Caim

Caim Lord Byron




Resenhas - Caim - Um Mistério


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Mario Miranda 14/05/2020

Caim é uma releitura Byroniana da narrativa bíblica sobre os filhos do Patriarca Abraão. Ao contrário da Bíblia, que nos leva ao entendimento de que o crime foi realizado pelo ciúme que Caim sentia por seu irmão, Abel, em Byron Caim é um homem desiludido pelo Conhecimento.

Insatisfeito com o Seu lugar no universo, Caim questiona os atos de seus familiares, principalmente os religiosos. E em sua tentação pelo Demônio, este oferece o Saber e o Conhecimento do universo. Leva-o para o espaço e para o inferno, onde tem acesso ao Tudo. Entretanto, isto não é capaz de responder aos questionamentos de Caim; ao contrário, estimula ainda novas questões. E é nestas questões, nesta visão crítica do Todo, que não aceita a oblação realizada por Abel, e mata-o.

Após o assassinato, Byron retoma a tradição Bíblica da punição ao assassino: A Marca em sua testa, a expulsão da morada dos Pais, a peregrinação eterna.
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Breno.Leme 11/10/2021minha estante
Esqueci de comentar, se tu tens esse livro ou já leu, leia também PARAÍSO PERDIDO!


Giiiii 12/10/2021minha estante
Uau! Parece incrível. Fiquei até com vontade de ler.




O Livro Preciso 21/03/2021

A crise existencial é atemporal
É fácil enxergar algumas influências na obra: É como uma continuação do Paraíso Perdido de John Milton; Lúcifer conduz o protagonista, assim como Virgílio em A Divina Comédia de Dante; e o início é semelhante ao prólogo de Fausto de Goethe, em que os Arcanjos louvam a Deus, menos Mefistófeles (Lúcifer).

O que mais me espanta é a atualidade dos temas trabalhados. Muitos quando se deparam com a morte e o vazio existencial que ela proporciona não conseguem suportar e recorrem a um ressentimento à vida ou utilizam a religião como uma forma de escape: aceitam a morte sob a condição de que depois haverá uma existência melhor. Caim representa os primeiros, enquanto Abel representa os últimos. É o confronto entre essas duas ideias, representadas pelo clássico conflito entre ciência e religião, que causam o primeiro homicídio.

Ao longo da obra Caim discorre bastante sobre preferir estar morto, em perfeita consonância com o humor das gerações mais novas que não enxergam a possibilidade de um futuro feliz em um mundo em que as estruturas dominantes permaneçam no poder. Nesse sentido, Caim é atual como nunca: ele nega o status quo, no qual enxerga um Deus tirano, que impõe a ele uma condição indigna de existência. E sofre por isso. A diferença é que ele não faz tik toks e nem usa do humor para lidar com a situação, ele se afoga na crise ? como muitos o fazem.

Outra questão atualíssima é a tristeza que o protagonista sente em pagar pelos pecados de seus pais, Adão e Eva. Caim toca no âmago da questão: porque Deus o pune por um pecado que não cometeu, principalmente se esse pecado só traz dor sofrimento? Na visão do personagem, o simples fato de possuir domínio sobre a ciência já seria o suficiente para pagar os seus pecados.

E como não se identificar? Nossa existência é atravessada pelo mundo estabelecido antes de nós, e, apesar de não termos escolha alguma em sua construção, temos que obedecer a ordem estabelecida ou seremos eternamente julgados.

Ao mesmo tempo Caim sente um saudosismo por algo que nunca viveu, uma espécie de obsessão por ?anos dourados?, tema central do filme ?Uma Noite em Paris?. O fato de viver ao lado do Paraíso e não poder entrar ? ?tão perto, mas tão longe? ? somado com as histórias que os outros seres contam sobre o local, causa ainda mais sofrimento. Ele vive frente ao inalcançável, em frente aquilo que lhe foi privado antes mesmo de nascer: O Paraíso.

