O Terceiro Reich

O Terceiro Reich Roberto Bolaño




Resenhas - O Terceiro Reich


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Henrieth Hasse 08/10/2022

História meio confusa, personagens perdidos e confusos com as suas vidas. Não conseguiu me prender.
Na real, achei tudo bem nada a ver.
Não recomendo.
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Alexandre Kovacs / Mundo de K 16/08/2013

Roberto Bolaño - O Terceiro Reich
Editora Companhia das Letras - 344 páginas - Lançamento 19/01/2011 - Tradução de Eduardo Brandão.

Escrito originalmente em 1989 e lançado postumamente em 2010 pela editora espanhola Anagrama em Barcelona, como a maioria dos livros do hoje aclamado escritor chileno Roberto Bolaño (1953 - 2003), é mais uma incursão no estilo aberto e, de certa forma, mal acabado, que é uma das características dos seus textos mais longos, como 2666. Esta irregularidade de estilo, forjada ou não, combina com os temas preferidos de Bolaño, como a violência gratuita nas grandes cidades, o efeito melancólico do exílio em seus personagens e a falta de sentido da guerra.

A narração é feita em primeira pessoa, utilizando-se o recurso de um diário escrito pelo protagonista Udo Berger, um jovem alemão que decide passar alguns dias de férias com a namorada, Ingeborg, em um hotel no litoral da Espanha. Udo é viciado em jogos de estratégia de guerra e aproveita o tempo livre para escrever e desenvolver táticas e variantes para um jogo chamado "O Terceiro Reich" que reconstitui os eventos históricos principais da Segunda Grande Guerra.

Com o progresso da narrativa, fica cada vez mais evidente a personalidade paranoica do jovem protagonista, principalmente nas relações que passa a manter com um casal de turistas alemães, Charly e Hanna, a bela dona do hotel Frau Else, os vagabundos locais Lobo e Cordeiro e, principalmente, o misterioso e assustador Queimado com quem passa a disputar o jogo. Cada vez mais isolado Udo não consegue deter o próprio caminho de autodestruição que parece coincidir com os resultados do "Terceiro Reich".

A construção do romance em forma de diário provoca no leitor um constante questionamento sobre o que é real e imaginário na existência vazia e confusa do jovem Udo Berger. Cada capítulo se desdobra em novas possibilidades que nunca se esclarecem e, à medida que avançamos, juntamente com o personagem no seu universo de decadência física e psicológica, descobrimos como Bolaño consegue demonstrar com maestria o sentimento tão comum de solidão do nosso tempo.
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Vitor Y. 10/03/2021

Thriller inusitado
Leitura bem fluida, sendo um thriller psicológico bem inusitado. Prendeu muita minha atenção (menos os detalhes das batalhas).

Achei inusitado por que apresenta como personagem principal um jogador "profissional" de wargames, campeão alemão. Ou seja, um geek dos anos 80 bem estranho.

Ao longo do livro, o narrador Udo demonstra o seu vício e obsessão por esse wargame chamado "Terceiro Reich". Por exemplo, ao invés de curtir o verão na Espanha com sua bela namorada, traz para jogá-lo sozinho.

Surgem, com isso, outras obsessões. Aos poucos o narrador dá sinais que a sua versão dos fatos é pouco confiável. Até que ponto é realidade ou pura imaginação? Quão exagerada é essa versão?

O livro tem momentos um pouco maçantes, sobretudo as descrições do tabuleiro e das batalhas.

Enfim, vale a pena conferir.
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none 25/05/2021

Salve Bolaño
Jovem campeão alemão de jogos de guerra vai à Espanha passar férias com a namorada, mas tudo o que pretende fazer é trancar-se no quarto do hotel para traçar novas estratégias e escrever sobre as regras e o jogo que ele mesmo criou, no qual joga usando o exército do terceiro Reich. O hotel Del mar onde está hospedado é seu velho conhecido do tempo de infância. De quando ele e seus pais passavam férias no litoral espanhol. A gerente também era alemã e agora passados os anos continuava muito bonita. Não será apenas esse o vínculo que ligará o protagonista ao lugar: Novos amigos, um curioso e inusitado parceiro de jogo em meio à situações estranhas, sonhos, ilusões, compromissos e prazos envolverão Udo Berger e quem tiver a sorte de ler esse livro.
O autor uruguaio Mário Levrero - a quem geralmente os críticos comparam com Roberto Bolaño - afirmou que gosta de ler romances policiais mesmo sabendo dos defeitos que os melhores deles trazem. Terceiro Reich não é um romance policial, mas se utiliza dos melhores recursos do gênero para entreter, envolver e fazer quem lê sentir ganas de ler novamente.
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Dira 28/05/2020

Péssimo
É com muito pesar que eu tive um encontro com um autor do tamanho do Bolaño e me sinto frustrada num grau que eu nem sei. Foi um terrível encontro. A melhor parte desse livro é quando ele acaba.

