Depois Daquela Viagem

Depois Daquela Viagem Valéria Piassa Polizzi




Resenhas - Depois Daquela Viagem


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Roberta 06/07/2021

Depois daquela viagem
É muito bom conhecer a história da Valéria a fundo. Ela deixa claro os obstáculos enfrentados por alguém que porta Aids.
O livro é em tom coloquial, o que torna uma leitura "leve" e descontraída.
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Gabriella188 15/11/2022

Depois daquela viagem é um livro autobiográfico que se passa entre os anos 80 e 90. Morena, branca  e de classe média alta, a história começa com uma viagem de Val com os pais em um cruzeiro, aos seus 16 anos. Neste cruzeiro, conhece um homem de 25 anos que meses mais tarde, viria a se tornar seu namorado. Passado a fase de conto de fadas, Valéria se vê num relacionamento abusivo, na qual apanha do rapaz, é diminuída e é tratada como inferior. A série de mal tratos só termina quando a família flagra uma cena de agressão e interfere pelo fim do relacionamento.
Após dois anos, Valéria descobre ser portadora do vírus da AIDS, o HIV. Como só havia transado com o namorado que a espancava, a equação é óbvia: ele a contaminou. E já era difícil falar sobre isso em uma época em que a internet não era acessível. Não havia tantos tratamentos e a doença já era diretamente associada a morte. Imagine isso para uma garota que mal havia chegado aos 18 anos. Até então, a AIDS era associada apenas aos gays e praticantes do sexo anal, o que não era o caso de Valéria. O preconceito com portadores do vírus no Brasil era absurdo e a falta de tato dos hospitais e planos de saúde não ajudava a atrair uma perspectiva melhor para os infectados. Val se nega a iniciar os tratamentos oferecidos na época. Pelo medo das reações e complicações que poderia ter, e também pela falta de humanidade nos especialistas pelos quais passou.
A expectativa de sua morte era para dali ?5 ou no máximo 10 anos?, e então ela resolve que o melhor seria fazer um curso de inglês nos Estados Unidos e aproveitar um tempo sozinha. Longe de toda negatividade em torno de sua família e dos médicos brasileiros. É aí que tudo muda. Nos Estados Unidos ela faz amigos, conhecem pessoas de culturas diferentes e aprende coisas que a fazem querer continuar viva. E a meditação e calmaria que ela encontra em um rapaz sueco traz para ela faz toda a diferença. Seu nome é Lucas, e ele se torna o grande companheiro de Valéria. Sempre fazendo caminhadas e trilhas, mostrando o lado mais calmo da vida, longe de tudo e de todos.
Também em terras americanas, se é apresentado uma novo lado dos pacientes com AIDS: o lado da vida. É demonstrado que sim, dá pra viver com o vírus. Dá pra se viver muito tempo com ele, de forma saudável. De forma comum. Porém, após contrair uma febre que não abaixa e um mal estar frequente, ela volta ao Brasil e logo após sua chegada, é internada. Após quase morrer, percebe o quanto vale a pena lutar e conseguir forças para continuar aqui e decide iniciar o tratamento ao qual tanto se negou.
 
Obviamente, o começo não é fácil. As reações a põe de frente para tênue linha entre a vida e a morte. É bonito acompanhar a força e a garra que a gente consegue ter nas horas que achamos que vamos desmoronar. E toda a história faz sentido neste ponto. E é lindo, é emocionante chegar ao final, em que temos uma prova de que tudo é possível.
Já no final do livro pude ver um pouco da trajetória da Val após o lançamento e ela seguiu da forma mais linda possível, deu palestras em diversos ambientes, lutou pela causa, trabalhou muito, deu muitas entrevistas, conheceu novos países, aprendeu mais uma língua, se casou e continuo fazendo tudo aquilo que ela tinha vontade, provando mais uma vez que a doença não precisa ser o fim de tudo.
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Vivi 31/05/2021

Vamos lá...
Gostei, porém não me prendeu muito, li até o fim pelo fato de ser necessário, aborda a Aids achei o tema necessário e por ser uma história real, li até o fim, mas no começo, a personagem principal me cansou, ela ficava meio "Ó vida! Ó céus!" Mas eu sei que na época era algo com mais tabu e menos informações. Eu gostei, mas não diria que é meu favorito.
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Gabriella.Nascimento 21/07/2023

Marcou minha vida
Li esse livro à pedido da escola, quando estava no finalzinho do ensino fundamental. Me lembro de reclamar ao saber que era uma biografia, "chaaaaatooooo". Mas ao começar fui pega de jeito pelo ritmo da escrita, pela simplicidade da linguagem, pela emoção exposta da personagem... Logo estava eu, no sofá da minha casa, dando broncas na Valéria, e ao mesmo tempo abraçando-a e compreendendo sua posição. Cheguei a fechar o livro com raiva em um trecho, nos primeiros capítulos, antes mesmo da AIDS dar as caras, em que ela diz algo como "se você não consegue entender o motivo de eu agir assim, melhor parar a leitura agora"... Mas alguns segundos depois, com o poder que ela teve de me envolver em sua história, eu compreendi. E voltei ao livro, com lágrimas nos olhos e um sentimento novo pra mim: EMPATIA.
Esse livro me ensinou muito, sobre muitas coisas, e ajudou a moldar quem me tornei. Só tenho a agradecer à Valeria por isso!
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Nick 29/12/2022

