D. Pedro II

D. Pedro II Paulo Rezzutti




Resenhas - D. Pedro II


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Bruna.Barreto 22/04/2024

D. Pedro II
Quando fui escutando o audiolivro parecia que estava assistindo o vídeo do canal de Paulo Rezutti. Gostei muuuuito
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Beatriz3345 02/12/2023

Uma ótima biografia de Pedro de Alcântara, vulgo Dom Pedro II. O único defeito desta biografia, segundo minha opinião, é que apesar de seguir os fatos de forma cronológica, em alguns momentos ele está em 1860 e de repente pula para 1880 para depois de algumas páginas retornar há 1860, o que me deixava um pouco confusa. Mas amei conhecer o homem que é bem pouco lembrado hoje em dia em comparação com Dom Pedro I e a princesa Isabel. Ele tinha lados positivos que faltam em politicos de hoje em dia e até da época: amor a pátria e se negar a gastar dinheiro público em suas viagens, preferindo se individar. É claro que ele tinha defeitos, como o livro mostra vários deles, mas seu consolo nos estudos me deixou inspirada. Mesmo doente ele sempre estava com um livro ou querendo aprender algo. Por coincidência, terminei a leitura no dia de seu aniversário, 2 de dezembro, então só posso desejar um feliz aniversário e por ti ter uma grande admiração.
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Carlos Nunes 17/11/2023

Um governante como poucos
O fato de nós termos tido um Imperador parece que foi há tanto tempo que não tem a menor importância saber mais sobre o assunto ou sobre ele. Ledo engano. O que a gente sabe sobre o D. Pedro II é apenas o que aprende na escola, geralmente de maneira mais superficial. E a cada página dessa biografia fica mais claro o quanto d. Pedro II foi uma figura marcante e um líder reconhecido e respeitado no cenário mundial, e como houve todo um trabalho de diminuição ou apagamento do seu legado por parte da República.
O Paulo Rezzutti nos apresenta a biografia não só do Imperador D. Pedro II, mas principalmente a do cidadão Pedro de Alcântara, como ele mesmo se apresentava ao mundo. Órfão de pai e mãe, imperador ainda menino, criado com o objetivo de se tornar um estadista dedicado inteiramente ao Brasil. E funcionou, porque se algo fica bem claro no livro é o profundo amor de d. Pedro pelo Brasil, não poucas vezes abrindo mão de privilégios ou contrariando a família em favor da nação. Apaixonado pelos estudo, poliglota - falava 7 idiomas e lia em outros 4 -, tentava se manter atualizado com o que havia de mais moderno na ciência e na tecnologia, com o intuito de trazê-las para um Brasil ainda bem atrasado e que ele tinha o sonho de transformar em uma nação mais civilizada, nos moldes dos países europeus. Fiquei imaginando a responsabilidade que foi colocada nos ombros desse rapaz, criado desde sempre longe da família, tendo que obedecer a inúmeras regrinhas de comportamento e etiqueta, e de repente colocado nas rédeas de um país de dimensões continentais, cheio de problemas de todo tipo, e cercado de políticos ambiciosos e já calejados nas tramoias políticas.
O reinado de d. Pedro II durou 49 anos, um dos mais longos da História, e o que começou de uma forma cheia de pompa e circunstância, no decorrer dos anos foi se mostrando mais complicado e pesado, com as complicações políticas, revoltas, a guerra do Paraguai, a embaraçosa situação da escravidão, catástrofes naturais, tudo isso aliado a uma saúde cada vez mais frágil e o declínio da sua vontade de ser uma figura pública, foi gerando um certo desânimo no Imperador, desânimo esse que foi visto por muita gente como desinteresse pelos rumos do país e alimentou ainda mais os ataques da oposição, até desembocar no golpe conhecido como Proclamação da República.
