Se deus me chamar não vou

Se deus me chamar não vou Mariana Salomão Carrara




Resenhas - Se deus me chamar não vou


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Miss milho 18/04/2024

É brilhante a forma como a Mariana descreve o interior de uma criança de uma forma tão real e visceral. E uma criança que sofre de tantas coisas dentro de si mesma.
A imaginação surpreendente, que muitas vezes na vida adulta a gente se perde criando cenários e situações.
Me fez pensar no que se passava na minha própria cabeça nessa fase da vida.
Recomendo!
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isabellant_ 18/04/2024

Delicado e triste
Eu venho notando que tenho gostado muito de narrativas do ponto de vista de crianças, e da visão familiar como um todo, dos pais em relação ao filho. Conhecer a Maria Carmem é realmente isso, descobrir uma criança solitária, que não tem amigos e que sofre bullying no colégio. É tudo tão triste, e difícil. Fiquei com vontade de a abraçar milhões de vezes. O mais incrível, é a ingenuidade dela, como criança, e ao mesmo tempo se perguntar e questionar tantas coisas, que nos dão um soco no estômago. Conseguimos notar, como enquanto adultos, dificultamos as coisas. Como podemos um dia, ser pais, iguais da Maria Carmem e como a falta de apoio e conversa podem ser ruins a uma criança. Acho que se eu pudesse escolher uma frase pra descrever esse livro, seria: esquecemos completamente que as crianças serão os adultos um dia. Igualmente nós um dia fomos.

Eu amei a leitura, indico a todos. Ótimo para sair de ressaca literária, apesar de ser triste e solitário, é uma leitura muito necessária.
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marireader 18/04/2024

Magnífico!
Vindo do olhar de uma criança, eu nunca li algo tão profundo e ao mesmo tempo tão lúdico quanto o que Maria Carmem compartilhou com os leitores no livro dela.

Aborda tantas questões de tantas maneiras diferentes que nem dá pra descrever em palavras qual a exata sensação após terminar a leitura.

Tornou-se meu nacional favorito, e um dos melhores livros que já li na vida. Nele contém meu coração!
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starxgl 17/04/2024

Sinto que o livro todo eu estava literalmente dentro da cabeça de uma criança que tava em transição de muitas coisas, e que sofreu como talvez uma criança não deveria sofrer, é doido ver como uma criança é tão inocente e está prestes a viver situações que vão tirando isso dela abruptamente, é triste ver como isso acontece.
gosto de dar nota pensado que o 5 é 10, ent o 2 é 4,5 e nesse caso é um livro que não se tem muito o que esperar, é o que ele propõe e tá ali, pensamentos de uma criança em processo de crescimento
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Duda 16/04/2024

"Será que o vaga-lume pisca de dor? Se eu pudesse brilhar de dor eu seria um escândalo''

Me faltam palavras para expressar o que sinto no presente instante, porém,devo dizer: Leia este livro,devore,sinta.
O fato dele ter sido escrito por uma criança deixa tudo mais doloroso e tocante.

?"Respondi que é possível que um lápis pareça estar novo, mas todo quebrado por dentro. Que é possível que um lápis não funcione. Que ele nunca escreva nada, só porque algum idiota ficou batendo insistentemente um lápis no outro."
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jess queiroz 16/04/2024

Ai, meu coração
Achei uma joia preciosa que precisa ser guardada com muito carinho. Um livro de extrema sensibilidade, irônico e divertido.
Livros narrados por crianças trazem uma perspectiva muito diferente sobre os fatos, o que é muito interessante, porque nos faz voltar e lembrar que um dia fomos crianças também.
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carina182 16/04/2024

É um livro bom, é bom ver as coisas do ponto de vista de uma criança, muda a ótica, e tem partes que e tão difícil o relato de Maria Carmem na escola, mas acima de tudo é um livro que faz a gente refletir.
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Leandro Zanata 16/04/2024

Um livro pra guardar numa caixinha especial por toda a vida!
A narrativa pelos olhos de uma criança traz elementos únicos. A autora consegue assumir o eu infantil de maneira convincente. Em algum momento ou em alguma medida você se verá na pele de um dos personagens. Com isso, provoca reflexões tanto pela visão de uma criança confusa que vive em um mundo predisposto à crueldade quanto pelos olhos dos adultos que orbitam essa criança e que, ainda que de forma não intencional, são os causadores dos eventos traumáticos na vida dela. O livro é contundente ao mostrar os impactos da insensibilidade adulta frente a uma mente ainda em desenvolvimento, carente de informações, entendimentos e malícia.
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gisel3 15/04/2024

No fim das contas estamos todos no banho-maria.
Livro inteiramente humano, cheio de sentimentos. deixou tantas lembranças de como temos uma imaginação e ingenuidade quando somos crianças e estamos aprendendo, e temos tantas dúvidas, medos e pensamentos altos. me encantei por cada detalhe.
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abacaxeira 14/04/2024

A história é narrada do ponto de vista de Maria Carmem, uma menina preta de 11 anos que tem pais vivendo em um relacionamento não linear e ainda por cima estuda em uma escola particular na qual é a única aluna preta. Nossa protagonista relata suas escrevivência diárias de forma simples, nos fazendo questionar a todo momento se ela realmente teria 11 anos de idade para tal nível de maturidade de pensamento.
O livro trata de temas como; maternidade, poliamor, solidão, sensação de invisibilidade, ódio, afetividade, necessidade de referências positivas, importância da educação, pertencimento, muitos banho-marias, dentre outros .

