Brave New World

Brave New World Aldous Huxley




Resenhas - Brave New World


40 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3


baracat.mp3 18/05/2020

Isso não é uma distopia.
Quando liberdade é retirada de uma distopia, normalmente a motivação para que não ocorra uma rebelião é que as pessoas não sabem que precisam de liberdade, e quando elas descobrem coisas acontecem. Nessa "distopia", as pessoas não precisam de tal liberdade.

O resultado é que a obra de Huxley, apesar de ter comentários extremamente pertinentes e relevantes para sua época, falha em ser uma distopia e passa a ser uma utopia sob um olhar preconceituoso. Eu adoraria viver na Londres de Admirável Mundo Novo, já que o controle do Estado sobre as pessoas é tão primordial que eu estaria genuinamente feliz se tivesse nascido e vivido ali.

Quanto à história, a primeira metade do livro estabelece um conflito interno nesse sistema, e esse conflito não tem prosseguimento, já que no meio do livro começa um segundo conflito, dessa vez externo, que representa a visão de alguém vivendo na nossa época, mas o problema é que esse conflito nunca tem resolução também

Então ao final do livro você é deixado com dois conflitos não-resolvidos e uma conclusão que tem 2 capítulos somente com diálogo expositivo sobre a filosofia e o mundo de Aldous Huxley e 1 capítulo que acompanha a nossa visão externa sendo rechaçada.

Ao final do livro, Huxley vai contra sua proposta ao longo do livro - mostrando que o sistema que estava sendo criticado venceu no final, e na verdade foi uma utopia que nunca virou uma distopia.
BiolaBlues 22/10/2021minha estante
Conclusão: é um péssimo livro. ?




Alecio Miari 29/01/2021

Clássico obrigatório
Fazer resenha de um livro destes é chover no molhado. Um livro que caminha lado a lado com 1984, porém em direções literárias opostas possui reconhecimento e apreciações mundiais. A sinopse pode ser achada em qualquer blog ou canal no Youtube, então não vejo motivos para descrevê-la aqui.
O pensamento que trago é o da capacidade do autor em escrever em 1931 um futuro que hoje ainda parece muito distante. O ambiente ao qual a história ocorre me lembrou aqueles apartamentos automatizados e carros voadores dos Jetsons.
A quebra do paradigma do controle populacional por meio da força é outra grande sacada que o livro acaba trazendo. É sensacional pensar que um bombardeio de informações e prazeres exerce um controle na massa, ainda mais quando paramos para pensar na nossa sociedade atual com todas estas redes sociais, jogos eletrônicos, conectividade, etc.

Enfim, mais um clássico obrigatório para se ler.
comentários(0)comente



Mirielen Arantes 12/08/2020

Magnífica distopia
Esse livro ainda é uma das mais incríveis obras já lançadas.
Chega a ser cruel como um livro de 1932 pode fazer tanto sentindo ainda hoje.
New London é uns dos centros "civilizados", onde você é obrigado a ser feliz. Mais do que isso, você é condicionado a isso, assim como você é condicionado a aceitar aquele mundo como ele é. O conceito de felicidade é o mesmo que somos ensinados até hoje a tentar alcançar. Uma felicidade resultante da ausência de sentimentos ruins, da ausência de pensamentos negativos, ausência de qualquer coisa que possa te levar a ter essas sensações. "Sem privacidade. Sem família. Sem monogamia. Everybody's happy now."
Ainda assim, há uma reserva de "selvagens", lugar que por algum motivo não compensava ser civilizado e que parece exercer a função de lembrar como era horrível a vida antes do soma.
É uma distopia política, mas sem uma figura autoritária super grotesca. Mustapha Mond é uma personagem curiosa. Dá para compreender (compreender não é concordar) o discurso dele. E cheguei até sentir pena dele em certo momento.
Na minha opinião, a conversa entre Mond e John é a melhor parte do livro.

É clichê dizer isso, mas nós (e eu sou uma das primeiras na lista) usamos a tecnologia como eles usam o soma e isso é meio triste.

