certo até então. Mas também não me sai da cabeça que essa escrita mais informal já tinha sido colocada em prática aqui no Brasil décadas antes durante o modernismo. Mais uma vez é aquila coisa: quando o brasileiro faz é mais do mesmo, mas quando o estadunidense faz o mesmo é revolução.
Tinha planos de rever o filme do Walter depois de concluir a leitura, mas não consegui. Fiquei com tanto ódio desse negócio que, nos 15 minutos de filme, quando os protagonistas começam as sessões de drogas e loucura, eu só desliguei. Sempre que trago um livro que não gostei pra cá eu tento dizer que ele talvez fizesse sentido pra mim se eu o tivesse lido em outra época, mas acho que isso não aconteceria com esse. Não deve ter nenhuma versão minha que teria gostado desse negócio. Já me disseram que essa não é a melhor obra do Jack Kerouac, mas eu sinceramente não tenho mais interesse em ler nada dele depois disso aqui.
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Lais 05/03/2021

Sofrível
Gostaria de um dia conversar com alguém que goste desse livro, pra tentar entender o que essa pessoa vê de bom nesse livro. Para mim , foi péssimo, sofrível, arrastado, chato, machista, sem conteúdo e talvez ganhe o título de pior livro da minha vida.
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Odhara 30/06/2012

Só terminei de ler porque eu tenho como item no meu código moral não abandonar livros.
Ok, ok, pode ser que ele tenha definido uma geração, seja uma bíblia, etcs, etcs, etcs. Mas não é pra mim.
Eu fiquei de saco cheio de tantas descrições de estradas. Teve uma hora que eu simplesmente tive vontade de jogar o livro longe. Mas eu aguentei.
Valeu a pena a leitura pelas personagens "esporádicas", que os protagonistas encontram nos acostamentos das vidas deles. O Old Bull Lee, ou William S. Burroughs, que seja, é o meu predileto. Remi Boncoeur me conquistou. A turma de Denver também é legal.
Mas esse livro não é e nunca vai ser icônico na minha vida por um simples motivo: Dean Moriarty? Um grande babaca que me irritou profundamente. Não me importo o mínimo se ele é fruto de uma condição social desfavorável ou o que seja. Ele não me desce.
Comece a ler o livro. Se você chegar na metade e estiver de saco cheio, mas não quiser abandoná-lo por receio de que ele possa melhorar, confie em mim, pode deixar o livro de lado. Ele engata a 170km/h logo no começo, e não há grandes mudanças.
P.S.: não, eu não impliquei com o estilo beat nem nada. Foi a história mesmo.
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Heloisa 06/03/2013

Desmentindo Cervantes
Primeiro livro que encontrei na vida que desmente a conhecida citação de Cervantes: "Não há livro tão mau que não tenha algo de bom."
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