Importante
Eu li esse livro quando era adolescente, acho que todas as mães deveriam indicar esse livro para seus filhos pré-adolescentes.
O tema é importantíssimo, mas achei a Valéria um pouco imatura na questão dos médicos e tratamentos.
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eu . 17/02/2022

acabei de terminar esse livro, que foi uma recomendação de ninguém mais ninguém menos que minha própria mãe, ela me entregou e disse que eu tinha que ler, e lá fui eu.
passei raiva com a Valéria, e tinha horas que eu só queria gritar com ela "para de ser teimosa e de fazer birra!" mas né, não dava.
refleti bastante também, em como tudo que não é bem aceito, é tabu na nossa sociedade. AIDS nessa época então, só Deus sabe (eu não, porque nao era nascido, mas não vem ao caso) assuntos como sexo e masturbação, algo que a (minha) escola não discute. é a mesma coisa sempre "usem camisinhas" e pronto. por que? por que eu deveria usa-las? (além do fato do bebê, claro) tive uma longa discussão com a minha mãe sobre isso, e como tudo isso (AIDS, sexo sem proteção, masturbação, homofobia e racismo) são coisas não discutidas em escolas, mas que deveriam.
esse livro me trouxe um ensinamento tão grande, e vou levar pro meu coração.
Obrigado, Valéria, por estar viva e por gritar na cara da sociedade, que da pra ter AIDS e viver normalmente, que você não é um alien ou um bicho de sete cabeças, mas sim, uma pessoa.
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Ivarth 13/09/2010

Um bom livro
É um bom livro, conta uma história real.
Da vida real, fala de uma garota que descobriu que tem o virus HIV
Que mesmo assim vive uma vida normalmente, até a data que eu li o livro ela inda era viva, hoje, não sei. É um conto muito bonito. Vale a pena ler.
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Amanda Carneiro 08/03/2011

www.primeiro-livro.com
O livro, como já dito na capa é o diário de bordo de uma jovem que aprendeu a viver com AIDS. E essa garota é a própria autora do livro!
Valéria desenrola o texto com palavras de fácil entendimento para qualquer idade.
O livro conta a história de uma garota de 15 anos que contraiu AIDS através da relação sexual sem uso de preservativo que teve com seu namorado. Ele, sempre a batia por coisas inúteis e a ameaças constantes. Depois de muito tentar, Valéria conseguiu se separar dele. Após alguns anos ela descobriu que tinha a doença e lutou para que ninguém, além de sua família e dos médicos, descobrisse isso. Pois naquele tempo, as pessoas tinham um enorme preconceito com pessoas que tinham AIDS.
Valéria viaja para fora, afim de aprender inglês. E larga os estudos no Brasil, onde ela fazia teatro e amava.
Lá ela descobre outro jeitos de "ver o mundo" e traz estes novos conceitos para cá, quando volta.
Depois ela tem muitas crises, dentre elas convulsões, e para no hospital por duas vezes.
Após isso Valéria se abre com seus amigos e conta a eles que tem AIDS. Todos entendem e enchem-na de perguntas. Depois sugerem a ela que faça um livro (daí a ideia inicial da autora).
Ao final do livro, a autora deixa uma mensagem bem legal para os leitores! Vale a pena conferir!
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LaraSiebra 24/02/2022

Só não dou 5 estrelas por causa das birras da Valéria KKKK
Esse livro tem um peso de importância muito grande!! Acho que todo pré-adolescente, quando tá ali iniciando sua fase onde "hormônios falam mais alto" deveria ler!! Simplesmente passa a mensagem de que todo ato tem sua consequência. A Valéria fala abertamente o quão difícil foi naquela época, o tabu que existia ( e ainda existe) sobre AIDS. Traz uma visão muito ampla da importância da educação sexual que deveria ser colocada em prática. Também é uma ótima inspiração para quem tem o vírus e acha que tudo está acabado. Eu gostei muito do livro, apenas ao final, o livro começou a ficar um pouco chatinho, mas mesmo assim, ainda recomendo bastante!
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Maria Bello 12/01/2012

Resenha
Nas primeiras lidas, vou confessar que eu não me interessei muito pelo livro. Ficou um bom tempo exposto a minha cabeceira até que resolvi pega-lo e com algum tempo lendo aquela primeira impressão tinha desaparecido. 'Depois Daquela Viajem' fez com que eu veja a vida por um outro lado. A narrativa pode ser em algumas partes meio monótona. Minha irmã que me deu esse livro e me recomendou ler. Como ela fez comigo irei fazer com vocês agora. Leiam. Só isso.
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leiturasvicks 13/04/2024

Um retrato real e livre de preconceitos
O livro "Depois daquela Viagem" é a biografia da autora sobre como sua vida mudou literalmente, depois daquele viagem. A Valéria após um relacionamento conturbado, descobre a HIV em uma conjuntura onde poucos sabiam realmente tratar com essa IST. Não só no sentido médico, mas também no comportamento social do outro para alguém soropositivo.

O livro é muito interessante pois desmistifica diversos preconceitos e crenças sobre a doença. Eu mesma ganhei uma visão totalmente diferente sobre as pessoas soropositivas, além de abordar sobre questões sexuais sem tabu e de forma para ensinar ao jovem como evitar as ISTs. Relatos como o dela é necessário.

Por mais que se trata-se de uma biografia, ao longo da história, você descobre com a Valéria o "desfecho" de sua vida. Muito bom, recomendo!
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rodrigo 15/05/2012

resenha retirada do meu blog - cheirode-livro.blogspot.com.br
Depois daquela viagem é um excelente livro para todas as idades, mas principalmente para os adolescentes e jovens, porque nos revela um mundo novo cujas experiências estamos ou vamos vivenciar. É um livro que nos ensina sobre essa fase da sexualidade e nos conscientiza dos perigos das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs), e principalmente da AIDS. Minha irmã tinha esse livro também dentro da caixa onde encontrei o livro do meu Post anterior, "A Marca do Assassino".

O livro é escrito por Valéria Piassa Polizzi, que conta a sua própria história. O livro é bem fácil de se ler, a linguagem é simples, e ela é fantástica conseguindo contar sua vida de uma maneira tão gostosa (mesmo que não seja um conto de fadas), tornando um assunto que muitos nem falam por considerarem desagradável, algo tão inspirador e reflexivo. Só posso agradecer por ela ter exposto sua vida para todos em um livro, para poder ensinar e evitar que o que aconteceu com ela não se repita, e acima de tudo, mostrar as pessoas que são portadoras de HIV que elas podem sim levar sua vida normalmente.

Valéria, aos 16 anos de idade, tinha um relacionamento conturbado e violento com seu namorado de 25 anos. Um dia, ele a convenceu a transar sem camisinha e ela aceitou, pois não tinha informações sobre os riscos que isso trazia, pois naquela época, 1986, a sexualidade não era tão discutida, muito menos a AIDS, que, segundo o que dizia o preconceito, era doença de puta e de homossexual. Então, 2 anos depois do fim do namoro ela descobre que estava com AIDS, e isso foi uma reviravolta na sua vida e na de seus pais. Ela passa os anos seguintes de ensino médio sem contar para ninguém e sem ter um relacionamento mais sério com outros rapazes com medo do que eles poderiam pensar dela.

Depois de um início de faculdade aqui no Brasil, ela desistiu e foi estudar teatro nos Estados Unidos, e mesmo não contando para ninguém o seu amargo segredo, ela agia normalmente, mas ainda assim muito triste, porque só esperava pela morte a qualquer momento. Foi então que um médico norte americano contou a ela sobre a existência de novos tratamentos que permitem a pessoas com HIV viverem uma vida normal. Mesmo relutando no início, Valéria decidiu se tratar.

Quando voltou ao Brasil e teve um agravamento da doença foi que ela, após se recuperar resolveu contar para a família e para os amigos o que aconteceu com ela. Recebendo o apoio de todos, ela percebeu que realmente poderia levar uma vida normal e feliz como qualquer um.

Sem sombra de dúvidas é um livro capaz de te levar do êxtase às lagrimas, e da preocupação ao alívio. E mostra que mesmo entre os altos e baixos que uma vida com essa doença pode lhe causar, é possível se levantar da cama e enfrentar o seu dia a dia da melhor maneira possível, e tão bem quanto qualquer pessoa. E acho que por ser a personagem real, nós torcemos muito mais por ela, porque nos colocamos na situação dela e pensamos o que faríamos se o que ocorreu com ela tivesse ocorrido com a gente.
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Otavio 12/06/2012

Depois daquela viagem
É um livro bom, com uma história interessante. Porém em alguns momentos achei que a autora perdeu o foco principal “AIDS”. No meio da história ela mudava para outros assuntos, deixando á história um pouco entediante.Mas nos últimos capitulos ela retoma o assunto da AIDS, deixando o fim do livro mais interessante.
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Duda 25/04/2013

Depois Daquela Viajem- Resenha
No livro a autora conta a própria história falando como aprendeu a conviver com um de seus maiores problemas: Aids. A princípio ela não aceita nem um tipo de tratamento, mas logo vai entendendo o porque dos tratamentos e consegue aprender a viver numa boa com o problema.
''Depois Daquela viajem'' é aquele tipo de livro que consegue prender o leitor na história, com uma linguagem fácil de ser entendida, e um livro que ensina várias lições de vida.
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Maria Luisa 29/04/2013

Muito Bom
Esse livro é muito bom, traz uma história emocionante que nos deixa curiosos a cada novo capitulo, mas além de sua história, gostei muito pois,acho que por ser uma autobiografia, a escritora usou a nossa linguagem do dia a dia, uma linguagem simples e mais fácil de entender. Eu super indico esse livro a todos.
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