MahElisabete 12/09/2021There was and there was not.Girl, Serpent, Thorn conta a história de Soraya, uma princesa amaldiçoada por um demônio, em que tudo que ela toca morre.
Em seu reino ninguém sabe de sua existência, ela sempre viveu nas sombras, enquanto seu irmão gêmeo sempre viveu na luz e seguia seu caminho para herdar o trono. No entanto, Soraya recebe a notícia de que um demônio está preso nas masmorras do palácio e determinada a quebrar essa maldição e aniquilar esse veneno que corre em suas veias ela resolve conversar com tal demônio - que na verdade é uma mulher -, uma vez que foi um demônio que a condenou e determinou o rumo de sua vida, então possivelmente seria um demônio que poderia salvá-la.
Além disso ela conhece um rapaz, apaixonado pela sua história - de uma garota feita de espinhos - e ele logo de cara se mostra o todo apaixonado.
Com isso Soraya fica naquela intriga: um rapaz acima ou uma demônio logo abaixo.
Vi muita gente falando que esse era um livro de romance, mas com certeza não é. Esse é um livro de descobrimento.
Essa parte do romance foi o motivo que me fez tirar meia estrela, pois até uns 60% dele nós temos um romance hétero e eu queria o romance sáfico prometido desde o começo. Mas não se desanime, o enemies do lovers está no romance entre a princesa e a demônio, um romance saboroso e daqueles implicantes que a gente adora. Além disso ele é muito bem construído, a gente se apaixona junto com a protagonista.
Esse livro é cheio de tudo o que pode imaginar, mas sempre na medida certa.
Ação a todo o momento, plot twists muito bem criados e personagens magníficos, com personalidades próprias de tirar o fôlego.
A demônio com certeza é minha personagem favorita, sua personalidade é maravilhosa, cheia daquele toque sensual e que parece que sempre fala com um sorrisinho de canto de boca, com a intensão de provocar.
Cada parte desse livro é uma descoberta nova, Soraya buscando entender suas origens e sua maldição, tentando saber se realmente é uma maldição ou um dom que pode ser usado para o bem e não apenas para a destruição.
?She liked to se the roses bloom for the first time in her garden, by her hand. It was proof that she could nurture as well as destroy.?