O Dono do Tempo

O Dono do Tempo Renata Ventura




Resenhas -


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Jackson.Luiz 28/07/2020

Excelente narrativa
Mais uma vez a renata ventura mostra toda sua habilidade como escritora.
Hugo permanece em um nítido crescimento pessoal. Existe tão pouco do antigo Hugo presente agora. É tão bom ver tanto da história do Brasil, é surpreendente ver o quão pouco conhecemos do nosso próprio país, é dos nossos compatriotas.
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Rafaela.Ribeiro 13/01/2022

Finalmente eu gostei! Até aqui, eu não estava gostando muito da série. Mas esse livro merece parabéns. Muito rico sobre o universo criado.
Ainda não gosto do personagem principal. Mas todos os que ele encontra são interessantes nesse livro.
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João 22/06/2021

Leiam ?
Renata Ventura obrigado por nos presentear com essa riqueza! Mano, a mulher é foda! Ela consegue abordar temas de extrema relevância da nossa sociedade e ainda coloca o dedão bem fundo pra machucar e tentar trazer o leitor a prestar atenção na realidade. A forma mágica como ela consegue unir lendas a bruxaria e a nossa realidade é espetacular! Obrigado por tanto! LEIAM
Luana 22/06/2021minha estante
AIAIAI EU QUERO MT LER O RESTO SOCORRO


João 22/06/2021minha estante
É TUDO ESSE TERCEIRO LIVRO


Luana 22/06/2021minha estante
AAAA NECESSITO




breno montserrat 26/07/2020

aprendizado
O dono do tempo I já começa com diversas questões que haviam sido deixadas sem respostas no livro anterior, assim inicia com um ritmo acelerado. Capí não é o mesmo após a tortura, os Pixies estão se desentendendo sem o líder e Caimana não consegue controlar seu poder.

Hugo sempre foi do tipo que fala sem pensar e acaba machucando as pessoas com as palavras. Mas o que Renata faz nesse livro nos deixa enfurecidos, mais que o normal, com as falas de Idá. Porém dessa vez ele estava disposto a correr atrás, achar uma forma de amenizar seus erros, e assim inicia uma corrida contra o tempo.

Eu disse que A comissão chapeleira era uma aula, mas não sabia o que estava por vir. Nesse somos levados para a Amazônia, e é incrível ver a escola que Ventura cria nessa região e como é tão diferente das outras, respeitando sempre a cultura. Uma parte cheia de críticas em relação a população indígena, em suas mais diversas etnias, e o preconceito no pensamento do branco. Muitos tem uma ideia restrita sobre os nativos e aqui é possível abrir os horizontes e aprender MUITO.

Novamente, a autora mantém todos os pontos positivos e cativantes de sempre, escrita envolvente, personagens incríveis, folclore sempre presente, críticas ao ensino das escolas, diversidade cultural e etc.


“O mundo é como uma teia. Cada pessoa tem um serviço a prestar nela, e todos são importantes. Quando um elo enfraquece, a teia inteira enfraquece. Por isso, ninguém devia estranhar a generosidade. Sem ela, sociedade é suicida, porque um grupo só sobrevive se trabalhar em conjunto.”
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Pablo 20/08/2019

O Dono da Literatura Brasileira
O Dono do Tempo é, pelas mãos da Renata Ventura, uma obra avassaladora: derruba paradigmas, estimula o pensamento crítico sobre si mesmo, valoriza do sotaque aos costumes das culturas regionais e eleva as brasilidades a um nível de total respeito, usando do mais pop ao mais oculto do nosso folclore, sem representá-lo ludicamente como nas obras infantojuvenis de renomados autores, mas captando o cerne das suas lendas.
Estendendo o mundo de Harry Potter para além da Grã-Bretanha, o bruxo protagonista agora chega em um território bem distante do seu originário Rio de Janeiro com a fantasia, ação e aventura se mostrando como elementos eletrizantes e não deixando de fazer paralelo com tudo o que somos na vida real.
Com constante abertura para as pluralidades humanas, esse se torna, sem sombra de dúvidas, um dos livros mais necessários na atualidade. Eu me diverti demaaais e me senti honrado lendo-o como leitor-beta e, sendo crítico detalhista que sou, fui mais uma vez surpreendido pela qualidade dessa saga. Eu desejo, de coração, que muito mais gente se divirta também!
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Douglas 08/12/2021

Quando a Renata vai mudar a sua escrita?
Eu sou do Norte. Mais especificamente, Belém do Pará. Peguei esse livro com muita empolgação para ler, justamente com o intuito de me enxergar na trama. Infelizmente, Belém apenas figura na trama. Decepcionado.