Todas essas questões, e outras, são levantadas e causam ressentimento em Caim, que, ao ser pressionado pelo irmão a participar de uma oferenda envolta pela morte de um ser inocente, desagua tudo em um golpe fatal, colocando-o cara a cara com a Morte, conceito pelo qual ele nutre sentimentos dúbios: preferiria que a mãe houvesse escolhido o fruto da vida (imortalidade) e ao mesmo tempo gostaria de antecipar o seu encontro o quanto antes. De certo modo, conseguiu.

Coincidentemente Lord Byron foi contemporâneo de Schopenhauer, filosofo em que sua obra permeia a máxima ?toda vida é sofrimento?. Será que Byron era conhecedor do pensamento de Schopenhauer? Eu vejo muito de sua filosofia em Caim, em que a individualidade, que é ao mesmo tempo conhecimento e sentimento de si, funda a origem do que é necessário, inexorável e irreconciliável ao ser humano: o sofrimento.

Parabéns edição primorosa do Sebo Clepsidra, parte da coleção da editora sobre o Lord Byron. Dá para ver o carinho, que conseguiu trazer os ares da época para a edição. O material de apoio contextualiza a obra e traz algumas curiosidades sobre alguns trechos. Meus únicos pesares são algumas ilustrações internas que, apesar de não fazerem meu estilo, são interessantes, e o inevitável problema de qualquer tradução: as rimas, no caso, inexistentes. Gostei muito da estética das capas da coleção e logo irei inserir Manfredo na lista de leitura.

5/5 estrelas.
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Matheus.Correa 05/08/2021

As camadas de Caim
Que livro maravilhoso, mostrando as camadas de um personagem tão presente, com uma ampla ambiguidade, mas que aqui é visto como um curioso e alguém que sente as dores dos calos que se desenvolveram por causa do seu labor. Lord Byron nos apresenta diálogos humanos questionadores sobre a conduta do Sacro santo e tornando o escarnio de Caim palpável em sua prosa com Lúcifer. Recomendo fortíssimo para quem se pega nos mesmos questionamentos que Max Demian se pega no livro Demian. sobre o que significa Caim em nossos dias.
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Renan Caíque 20/04/2021

Lord Byron - Caim
“Caim” (1817) de Lord Byron, foi escrito, nas palavras do autor, “no estilo metafísico de Manfredo, e repleto de declamações titânicas” Em Caim, Byron dramatiza o clássico conto bíblico de Caim e Abel, do ponto de vista de Caim. A obra tem a forma de uma peça de teatro, mas não foi escrita com a intenção de se fazer representar no palco.

Lord Byron descreve Caim como um rebelde que não faz orações e sacrifícios a Deus; não pede nada a Ele nem Lhe agradece; critica os pais, Adão e Eva, por não terem levado até o fim o pecado, e culpa o Criador pelas maldades e injustiças do mundo, sendo a sua única felicidade a sua esposa-irmã Ada.

A obra não justifica Caim, mas fornece o lado da sua história e mostra o porquê de ter agido como ele agiu. Caim é um exemplo perfeito de uma obra romântica e trágica: tem um clima sombrio, elementos sobrenaturais, melodrama, personagens carismáticos, inclusive o próprio Caim que é um grande protagonista, diálogos belíssimos e bem escritos, repletos de reflexões e questionamentos, e ao mesmo tempo emoções exaltadas, e uma ambiguidade moral como só Byron sabia fazer em suas obras.

