Ritos de Passagem

Ritos de Passagem Octavia E. Butler




Resenhas - Ritos de Passagem


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Qnat 04/05/2021

Gostei mais do que o primeiro!
A continuação não segue a Lilith diretamente, apesar dela aparecer bastante, mas foca em um dos seus filhos híbridos de nome Akin, já na Terra.

Gostei mais deste livro por mostrar um pouco mais da "colonização" do planeta, e de que a humanidade, com defeitos ou não, tentou continuar, mesmo fadada a extinção, já que foram "castrados" (como mostrado no primeiro livro). E gostei de Akin, das escolhas que ele fez e como ele fez.

Minha raiva quanto aos Oankalis só aumentou. Eles são hipócritas, ciumentos, egoístas, manipuladores, estupradores, eugenistas, escravocatas e racistas. No primeiro livro ainda há um mistério sobre eles, mas nesse segundo livro você percebe que eles são uma ameaça para a diversidade e uma ameaça ao livre arbítrio na Galáxia. Espero que no mundo criado por Octavia, os Oankali encontrem uma espécie mais avançada e menos tolerante com suas hipocrisias hahaha

Como o primeiro livro, e todos outros textos da escritora, há camadas e camadas de discussão. Mas acho que a principal bandeira do livro é defender a heterogeneidade, deixar que culturas tenham suas próprias falhas e acertos.

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Nath @biscoito.esperto 02/03/2022

"É isso que os Humanos também são, não se esqueça. Pessoas que envenenam umas às outras e depois se isentam de qualquer responsabilidade. De certo modo, foi assim que a guerra aconteceu".

"Ritos de passagem" é o segundo livro da Trilogia Xenogênege, continuação de "Despertar" e anterior a "Imago".

"Ritos de passagem" começa alguns anos depois de "Despertar", e o protagonista da história não é mais a confusa e corajosa humana Lilith. Agora, acompanhamos a história de Akin, uma criança constructo (filho de humanos e alienígenas).

Akin não é uma criança humana comum, mas se parece com um bebê 100% humano, por isso ele é sequestrado por um grupo de humanos rebeldes ㅡ que odeiam os alienígenas e desistiram do seu direito à fertilidade ao negarem viver entre os Oankali.

O segundo livro da Trilogia Xenogênege toca em assuntos variados e interessantes. A autora criou a Contradição Humana, uma condição genética que faz com que humanos se organizem hierarquicamente e tendam à violência. Será que os humanos rebeldes conseguirão superar sua Contradição e aceitar suas diferenças, agora que vivem numa Terra primitiva? Ou será que os problemas da humanidade estão tão enraizados em nossa espécie que a única solução é nos misturarmos aos alienígenas Oankali e esperarmos que nossas características ruins desapareçam através da seleção natural?

Com uma narrativa intensa e magnética, Octavia Butler mais uma vez aluga um triplex no cérebro de seus leitores. Recomendo DEMAIS este livro!

site: www.nathlambert.blogspot.com
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Ronan 24/08/2023

Decaiu demais...

😢 😢 😢 😢 😢 😢 😢 😢 😢
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Luan 10/11/2020

Octavia Butler é uma autora que sabe onde quer chegar com suas histórias
Octavia Butler não é apenas uma ótima escritora. Ela sabe muito bem o que cria e por onde quer transitar com suas histórias. Foi assim com a série Semente da Terra, onde o segundo livro se mostrou ainda mais interessante do que o primeiro. E se repete agora, em Ritos de Passagem, o segundo volume da trilogia Xenogênese.

Nesta sequência, depois de viverem um período de animação suspensa e de aprendizado na nave alienígena, os humanos – e também os Oankali – agora estão de volta ao destruído Planeta Terra tentando recomeça-lo. A protagonista Lilith Iyapo agora é mãe de Akin, criatura meio humana, meio Oankali. Mas após ser sequestrado por humanos rebeldes, sua perspectiva em relação às pessoas muda e ele vai ficar entre os humanos e os Oankali.

Agora na terra, anos depois dos acontecimentos do primeiro livro, vemos as perspectivas dos dois diferentes povos. É interesse acompanhar como ambos se comportam com essa novidade que é tentar viver, de alguma forma, em harmonia – o que, claro, é bem difícil. Além disso, há uma grande evolução que nos encaminha para um encerramento de sequência que abre ainda mais perspectivas dentro do universo e deixa o leitor ansioso para o fechamento da trilogia.

