A odalisca e o elefante

A odalisca e o elefante Pauline Alphen




Resenhas - A odalisca e o elefante


8 encontrados | exibindo 1 a 8


Julinye 26/02/2024

A odalisca e o elefante
Curto e rápido, muito bom para se ler em um dia.
É uma historinha bem fofa, que se dirige ao publico infantil, mas que também pode agradar pessoas de qualquer faixa etária.
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Cristina.Troller 07/02/2024

Odalisquinha e Hati
Amei essa história. Linda, doce daqueles livros que deixa o coração quentinho. Quando dois corações estão comprometidos... nada separa.
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Nathally.jesus 06/02/2023

Tão fofo
Incrível e linda. Possui linguagem poética até , reunindo várias narrativas e complementando as . Infantil,mas adulto. Recomendo .
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Babi Herdy 23/03/2022

1?
MUITO CHATO!!!!!! Só li tudo pq a escola pediu. As coisas não fazem sentido e a leitura não te prende. Odiei
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spoiler visualizar
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Eduardo 29/12/2009

Um livro sobre o amor
A odalisca e o elefante" é a primeira incursão da brasileira Pauline Alphen na ficção. Antes disso, ela havia publicado dois livros de poesia. E que estréia! Eis um livro maravilhoso, que me surpreendeu. Uma linguagem poética rara, um estilo único.
Trata-se da história de Leila, a odalisquinha; e Hati, o elefante branco. Leila é uma aprendiz de odalisca. Toda sua infância é voltada para ensaio e preparação ao grande dia em que as jovens são apresentadas ao sultão. E Hati é um presente que o déspota ganha de um aliado. O elefante é posto no jardim do palácio. Lá ele tenta entender seus misteriosos sonhos.
O sultão, conhecido por sua soberba e despotismo, apaixona-se pela jovem. Elege-a como sua contadora de histórias. Sua Sherazade. Logo a encantadora Leila cai num abatimento estranho. Estranho como os sonhos de Hati. seria uma doença? o sultão se desespera. Ninguém explica. O abatimento que leila sente é um vazio. Uma ausência. Logo se descobre: é amor.
Este é um livro sobre o amor, esse tema universal. E a universalidade do amor nos leva a uma das marcas do estilo de Alphen: todo o seu texto é permeado por outros textos. A autora dialoga com tantos outros autores. No meio da fala da narradora, ou na fala de um personagem, o leitor reconhece passagens de outros livros e músicas. São trechos de Raul Seixas, Cartola, Caetano Veloso, Tim Mais, Julio Cortazár, Mário de Andrade (o Sultão diz, em dado momento, "Ai, que preguiça!"). Além de estabelecer dialógo com outras passagens, a autora faz referências a tantas outras histórias, como a de Ícaro, a de Sherazade, a de tristão e Isolda. Enfim, com todas essas referências, a autora nos lembra o quanto o amor é um tema inesgotável. São várias histórias que se unem para um mesmo motivo: falar de amor.
Uma noite, os pensamentos de Hati, no jardim; e Leila, na janela da torre, se encontram. O vazio é preenchido. Os sonhos esclarecidos. Eles se amam. Hati, recorda-se do passado e relembra Leila: eles foram amantes. Um dia, uma maldição os condenou a viverem separados por 999 vidas. Foram Romeu e Julieta. Foram Ícaro e Sol. Tristão e Isolda. 998 encontros malogrados viveram os amantes. E agora, no encontro de número 999, ei-los, a odalisca e o elefante. Tão distantes e tão próximos.
Além de ser um livro sobre o amor, afeto profundo entre dois seres, o livro de Pauline Alphen é sobre o amor em contar histórias. E ela nos conta uma história linda. Embala o leitor: legítima Sherazade.


PS: sei que nunca conseguirei delinear bem o estilo da autora numa resenha. Por isso, posto 2 trechos do livro. leiam e entendem por que me apaixonei por esse livro. Ah, um dos trechos é o final do livro. As últimas linhas, quando Hati e Leila, os amantes esclarecidos, vão enfim viverem seu amor. Viva o Spoiler! \o/

"[Hati] Sonhou com um homem irado que dirigia um carro puxado por dois cavalos.
Havia gritos, chamas, fulgor de armas e o vulto da mulher mais bela do mundo.
O homem ia no lugar de alguém. Alguém que numa tenda à beira-mar chorava.
Hati ouviu os gritos do homem e soube que chorava a morte do mais que amigo que tomara seu lugar.
Nada nem ninguém o substituiria.
Nenhuma mulher, glória ou butim.
Vingança alguma, por mais infame, apaziguaria a dor daquela perda.
Tudo era vão sem aquele ombro contra seu ombro.
Hati despertou com frio sob o sol do meio-dia. A saudade como um punhal. Sentia falta de alguém que não conhecia, alguém proibido, alguém que talvez não reconhecesse. Alguém que sempre estivera ao seu lado, por quem morreria. Esse era o seu segundo sonho."

e

"Então o elefante branco barriu e levou Leila para um passeio, um passeio grande, um passeio pequeno, até a próxima esquina, a próxima vida, longe muito longe mas bem dentro, aqui, onde o tempo dá volta, ali...
E, assim passeando, assim se aproximando, iam se declarando, dizendo incansavelmente para o outro na estranha língua dos amantes: cobra montanha borboleta nariz sereia tapeçaria torre banho de rio roda-gigante távola redonda unicórnio chuva vento espada gazela garrafa ao mar proboscídeo geléia de morango rocamadour caminho vinho vício início você você você você..."
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Thara 29/12/2009minha estante
Você........




Inlectus 02/05/2009

Boa leitura.
Um estória agradavel de se ler. Recomendavel sim.
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