Aqui, Byron ataca as rígidas convenções sociais que oprimem e enganam a humanidade, por meio de Caim. Através dele, Byron mostra que o acesso dos seres humanos ao conhecimento e à liberdade nunca pode ser obstruído e que a crença cega nos ídolos não pode impedir a busca da verdade pelo homem. Esta obra contribuiu bastante para consolidar a fama satânica de Byron, por mostrar uma interpretação “herege” da Bíblia.
Esta é edição é da Editora Sebo Clepsidra.


site: https://www.instagram.com/renan_tempest/
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@resenhandodark 23/09/2019

@resenhandodark
"Caim: Um Mistério" (1821) é um poema dramático em três atos. Embora soubesse que enfrentaria resistência devido à carga de revolta existencial que imprimiu em sua releitura desse tema bíblico, Byron jamais seria capaz de imaginar o escândalo que esta obra causaria. Censurada pelo próprio editor, pirateada com autorização da Justiça e considerada blasfema pela maneira como caracteriza Lúcifer e seus ensinamentos ao personagem-título, esta é a publicação mais visceral e maldita do poeta, aquela que expressa todos os seus questionamentos religiosos. Nesta edição, recuperamos tanto algumas ilustrações de meados do século 19 quanto a tradução em prosa originalmente publicada na Bahia em 1889.

Nesta releitura podemos ver um possível diálogo entre Caim e Lúcifer, antes da morte de Abel, com uma linguagem poetica e filosofica que aborda temas polêmicos de religião e ciência, em uma diagramação em atos que torna a leitura fluida.

Nesta obra nos deparamos com a revolta de Caim, por pagar por um pecado que não cometeu, fazendo com que seja impedido de entrar no Éden, assim gerando uma grande curiosidade sobre o conhecimento da ciência e criando uma descrença à Deus.

Diante à essa curiosidade de Caim, Lúcifer ve uma oportunidade para tentar o mesmo, plantando sentimentos de inveja, ciúmes e mostrando um mundo sombrio e cheio de tristeza.
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Rusbis 26/09/2019

E com grande alegria venho hoje conversar com vocês sobre esse livro excelente e de tal profundidade que tive que lê-lo e rele-lo para melhor compreensão.
A obra retrata o encontro de Caim com a figura de Lúcifer que vai lhe mostrar os mistérios do inferno e só céu, do Éden e da terra, do conhecimento da vida e da morte.
Ele é retratado como um ser belo e cheio de lábia e sabedoria sempre incitando questionamentos e pensamentos a cerca do certo e do errado e também do justo e do injusto. Por horas a gente chega a simpatizar com Lúcifer e sua personalidade afrontasa e revolucionária, sempre plantando dúvidas sobre as decisões e escolhas do deus cristão perante a humanidade.
É um livro imperdoável para todos os amantes da boa literatura em uma edição lindíssima e uma tradução primorosa. .

site: https://www.instagram.com/p/B2k-g_Zj-FX/
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Vanessa.Cristina 25/12/2020

Reeleitura sobre a história de Caim por Lord Byron
Poema dramático escrito por Lord Byron e publicado em 1821.
Uma obra contestadora sobre o mito fundador da humanidade ocidental.
Caim questiona a bondade do Deus criador, o castigo imputado a ele e às suas gerações, que para ele é injusto. Caim não vê motivos para adorar a Deus, como o restante de sua família, e possui muitos questionamentos. Lúcifer aparece a ele e responde seus questionamentos levando-o a espaços que ele, em sua humanidade, não poderia conhecer: "a história dos mundos passados...presentes...e futuros" , sobre a morte... E as conclusões às quais ele chega, os enche de maior desesperança em relação a sua existência e ao Deus criador.
O poema de Byron evidencia a angústia existencial do homem que nem mesmo a religião dar conta explicar e nem a ciência consegue aplacar.

Minha primeira leitura de Byron. Achei maravilhosa!
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Fabio Di Pietro 25/01/2021