Nenhuma crítica ao estilo literário, nem a sua superior maestria de narrativa, mas esse livro é aquele tipo de obra que vem do meio do nada e vai para lugar algum sem dizer nada. História que não se conta, personagens que não se mostram e um protagonista irritante ao extremo.
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Cacá 22/06/2011

Morto em 2003,Roberto Bolãnos, chileno, demorou a ser descoberto como grande autor que o foi. Mas agora, a posteridade faz jus a ele e a sua obra. Dos escritores latinos em língua espanhola é, sem dúvida, o melhor da nova geração latino americana. No Brasil,lamentavelmente, acho que apenas um se aproxima dele na escrita e que descobri recentemente após tornar-me rata de sebos.
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Gustavo.Campello 11/04/2017

Complexidade que vale a pena.
Foi o quinto livro que li de Bolaño.... Havia lido seu 2666 e tinha me empolgado... Li Amuleto e fiquei achando maiomeno. Li A Pista de Gelo q gostei, mas faltava algo. Em Estrela distante fiquei meio desmotivado, não caiu nas minhas graças.

Então comecei a ler O Terceiro Reich e logo vi q era um dos melhores. Que fluia como o 2666. Amei o livro, a sutileza do que é violento. A sutileza da psique humana. Bolaño era um gênio. Sua narrativa é perfeita. Vale muito sua leitura.
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David Atenas 15/07/2017

Maçante
Tentei embarcar no hype deste autor começando a ler este livro a partir da sinopse lida na revista Época, acho, que inclusive o desanca no final da crítica.
Daí, não deu outra: o livro não é ruim, mas é absurdamente maçante na composição de situações, em seus personagens (que são realistas, talvez a única boa coisa daqui)... Até a página 150 NADA evoluíra. Tudo o que senti foi um mormaço, uma maresia ruim e que não correspondia sequer ao título da obra. Posteriormente, e mais cuidadoso, tentei ler os demais romances do Bolaño pelas sinopses, e nenhuma me instigou, tampouco o do calhamaço 2666, ou seja, Roberto Bolaño não é para mim.

site: datenas.wordpress.com
Vilamarc 31/03/2019minha estante
Li e participei de grupo de discussão sobre ele. E embora haja muita explicação para o jogo, o nazismo e o neonazismo, a decadência do personagem, etc etc etc. Nada salva o livro. É ruim. Monótono. Sem ganchos. Tudo fica por acontecer... e nada acontece senão uma profunda decepção no leitor.




Marcelo 11/11/2018

Escrita arrastada; o livro tem um enredo que não prende a atenção. Não recomendo!
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Rafa 06/03/2020

Um bom livro, muito intrigante por sinal. Udo vai se revelando uma pessoa bem peculiar, tem interesses não muito bem definidos pelos outros personagens, em particular ao Queimado, a quem ele vai se aproximando, por conta do Jogo Terceiro Reich, o qual da o nome ao livro.

Vale a leitura, tem um toque de análise psicológica e um suspense que vai crescendo conforme avança a leitura.
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Marco Oliveira 19/05/2020

Proteja Berlin
Uma leitura interessante. Mais uma vez Bolaño reflete sua linha pessimista em relação aos acontecimentos da vida. Leitura rápida e tranquila. Um bom livro para se ler.
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Alana Homrich 26/04/2012

Na versão do livro que peguei emprestado, não tinha sinopse alguma atrás. Por tanto, tive que me guiar pelo título. "O Terceiro Reich", o que remete? Segunda guerra mundial... Hitler... Alemanha nazista. Como gosto de ler sobre esse período, rapidamente o peguei emprestado. Tamanha foi minha decepção quando abri as páginas e, esperando um resumo da época do terceiro reich, encontro a história de uma viagem de férias de dois namorados. Não que o livro seja ruim, pelo contrário, ele é bem estruturado e me apeguei a alguns personagens, como o narrador e o Queimado. Fiquei curiosa com a história, mas como esperava outra coisa, desanimei logo. Quem sabe algum dia eu retorne a leitura, esperando ler o que realmente lerei: um diário sobre a viagem de férias para a Espanha, onde um dos membros do casal está construindo um jogo sobre a segunda guerra mundial (até onde li, foram poucas passagens sobre o assunto).
Por fim: títulos são enganosos. Não leiam esperando ter um contato aprofundado com a 2ª gm.
Phelipe Guilherme Maciel 12/06/2013minha estante
Na verdade, se você ler a contra capa antes de comprar, o título não te engana. :)


Carlos Nunes 07/05/2019minha estante
Alana, não sei se leu, mas te indico AS BENEVOLENTES, do Jonathan Littell. Esse sim, sobre o III Reich e a II GM. E é uma porrada na cara!




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