O Dono do Tempo

O Dono do Tempo Renata Ventura




Resenhas -


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manu.g 11/03/2024

Apesar de não ter o ritmo frenético e caótico, é incrível e consegue, mesmo sem tanta ação quanto nos outros, te deixar ansiosa e desesperada por mais.

A leitura das primeiras partes foi rápido, desesperadora e muito boa, mas a última foi meio arrastada, mas sei o quão importante é isso, já que mostra diversas culturas indígenas e um ?tour? pela escola do norte, também mostrando a preparação do Hugo para sua missão (coisa que em outros livros de fantasia simplesmente não existem)
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silvana 13/01/2024

????
Nossa, que tensão esse terceiro livro. 

A parte do Capí é muito triste, e me deixou ansiosa durante todo o livro, queria poder guardar ele em um potinho para nunca mais ninguém machucar ele. 

A parte sobre a escola do norte, a Boiuna, foi muito interessante e com certeza a escola que mais gostei até agora.

Não quero deixar nenhum spoiler aqui, para no futuro poder reler essa obra prima sem nenhum problema kkkk.
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Juliana.Duarte 13/01/2024

O tempo de leitura....
Um julgamento com o veredito já escrito anteriormente, não tem o qu3 falar né.
Ítalo, segue quebrado por dentro e por fora, e as coisas ficam compicsdas com entre os Pixies, principalmente pq ele é o elo deles.

O dilema agora está muito mais pessoal para Hugo. Uma pessoa importante precisa de ajuda, e ele se dispõe a ir onde for para ajudar. Nesse caso, a grande Amazônia

Mas, as últimas páginas foram somente um tour na escola de lá. Foi ruim, não. Porém me pareceu um filler que parecia que não terminava, e eu doida pela aventura. Não senti isso no livro 2, e a escola de lá foi bem apresentada. Mas enfim.
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Kaah_mgo 04/12/2023

Nos põe a par da nossa ignorância sobre os povos originários
Esse é o primeiro volume do último livro de um trilogia que tem como contextualização o mundo bruxo. Contudo, não é um universo construído literal e porcamente a partir de HP, mas uma história envolvente e socialmente crítica sobre a sociedade brasileira, suas violências, crises bem como seus patrimônios materiais e imateriais.

Acompanhando a saga de Idá, um jovem bruxo nascido mequetrefe (ou trouxa para os britânicos), somos cativados por aventuras e mistérios bem construídos. O que mais gostei neste livro foi o destaque dado à existência de inúmeras culturais, cosmologias e práticas rituais dos povos originários que nós, brasileiros médios, muitas vezes não conhecemos. O livro não aprofunda uma ou outra etnia ou povo, mas faz uma costura muito interessante entre os Krenak, Guarani, Kaiowá, por ex., tomando por base o respeito pela natureza e o planeta em que habitamos - junto de outros seres.

Recomendo!
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Jose.Irinel 15/08/2023

Belo e Rico
Como já havia falado, a última parte passou a ser muito mais teórica. Conhecemos, em poucas páginas, bastante informações sobre os indígenas, enquanto Hugo se preparava para enfrentar a floresta, mas que faltou mais ações, mais perigos e a sensação de que a última parte como ela é tinha como ser mais curta.
Apesar disso não posso deixar de perceber a intenção da autora, de fazer com que conheçamos a cultura indígena e um ponto louvável que não se vê muito nos livros de fantasia: o personagem se preparar para enfrentar os perigos ditos bem perigosos
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Carlos 16/07/2023

Inspirador
Esse livro não segue o ritmo frenético dos outros, mas é o que mais me ensinou, assim como o próprio Hugo, pude mergulhar na profundeza das origens.

Não tem como chegar no final e não mudar completamente sua visão de Brasil, coisa que a Renata já faz desde o começo, mas aqui ela crava a estaca e você passa a entender muito melhor o Brasil e os indígenas.

Além disso tudo, nos viajamos pela imensidão dos rios da Amazônia e pude conhecer muitas culturas que fazem parte de um pais e magia mais profunda.

