Nessa Gagliardi 23/06/2010[Tenho quase certeza que o que escrevo aqui já é contado na orelha do livro, mas para garantir, aviso que pode conter SPOILERs]
O livro, mais que um relato de uma tragédia, é uma enaltação ao amor.
Nando Parrado sobreviveu inacreditáveis 72 dias sob condições inumanas com mais 18 pessoas. Cada acontecimento (e aqui leia-se desgraça) naquele período me fazia pensar que nada de pior poderia acontecer àquelas pessoas, mas o capítulo seguinte me mostrava que não era bem verdade isso.
Após resistirem bravamente ao frio cortante, falta de comida, bebida, abrigo, alguns heróis conseguiram pedir socorro quando o mundo todo já dava aquelas pessoas como mortas.
Nando, que sobreviveu o tempo todo pensando em seu pai e como o mesmo estaria arrasado ao se ver sem grande parte de sua familia (a mãe e a irmã mais nova de nando também estavam no avião), escreveu o livro para demonstrar ao pai como ele foi importante nas suas superações nas montanhas dos Andes.
É emocionante, triste, dramático, mas muito tocante. Vale a pena ler e conhecer um pouco mais dessa história. Chorei como criança ao final do livro.