Contos - Volume 3

Contos - Volume 3 Ernest Hemingway




Resenhas - Contos - Volume III


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Marquinhos28 31/01/2024

O Melhor Livro de Contos de E.H.
Dos 3 volumes desta coleção este é o que contem a melhor reunião de contos.
destes se destacam:

- Quando o Mundo Era Novo
- Uma Travessia
- A Denuncia
- Ninguém Morre Jamais
- Episódio Africano
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@somegood.books 07/09/2021

Há sempre esperança quando estamos com Hemingway.
?Ele já tinha aprendido que os dias acontecem um a um e que só devemos nos preocupar com o dia que estamos vivendo.? ??

Hemingway foi um autor de poucas e extremamente sábias palavras. Com poucas páginas, cheias de grandes lições como essa que citei a cima, ele conquista o leitor e o transporta para um mundo novo, para histórias onde o não dito ecoa forte e por muito tempo em nós.

É inexplicável. E, por isso, genial. Para quem deseja conhecer um pouco mais sobre sua obra, indico essa coletânea de contos lindíssimos e também ?O velho e o mar?, um dos meus livros preferidos da vida inteira.

Quem não gosta de Ernest Hemingway está lendo errado, sabe.
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Julio.Argibay 10/06/2021

Papa III
No terceiro livro de contos de Papa Hemingway, alguns se destacam. Os temos são os mesmos: guerra na Espanha, pescaria em Cuba, Safari na Africa, etc e tal. Assim temos uma estoria sobre um dono de barco que recebe um golpe e eh obrigado a fazer algo ilegal e com graves consequências para os envolvidos. Outro conto interessante eh sobre a guerra contra o Fascismo na Espanha. Temos também uns capítulos não editados do romance: A ilha das correntes.
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ViagensdePapel 29/08/2017

Ernest Hemingway é um daqueles autores que eu não poderia deixar de conhecer. Já ouvi falar muito bem de alguns de seus romances, como “O velho e o mar“, mas foi seu lado contista que conheci primeiro. Lançado pela Bertrand Brasil, o livro traz 21 contos escritos pelo autor, entre 1934 e 1960, que retratam diversos assuntos, como a guerra, caçadas e relações pessoais. Apesar das poucas páginas que a maioria dos textos possui, além da linguagem direta do autor, todos são muito bem construídos e envolvem o leitor como se fossem histórias contadas em centenas de páginas, como se os personagens e os fatos estivessem se desenrolando ali, do seu lado.

Eu já estava esperando que ele fosse um escritor incrível, mas ainda assim me surpreendi com os textos de Hemingway. Sua linguagem é bem direta e, em certos pontos, crua, mas carregada de emoção. É possível se comover com a maioria de suas histórias. Nelas, por sinal, a temática predominante é a guerra. O autor narra o clima de tensão que se instaurou durante a época e como as pessoas agiam. No conto “A Denúncia“, por exemplo, que se passa no bar cubano chamado Chicote (que também aparece em outras histórias), frequentado por muitos homens, o autor conta a história de John. Um dia, em uma de suas visitas ao bar e em uma crise pós-guerra, ele avista no local um homem que sabe que é fascista, que não deveria estar lá, mas estava no bar devido as lembranças que tinha do local.

Em outro conto com a mesma temática, “A borboleta e o tanque“, um dos meus favoritos, o autor aborda a tensão da batalha e como, nessa época, os extremos são perigosos. No conto, que também se ambienta no Bar Chicote, um homem faz uma brincadeira e, devido à tensão instaurada, é levado a mal e acaba levando um tiro. A alegria da borboleta entra em contato com a seriedade da guerra. Em “Véspera de Batalha“, também um dos que eu mais gosto, Hemingway narra a véspera de batalha de um homem, certo de que iria morrer no próximo combate. Fala sobre seu cotidiano e tudo o que ele faz para esquecer o amanhã, retratando a fragilidade e as incertezas da vida.

O texto “A travessia“. que abre o livro, também é muito bom. No conto, o autor fala sobre um pescador que leva um grande prejuízo de um de seus fregueses e, desesperado para garantir o sustento da família, aceita levar alguns chineses para fora de Cuba, em uma travessia ilegal. Quando se aproxima de seu destino, seus instintos mais profundos aparecem e dão um desfecho completamente inesperado para a história.

Um dos pontos que mais gostei nas histórias de Hemingway foi o fato dos ambientes e épocas serem extremamente bem detalhadas, como se estivéssemos no mesmo local, mas o destaque ser dado para o íntimo dos personagens. O autor desnuda cada uma das pessoas que aparecem nos textos, mostrando seus desejos e medos mais profundos. Isso é feito com maestria, já que as histórias são desenvolvidas em poucas páginas.



