Resenhas - O homem que sabia javanês

Brisa 19/04/2024

Interessante
Li para ajudar minha irmã em um trabalho da escola, mas achei bem interessante. Só esperava mais do final.

Vincent 23/01/2024

Atual
Conto em que Lima Barreto ironiza de forma muito bem escrita e engraçada a história fictícia de um homem que ganhou fama e dinheiro na base da mentira.

ððððððð 15/01/2024

Crítica Impecável!
Antes de lerem a história, para não causar confusão na cabeça de vocês, vou explicar um pouquinho sobre o propósito desse texto.
Para entender um pouco mais sobre os temas abordados na escrita de alguns autores, precisamos analisar não só o contexto social da época, mas também, a fase da vida do autor.
?O Homem que sabia Javanês? foi publicado em 1911. Nessa época, Lima Barreto pleiteava incansavelmente uma vaga em uma das cadeiras da ABL (Academia Brasileira de Letras), onde todos da elite intelectual brasileira estavam. Mesmo com sua insistência e competência, esse espaço o era negado por não ser considerado um homem ?suficientemente bom?.
Esse rancor por não ter sido aceito, tornou-se uma obra que expunha sua crítica aos ?falsos intelectuais? (e eram mesmo! esse elitistas salafrarios fedorentos) que se aproveitavam da bajulação resultante da ignorância de muitos brasileiros.
Infelizmente, a rejeição e o preconceito direcionados ao escritor acontecia por ele ter nascido pobre e preto. Porém, as obras que lemos até os dias atuais são as de Lima Barreto, e não da elite intelectual carioca e preconceituosa da época.
O querido era afrontoso mesmo! Fazia obras dando fecho nos preconceituosos e ainda trazia muito humor!
Espero muito que eu tenha conseguido passar a mensagem de forma clara. Boa leitura!

Lari 30/12/2023

Acho que preciso ler sobre a história
Não entendi a moral. Quando eu tava embalando na história, ela acabou kkkkk
Mas gostei do que li ?.

Michele 29/12/2023

O homem que sabia javanês é um livro encantador e engraçado demais. Lima Barreto foi espetacular quando escreveu a história, me diverti muito com o livro.

Henrique Fendrich 19/12/2023

Lima Barreto era mesmo um escritor bastante inventivo, capaz de criar histórias com uma excelente nota crítica, ao mesmo tempo que podem ser singelos ou divertidos.

Grigolon 15/12/2023

O Homem que sabia javanês do século XXI
Lima Barreto nesse conto traça uma fantástica história onde um sujeito se passa por professor de javanês e engana diversas pessoas ao seu redor, alegando saber, de fato, o idioma. A personagem se faz a narrativa toda consciente de sua mentira, ou melhor colocando, de seu "não conhecimento" da língua, mas isso pouco parece importar a ela.
Esse tema remonta muito aos tempos atuais das mídias sociais onde muito se abre margem para pessoas que não possuem certos conhecimentos falarem sobre os mesmos como se fossem possuidoras daquele conteúdo - uma fala que raramente possui embasamento.
É incrível pensar que um conto de 1911, com mais de cem anos após sua publicação, ainda reverbere tão diretamente na sociedade em que vivemos.

VITRIAX 14/12/2023

Interessante
Fui cativada pelo personagem, me fez querer ter mais contato com as obras do lima barreto, dá pra perceber a breve crítica que ele faz à elite brasileira.

Mandy 16/11/2023

Clássico facinho
Livro bem didático, fácil de ler e rápido, ótimo para estudantes. Li para a escola e foi bem fácil, rápido e gostosinho de ler. A história é razoável e interessante, por ser em quadrinhos fica fácil de entender e de ler. É ok ?? e legalzinho.

Anna 16/11/2023

é okeizinho
Eu li esse livro pra escola, foi bem rapidinho, mas nada demais, um livro razoável.
o cara é bem malandro, mas eu faria igual.

Jessy R. 20/10/2023

Que conto!!! Apesar de ser muito breve, tem uma força de reflexão muito forte e atual! "O homem que sabia javanês" apesar ter sido escrito no século passado, observamos que a sociedade não mudou muito de lá pra cá em torno de conhecimentos rasos e falsos intelectuais (tema central do enredo) se pararmos para analisar.

Castelo, narrador protagonista, em seu desespero por trabalho aprende umas poucas coisas de javanês para angariar uma vaga de professor particular de um homem público, o Barão de Jacuecanga.

Certamente as coisas começam a escalonar muito rápido e de maneira absurda, mas é nesse absurdo que somos levados pela narrativa que faz a crítica (deixa o leitor do século XXI perplexo).

Acho interessante que nesse tom de absurdez encontramos um pouco da realidade, um espelhamento assombroso! Fazendo uma leitura olhando para o contexto em que vivemos no Brasil de 2023 não seria tão ficcional assim: O quanto somos rasos? O quanto pessoas que não são realmente especialista possuem a palavra, cargos e prestígio? O quanto nós mesmos não nos deixamos levar por pseudo estudiosos?

Paola 29/09/2023

Hum ?
Aí gente, ao mesmo tempo que a premissa é boa, no quesito dos contos meio que se interligarem, não me prendeu. Foi uma leitura completamente didática, e não é um livro que eu pegaria pelo simples e puro querer. (Também não acho que seja uma leitura 'atual' ) Mas você pode gostar.

Mist berry 08/09/2023

O Homem que Sabia Javanês
Adorei o conto, apesar de curto ele é uma ótima crítica a burguesia da época e quão fácil eram enganados. Dei varias risadas, recomendo.

Leticia 08/07/2023

Livro de contos. O primeiro que da origem ao titulo do livro é otimo e um tanto original. Os demais sao muito de epoca, precisaria de um desenvolvimento maior para conquistar o leitor. Eu nao sou grande fa de livros de contos entao pra mim foi ok.

heymariaszz 17/05/2023

O homem que sabia Javanês
O conto explora a temática da falsa identidade e da busca por reconhecimento social. Lima Barreto retrata a sociedade brasileira da época, marcada pela desigualdade e pela valorização excessiva de conhecimentos superficiais. O conto critica a hipocrisia e o deslumbramento da elite em relação a supostas habilidades exóticas, mostrando que a verdadeira sabedoria não se baseia em aparências. Através do personagem de Nhô Augusto, Lima Barreto apresenta uma crítica contundente à sociedade brasileira, que valoriza mais as aparências do que a honestidade e o conhecimento genuíno. A história revela a fragilidade das estruturas sociais e a falsa importância que muitas vezes é atribuída a pessoas que supostamente possuem habilidades especiais.