Renata está, novamente, de parabéns.
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JuliaMarques 07/05/2023

Cultura brasileira pura
A maior riqueza deste livro é a quantidade de informações culturais sobre o norte do país as quais normalmente nao temos acesso nem na escola. É fantastico descobrir tanta coisa maravilhosa!
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Styx_txt 14/04/2023

O poetinha é tão>>>>>>>
Esse livro é mt bom, mas mt bom msm. Eu sou completamente apaixonada, esse livro chega a ser o meu favorito da série. Td a ele aprende em Boiuna é tão precioso, tão bom, tão pft. Por nós teriamos um livro inteiro só do Hugo indo fazer intercâmbios nas outras escolas (principalmete o sul, q é a q o Hugo super se daria bem. Mas a de Brasília aceitamos tbm, msm q o Hugo odeie político), eu facilmente leria 200 páginas só do Hugo passando um mês em Boiuna.
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Natyh 11/04/2023

Este livro conseguiu me fazer mergulhar e esquecer o mundo e os problemas daqui de fora, simplesmente amei!
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Max 12/01/2023

Vulnerabilidade e Respeito
Não sei se foi por eu estar saindo de uma ressaca literária, mas achei que o livro poderia ser um pouco mais curto em alguns momentos, essa é uma das únicas razões por eu não ter dado uma nota mais alta.
O melhor personagem desse livro, assim como no resto da história, continua sendo o Capí, fazendo com que a cena da audiência seja extremamente dolorosa. Acho que a Renata acertou muito na hora de mostrar a vulnerabilidade de um personagem que por tanto tempo se porta como inabalável.
Gostei MUITO da Boiuna, fica claro no cuidado que a autora teve ao escrever esses personagens, no cuidado com a cultura, evitando preconceitos e informações falsas, acabou sendo muito educativo.
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Caroline1525 26/12/2022

Preciosidade.
Leitura deliciosa, fácil e que carrega e nos mostra a riqueza cultural brasileira. Nesse livro conhecemos a Boiúna e basicamente a maior parte da história se passa nela, senti um pouco de desvio da história principal mas nada que fosse desagradável. Queria também ter igualmente conhecido a Cidade Média. No mais somos - como já desde o início da saga - bombardeados pelo quanto não sabemos do nosso próprio país, da nossa própria história e inclusive o quanto é possível sonhar e se ver nessa magia fantástica. "Harry Potter" brasileiro? Eu discordo, bem mais rico do que ele.
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Andrezinn 03/12/2022

Quem é aquele que se diz civilizado?
Após um ano muito conturbado, devido a truculenta Comissão Chapeleira e por consequência de seus atos imprudentes nos anos anteriores, Hugo terá desafios ainda maiores para enfrentar. Mas dessa vez, será para salvar um querido amigo, a quem ele havia ferido com duras palavras, e que sofria caladamente. Sabendo que não conseguiria vê-lo sofrendo, cede aos impulsos e começa sua busca para uma possível cura, enquanto o tempo, impiedoso, continua a passar.

No começo do livro, ficamos sabendo que Capí passou a ter pesadelos com a Tortura, que só aumentavam com a iminente abertura do processo judical resultante da acusação no final do livro anterior, e que Caimana começou a despertar seus poderes empáticos, que sem controle a atormentavam diariamente. O antigo laço inquebrável dos Pixies começa a mostrar-se frágil e passa a impactar a todos. O início do processo,e a busca por justiça, mostrou-se um fracasso e a descoberta de um segredo guardado a sete chaves por Hugo só piorou a situação, aumentando a tensão entre eles. Arrependido de suas falas imprudentes que machucaram um amigo, depois de conhecer o segredo que ele guardava - uma rara doença -,ele parte em busca da única cura provável, para consertar seus erros para com ele.

Nessa busca, Hugo vai até a Amazônia e embarca, literalmente, na escola de magia do Norte, a Boiuna, que revela ser um barco que percorre o rio Amazonas de cabo a rabo, pegando os alunos nas cidades ribeirinhas. Os Curumins e Cunhantãs, alunos e alunas da escola, são em grande parte indígenas de diferentes tribos; mas tamabém há os brancos de descendência europeia, os negros que migraram como escravos para o interior e os mestiços de muitas etnias.Na Bouina todos as diferenças são respeitadas e o conhecimento dessas diferenças é incentivado por meio dos professores e alunos, seja pela própria forma como as aulas são ministradas, no português brasileiro ou no nheengatu,a língua geral indígena/amazônica. O choque cultural para Hugo é tanto, que ele se sente deslocado, mas seu encontro com Bárbara e Poetinha o ajuda nessa jornada, acalmando seus nervos enquanto o tempo consome seu querido amigo, e dando-lhe conselhos para a iminente jornada no Inferno verde, a Floresta Amazônica.