É importante entendermos o d. Pedro II dentro do contexto da época, um mundo e um Brasil bem diferentes do que temos hoje. As fronteiras, tanto internacionais quanto entre as províncias ainda não estavam consolidadas, o interior era praticamente todo despovoado, uma produção econômica ainda bem rudimentar, totalmente baseada no trabalho escravo e na exportação do café, uma dívida externa imensa, ainda decorrente do processo de Independência, uma população miserável e quase totalmente analfabeta, entre outros. Para piorar, o país se viu envolvido na violentíssima Guerra do Paraguai, que deixou milhares de mortos nos países envolvidos, e aumentou sobremaneira essa dívida nacional. Mas também no mundo, o século XIX foi uma época de grandes mudanças, não só científicas e tecnológicas como sociais, e nesse mundo a Monarquia era cada dia mais vista como uma forma de governo antiquada e ultrapassada. Como única Monarquia das Américas e um dos únicos países do mundo a ainda ter escravos, o Brasil era quase uma aberração, e o próprio d. Pedro sabia que a instituição da República era questão de tempo. E um outro diferencial dele é que ele não era contrário a isso, já que era uma pessoa esclarecida, que entendia e até gostava das mudanças e sempre buscava o entendimento através do diálogo, inclusive com republicanos, um exemplo e tanto para os dias atuais, em que divergências políticas geram brigas homéricas. No entanto, em outras questões, ele era extremamente turrão e impunha sua vontade de qualquer maneira. E levava muito a sério a separação entre Imperador e cidadão: bancava suas viagens de próprio bolso, com uma comitiva mínima, e a verba de manutenção imperial que recebia não sofreu reajuste durante esses 49 anos, além de ser em grande parte utilizada para doações, bolsas de estudo e auxílio a entidades culturais, sem onerar o Estado, às vezes com prejuízo de sua aparência pessoal.
Após a Proclamação da República, um golpe de estado arquitetado e executado pelo Exército, a família real foi expulsa do país de forma humilhante e totalmente desnecessária, ainda mais se levarmos em conta que o Imperador não esboçou a menor oposição. Exilado na Europa, o Imperador teve um fim triste e solitário, distante do Brasil que tanto amava e cuja morte foi ampla e profundamente lamentada por toda a Europa. D. Pedro II não era perfeito, claro, era muito teimoso, impetuoso, mas não há como negar que era um homem, à frente do seu tempo, profundamente apaixonado pelo Brasil, desejoso do progresso do país, incentivador das artes e da educação e, principalmente, honesto e que não usou seu cargo como meio de enriquecer: o mínimo que qualquer um espera de um governante.
Em suma, aqui temos uma biografia muito rica, gostosa de ler, bem escrita, fácil de entender e - talvez o mais importante em biografias - imparcial. O Paulo Rezzutti não esconde ou assina embaixo dos erros e enganos do Imperador, suas puladas de cerca, as artimanhas que utilizava para fugir das entediantes cerimônias oficiais quando viajava, mostra todos os lados das questões políticas e sociais e traça um retrato maravilhoso e bem abrangente dessa figura ímpar na nossa História.
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Igor13 31/10/2023