Diferente do – na minha opinião - monótono primeiro volume (Despertar), Ritos de Passagem tem um ritmo mais interessante de leitura. Também é um livro com mais acontecimentos, logo, mais evolução. A monotonia, pra mim, foi um grande problema do primeiro livro da trilogia. Senti falta de um desenvolvimento mais ágil, com fatos mais relevantes. Neste, no entanto, encontrei o que queria, com a chegada de novos personagens e expansão do universo.

A autora aborda diversos temas dentro de sua história - o que, sabemos, ocorre em todos os seus livros, onde ela usa da ficção para relatar a nossa realidade. E ele é tão atual em todos estes temas discutidos. Os novos personagens acrescentam bastante à história, especialmente o simpático Akin, que tem grande protagonismo neste segundo volume.
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brunoribeirovls 19/07/2023

?Os seres humanos têm medo da diferença?Os Oankali anseiam pela diferença. Os humanos perseguem aqueles que são diferentes, e ainda assim precisam deles para atribuírem a si mesmos uma definição e uma posição.?

No segundo livro da trilogia xenogênese, Lilith (protagonista negra) deixa de ser personagem central para a entrada de seu filho híbrido Akin. Aqui o livro conta a relação entre Akin (aqui não podemos dizer que é uma criança e muito menos atribuir um gênero) e os seres humanos rebeldes (aqueles que foram contrários a nova sociedade). As reviravoltas são mais emocionantes do que o primeiro, enquanto despertar contextualiza o que aconteceu com a humanidade, ritos de passagem consegue trazer a emoção e a relações dessa humanidade restante e relutante.
Esse volume é sobre aprendizado e afeto, além de novamente questionar as ações humanas que levam a autodestruição.
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Luiza Helena (@balaiodebabados) 19/04/2021

Originalmente postada em https://www.balaiodebabados.com.br/
Finalizado Despertar, logo iniciei Ritos de Passagem. Nessa sequência, os humanos e Oankali estão de volta ao planeta Terra a fim de reabilitar o planeta. O protagonista dessa continuação é Akin, um dos filhos de Lilith e o primeiro constructo (nome dado aos nascidos com genes humanos e Oankali) do sexo masculino. Ao ser sequestrado por rebeldes (humanos que se recusam a se associar e procriar com os Oankali), ele vivencia um outro lado da vida na Terra e que mudará por completo sua opinião pelos seus povos.

Por mais que Despertar continue sendo meu favorito até agora (Imago corre grandes chances de tomar esse posto pelo que li da sinopse), Ritos de Passagem também tem seu destaque. Se no primeiro livro se destaca a falta de empatia e frieza da raça alienígena, nesse livro Octavia destaca os limites da moralidade do ser humano.

Desde o livro anterior já sabemos que as mulheres humanas só podem engravidar se estiverem relacionadas aos ooloi (gênero neutro dos Oankali que são responsáveis pela procriação). Os rebeldes se recusaram a isso e assim eles formaram comunidades entre os seus, mas sem poder ter filhos. E por isso eles são conhecidos por roubarem e comprarem (!!!) crianças e mulheres humanas sequestradas de comunidades híbridas. Além da questão de tráfico de pessoas e escravização, Octavia também aborda a questão da xenofobia e preconceito, visto que as crianças que remotamente lembram os Oankali são vítimas de várias ameaças e maus tratos.

Por ser híbrido de humano e Oankali, Akin é um personagem empático às duas raças assim como conflituoso justamente por pertencer aos dois povos. A partir de sua vivência com os rebeldes, ele verá um outro lado da humanidade; um lado que se ressente dos seus "salvadores" e sua autoridade em pensar que sabem o que é melhor para a humanidade. Desde o primeiro livro fica claro que essa interferência tira o livre arbítrio dos humanos.

É bem revoltante ver os humanos de novo se voltando à violência (fato que fez foi a causa da destruição da Terra em primeiro lugar), mas também descobrimos que essa violência é fruto da frustração, medo, desilusão e desesperança desses rebeldes. Afinal, pra que despertarem e voltarem a Terra se serão impedidos de procriar por vontade própria? De que adianta construir uma nova vida se você não vai ter ninguém para poder se preocupar em fazer um bom futuro?

