spoiler visualizarMiguel 06/08/2019
Cinco Mulheres... Quatro histórias!
Por Dilvane Balen & Vitória Balen
Quem é este que às vezes está tão conosco? Em que ponto somos tocados, por qual fresta entra este outro que passa a nos habitar?
Muitas são as possibilidades, às vezes nos nossos sonhos, nas nossas buscas, nas esperanças ou nas inquietudes. De alguma maneira, certas pessoas antes mesmo que as encontremos já estão vivendo em nós.
Existem alguns conteúdos que quando são partilhados são nutridos em nós de uma forma indireta, através da influência, da inspiração, da compreensão e tantas outras formas, e então já não seremos os mesmos. É uma espécie de um jogo; por ter sido compreendido, agora posso compreender, por alguém ter me escutado, agora a escuta me habita, e ao ouvir o próximo passo a habitá-lo também. Nesta rede de contatos vamos nos tecendo e, então, não seremos mais um eu puro e isolado, mas um nós.
Pode acontecer que algumas pessoas, ao passarem por nossa vida, deixem muitas marcas. Isso não tem muito a ver com estar presente diariamente. Às vezes, estranhos que conhecemos rapidamente na estação do trem nos marcam profundamente com seu modo de ser.
Quando uma pessoa nos habita, ela pode ter seu endereço em qualquer parte de nós. Às vezes no nosso coração, outras na nossa lembrança, na nossa determinação, na alegria que agora podemos sentir e em muitos outros espaços.
Para acessar este outro não há um caminho único; é preciso saber qual seu endereço e em que via ele está. Não é magia, mas é como se ao deslizar o lápis sobre uma folha de papel o outro surge sorridente e você não estará mais só, pois este é um dos vários outros que me habita.
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