Mudei minha opinião
Primeira avaliação: O livro já é elogiado e realmente vale a leitura. Pessoalmente pra mim foi muito útil pra entender um pouco mais sobre o período do segundo reinado e nosso imperador.

De leve leitura. Ainda sim com muito conteúdo.

Segunda avaliação: o livro traz uma perspectiva muito pessoal do Imperador, o que é bem bacana. Só que tem um problema, alivia demais essa questão da escravidão do Brasil. D. Pedro II acabou sendo muito conivente e inerte ao assunto. Poderia ter feito mais para acelerar seu fim. Implementar políticas de imigração e educação dos negros libertos.

Fez 'too little too late.'
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skuser02844 11/10/2023

Ele não era perfeito... mas quem é?
Minha ideia era ter lido as biografias dos pais desse cidadão antes, mas acabou não rolando. E o que mais me impressionou, e assombrou, durante essa leitura, foi coisas que eu nunca soube. E mais do que coisas que não nos contam na escola, são coisas que eu nunca parei para pensar e me questionar de como tinha acontecido.
Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga, ou simplesmente D. Pedro II, foi o filho caçula de D. Pedro I com D. Leopoldina, a primeira imperatriz do Brasil, que era a princesa da Áustria, já começa aí as coisas que eu não sabia, mas sobre isso falaremos quando eu for comentar sobre a biografia dela. Mesmo sendo o caçula ele acaba se tornando o príncipe herdeiro por ser o único menino, mas a irmã mas velha é a segunda na linha de sucessão, caso algo aconteça com ele antes de assumir o trono ou de dar um herdeiro para o império.
D. Pedro I foi um homem que adotou o Brasil como sua pátria e amava essa terra como poucos nascidos aqui... mas ele não era um santo, então ele acaba perdendo um pouco o amor do povo, junte a isso uma câmara legislativa que queria o poder para si e o imperador era, na visão deles, um empecilho para isso, e uma mídia vendida e mentirosa (vê-se que em 200 anos as coisas não mudaram muito, né?). Aí chegamos a mais um fato que eu não sabia, D. Pedro I foi forçado pela pressão pública a renunciar o trono em favor do filho e sair fugido para Portugal, isso quando o filho tinha apenas cinco anos de idade.
O povo clamava por Pedro II porque, manipulados pela oposição e os meios de comunicação, queriam um imperador nascido em solo brasileiro. Depois de D. Pedro e D. Leopoldina fugirem para Portugal e deixarem os filhos no Brasil, já que eram as princesas do Império e o então imperador, apesar de ser uma criança. Filho e pai trocavam cartas com frequência e, pelo menos assim, o pai teve bastante "contato" com os filhos. Muita treta acontece até que D. Pedro II tenha idade pra assumir o trono e começar a exercer, de fato, suas obrigações de soberano da nação... Tenha idade assim, né... Quando ele tinha 14 para 15 anos os apoiadores do império (porque já havia um pessoal querendo a república desde a época do primeiro imperador) aplicam o que ficou conhecido como "O Golpe da Maioridade" onde mexeram os pauzinhos pra diminuir a idade mínima para que se assumisse o trono, e ainda assim foi preciso mentir a idade do imperador.
Pedro II vai se casar com Teresa Cristina, uma princesa italiana, e vai ter um início de casamento complicado, porque, no receio de que ele se tornasse um libertino pulador de cerca como o pai, ele foi criado mergulhado no puritanismo, então ele quase não sabia o que fazer com a esposa, a qual o decepcionou, inicialmente, porque não era tão bela quanto parecia pela fotografia que havia recebido, daí surgiram boatos de que o imperador seria impotente... Enfim, obstáculos são superados e eles terão quatro filhos, dois meninos e duas meninas, os meninos não vingam e logo morrem. Ficam as meninas: Leopoldina (como a avó) e Isabel, a famosa lá da Lei Áurea, que não faz nem um ano que descobri que era filha dele... é obvio, eu sei que é obvio, mas eu nunca tinha parado pra pensar na árvore genealógica da família imperial.
Enfim, não quero falar sobre tudo aqui, mesmo que se trate da história do nosso país, então não tem como me acusarem de spoilers, né? Mas quero deixar que vários fatos sejam descobertos durante a leitura, porque esse é um daqueles poucos livros que quero recomendar a todos, sem qualquer ressalva. Não só pela história presente no livro mas também pela maestria com que o autor conduz a narrativa.
No começo confesso que não estava morrendo de amores pela forma que o autor estava nos contando a história, era tudo em pequenos textos, com 4 ou 5 subtítulos a cada duas páginas, mas depois me toquei que isso se deve, provavelmente, por serem fatos que ele já desenvolveu mais nas biografias que escreveu sobre D. Pedro I e D. Leopoldina, depois ele desenvolve mais os assuntos e os texto passam a ser maiores. Além do que, aqui temos uma biografia bem escrita, fácil de entender e, mais importante, imparcial, o autor não passa pano para os erros do biografado, mas também não induz o leitor a garrar ranço dele, inclusive, denuncia a mídia enganosa da época.
Simplesmente fenomenal!

site: https://hiattos.blogspot.com/2023/09/opiniao-d-pedro-ii-historia-nao-contada.html
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torres 01/09/2023

Na minha opinião, essa biografia de Dom Pedro II é destinada somente para pessoas que já têm total entendimento da história. As descrições dos acontecimentos não são bem explicadas, acabando que precisando de um contexto.

Também achei uma leitura bem cansativa, com detalhes demais em algumas partes e informações a menos em outras.

Apesar disso, as cartas contidas no livro são o ponto forte e interessante dele.
luizadespindola 01/09/2023minha estante
Dá uma olhada nos vídeos do Rezzutti no YouTube. Os vídeos devem ser mais leves, mas ainda sim, precisos.




