Alice no País das Maravilhas

Alice no País das Maravilhas Lewis Carroll




Resenhas - Alice no País das Maravilhas


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Maíra Marques | @literamai 22/04/2020

Edição de luxo e mais um pouco!
Logo de início preciso elogiar a tradução da Marcia Heloisa e todo o cuidado que teve em trazer a história de vida do Charles Lutwidge Dodgson (nome verdadeiro de Lewis Carroll). Ela levantou temas bem pesados sobre sua vida pessoal, contudo sem julgamentos ou algum tipo de defesa, foi totalmente neutra e deixou que nós tirássemos nossas próprias conclusões, grata por isso! Além disso, ela fez um trabalho incrível com a tradução da obra, foi uma delícia reler! As referências matemáticas ficaram super mais fáceis de se entender e estou ansiosa para ler esta versão aos meus alunos!
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Outro ponto forte da obra são os originais de Alice, com as ilustrações de Carroll e algumas fotografias realizadas por ele, inclusive a foto polêmica de Alice "semi-nua". O livro também contém o poema "Phantasmagoria", um texto muito divertido traduzido pelo Leandro Durazzo.
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Temos observações de Mauro Trindade sobre informações relevantes da época em que o autor viveu e ilustrações de Mika Takahashi! Resumindo: Temos um tesouro em nossas mãos feito com muito amor para os fãs de Lewis Carroll!
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No entanto, nessa edição encontramos apenas "As Aventuras de Alice no País das Maravilhas", o que me deixa na torcida da editora lançar o "Através do Espelho". Será que rola? ~ ?
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Jhon.Willer 23/08/2021

Infantil, mas essencial
A leitura atende todos os grupos: crianças (o principal), adultos e idosos desde que tenham uma boa bagagem de leitura e entendam da época em foi escrito caso o contrário parecerá infantil e pouco atrativo.
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Bah 14/11/2020

Leia os clássicos
Porque devemos ler os clássicos. Os clássicos muitas vezes são os pioneiros em algum gênero ou ideia e por isso recomenda-se que leiamos os clássicos para entender de onde surgiu essa ideia.
Alice no país das maravilhas é um clássico do gênero nonsense, por isso o recomendo que leia, Alice influencia até hoje parte da cultura pop, seja por vídeo games, filmes ou outros livros, suas histórias já geraram debates e discussões adversas sobre a temática e deu a origem ao nome de uma síndrome, síndrome de Alice no país das maravilhas.
O que eu quero dizer é que muitas coisas surgiram inspiradas nessa obra. Desde até um estilo de roupa até um estilo de escrita nonsense e no fim essa é a proposta dos clássicos ao meu ver, você conhecer e absorver e usar para si o que você aprendeu.
Alice nada mais é do que uma história infantil sobre a narração de um sonho e isso que deixa tudo tão incrível, quantas vezes já tivemos sonhos tão vividos e tão estranhos e com explicações que só cabe ao nosso inconsciente compreender o racional no irracional.
Certamente me fez entender mais como essa obra foi tão significativa para cultura pop e tão deturpada também, em sua simplicidade procuraram coisas como transtornos psicológicos, mas isso só deixa a obra interessante, com o passar dos anos como uma obra com menos de 100 paginas influenciou tanto o mundo. Junto com vários outros clássicos, influenciou a vida da própria Alice (a verdadeira).
Por isso volto aqui e lhes digo, leiam os clássicos, conheçam os clássicos entendam de onde surgiu as mais diversas influências da nossa cultura atual e absorvam os clássicos para si e façam mais coisas incríveis.
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Zé - #lerateondepuder 09/02/2020