Essa trilogia me fez ver o quanto Octavia era uma mulher visionária e já discutia assuntos importantes. A primeira edição desse livro foi lançada em 1988 e já se discutia sobre identidade de gênero. Já sabemos que ooloi são de um gênero neutro (nem masculino nem feminino) desde o livro anterior. Aqui temos um personagem em destaque que, devido as suas condições de nascimento (não entrarei em mais detalhes por motivos de spoiler) terá de escolher qual será seu sexo após sua metamorfose (uma espécie de puberdade).

Em Ritos de Passagem, temos algumas respostas também sobre os planos que os Oankali tem para os humanos. Muito claramente que eles não iriam salvar toda uma raça para apenas ficarem de volta na Terra. Na reta final do livro temos uma esperança de uma nova ambientação e espero que isso aconteça em Imago.

site: https://www.balaiodebabados.com.br/2021/04/resenha-663-ritos-de-passagem.html
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Mika Busch 03/10/2021

Mais um livro para refletir
Nos faz pensar em como agimos com o que consideramos diferentes, ative interação, desenvolvimento como pessoa. Recomendo muito a leitura.
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Guynaciria 26/01/2020

Esse é o segundo volume da trilogia xenogênese, aqui temos a evolução da personagem Lilith Iyapo, com sua aceitação no novo contexto em que está inserida a raça humana, com sua miscigenação com a raça alienígena que os salvou. 

Lilith, teve mais um filho chamado Akin, esse é um garoto muito parecido aos seres humanos de antigamente, o mais próximo fisicamente das características de sua mãe, mas não se engane, ele é um dos seres mais evoluídos dessa história, tendo habilidades inimagináveis.

Esse livro é escrito sobre o ponto de vista do Akin, como ele está se descobrindo e ao mundo ao seu redor, como está criando vínculos de amizade com as duas raças e tendo noção de que ambas serão extintas em breve, restando apenas a nova raça da qual ele faz parte. 

Nesse segundo volume vemos ainda mais como alguns seres humanos são irracionais, optando pela violência ao invés de descobrir algo novo, o principal fator que os move é o medo e a ambição desmedida, ter se torna mais importante do que ser e conhecer. 

Mas Akin tem o melhor das duas raças, ele é o elo de ligação e ao mesmo tempo o de mudança. Ele vai ser a única opção que os humanos têm de ter uma nova chance de sobreviver, mas quantas chances mais serão dadas? É o que vamos descobrir no próximo volume. 

Bjos!.
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Bruna.Oliveira 20/12/2023

Como eu não leio as sinopses dos livros estranhei quando comecei e me dei conta de que não a Lilith que narrava já que eu estava ansiosa para ver o que ela faria dado aos últimos acontecimentos do livro anterior, fiquei receosa porém para minha surpresa eu gostei dessa abordagem que autora escolheu de seguir com a história de acordo com o ponto de vista de um dos filho de Lilith, já que traz uma visão bem diferente desse mundo já que o que ele vivencia é o seu normal.
A forma como a história se desenrola é muito interessante e intrigante porque você quer ver o que essa criança que é tão diferente vai fazer e como aquelas a sua volta vão reagir, é uma leitura que te prende muito, toda a questão de ter a chance de viver uma vida diferente da que foi dada a eles num novo lugar e como essa sociedade atual deles fuinciona.
Eu adorei esse livro apesar de não conseguir desenvolver uma boa resenha sobre ele pois já faz dois que o li e assim que o acabei percebi que já estava planejando reler.
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Izamara Ferreira 08/09/2022

Melhor que o primeiro? Narra a história do filho de Lilith!
Ficção científica sempre foi meu forte.. Depois de Kindred, resolvi conhecer mais livros dessa autora, que não me decepciona, já quero ler os outros.
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dionisocastro 03/08/2022

Ritos de Passagem é a continuação não tão óbvia de Despertar e o segundo livro da Trilogia da Xenogênese de Octavia E. Butler. Confesso que eu esperava que fosse se iniciar exatamente onde Despertar acabou e me incomodou um pouco no início por isso não acontecer, mas ao longo da leitura tudo fez sentido.

