O Vigário de Wakefield

O Vigário de Wakefield Oliver Goldsmith
Oliver Goldsmith
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Resenhas - O vigário de Wakefield


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skuser02844 21/05/2023

A obra narra a história da família Primrose, liderada pelo vigário Charles Primrose, que enfrenta uma série de infortúnios financeiros e perdas. o livro aborda temas como moralidade, virtude, redenção e resiliência diante das adversidades. com seu estilo satírico e humor irônico, "O Vigário de Wakefield" critica a sociedade da época, revelando as contradições e hipocrisias presentes
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Daniel 12/01/2022

Um clássico que não envelheceu bem?
O Vigário de Wakefield é daqueles livros com que sempre nos deparamos através de referências, ou seja: muitos conhecem, mas poucos leram de fato. Embora menos lembrado atualmente, o clássico do irlandês Oliver Goldsmith foi grandemente apreciado e popular desde seu lançamento em 1766.

Os romances do século XVIII, de modo geral, não envelheceram muito bem. A produção do século seguinte, sendo mais aprimorada e superior, tornou o leitor contemporâneo bastante exigente. Deve-se contudo levar em conta os fatores que caracterizam a ficção dessa época. Uma narrativa mais lenta, didático-moralista, com personagens e situações artificiais, atendia suficientemente os leitores de então.

(para resenha completa, consulte link abaixo.)

site: https://blogliteraturaeeu.blogspot.com/2022/01/o-vigario-de-wakefield-vicar-of.html


Codinome 03/12/2018

Um pouco sobre “O vigário de Wakefield”
Livro e autor que nunca tinha ouvido falar. O autor Oliver Goldsmith, nascido na Irlanda, no condado de Longford, publicou esse livro no ano de 1766. “O vigário de Wakefield” talvez seja sua obra mais famosa, em que nos apresenta a história do vigário (ou cura) Carlos Primrose e sua família. O que eu entendi é que ele faz parte da religião anglicana e pode constituir família, diferente de um padre no catolicismo, usei esse exemplo, pois ele me parece uma espécie de “padre” nessa sua religião.

Ele e sua família passam por uma diversidade ampla de adversidades, muitas vezes acabam ficando até previsíveis demais, tornando a história bastante artificial. Esses enormes componentes trágicos são resolvidos na conclusão de forma bastante rápida, que, novamente, torna ainda mais artificial o livro. Lembrou-me a estrutura de uma telenovela em que tudo se resolve no último capítulo: embora muitas pessoas, ao que me parece, gostam; acredito que uma criação artística pode entregar coisas mais elaboradas e, portanto, menos previsíveis. Por exemplo, tem até casamentos no fim: ritual padrão de último capítulo de novela.

Ainda na parte da ficção, achei bem fraco e até um pouco juvenil. As partes interessantes da ficção são aquelas que vemos que os personagens estão fazendo umas belas de umas bobagens e, em seguida, são tomadas pelas consequências desastrosas: por exemplo, quando a família decide que será pintada de forma exótica e querem pendurar o quadro dentro de casa, mas é um quadro tão enorme que a família se vê obrigada a pendurá-lo na cozinha. Uma situação que faz com que os personagens sejam colocados no ridículo.

Algumas ideias discutidas no livro como comparações de sistemas políticos (monarquia e república), moral do casamento, críticas à sociedade das aparências, entre outros problemas morais, dão um “a mais” à obra de Oliver Goldsmith.

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Nilza Russo 18/02/2018

Adorável e atemporal
Li este livro para repousar de outra leitura mais densa: a autobiografia de Goethe (De minha vida: Poesia e Verdade). Goethe foi fortemente influenciado em sua juventude pela leitura deste livro, chegando a afirmar que era o melhor livro que já tinha lido; a influência em sua vida pessoal foi direta e relevante, detalhadamente descrita na autobiografia. Deparei-me com uma leitura muito agradável, rápida, amigável. Tudo na medida certa, perspicácia, ironia, doçura, romance, referências bem dosadas a clássicos da antiguidade, rico em moralidade, com personagens bem construídas. Inspirado no Livro de Jó. Muito bom
PY3LTK - Twitter @py3ltk 04/11/2018minha estante
Vou ler... Bela resenha.




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