Alice no País das Maravilhas
A maravilhosa versão Limited Edition da Editora DarkSide Books começa com uma introdução bem esclarecedora feita pela tradutora, onde descreve o autor, a menina em que a obra foi baseada e o contexto da época. Charles Lutwidge Dodgson, autor que assume o codinome de Lewis Carroll, era um prodígio da matemática desde jovem, o que lhe rendeu a carreira de professor no renomado instituto Christ Church em Oxford, Inglaterra. Lá conhece e se aproxima da família Liddell, cuja menina do meio, Alice Liddell, será aquela a quem o também diácono Dodgson irá criar uma versão oral de uma história contada durante um passeio de barco.
Amigo de toda essa nobre família durante um certo tempo, o jovem diácono protestante passava tardes de convívio entre conversas, histórias e fotografias, principalmente com as crianças. Ele entrega a Alice uma versão manuscrita conhecida por Alice no Mundo Subterrâneo. Essa versão foi publicada por Dodgson em 1865, substituindo o nome por Alice no País das Maravilhas, quando a protagonista já tinha treze anos e sua família havia rompido o relacionamento com o autor. O livro caiu na graça de adultos e crianças instantaneamente. A verdadeira Alice viveu até os 82 anos, conservando consigo a versão manuscrita por anos a fio, até quando a vendeu por conta de dificuldades financeiras. Dodgson morreu aos 65 anos de forma austera, mesmo tendo ganho dinheiro com a obra.
Sobre a famigerada história, certa vez, uma menina entediada viu um coelho correndo parar, tirar seu relógio do colete e anunciar “Tô atrasado”, e sair em direção a uma toca. Da curiosidade em descobrir aonde foi o coelho, começa uma das tramas mais conhecidas do mundo, cuja protagonista Alice, depois de uma queda quase sem fim, chegará ilesa ao país das maravilhas. Lá, se depara com um cômodo cheio de portas, mas com uma chave bem pequenina que somente cabia em uma escondida portinha, conduzindo a um esplendoroso jardim. Alice teve de encolher bebendo um líquido, para depois comer um bolinho e crescer novamente, finalmente acessando o jardim, só que escorregando e caindo em um lago de lágrimas.
No lago encontra e conversa com vários bichos, com destaque para um rato e seu medo de gatos. Aposta corrida com eles e conversa com o coelho que havia perseguido. Depois, corre de um cãozinho gigante, até que encontra uma imensa lagarta fumando narguilé. Com esta lagarta, recebe aconselhamento em meio a um recital de versos, questionando quem é, tendo como resposta que ela não se reconhece, principalmente por ter encolhido e crescido algumas vezes. A menina argumenta que está cansada dos diversos tamanhos que assume. Algumas vezes chora rapidamente com saudade de seu mundo.
Vai, então, até a casa de uma duquesa, onde é recebida por um peixe lacaio e percebe que ela embala um bebê e várias coisas lhe são arremessadas, quase os atingindo. Depois, descobre que o bebê era, na verdade, uma porca. Continua com diálogos sem sentido com outros bichos, dentre eles o Gato de Cheshire, aquele que tinha um sorriso grande, com muitos dentes, que sumia e de repente aparecia novamente. Alice pergunta, por vezes, onde deve ir e tal qual nas conversas anteriores, sempre obtém respostas ambíguas.
Chega ao famigerado encontro com o Chapeleiro Maluco, estando presente a Lebre de Março e um Arganaz (rato do campo) para um chá. Lá conversam sobre a relação com o tempo e Alice acaba os abandonando para ir até a floresta, não sem antes comer um pedaço de cogumelo e mudar novamente de tamanho. Seguindo, Alice se depara com uma louca Rainha e reencontra o coelho branco, todos indo jogar o mais estranho dos jogos, o croqué. Neste jogo, por qualquer motivo, a monarca determina a decapitação das pessoas, até que surge o gato de Cheshire, o único que não pode ser decapitado, porque só aparece sua cabeça, quando não some.
Conhece uma tartaruga de mentira e um Grifo, e depois joga com lagostas, até que chega a um julgamento, onde Alice cresce tanto que derruba todos os jurados. Daí, começa a desdenhar de todas as loucuras daquelas pessoas e bichos, até que a rainha determina que sua cabeça seja cortada. Ela diz que não dá a mínima, pois todos são apenas um baralho de cartas, fazendo com que topas as cartas lhe atacassem. E, assim, Alice acorda no colo de sua irmã, percebendo que tinha tirado uma soneca demorada e tido um sonho muito esquisito, mas maravilhoso. A irmã de Alice permanece naquele lugar e, cochilando, sonha, da mesma forma, com todos os personagens do país das maravilhas. Fica, então, de olhos fechados, ciente de que retomaria a realidade se os abrisse. Por fim, a irmã imagina Alice adulta, desejando que pudesse ser compreensiva com as crianças e, sempre que possível, relembrar sua infância feliz.
Embora o título contemple país das maravilhas, Alice passa, em sua maioria, por situações desagradáveis. Ou alguém está lhe contradizendo ou, até mesmo, passa por situações de risco de vida. Talvez, seria mais compatível o nome original do manuscrito, Alice no Mundo Subterrâneo, uma vez que não são tantas maravilhas, mas muitas bizarrices. Quanto ao aumentar e diminuir, pode ser interpretado como um receio subconsciente das crianças crescerem.
É uma leitura rápida, bem agradável, sem contar a formosura da edição resenhada. Trata-se de uma edição limitada de 2019, produzida pela DarkSide Books, traduzida por Márcia Heloisa. Além da história, o livro tem uma parte reservada à tradução de poemas de Lewis Carroll, conhecida por fantasmagoria, onde há oito cantos sobre o inexistente e sobre o espanto. Depois, apresenta um conjunto de fotos originais de Alice e suas irmãs, inclusive da protagonista crescida, bem como um excelente relato sobre as atividades de Dodgson como fotógrafo. Finaliza com os originais do manuscrito Alice no Reino Subterrâneo, em inglês.
Por fim, há incomensuráveis interpretações para este livro, como por exemplo, que Alice é uma heroína, símbolo das feministas, por passar por situações tão extremas e a tudo superado com tanta desenvoltura, sem demonstrar vacilo ou medo. Há, também, análises que dizem ser o livro não para crianças e que tem mensagens sublinhares diversas. Particularmente, procurando entender o contexto da época em que foi escrito, consigo interpretar mais uma autêntica e bela história sem pé nem cabeça, criada mesmo para as crianças.
Há outras 85 edições publicadas nestes mais de 150 anos em que foi escrito, sem contar das mais de vintes adaptações para o cinema, sendo a primeira de 1903 e a última de 2010. É realmente uma história muito contada ao longo de séculos, cujos personagens principais se destacam no imaginário mundial. Vela a pena ler como adulto. Paz e Bem!
José Maria Pascoal Júnior – 09/02/20
Blog e Videolog Ler até onde puder – Alice no País das Maravilhas.