Por agora o livro contar com um protagonista masculino, ele se afasta do padrão das personagens geralmente escritas por Butler, mas ainda assim ele não perde sua força em nenhum momento. Além de ser um construto masculino, Akin, o protagonista, também é em parte oankali, servindo assim, como ponte entre as duas espécies.

Acredito que eu seja demasiado humano para simpatizar com os oankali, então em diversos momentos senti muita raiva de sua espécie. Porém, foi completamente necessário para a história um personagem como Akin justamente para que a humanidade pudesse ter um final positivo.

O livro não tem a enorme quantidade de novidades e questionamentos que Despertar tem e perde um pouco de sua força nisso. Porém, por outro lado, consegue desenvolver os oankali como uma das melhores construções de espécie da ficção. O universo é expandido e o livro é muito mais narrativo e padronizado que o anterior, mas ainda assim conta com muitas inovações.

Quem nos final dos anos 1980 poderia imaginar se identificar com uma família como a apresentada no livro?
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Angelita 11/11/2021

Odeio amar Akin
"Quando você pressentir um conflito, tente agir do jeito Oankali. Acolha a diferença"

De volta a terra, um planeta em reabilitação, acompanhamos Akin, um dos filhos de Lilith com genes humanos e Oankali. Ainda bebê Akin é raptado por pessoas de uma tribo rebelde que visam com isso trocar o bebê por riquezas de várias espécies, mas ao chegarem em uma das cidades rebeldes Felix uma ex companheira de Nave de Lilith, acolhe e decide ficar com Akin invés de devolvê-lo. Diante dessa nova realidade Akin tenta aprender tudo que for possível sobre a cultura dos rebeldes e as raízes de suas insatisfações contra os Oankali.
Akin acaba sendo resgatado e em meio às suas divagações já próximo às vida adulta é decidido pelo consenso que ele deve ser enviado para a nave para aprender mais sobre os Oankali e com essa oportunidade em mãos decide pedir que seja permitido a ele criar uma comunidade de humanos em Marte para devolver a eles a oportunidade de prosperar e procriar sem a vigilância dos Oankali.
Essa nova jornada no mundo da saga Xenogenesis nos coloca em dúvida até que ponto os humanos precisam com totalidade aproveitar a oportunidade da vida quando a mesma lhes é dada. O que eles seriam capazes de fazer ou não fazer para manter o que se entende implicitamente como "humanidade"
Não existe questão fácil e resposta fácil nessa trilogia de Octavia Butler e conforme aprendemos mais sobre a permuta Oankali e como a longo prazo a terra irá voltar a ser inabitável e como os Oankali dependem da permuta para sobreviver a trama se complica ainda mais. Cada nova geração dos filhos de Lilith é mais perfeita que a anterior tanto em distância da contradição humana, como em aparência "normal".
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Lu F. 24/07/2022

a grande Contradição humana
Essa sequência de ?Despertar? traz reflexões incríveis. Pra mim, esse livro trata sobre liberdade e escolha.

Acompanhando Akin, o nosso jovem híbrido, nós somos levados a um constante estado de confusão. Humano ou Oankali? Liberdade para viver (e talvez se destruir) ou viver sob a eterna tutela de outros? Nós realmente podemos ter poder de escolha? Por que não? O que leva os Oankali a se acharem donos da humanidade?

A Octavia faz um trabalho incrível em instigar todas essas perguntas na gente. Fiquei FURIOSA com esses alienígenas, mas também fiquei FURIOSA com os seres humanos. Mas é isso né. Ser humano é estar em constante contradição.
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Luana Lima 15/11/2020

Continua sendo uma ótima ficção científica
A autora sabe trabalhar muito bem o início, meio e fim da história. Não ficamos cansados ou desanimados com a leitura e ter o ponto de vista de um personagem diferente do primeiro livro nos ajuda a ter novas percepções. Gostei do segundo livro tanto quando do primeiro e não vejo a hora de ler o terceiro, essa é uma ficção científica de agoniar e arrepiar a cada avanço dado pelo protagonista. Quero o terceiro livro logo!
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Susan.Kelle 28/07/2021

Tão interessante quanto o primeiro Ritos de Passagem bugou minha mente. Gostei do fato de os Oankali serem mais explorados, fiquei chocada com diversas descobertas sobre eles e suas motivações. Sobre os personagens achei o Akin absolutamente esquisito e bizarro.
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