Releitura de Caim
A história criada por Lord Byron acerca do episódio bíblico do primeiro homicídio/fratricídio da história do homem traz reflexões e críticas a ideia abraâmica de Deus.
Ao invés do ser piedoso, apresenta a outra face, narcisista e punitiva contra aqueles que não o veneram. Criador, mas destruidor. Quem baniu o homem do Éden para uma vida de sofrimento que termina em morte (na visão de Caim e Lúcifer).
O livro foi escrito na primeira metade do sec. XIX, então imaginem o escândalo que deve ter sido a sua publicação.
Byron constrói um Caim muito humano, cheio de questionamentos válidos (e não maléficos), mostrando que o sangue de Caim corre nas veias de toda a humanidade.
Edição linda, capa dura, notas bem esclarecedoras.
Leitura de dificuldade intermediária (somente alguns trechos são mais complexos, os demais são fáceis).
Recomendo para aqueles amantes de um texto reflexivo, releituras de passagem da Bíblia, amante das humanidades e de literatura no geral.
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Gárgula 03/02/2021

Caim: um mistério, de Lord Byron
Alguns livros mexem muito com você
Quando comecei a ler Caim: um mistério, de Lord Byron, não imaginei que ele mexeria tanto comigo. Incrível encontrar um livro escrito em 1821 capaz de te fazer refletir tanto.

Publicado pela Editora Sebo Clepsidra, a tradução é de Antônio Franco da Costa Meirelles e as notas são de Cid Vale Ferreira. As ilustrações internas são de Kenny Meadows, Birket Foster, Hablet K. Browne, Sotain, Gustave Doré, Gustave Janet e Edward Morin. Todas maravilhosas e belíssimas.

A pintura da capa é de Willian-Adolphe Bouguereau.

Uma conversa apenas
Caim: um mistério é um poema de Byron onde você se depara com os primeiros humanos bíblicos, Adão e sua descendência, vivendo fora do Paraíso.

Caim é a própria crítica. Ele possui uma alma curiosa e contestadora. Em seu âmago reside o descontentamento com qualquer aceitação sem reflexão. Suas dúvidas o assolam e seu comportamento destoa do seu grupo. Inicialmente, vemos apenas uma impaciência e pequenas críticas. No entanto, isso está prestes a mudar.

Lúcifer vem ao encontro de Caim e resolve mostrar a verdade que a ciência, na figura do fruto da árvore que Eva comeu, é vasta. Um conhecimento tão amplo que o atormentado filho de Adão tem dificuldade para entender.

O anjo caído, ou apenas espírito, como acaba sendo chamado em grande parte dos versos, apresenta a cruel realidade garantida pela ciência para os descendentes de Eva. Essa verdade é apresentada através da insignificância humana, contrapondo-se ao estranhos desígnios passados pelo Criador.

Os dois, contestadores natos, partem nessa jornada por searas além da realidade mundana. Como Virgílio que conduz Dante, Lúcifer é o condutor de Caim, mas seu papel aqui vai muito além: ele fomenta o pensamento crítico, confrontando seu convidado com a realidade nua e crua.

Caim percebe a verdade do que vê, do que ouve e das reflexões que faz. Seu espírito não se acalma. A fornalha de sua alma revoltada é incendiada pelo combustível de suas recentes descobertas. Cabe aqui a resposta de Lúcifer à uma pergunta de Caim: “Não era a ciência que procurava?”

Essa frase resume o enorme poder desse livro. A tão romantizada ciência é tão cruel e ignorante quanto a humanidade. Lúcifer usa muito a estratégia de responder, indagando no fomento do pensamento que pretende para com Caim.

O conceito mostrado por Lúcifer à Caim é similar em vários pontos ao que anos depois Ernst Haeckel desenvolve, influenciando, dentre muitos, H. P. Lovecraft. A humanidade é insignificante no panorama universal. Pouco importa qualquer pós vida se ainda assim és um pequeno grão de poeira cósmica. Mas Lúcifer deixa claro que tudo foi criado dessa forma por Deus, ficando apenas essa ideia completamente alheia dos que adoram o Criador.

Um conhecimento assim perverte qualquer alma mais aberta à reflexão. Imagino como os conservadores e religiosos não receberam esse livro. Caim é o exemplo dessa perversão e a ciência o símbolo do conhecimento realmente proibido. A reflexão leva a crítica e assim Lúcifer alcança seu propósito.