site: https://lerateondepuder.blogspot.com/2020/02/alice-no-pais-das-maravilhas.html
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Rochagues 13/07/2020

Alice no País das Maravilhas
Alice no país das maravilhas é uma obra infantil, escrita por Charles Lutwidge Dodgson, mais conhecido como Lewis Carroll, no século XIX, sendo uma das obras mais conhecidas pelo mundo e também muito apreciada, tendo assim algumas adaptações para os cinemas, das quais posso citar a de 1951 e também a, mais recente, de 2010.

A versão da DarkSide, lançada em 2019 conta com 208 páginas, participantes e ilustrações exclusivas, onde se encontra na categoria fabulas dark, no site.

Neste livro nos encontramos na mente curiosa e sempre muito prestativa de Alice e seguiremos-a até o país das maravilhas. Logo no inicio somos apresentados ao nosso bom e velho Coelho. Alice ao segui-lo entra em outro mundo, do qual sua entrada não foi das melhores, pois caíra por muitos metros a fim, até se deparar em uma sala, onde as coisas começam a se tornar estranhas, para a nossa jovem. O livro se da continuidade ao nos levar por caminhos incríveis e inesperados, com personagens marcantes e engraçados , dos quais deixo a você descobrir.

Mesmo sendo uma obra infantil, ela cativa o publico de todas as idades e nos faz simpatizar com a jovem Alice, afirmo que não tinha tido esse contato com o livro antes, apenas com as obras cinematográficas e digo que se você, assim como eu, ler este livro ficara surpreendido com a obra.
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Letícia Góis 06/08/2020

Um livro curto e divertido, que nos leva para um mundo totalmente louco e diferente.
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diogo.s.silva.9 31/01/2023

Muito bom
Muito bom eu gostei como já é um clássico dispensa apresentação a escrita está muito fluida e a qualidade da darkside está muito boa
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Paula.Oliveira 13/09/2020

Clássico nada óbvio
Alice no país das maravilhas é um clássico da literatura, mas não é para qualquer um, requer muita imaginação e criatividade.
Sempre gostei porque nem tudo precisa de um porquê nem de explicação. É uma aventura da qual cada leitor pode criar seu país das maravilhas nas entrelinhas.

Esta edição da darkside books traz alguns extras muito interessantes, como uma breve biografia do Lewis Carroll e poemas do mesmo. A biografia é contada de forma super arbitrária e sem julgamentos, onde o leitor pode tirar suas proprias conclusões sobre algumas pautas mais polêmicas.