Leia a continuação da resenha, acesse o link abaixo:

site: http://www.viagensdepapel.com/2015/08/06/resenha-contos-de-ernest-hemingway/
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Aline T.K.M. | @aline_tkm 01/01/2016

Simples e verdadeiro, grata surpresa
Gosto de adentrar a obra de um autor nunca lido através de contos e narrativas curtas. Se for um apanhado deles, de temas e épocas distintas, melhor ainda. Está explicado o motivo que me fez começar a ler Hemingway pelos contos, ao invés de ir logo de cara atrás de um exemplar usado de Paris é uma Festa, um dos livros mais conhecidos do autor e que há anos tenho a intenção de ler. (Agora, o motivo por ter iniciado pelo volume 3 não tem a ver com qualquer ritual, superstição ou algo que o valha; simplesmente ainda não tinha os dois primeiros volumes.)

Escritos entre 1934 e 1960, os 21 contos do livro – alguns deles, capítulos de romances inacabados – nos levam a cenários e situações diversas, como a de um pescador que por dinheiro aceita fazer a travessia ilícita de alguns chineses, tirando-os de Cuba; a difícil e dolorosa caçada a um elefante; a tensão no período de guerra... Aliás, a temática da guerra é muito presente em todo o livro mas, mais especificamente, a inquietude permanente que envolvia todo aquele momento. Vale lembrar que Hemingway viveu a Primeira e a Segunda Guerra Mundial, além da Guerra Civil Espanhola.

De forma crua e com uma franqueza que por vezes arrebata, as histórias deste volume trazem seres humanos que não se enquadram exatamente no ideal de integridade. Se possuem suas virtudes, também revelam vícios e desvios importantes. Corruptos, aproveitadores, preguiçosos, e muito capazes de matar se assim for preciso; a estranheza nem é tamanha ao nos darmos conta de que um elefante exala a humanidade que os homens caçadores parecem ter perdido há muito – como vemos em “Episódio africano”.

Em todos os contos, a frustração dos personagens, a decepção. As coisas nem sempre saem como se espera, deve-se lidar com o perigo, com a dúvida, com a morte sempre iminente – até mesmo, e principalmente, quando se é um jovem fugitivo, tentando sobreviver com a irmã pequena no meio da mata, em “Quando o mundo era novo”.

Para os receosos da leitura de clássicos, não há com o que se preocupar aqui. Titio Hemingway é acessível nas palavras, o texto é de uma fluidez quase inimaginável para a figura mítica que foi – e continua sendo – o seu autor.

Sou apenas uma estreante na obra de Hemingway, mas já fui conquistada. Contos – volume 3 me presenteou com uma coletânea de histórias carregadas de verdade, diretas e cheias de simplicidade. E me deu uma certeza: a de que lerei vários outros títulos desse autor da chamada “geração perdida”.

LEIA PORQUE...
É franco, é direto e é cru. Mas também é todo poesia, leveza, sentimento. E Hemingway é aquele clássico obrigatório - não dá para passar pela vida sem ter tido sequer um contato com sua obra.

DA EXPERIÊNCIA...
Hemingway, me aguarde: vou te ler muito ainda!

FEZ PENSAR EM...
...quando conheci The Ernest Hemingway Home & Museum, em Key West, Flórida. Falei dessa visita lá no blog.


site: http://livrolab.blogspot.com
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Silvio 08/07/2010

Pequenas obras-primas do polêmico escritor dos escritores
A reputação de escritor de Ernest Hemingway é tão conturbada e polêmica quanto foi sua vida (e que ainda causa surpresas. Em 2009 foi descoberto que havis sido araponga do governo americano enquanto viveu em Cuba no regime de Fidel Castro). Endeusado por muitos, que o cultuam e visitam seu túmulo em busca de inspiração literária; endemoniado por outros, que o acusam de repórter charlatão (entre eles George Orwell, autor de 1984, sobre sua participação na Guerra Civil Espanhola), certamente uma coisa é certa: Ernest Hemingway foi um pleno personagem de seu tempo, alguém que viveu intensamente e que registrou (bem ou mal) essa vida em suas obras.

O melhor exemplo do trabalho do escritor está nesta série (no total de três) que reúne seus contos. Se Hemingway é questionado enquanto romancista, até os seus maiores críticos reconhecem seu talento como contista e este é um ótimo exemplo.

A tradução do também escritor José J. Veiga capta a crueza e o frescor da narrativa de Hemingway, seja uma simples pescaria de trutas junto com pai (através de seu alter ego Nick Adams), uma caçada de leões ou elefantes na África, uma tourada na Espanha ou o horror e a falta de sentido da guerra. É incrível como Hemingway, com seu estilo direto e seco, consegue transmitir em muitos momentos uma leveza que beira a poesia.

Um dos meus contos preferidos deste volume (3) se chama "O Episódio Africado" e narra uma caçada de elefantes sob os olhos de um menido que acompanha seu pai. No início ansioso por abater o animal, vai mudando de atitude à medida que passa a conhecer e admirar velho elefante que persegue.

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