Do início ao fim da leitura eu senti muito incômodo e dor (dor física mesmo), e em vários trechos precisei pausar, respirar um pouquinho, enxugar as lágrimas e depois retornar a leitura.
A escravivência de Maria Carmem apesar de poética é dolorosa, nos faz querer em vários momento atravessar as páginas do papel e resgatá-la para oferecer uma bolsa quente e dizer que vai ficar tudo bem.
É pleonasmo tentar escrever em poucas palavras o mix de sessões que tive durante a leitura, então fiquem com alguns trechos que destaquei:


- "Será que o vaga-lume pisca de dor? Se eu pudesse brilhar de dor eu seria um escândalo."
- "Ninguém passa pra conferir se o vento não me levou porque sou inteira sólida. Acho que vem daí a palavra solidão, pessoas tão sólidas que ninguém vem checar se estão ruindo"
- "Acho que existem crianças mais solitárias que os velhos."
- "O dia tem um milhão de horas, mesmo lendo e escrevendo livro. Acho que o tempo so passa se você tem alguém respondendo ao que você diz, daí talvez divida o tempo por dois, ou por três, depende de quantas pessoas estão na conversa."
- "O que é muito triste no mundo? Respondi mulheres."
- "Os adultos são cheios de arrependimentos e ficam achando que a gente vai ser também"
- "Quando meus pais chamam em casa um homem pra consertar alguma coisa, e dão muito pouco dinheiro, é evidente que aquele homem não estudou, e então quem ensina um adulto que não estudou a fazer algo que é tão difícil que dois adultos que estudaram não conseguem fazer?"
- "Família é um vaso muito rigido, se você dobrar ou esticar demais ou enfiar muita coisa dentro tudo quebra em um milhão de cacos. Família é um vaso que quebra até por excesso de flores."
- "Tá vendo, no fim das contas estamos todos no banho-maria."
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marcelaataide 14/04/2024

estamos todos em banho-maria.
esse livro foi um carinho no cabelo com compressa de água quente no estômago.

não esperava dar de cara com o que encontrei ao começar a ler ? um mundo inteirinho de mensagens importantes na visão de uma menina de onze anos, perguntas muito válidas que, mesmo sendo válidas, nunca cheguei a pensar em perguntar, as complexidades das relações vistas de segundo plano, com uma descrição ao mesmo tempo tão triste e tão simples ? e, mesmo agora, ao terminar, não processei tudo ainda.

maria carmem é como as meninas da idade dela normalmente são, e os adultos parecem nunca entender (mesmo as mulheres, que em grande maioria já foram iguais, porque ao que parece se perde a capacidade de entender as crianças quando não se faz mais parte do mundo delas): profundamente solitárias, inteligentes e questionadoras. meninas têm questões, muitas questões, dentro delas, e raramente essas questões são agraciadas com respostas ? às vezes a gente só cresce e precisa se conformar que as coisas são como são e não tem como ser outra coisa.

estamos todos em banho-maria, no fim das contas, e acho que tudo bem.
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Gabriela 13/04/2024

Crianças também sentem (e muito)
Durante toda a leitura fui fazendo pausas para chorar enquanto lembrava de detalhes e sentimentos tão exclusivos a infância.
Não sei como alguém conseguiu pegar a infância, uma fase de descoberta e medo que geralmente é tratada como ?a melhor época da vida? e conseguir imprimir sentimentos tão verdadeiros e intensos, a autora fez algo incrível!

Os sentimentos da Maria Carmem não são só dela, também são meus e tenho certeza que são de muitas crianças.
São poucos que conseguem olhar para uma criança e dimensionar o quanto elas sentem, por mais que passemos por coisas piores ao crescer, passamos por algo mais intenso e solitário quando ainda não crescemos, e pior, ninguém entende o que e o quanto sentimos.

Estar dentro dos sentimentos da Maria Carmem foi olhar pra minha infância e até curar parte dela, sentir que não sou a única, que aqueles sentimentos não eram exageros, e que não tinha nada de errado por sentir tanto.

Ao compreender os sentimentos dela, pude entender os meus também.
Por mais que se passe em um ano apenas, sinto que revisitei toda minha infância, e pude me abraçar enquanto abraçava as dores da Maria Carmen.
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anaclaracanto_ 13/04/2024

Aiai ????
No fim das contas, estamos todos no banho-maria e é isso! ?
Achei tão fofo, triste, feliz, profundo?e muito mais. Não sei explicar o sentimento por esse livro, mas que fica guardado no cantinho do coração, fica!
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Bren 12/04/2024

No fim das contas estamos todos no banho-maria
"Às vezes minha mãe fala qualquer coisa achando que eu vou esquecer e tudo bem. Quando eu tiver uma filha vou saber que ela não esquece."

Um livro curtinho, poético e muito bem humorado sobre o olhar de uma garota de 11 anos acerca da vida.
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Bárbara 12/04/2024

Eu obviamente não vou se Deus me chamar
Um livro curto, muito bem escrito, bem humorado e que te faz refletir muito.
Alguns temas me pegaram e eu fiquei encarando as páginas e pensando. A maria carmen é muito engraçada ao mesmo tempo que que sofre com coisas que a Bárbara de 11 até a de hoje ainda sente, a insegurança no corpo, a insegurança com os pais e me identifiquei muito com ela.
Eu queria ter favoritado mas não rolou, eu amei o livro mas não sei se estava no momento certo pra ele.
Mas super recomendo.
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