Um inimigo do povo

Um inimigo do povo Henrik Ibsen




Resenhas - Um Inimigo do Povo


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none 17/12/2020

Para ler e reler sempre que possível: atualíssimo
Médico que investiga poluição e contaminação das águas uma cidade balneária norueguesa passa de herói à vilão pela opinião pública através do jornal Voz do Povo. O prefeito, irmão do médico acredita que alarmar a cidade em torno do problema tiraria o sossego e o lucro dos cidadãos de bem. Dinheiro acima de tudo, mentira acima de todos.
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yoko7 11/12/2020

foi o primeiro livro de gênero dramático que li, pelo que me recordo, por isso foi uma leitura fluída, consegui identificar claramente as opiniões e críticas que cada personagem quis passar nessa leitura.
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Nazrat 02/11/2020

Impossível agradar a todos
Neste livro, surpreendentemente atemporal, é possível constatar a dificuldade que existe em conciliar ciência e política.
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Henrique 07/10/2020

A história que se roda em "O Inimigo do Povo" para contar sobre a opressão e manipulação de massas remete a dois irmãos, Peter e Tomas Stockman, um prefeito e o outro médico respectivamente.
A cidade em que ambos vivem e um redige é pequena, e sua principal fonte de economia é um balneário com águas termais.
Quando Tomas descobre que as águas termais estão infectadas com um mal terrível, o livro "começa a ficar bom". Recomendo muito a leitura, principalmente para aqueles que gostam de filosofia política
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Jackson 26/09/2020

Um ensaio sobre razão e opinião pública
Um dos poucos textos que não tem prazo de validade; atualíssimo!
A cada cena o leitor tem a impressão de que está lendo uma notícia de jornal.
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Manu 24/09/2020

Um inimigo do povo fala sobre revolução é um homem que queria salvar a população mas à população não queria ser salva por ter uma mente fechada e acreditar apenas nas pessoas de maior poder. Achei a leitura fluida e gostosa, eu gosto muito de ler peças teatrais o que para mim já é um ganho. No todo o livro é muito bom.
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Henrique Fendrich 16/08/2020

De início, pareceu-me que a peça havia sido escrita há umas duas semanas. É claro que uma peça famosa como essa já deve ter rendido um bom punhado de reflexões, e portanto eu não corro o risco de falar algo novo. Mas também eu me vi espantado com a hipocrisia dos personagens – todos bastante interessados em servir unicamente a opinião pública.

Nada muito diferente de hoje: vivemos criando e descriando unanimidades de acordo com o vento da opinião pública. Infeliz é o indivíduo que tenta remar contra ela. Terá que enfrentar o poder oficial, o poder da imprensa e o poder das redes sociais – entidades que, quando querem, transformam vinho em água, um visionário em um cego.

É o tipo de livro que eu recomendaria para alunos de jornalismo – garanto que será muito mais útil do que, por exemplo, o Manual de Redação do Estado de São Paulo. Porque também os jornais lidam o tempo inteiro com a opinião pública – mais do que isso, eles a servem. E todas as artimanhas que usam ao longo do processo jornalístico não têm outro objetivo senão o de agradá-la. Tentam puxá-la para cá, virá-la pra lá, mas, ao menor sinal de sua insatisfação, os jornais recuam – dependem dela, afinal.

É um livro curto, rápido, instigante e eu diria até necessário.

Se possível, evitem pegar a edição que tem 80 páginas só de um estudo do Otto Maria Carpeaux sobre a obra, a vida do autor, e se duvidar até sobre o teatro escandinavo no tempo dos vikings. Ele pode ser brilhante em sua análise, mas um estudo tão longo e aprofundado funciona muito mal como introdução. A edição da L&PM é mais recomendável.
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Babs 29/07/2020

Achei o livro bem engraçado e interessante (e também me identifiquei muito com o Dr. Stockmann)
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Dávila 18/07/2020

Provocativo.
A peça de Ibsen parece que foi escrita ontem de tão atual.
Um texto teatral brilhante e alçado com merecimento as grandes obras de dramaturgia, e como literatura nem se fala.
Opinião pública, o até então denominado quarto poder,
o dilema entre idealismo, verdade/mentira, as massas silenciosas, interesses públicos e privados.; é possível refletir sobre vários pontos de vista.
Vale a pena ser um "Inimigo do povo"?
katz 30/07/2020minha estante
Uma das minhas peças favoritas de todos os tempos!