Uma tradução antiga somada ao trabalho criterioso
O trabalho de resgate da tradução de Antônio Franco da Costa, que a Editora Sebo Clepsidra fez mostra o quão importante é essa obra. Essa tradução data de 1870, mas só publicada postumamente em 1889.

A escolha pela prosa como forma, ao invés do poema, foi muito pertinente. O texto ficou claro e acessível ao público, mantendo não só o poder de suas palavras como a essência de sua criação. São cuidados assim que colocam o trabalho editorial da Editora Sebo Clepsidra como um dos melhores que temos no mercado. Ela resgata essa tradução antiga mas completamente atual.

A cada livro da Clepsidra percebo como seu trabalho já começou excelente e só melhora. Volume lindo com capa dura e uma finalização muito bem feita. Um produto que dá orgulho ter na estante!

Conclusões finais
A leitura de Caim: um mistério não é simples. Ela te prende pelo objeto de crítica. Ela te seduz pelos personagens. Um exercício que pede uma releitura.

Lord Byron te leva aos confins dos tempos para te revelar a verdade crua e nua. Ele apresenta não um simples poema, mas uma ode à reflexão.

Venha conhecer suas palavras e quem sabe, elas lhe tentarão a pensar!

Boa leitura!

Resenha publicada no blog Canto do Gárgula.

site: https://cantodogargula.com.br/2020/04/23/caim-um-misterio-de-lord-byron/
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Bruno Oliveira 16/08/2019

UM BYRON EM TODA SUA FERVE!
Neste poema dramático, Byron destila toda sua insatisfação e deboche da religião patriarcal vigente. Caim é seu porta-voz e, claro, seu herói mais alinhado às suas ideias morais e filosóficas. Lúcifer entra mais como um mestre de Caim e, também, como um arauto do próprio Byron. A viagem que os dois fazem, Caim e Lúcifer, é, ao mesmo tempo, uma revelação espacial e taciturna, bem fiel ao Romantismo e ao subgênero Gótico. É uma leitura que mexe com a gente. A todo momento, somos instigados/provocados com o que os dois falam -- dúvidas, questões universais! Ah! Essa edição da Clepsidra está bem caprichada. Livro raro de se ver por aqui. Vale muito a leitura e o contato físico com o livro!!
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Talvanes.Faustino 13/01/2021

Um dos melhores livros de Byron
Este poema propõe uma leitura romântica do conto bíblico de Caim. Quando publicado encontrou muita oposição, por parte dos cristãos, o editor de Byron, sofreu com a pirataria da obra, as autoridades faziam vista grossa, porque a obra era considerada um texto difamatório à fé cristã, aos olhos dos mesmos não mereciam a mesma proteção que outras. A pirataria deu prejuízo ao editor, mas deu mais fama ao poeta e sua obra. E temos hoje, um linda edição pra apreciação do público brasileiro.
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Luísa Anjos 06/02/2023

O espírito de Byron em algumas páginas
Essa foi a segunda peça de Byron que li, e li numa fila de espera kkkkkk. Queria começar dizendo que nessa edição não faltou nada: é de capa dura, bem organizada, ilustrada, anotada e comentada. Tem tradução renomada e ainda por cima é de uma editora que fielmente se presta a manter o legado de Byron no Brasil daqui pra frente.

Quanto à história, fica nítido como ela gerou tantas críticas e ressalvas na época. Minha compreensão foi ainda mais embasada e mediada, pois acabei de ver esses tópicos na disciplina de Literatura Inglesa I. O fato de Caim ser o protagonista aqui já diz muito sobre o arquétipo de anti-herói byroniano (provavelmente meu favorito) e sua orientação por Lúcifer reforça o poder da obra de Milton e de toda a atmosfera Romântica.

Essa ?releitura? do livro de Gênesis, aprofundada na jornada de Caim, com certeza mereceu toda atenção em sua época de lançamento, é uma pena que hoje não seja tão revisitada como eu gostaria.
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