JoAo366 01/07/2023

Livro muito bem estruturado e com uma leitura fácil e agradável.O escritor consegue aproximar a figura histórica já consagrada dom pedro 2 dos leitores, mostrando suas paixões, medo , e experiência. Simplismente fantástico.
Indico demais a leitura
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Gabrielli 04/11/2022

O maior estadista que esse país já teve
É triste ver o que fazemos com grandes nomes da nossa história. Um estadista intelectual, abolicionista, pró-educação. Contra guerras, mas preparado para defender o território. Um monarca republicano é democrata, disposto a preparar a transição de governo desde que não houvesse sangue derramado ou golpe. Um livro necessário!
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Cintia295 28/10/2022

Ler D. PedroI, Leopoldina, a amante Domitila, e agora D. Pedro II finalmente acabeiiiiii. Foi legal, interessante, mas vou dar um tempo de Biografias assim, cansei kkkkkkk.
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Samuel920 26/10/2022

Uma das figuras mais importantes da história do Brasil. Através de diversas cartas ,conhecemos um pouco da vida desse grande Monarca, amados por uns e odiado por outros. Um homem culto, que falava diversas línguas e que começou a comandar o Brasil aos 14 anos de idade. Desde cedo teve que carregar o peso de uma nação, mas nunca se esquivou de governa-la,apesar de muitas controvérsias. Na sua velhice, já adoentado, foi banido de sua Pátria por meio de um golpe militar. No exílio, a única coisa que o confortava era o estudo,em uma de suas últimas falas,disse: "Nas preocupações científicas e no constante estudo é que acho consolo e me preservo das tempestades morais".
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Jardim de histórias 23/08/2022

Pedrão!!!!
A figura mais icônica da nossa história, Dom Pedro II, o estadista brasileiro mais respeitado ao longo de 49 anos no poder, deixou um legado incomparável nos mais diversos setores da vida pública, entre 1840 e a Proclamação da República?, destacou-se também na área da educação e cultura, fundando o Instituto Geográfico Brasileiro, a Imperial Academia de Música e o Colégio Pedro 2.º.

Fonte: Agência Câmara de Notícias
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Neto.Antonelli 19/07/2022

A vida e intimidade do último Imperador do Brasil
Do nascimento ao momento em que o corpo é trazido ao Brasil, esse foi o retrato trazido nesta obra, utilizando cartas, fotografias e livros.

Uma leitura rica para conhecer a história do Brasil.
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Danilo 26/03/2022

O Último Imperador do Brasil
D. Pedro de Alcântara, mais conhecido como Imperador do Brasil, segundo de seu nome, teve uma vida completamente voltada ao Brasil, desde seu nascimento até a morte, ele serviu ao Brasil, como monarca reinante do Brasil, enfrentou vários desafios, com seus erros e acertos, continuou guiando o Brasil para um futuro brilhante... Este que nunca chegou, com um golpe militar, sua alegria em servir o país que tanto amava foi tirado dele, com isso toda esperança do Brasileiro com o futuro imaginado, que a tudo, viu bestializado.
D. Pedro II, foi humilhado pelo governo repúblicano, mas não pelo seu povo, que ele o tanto prestigiava, que ainda em exílio sonhar em ver novamente, mas este seu pedido, por Deus não foi atendido, só podendo retornar à "pátria amada Brasil", em barro e pó, mas que seus exemplos, ainda possam nós servir de norte, como uma vez serviu.
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Beatriz 03/03/2022

Muitos líderes deveriam tomar o exemplo de D. Pedro II
O que eu mais gostei na biografia foi ver o quanto D. Pedro II era realmente fascinado pela educação. Não a educação formal, de tratamento, mas a educação intelectual. Como é importante reconhecer o valor fundamental dos estudos na vida de uma pessoa, aliás, na vida de uma nação.

Adorei a escrita, Paulo Rezzutti deixa tudo bem claro pra gente entender, não é uma leitura difícil em que você precisa ficar pesquisando o significado das palavras.

Recomendo!
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Vinicius.Pedrosa 08/02/2022

Muito bom
O livro traz uma visão muito completa da família real no Brasil e o tempo que o país viveu o imperialismo, trazendo muitos detalhes daquele tempo.
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