Dávila 01/08/2020minha estante
Realmente é ótima mesmo. :)




Gabi Ornelas 09/07/2020

O poder da unanimidade
O livro tem uma estória muito curtinha, dá para ler em um dia. Super recomendo.
Imagino que para quem entenda mínima de política (não é meu caso haha) o livro deve ser mais interessante que para quem não entende nada, como eu. Mas mesmo assim qualquer um que for ler conseguirá entender e tirar um algum aprendizado dele.
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Lulu 04/05/2020

Interessante
A leitura é boa e flui bastante,muito envolvente e carrega uma crítica forte
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Paulo Sousa 15/03/2020

livro lido - Inimigo do povo
Título lido: Inimigo do povo
Título original: En folkefiende
Autor: Henrik Ibsen
Tradução: Pedro Mantiqueira
Lançamento: 1882
Esta edição: 2011
Editora: L&PM
Páginas: 176
Classificação: 3/5
?????????????
"Que sentido têm as verdades proclamadas pela massa, massa esta que é manobrada pelos jornais e pelos poderosos?? (Posição no Kindle 2173/68%)
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Esta foi uma leitura que, apesar de literária, fi-la com objetivo acadêmico, devido a um trabalho para a faculdade. Por ser tão interessante e instigante, resolvi incluí-la nestes meus modestos registros de leituras.
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?Inimigo do povo? é uma peça teatral escrita pelo dramaturgo e escritor norueguês Henrik Ibsen, no final do século XIX. É um título que chama a atenção, sobretudo no meio jurídico (e não menos para o leitor que busque livros com ensinamentos) pela ressonante querela que traz abordando o conflito entre o individual e o coletivo.
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O enredo mostra a forma como a população de uma pequena cidade norueguesa, detentora de um balneário muito procurado por pessoas doentes que buscam tratamento, transforma o único médico local - e funcionário do balneário - de cidadão honrado a um execrado persona non grata. Isso porque ele, Thomas Stockmann, emitiu parecer desfavorável à qualidade das águas do balneário, que descobriu estarem contaminadas pelos muitos curtumes que circundam a cidade.
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Obviamente que o desagrado da população foi aproveitado de forma inteligente pelos detentores do poder de manipulação da opinião pública, preocupados com a perda do lucro do balneário, neste caso o prefeito, que é irmão do próprio Stockmann e a imprensa local que, uma vez antevendo o profundo colapso para o turismo caso o relatório do dr. Stockmann viesse ao conhecimento, buscaram primeiro dissuadi-lo, sem sucesso. Começam, então, um movimento de difamação ao médico, que ganha força com a adesão da manipulada população da cidade inteira. Stockmann perde o emprego, a casa onde mora, o apoio de todos, à exceção de sua família e do capitão Horster, mas terá de lidar ainda com o furor da massa manipulada, a quem, com um discurso pungente no fim do livro, tenta abrir os olhos...
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O livro em si, peça teatral formada por cinco atos, pode ser considerado um puro exercício político, engajado, um enfrentamento individual a uma coletividade obliterada da verdade e cegada pela ideologia, objetivando melhorar a condição sui generis e das instituições. Ibsen, de quem nunca havia lido nada, conduz muito bem os diálogos, gera no tempo certo o ápice de um crescente suspense e amealha com as palavras contundentes e indignadas de Stockmann esta pequena obra teatral e porque não poética. A maior lição? Há esperança sempre, mesmo em tempos tenebrosos, como estes que vivemos.
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Henrique 15/01/2019

Em sua peça, Henrik Ibsen passa por vários lados da supressão do indivíduo no ambiente social quando o protagonista se rebela contra seus superiores. Como muita das suas peças na fase realista, Henrik Ibsen reconhece ,na própria individualização, um método intrinsecamente revolucionário.

Mas não se trata de uma peça predominantemente ideológica, e sim uma que verifica como as relações interpessoais estão envenenadas pelo cenário social. Vamos ver o quão interesseiros são nossos convívios.
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