Vivik Oliveira 30/08/2019A melhor fantasia nacional de 2019Ciclo 1006X o começo do mundo.
O mundo Titã é dividido em quatro grandes reinos: IO, Triton, Iásion e Cérbero.
Seus líderes estão reunidos porque precisam encontrar uma solução para acalmar as disputas que ocorrem entre os reinos, Titã não aguentaria mais uma Grande Guerra entre eles. Barack, o líder de IO propõe que seja realizado um torneio.
Surge assim o Senhor dos Mundos… o problema é que em todas as edições nenhum país nunca venceu e mesmo os membros que não vão para os mundos, inexplicavelmente desaparecem.
Dois mil anos depois os capitães de IO, Dorothi Catwood e Tristan Hayes são convocados para participar do lendário Torneio. Ambos conhecem as histórias que afirmam que os vencedores desaparecem, mas não seriam apenas lendas? Já fazem tantos anos, não poderia haver vencedores de torneios passados vivos… ou poderia?
Enviados para uma região secreta, os capitães são submetidos a testes e alterações genéticas para se transformarem em super soldados. O treinamento é intenso e pouco a pouco as lendas começam a se tornar realidade, vencendo ou perdendo o torneio, eles correm grande risco de vida.
Que enredo meu povo!
A fantasia com releitura de deuses titãs me pareceu complexa no prólogo, mas a cada capítulo as mentiras e intrigas se tornavam mais claras. O enredo cresce a cada página e promete muitas guerras sangrentas até que o destino de Titã seja definido.
Com toques de distopia, no melhor estilo “Jogos Vorazes” , essa história segue rumos próprios, nos apresenta novos mundos, com novas culturas super tecnológicas, mas cai no mesmo problema que aflinge a humanidade desde o Éden: a cobiça.
A ganância por poder rege o Senhor dos Mundos e essa maldade é potencializada pela grande tecnologia futurista. É impossível prever o final, a única certeza que temos é que muito sangue inocente será derramado.
Gostei bastante dessa aventura, sou toda elogios para o enredo e ambientação, é detalhista sem ser exagerado. A saga pelo poder é um problema real na humanidade e por obras assim temos uma amostra de que ponto a maldade humana pode chegar.
Esse primeiro volume deixa algumas interrogações no fim e isso é irritante, mas… já estamos acostumados com finais assim né?! {muitos risos de desespero}
O único ponto negativo que encontrei foram as oscilações na personalidade dos protagonistas, em alguns momentos são fortes e destemidos e segundos depois fracos como vidro fino, acredito que o que mais me incomodou foi o romance, mas por favor, considerem que eu estou um pouco cansada de ler esse estilo “donzela-que-se-derrete-pelo-bonitão” ele tem se repetido muito nos livros e como fã de fantasias no estilo Tolkien, eu sempre defendo que romances não são necessários em todas as histórias, menos cenas sensuais e mais ação me agradam bem mais nesse meu momento leitora.
Mas calma, as cenas não são tantas a ponto de estragar o super enredo que essa trama nos traz, ainda considero uma das mais promissoras fantasias nacionais.
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