É um livro para te fazer refletir sobre a sociedade e te deixar com um nó na garganta.
comentários(0)comente



Kenny 17/03/2021

O custo pela felicidade
Incômodo é uma palavra que expressa bem o sentimento que este livro te passa.
As reflexões que ele te força são extraordinárias, em vários momentos fiquei questionando inúmeros posicionamentos meus.

A história em si é bastante interessante e te prende bastante. Em alguns momentos o autor faz alternância rápida entre cenas que deixa tudo bem interessante. Em alguns momentos as cenas ficam cansativas, mas são pouquíssimos.

Leitura recomendada para todos
comentários(0)comente



José Eduardo 18/02/2023

Criativo
Sob o ponto de vista do ano em que o livro foi escrito, é interessante notar a criatividade do autor de imaginar um mundo em que o governo possui completo controle sobre seus cidadãos e sobre a economia. É dizer, projetou-se como seria a sociedade, fosse ela comunitária, e não individualista. Nisso, assemelham-se esta obra e 1984 - embora, em Orwell, ainda houvesse livre pensamento não derivados de sugestões, apenas moldado por propaganda.
Difícil avaliar a obra sob o olhar contemporâneo.
A própria família, nessa obra, é um valor não só abandonado - tal qual hoje -, como também desprezado, entregue a paternidade ao interesse maior da sociedade, sob o olhar de uma elite que a controla.
Hoje parece lugar comum, mas, há um século, a relação sexual entre os indivíduos, como retratada na obra, deve ter causado no leitor indignação, revolta, ou mesmo asco. O que, aliás, fez-me pensar se o autor se surpreenderia com a atual conformação da sociedade, que por vezes se parece assustadoramente com a do Admirável Mundo Novo, mesmo sem o controle completo da sociedade pelo Estado.
Ainda, qual seria o sentimento de Huxley a respeito da arte contemporânea? Da música, das artes plásticas, do cinema? Instáveis ainda somos, felizmente, mas a beleza e a busca pela perfeição parecem pertencer apenas aos livros de história.
Provada com o tempo a inviabilidade prática do comunismo, a sociedade atual lida com o avanço do Estado do bem-estar social. O livro, portanto, tornou-se apenas um retrato dos riscos à liberdade existentes à época em que produzido. Mas, como toda verdadeira obra de arte, leva-nos a contemplar e admirar o mundo construído pelo autor.
comentários(0)comente



Gabriel 08/05/2020

Brave Current World
As a not english native speaker, read this book in english was a tough activity but in the end I could get the general idea. I might say the essence of this book is based on chapter 16 and 17 when the Savage was discussing with the Controller. This is the moment when you understand the theses of the book. Actually as you grow and gather new experiences you start to deeply understand the structures presented by the book. Most of all if you have a scientific view. Brave new world can be call as brave current world when the times with the must number of information available is also the times with less self consciousness about reality. Science is a threat who needs to be eliminated.
Liberty and beauty means pain, nobody wants pain.
comentários(0)comente



Andre.Crespo 26/03/2009

Futurista
Essa é a palavra para esse fantástico livro de Huxley! O futuro expresso nestas poucas páginas. É incrível como ele descreve os ambientes e nos faz "mentalizar" como seriam esses mesmos ambientes!
Me imaginei no futuro ao ler esse livro, muito controvertido em sim. Deve-se estar preparado para viajar ao ler esse livro! Não é algo simples de se ler.
comentários(0)comente



@PinkLemonade 06/07/2020

Brilhante
Imagine uma sociedade onde todos os males que afligem o homem foram banidos.
Essa é a realidade dos moradores do admirável mundo novo.
O livro explora as consequências de uma sociedade alienada no coletivismo e em uma "modernidade não saudável".
Recomendo a leitura.
comentários(0)comente



leticia.niehues 23/08/2022

Pra mim esse livro tem um plot com muito potencial que o autor não soube aproveitar. Escrita preguiçosa e presunçosa, não fiquei engajada na história em nenhum momento e a única parte que realmente gostei foi entre os 80% e 90% do livro. Gosto das referências que o livro traz de Malthus, Ford e Shakespeare pra ilustrar a sociedade que Huxley criou. Também gosto da crítica social por trás do livro, gosto dos extremos que a história chega. Mas o estilo da escrita realmente não me cativou e terminei o livro sentindo que o potencial do livro foi totalmente desperdiçado.
comentários(0)comente