Um dos grandes destaques do livro, é a própria temática indígena que ronda a jornada de Hugo. Renata não conta páginas para expor as diversas questões deles, expondo os problemas, as crenças, os costumes e as tradições das inúmeras tribos indígenas do norte brasileira. As questões ambientalistas e a valorização da cultura indígena ficam muito bem equilibradas, não sendo maçantes e nem tomando tempo demais, com o fio condutor da história seguindo sem nenhum problema. A retratação indígena no livro não foi vitimista como é costume ser, mas foi verossímil, apresentando as diferenças entre eles, com o preconceito que algumas etnias sofrem de outras, o impacto do “Homem branco” em muitas culturas, contribuindo para a heterogeneização dos Indígenas, que durante muito tempo foram congregados e generalizados como um grupo homogêneo.

Nessa jornada, Hugo aprende a complexidade e a dinamicidade presente na Amazônia, não só na natureza, com diversos animais e plantas, mas também nos humanos que fazem da floresta o seu lar. Hugo também aprende a se controlar mais e a ser cuidadoso com suas palavras e ações, finalmente ficando evidente o quão longe ele chegou com seus pequenos passos em seu amadurecimento. Mas será que tudo que ele aprendeu será suficiente para sua dura jornada na Amazônia mágica, um lar de muitas criaturas perigosas, incluindo o dono do fiozinho de cabelo que dá poder a sua varinha escarlate, o Curupira?


"O homem branco às vezes não tem nada de civilizado"'

"Antes, indígena não tinha alfabeto, mas foi criada língua escrita pra indígena poder fazer registro do conhecimento. Sociedade branca só respeita conhecimento escrito. Acha que analfabeto não tem conhecimento. Acha que um indígena que não escreve não tem conhecimento, não tem sabedoria. Valoriza a escrita, mas esquece de valorizar a memória."'

'Tadeu sorriu bondoso, "Índio não: indígena. Índio é termo indelicado." "Sério?!" Hugo arregalou os olhos. Não esperava por aquilo "Indígena significa nativo:originário de um país. É palavra que mostra nosso direito de estar aqui e de ser respeitado. Já palavra Índio foi engano dos colonizadores, que acharam que as Américas eram a Índia. Depois, passou a ser usada por eles para nós diminuir; pra dizer que éramos tudo um povo só, simples e ignorante, que estava no caminho do progresso deles. Chamar todos de Índio escondia a enorme diversidade de povos e culturas milenares que já existiam aqui: qua faziam alianças e guerreavam entre si. Definitivamente não eram bem simples, nem ignorantes, nem um povo só. Hoje em dia, termo Índio continua sendo generalização, que das branco pensar que todo indígena é igual, agr do mesmo jeito e quer mesma coisa. E toda generalização é desrespeitosa. [...] Nós somos centenas de nações, com línguas diferentes, costumes diferente, crenças diferentes, vontades e necessidades diferentes. Dizer que somos todos iguais é como dizer que portugueses, franceses e italianos são tudo a mesma coisa só porque são europeu e vestem roupas semelhantes, ignorando toda a história, língua e costumes diferentes entre os três países."'

'Cristianismo tem mensagem linda de tolerância e paz, mas nem sempre o ser humano religioso entendeu isso. Até hoje não entendem. Somos todos crianças ainda, aprendendo a caminhar."'

"'Não se combate fogo com fogo", ela explicou. "Assim como não se convence uma pessoa irritada gritando mais alto que ela. Só é possível esfriar a raiva de alguém com suavidade. Reagir com raiva só traz mais raiva."'

'É uma pena que a maioria dos brasileiros não os conheça. Existem nações inteiras no Brasil, cada uma com sua própria sabedoria milenar, se atualizando e trocando conhecimentos, se modificando, se adaptando, como todos nós. Mas para o resto dos brasileiros é como se não existissem. As crianças Azêmolas aprendem mais sobre o mercantilismo da Grécia antiga do que sobre os indígenas que moram em seu próprio país, e acabam saindo da escola com um total desconhecimento deles. Como se todos os indígenas fossem peças de museu. Como se não houvessem indígenas universitários, indígenas escritores, indígenas soldados. Reduzem tudo ao 'Índio do descobrimento'. É assim que se cria o preconceito! A indiferença e o ódio são filhos diretos do desconhecimento."'

'Diálogo. É tudo que o Brasil precisa para ser grande: que o brasileiro aprenda a dialogar. Ao ver cada povo, cada grupo, cada etnia com respeito, antes de tomar qualquer decisão. A encontrar soluções que sejam boas para todos os lados, pensando em conjunto com os envolvidos, e não longe deles, em um escritório qualquer do governo sem conhecimento real de todos os aspectos do problema."'
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