Enfim, um ótimo livro, com lindas ilustrações .
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Livros e História 28/07/2020

Acho que em toda a minha vida eu só vi um filme de Alice, os outros e inclusive o desenho, eu só assisti cenas. A história em si nunca me interessou, na verdade, eu não via sentido em nada. Então, eu decidi comprar o lançamento da Darkside, primeiro porque eu achei as edições lindíssimas e em segundo, porque eu queria conhecer a história em si, ver como era a leitura e o que eu ia achar.

Alice vê um coelho branco de colete e mexendo no relógio e decide o seguir até a toca que ele entrou. Entrando nela, ela caminha muito até cair num buraco bem longo e cai sobre folhas e galhos secos. Ali, começa as aventuras de Alice no país das maravilhas. Ela fica num dilema de como sair do lugar em que ela está, já que a passagem é minúscula e ela está no seu tamanho normal. Ela encontra frascos com bebidas que a fazem diminuir de tamanho, comidas que a fazem crescer e um cogumelo que faz os dois.

Ela encontra vários personagens enquanto desbrava aquele país das maravilhas, a maioria dos personagens são bichos e os outros são cartas de baralho. Eu acho o gato muito estranho, ainda mais na hora que ele vai desaparecendo e fica só aquele sorriso (eu lembro perfeitamente dessa cena no desenho e continua sendo assustador) me deixa aflita. Um personagem que eu acho bacana é o chapeleiro maluco, queria que tivesse mais capítulos com ele. E temos a rainha que manda cortar a cabeça de todos, mulher ou melhor dama de copas louca.

Eu achei a história super fluída, não entediou, porém, não é meu tipo de história. Eu não me conectei totalmente com a Alice e o final não me agradou tanto assim. Apesar de ter visto uma cena ou outra dos filmes, eu me lembro bem pouco deles, os personagens que mais vem a minha cabeça são o gato e o chapeleiro maluco, então, eu li um livro que conhecia 10% da história e não foi aquilo tudo pra mim. A diagramação e o livro são perfeitos, se vocês conhecem e gostam da história super recomendo.

site: https://www.instagram.com/p/CDExGuGgDUI/?utm_source=ig_web_copy_link
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Gi Santos 25/02/2022

Alice é um clássico, mas em especial essa edição da Darkside é maravilhosa. As ilustrações te transportam para o País das Maravilhas e te faz viver cada aventura ao lado da protagonista.
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Lys 23/02/2020

A história do autor influenciou minha leitura
Apesar de "Alice no País das Maravilhas" ser uma história que eu amo e que marcou minha infância, a leitura da breve biografia do autor antes da obra me fez ler com outros olhos.
Em relação ao livro em si, é muito bem escrito e ainda amo a história. O jeito é ler, excluindo o histórico do homem que o escreveu.
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Fabiana 19/03/2020

Alice no país das maravilhas
A obra editada pela darkside traz a conhecida história Alice no país das maravilhas. Como complemento da edição a análise sobre o autor e obra, comentários sobre às polêmicas fotografias tiradas pelo autor e o poema Phantasmagoria.
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Francine 01/07/2020

Perfeito
Ninguem pode negar que a Darkside arrasou na produção dessas edições de Alice no país das maravilhas.
Esta edição, foi ilustrada pela artista brasileira Mika Takahashi, e tanto ela quanto a outra edição com as ilustrações originais feita pelo John Tenniel, o conteúdo é o mesmo, sendo que:
Além da tradução do livro "alice no país das maravilhas" ela conta um pouco da vida do Charles Lutwidge Dodgson (nosso querido Lewis Carrol) e da Alice Liddell (que, confesso, foi uma das coisas que eu mais gostei nele), também conta um pouco sobre a carreira de fotógrafo de Charles, mostrando algumas de suas fotográfias e ao final mostra o manuscrito original chamado "as aventuras de Alice no Reino subterrâneo" com os desenhos feito pelo próprio Lewis Carrol (que foi minha parte favorita desse livro)
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Raquel.Moreira 04/07/2020

" O modo como tratamos o tempo determina o jeito como avançamos na vida ou, pelo contrário, ficamos estagnados."
As metáforas do livro são muito inteligentes, mas acho que literatura fantástica não é pra mim.
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