O livro tem vários pontos positivos e vários pontos negativos. Mais pontos negativos, vale dizer. O enredo é incrível. Eu fico realmente impressionado com a criatividade da autora em criar as escolas e cada mitologia dos livros, isso sem falar no desenvolvimento de cada personagem presente na história. São muitos. E esses muitos personagens, quando não são figurantes, são bem escritos. Assim como Deus tem seus favoritos, Renata tem os dela? E isso fica claro ao decorrer da história. Alguns personagens existem apenas para cumprir alguma coisa específica, quase como um deus ex-machina total. Ela acerta na construção de uns, erra em outros, principalmente no que diz respeito ao seu próprio protagonista. Extremamente imprevisível e irritante, o Hugo é o personagem menos interessante em sua própria história. A clara tentativa de transformá-lo em um menino moralmente dúbio é falha. Ao mesmo tempo que vemos um Hugo apenas como espectador de muitas injustiças ocorrendo com seus amigos, vemos um Hugo arriscando a vida para salvar um professor da escola. Para mim, pareceu sem sentido. Isso sem falar no personagem extremamente irreal que é o Capí. Se nos primeiros livros o garoto era o ponto alto, aqui ele é insurportável.


Sobre a escrita da autora, realmente, foi algo que me incomodou durante toda a leitura. Por que ser tão panfletária? Por que fazer com que os personagens sempre estejam explicando algo para outros num tom professoral? Por que retomar fatos e sentimentos o tempo todo?
Estamos no terceiro livro da série e a Renata ainda parece estar no primeiro, pois não evoluiu, não melhorou sua escrita, apenas seguiu em frente.
Jão 26/12/2021minha estante
Em relação a mudança de Hugo fica evidente o claro desespero dele pela figura paterna e, por mais que ele tente esconder, o quanto a perspectiva de perder o único pai descente é desesperador pra ele. E fora que a isenção dele em relação a certas atitudes para com os amigos dele o corrói, é perceptível isso durante as conversas com Capí, o quanto Hugo se culpa por ter se isentado, e talvez ele só tenha cansado de ser assim.

Em relação a "mania de explicação" dos personagens nesse livro eu até acho bem coerente, visto que essa primeira parte é bem focada na vivência dos indígenas e suas lutas. Fora que, ao meu ver, ela coloca isso de forma bem clara na construção da história da escola no modo em que um ensina ao outro, principalmente pra Hugo que desconhece totalmente aquele território. Mas não deixa de ser um pouquinho chato.

Também concordo que Capí seja um personagem irreal em relação a sua personalidade, mas acho que ela tá tentando passar uma mensagem. Não sei, minha interpretação.




qinnoli 01/04/2022

O Dono do Tempo - Parte I
Um livro necessário pela riqueza cultural e ensinamentos sobre respeito aos indígenas e suas terras. Me fez ter vontade de aprender cada um dos conhecimentos de cada uma das diversas etnias nativas do Brasil.
Além de muita aventura e aprendizado pessoal do protagonista, conhecendo muitas pessoas que enriquecem sua sabedoria.
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BiaQuerino 14/06/2022

Nunca decepciona
É fácil notar o amadurecimento do hugo nesse livro, de menino para rapaz, que preza pela outros, que tem cuidado com suas ações, mas sem perder sua essência. AMEI BOIUNA, amei a Bárbara e o poetinha, amei o destaque da Gislene. Sinto que esse próximo livro vai ser pedreira e tô muito preocupada com o que o Hugo vai enfrentar, mas tô ansiosa. Que cultura rica foi apresentada nesse livro, acho que todo mundo que termina ele simplesmente quer ir pra floresta amazônica e conhecer mais da cultura indígena, nossa história é linda
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Dellycah 10/04/2020