Duda Garcia 23/12/2023

Doidera
Um clássico que eu só conhecia o nome, e a história em si foi totalmente uma surpresa pra mim. O que foi algo muuuuito bom e que me pegou de surpresa.
Eu adoreeeei essa distopia. Gostaria de ler mais análises quanto ao final, pq acho que tem mt mais ali doq o que eu entendi jdkdkd
comentários(0)comente



Sakkuraba 17/05/2020

Todo ano leio
Todo ano leio esse livro e me abre a mente de uma forma fantastica a cerca de como o ser humano vive em sociedade, e esta versão em ingles é sensacional!
comentários(0)comente



@apilhadathay 30/07/2021

Delicioso lê-lo em inglês
Pela primeira vez, li também o original em comparação com a edição da Biblioteca Azul e fiquei muito satisfeita. Tenho apenas elogios à obra e também ao plano de tradução lindamente executado por Lino Vallandro e Vidal Serrano.

"E esse... é o segredo da felicidade e da virtude: amarmos o que somos obrigados a fazer" (p. 36)

Neste universo distópico, o tempo é contado pela vida do Henry Ford - sua nova divindade.
O livro se inicia com um professor possivelmente universitário levando seu alunos ao laboratório pra mostrar como são geradas as crianças: todas de proveta, não há mais o conceito de família, pai e mãe são palavras consideradas obscenas! As pessoas nascem e morrem sozinhas. Existe uma ligação forte feita pela sexualidade entre as pessoas. Não existe mais a ideia de monogamia, então você é tão normal quanto mais promíscuo você for.

"Quanto maior é o talento de um homem, mais poder ele tem para desviar os outros. É preferível o sacrifício de um à corrupção de muitos" (p. 181)

Os moradores são divididos em Castas: Alfas até os Ípsilons, dos Administradores gerais à casta mais baixa. Essas condições são decididas na geração do feto, no laboratório e cada pessoa já cresce predisposta a aceitar a sua realidade sem questionamentos. Existe um panorama forte de condicionamento psicológico.

"Cada um pertence a todos" (p. 62)

Bernard Marx é um Alfa que decidiu não tomar mais o soma, a droga que mantém todos tranquilões e felizes o tempo todo - um medicamento entregue pelo governo e que deve ser tomado diariamente, em doses especiais que induzem a pessoa a seguir sem questionar a vida. Acabou sendo rechaçado, por destoar do grupo. Clássico herói banido.

Há uma cena icônica do "Selvagem" sendo acuado pela civilização; endeusamento do Ford, experimentos com crianças, uma normalização da felicidade artificial e uma proibição do direito de ser infeliz; a ideia da morte é suavizada e normalizada, com o condicionamento das pessoas para aceitarem-na sem questionar; o soma é comparado a um "Cristianismo sem lágrimas"; até mesmo um debate sobre deus se manifestar apenas na ausência. Muitas referências são feitas a obras de Shakespeare, sobretudo por parte do "Selvagem", o John, uma figura.

Há referência a Wells; encontramos elementos que nos ligam a NÓS, de Zamiátin, como a ideia da padronização humana, o fordismo como lei e até rito quase religioso, os milhares de relógios de Bloomsbury, a ideia de ser socialmente útil; a busca de uma perfeição social que só parece se concretizar quando se elimina a liberdade das pessoas em geral. QUE OBRA! S2

site: www.instagram.com/apilhadathay
comentários(0)comente



Joyce.Sarmento 22/05/2020

Visionário
Ao mesmo tempo que é uma distopia é uma utopia. Aparentemente um mundo sem guerras e conflitos, sem velhice e sem miséria pode parecer impossível e muito bom, mas o preço a se pagar é bem caro (o próprio livro destaca isso).
"E se este mundo for o inferno de outro planeta?" - Aldous Huxley
comentários(0)comente



40 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR