Eu Sou o Último Judeu

Eu Sou o Último Judeu Chil Rajchman




Resenhas - Eu Sou o Último Judeu


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Regiane 14/07/2010

Mais que um testemunho!
Esse livro descreve a história de um sobrevivente de um campo de extermínio – Treblinka (1942 – 1943) – localizado na Polônia.

Chil Rajchman, mesmo diante de uma realidade monstruosa e violenta, foi capaz de escapar da morte mais de uma vez. Após 10 meses de resistência as crueldades nazistas, em agosto de 1943, ele e outros prisioneiros conseguiram pôr em prática um plano de fuga. Chil foi um dos últimos judeus a escapar de Treblinka.

Esse relato foi escrito ainda durante a guerra, mas somente agora que foi publicado. Apesar de ser um testemunho triste e que muitos preferem esquecer, é uma forma de refletir sobre as atrocidades e injustiças ocorridas naquela época.

Recomendo!
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Gustavo Araujo 27/03/2012

As 160 páginas mais pungentes da literatura dedicada ao Holocausto judeu
Há muito perdi a conta do quanto li a respeito do Holocausto, um dos capítulos mais infames da história da humanidade. Para ser franco, já me considerava até anestesiado pelos relatos das barbáries cometidas pelos alemães nos idos de 1942 a 1945. Essa sensação de rotina, entretanto, desapareceu quando li “Eu Sou o Último Judeu”, de Chil Rajchman.

Claro, as descrições de assassinatos e torturas, da vida miserável e das milhares de mortes anônimas estão lá, mas o que verdadeiramente causa impacto na narrativa de Rajchman é a crueza da escrita, o modo direto, quase impessoal, que o autor utiliza para traduzir os onze meses que passou em Treblinka.

A apenas 100km de Varsóvia, afundado até a medula em um cenário de charco e areia, Treblinka tornou-se conhecido como o campo de extermínio mais eficiente na máquina assassina nazista.Durante seus dezesseis meses de funcionamento, o campo ceifou a vida de nada menos que 900.000 mil pessoas – homens, mulheres e crianças – de modo industrial, numa média de 56 mil pessoas por mês, ou quase duas mil pessoas por dia.

Não havia trabalho forçado, como em Auschwitz ou Birkenau. Em Treblinka, os judeus eram vertidos dos trens abarrotados e imediatamente divididos em filas. Despojados de seus pertences e do que lhes restava de dignidade, marchavam, nus, sob gritos e vergastadas diretamente para as câmaras de gás, onde o fim da vida lhes esperava.

Alguns eram sacados ao acaso dos corredores da morte para os trabalhos decorrentes da matança. Chil Rajchman foi um deles. Iniciou como tonsurador, cortando os cabelos das mulheres que seguiam para a morte iminente, testemunhando em silêncio seu choro e desespero ante a hora derradeira. Foi incumbido de revirar pilhas e pilhas de roupas, em busca de joias e dinheiro para os nazistas, tendo, em certa ocasião, se deparado com o vestido de sua irmã. Arrancou dentes de cadáveres, transportou corpos para valas comuns e foi obrigado a reabri-las para queimar o que restava das pessoas, numa tentativa dos alemães em acabar com qualquer evidência dos crimes.

Por razões que derivam puramente do acaso, Chil Rajchman foi um dos 57 sobreviventes de Treblinka. Isso mesmo: apenas 57 pessoas sobreviveram ao campo. Rajchman fugiu do campo em agosto de 1943, em decorrência de uma rebelião, escondendo-se em Varsóvia, onde escreveu o relato de sua experiência antes mesmo que a guerra terminasse.

Com o fim do conflito, Chil Rajchman imigrou para o Uruguai, onde se casou e teve três filhos. Viveu até 2004, testemunhando em diversos processos contra criminosos nazistas. O texto sobre seus dias em Treblinka, no entanto, seria publicado somente em 2009.