O tempo não volta, quem cria a oportunidade somos nós
Depois de todo o furacão provocado na Korkovado pela Comissão Chapeleira, assim como todo fenômeno natural, há que se ter calma e se reconstruir aos poucos. Mas não é como se fosse a coisa mais fácil do mundo. Mesmo com todos os recursos, é preciso uma força que vem de dentro, é preciso vontade própria, é preciso perseverança e principalmente: lutar para continuar.
Mesmo após todo o ocorrido, principalmente com Capí, deu pra sentir na pele o quanto dói buscar por justiça. Principalmente quando parece cada vez mais impossível de alcançá-la. Toda a desestabilização foi necessária pra mostrar a importância do papel de cada um para que tudo fique bem.
Não bastasse as dificuldades cada vez mais presentes e cada vez mais gritantes, Hugo descobriu um segredo, mantido há 5 anos, que o levou a escolher uma jornada que vai ter que enfrentar sozinho. E o início dela é muito gratificante de acompanhar, pois fala muito sobre conhecimentos da cultura brasileira que a maioria de nós não teria tanto interesse, mas abordado de um jeito espetacular, que me provocou um sentimento de empatia pelo tema em si. Além de conhecimentos sobre outras regiões, mais focadas no Norte, e todo um mundo de magia dentro dessa imensidão de país que chamamos Brasil.
Tudo isso colaborou para que eu abrisse meus olhos de uma outra maneira e contribuiu para que eu tivesse um novo respeito e curiosidade pelo que me cerca, principalmente dentro do Brasil.
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Pedro 06/05/2020

Pecando em excessos
De cara, preciso dizer: sou apaixonado pelo universo e pelos personagens criados por Renata Ventura. Esse livro me mostrou que eu me importava com muitos deles mais do que eu imaginava. A obra dela possui uma proposta muito importante, interessante e sinto que aprendo e reflito muito com seus textos. Longe de uma fantasia vazia e ingênua, essa é uma série sobre aprendizados, erros e crescimento.

No entanto, nesse encontro uma mácula que não identifiquei nos anteriores. Neles, houve passagens onde a escrita adotava um tom pedagógico, professoral e, de certo modo, panfletário (apesar de eu detestar essa expressão). No entanto, elas eram curtas e eu perdoava por levar e, conta que talvez elas fossem importante para o público mais jovem.

Já em ?O Dono do Tempo?, precisei encarar um texto escrito dessa maneira por mais de 100 páginas. Ao chegar em Boiuna, fui inundado por uma série de diálogos expositivos. Eu entendo a necessidade de exposição, fui apresentado praticamente a um mundo novo. A escola também é fascinante. Mas sei que tudo poderia ter sido escrito de modo mais fluido e interessante.

É nessa parte que Renata se viu na necessidade de mastigar cada moral, cada mensagem. Não há espaço para interpretação, reflexão, entrelinhas. Ela adotou um estilo de escrita que enfia na sua garganta tudo o que ela quer que você acredita, assim como uma mãe alimenta seu filho na boca. Não haveria necessidade desse didatismo mesmo com um público mais novo. Renata subestima a inteligência dos adolescentes. Mesmo concordando com cada mensagem sem tirar nem pôr, eu não pude evitar de revirar os olhos em cada vez que os personagens repetiam que a natureza precisava ser respeitada e que os indígenas sofreram crueldades. Os diálogos não eram orgânicos, expontâneos.

Eu novamente ressalto ter gostado muito do livro. E por isso é uma pena suas últimas dezenas de páginas terem tido a pior prosa de Renata. Ela fez uma pesquisa incrível e tinha ideias honrosas, mas não soube amarrar isso em sua narrativa com naturalidade, algo feito muito bem anteriormente. Mas, minhas expectativas para a parte 2 são as melhores. Sei que tudo isso foi uma preparação para o que vem aí.
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