A concepção do relato durante a guerra talvez seja a razão maior da crueza e da simplicidade estarrecedora que o permeiam. Não há espaço para divagações pessoais ou interpretações filosóficas. Não existe o “eu”. Desfez-se o homem. Demoliu-se o ser humano. Talvez sejam as 160 páginas mais pungentes da literatura dedicada ao Holocausto judeu.

Um livro imperdível.
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Lehh 12/05/2022

Livro maravilhoso, imaginei que seria mais "pesado" e no final nem achei tanto, achei necessário sem relatos deste tipo não poderíamos compreender exatamente oq se passava lá e como as coisas eram feitas, apenas leiam se tiverem a oportunidade.
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Eduardo1304 20/03/2023

Eu sou o último judeu: Treblinka (1942-1943)
Eu sou o último judeu: Treblinka (1942-1943) Ele foi um dos últimos judeus a escapar de Treblinka. Seu relato avassalador e detalhado, escrito ainda durante a guerra, vem a público acompanhado por fotografias, mapas e a planta do campo de extermínio.
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Fer Paimel 23/09/2020

Leitura pesada
Já li alguns livros sobre campos de concentração e extermínio nazistas e esse foi bem impactante. Uma escrita bem crua e sem delongas. Muito impactante e pesado, mas um livro bom para quem se interessa pela temática. Recomendo.
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Paula 12/11/2010

É tanta violência e tanta crueldade que não cabe em uma resenha. Um dos relatos mais fortes que eu li.
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Natany.Ferreira 26/09/2022

Um diário
É forte.
Realmente tenso, mas não consegui me conectar cm o personagem e nem com nada do livro.
Não via a hora de acabar logo.
Achei vago.
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Roberta.Chamberlain 05/09/2021

Eu sei que eu não deveria julgar um livro com conteúdo histórico a partir das minhas opiniões, mas ele é bem chato de ler, assim como ?O Diário de Anne Frank?. Eu entendo a importância histórica, mas não muda o fato de ser uma leitura chata de ler.
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Peterson 17/02/2020

Infelizmente aconteceu
Intenso, triste... Como é possível seres humanos cometerem tantas atrocidades aos seus semelhantes?
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PaolaBiah 11/01/2022

Bem direto e com muitos detalhes
Mais um livro retratando os horrores da segunda guerra mundial.. Bem curto e direto, mostra detalhes do que o ser humano é capaz de fazer ao se achar superior...
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Rê Lima 17/08/2020

Real, cruel e muito triste.Poucas vezes uma narrativa sobre o Holocausto foi de uma leitura tão dura. Chorei, me revoltei, me imaginei no ligar dessas pessoas. só não dei 5 estrelas porque queria saber mais sobre a vida do autor depois do campo.
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Vee 17/10/2020

Chocante
Todos os livros com esse temática são quase sempre tensos, mas esse em especial é chocante, visceral, é inacreditável o quão cruel o ser humano pode ser. Um livro curto, direto e extremamente pesado.
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Nelson 11/09/2011

Tomando um café com Chil Rachjman
Ler o "Eu sou o ùltimo Judeu - Treblinka" de Chil Rachjman, é como sentar em um café e ouvir as histórias de alguém que tem muito o que contar.
O livro prende a leitura de quem o tem nas mãos, é como se não podesse interromper uma conversa importante. E durante esse contar um pedaço de vida particular, o leitor se emociona com a pluralidade do que está lendo.
Recomendo o livro.
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Diessica 07/12/2021

É de partir o coração!
Esse livro é um relato de um sobrevivente de um dos piores campos de concentração, esse homem possui enorme força de espírito, se manter em frente apesar de todas as coisas horrendas... Não consigo nem escrever sobre as atrocidades ?
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Ras 16/01/2021

Perturbante
De todos os livros que já li de sobreviventes do Holocausto, este foi sem dúvida um dos que mais me deixou perturbada.
Recomendo a leitura? Sem dúvidas que sim.
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