Temporada de Caça

Temporada de Caça Stephen Graham Jones
Stephen Graham Jones




Resenhas - The Only Good Indians


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Raiana.Aragao 12/04/2024

Dez anos após caçar ilegalmente em uma reserva, Lewis começa a ser assombrado por uma entidade violenta ? uma mulher com cabeça de cervo ? que busca vingança pela transgressão cometida.

Temporada de Caça é uma história sobre vingança. A história começa com Ricky, passando então a acompanhar Lewis, e em seguida Gabe e Cass. A princípio, o que vemos é Lewis, aparentemente, enlouquecer aos poucos, diante do surgimento da enigmática Mulher com Cabeça de Cervo. A memória da caçada ainda o enche de culpa e logo Lewis percebe que talvez não possa escapar de seu passado.

Enquanto acompanhamos essa jornada de vingança, também somos levados a refletir sobre pertencimento e racismo, sendo confrontados com as vivências indígenas nos Estados Unidos. É sufocante: de um lado, o horror trazido da reserva pela Mulher com Cabeça de Cervo; do outro, o racismo aos quais são submetidos as personagens devido a suas origens.

"Faz dez anos que já é tarde demais. Desde que ele puxou o gatilho."

A entidade com cabeça de cervo desestabiliza pouco a pouco os quatro amigos, levando-os a rapidamente perder tudo, em uma espiral sangrenta que se afunila cada vez mais, deixando o leitor tenso e motivando uma leitura frenética.

Por não estar familiarizada, o ponto que impactou minha leitura de modo não tão positivo foi o basquete: nessa história, o esporte é uma parte fundamental na vida das personagens, logo toda a trama está recheada com momentos e memórias relacionadas a ele. Ainda assim, a leitura fluiu bem e, é claro, o fato de ser uma história indígena, escrita por um indígena, faz total diferença.
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Evaldo7 30/03/2024

Um livro estranho para ler!
Nessa história Stephen Graham Jones mergulha profundamente na tradição e na cultura indígena americana para criar um thriller brutal e arrepiante que desafia as convenções do horror moderno. Situado no território sagrado da nação Blackfeet em Montana, o livro segue a história de quatro homens indígenas - Lewis, Ricky, Gabe e Cass - que quebram as regras ao caçar na reserva no último dia da temporada de caça.

O que começa como uma ação imprudente logo se transforma em um pesadelo quando os eventos daquela Clássica Ação de Graças vêm assombrar Lewis, o protagonista, uma década depois. Um espírito vingativo com uma cabeça de cervo emerge para atormentá-lo, desencadeando uma série de eventos perturbadores que questionam sua própria identidade, seu lugar na comunidade e os laços que o ligam aos seus companheiros de caça.

Stephen Graham Jones tece uma narrativa complexa e multifacetada que vai muito além do gênero do horror. Ao explorar temas como racismo, trauma intergeracional e pertencimento cultural, ele desafia os estereótipos e as expectativas associadas à identidade indígena, apresentando uma visão autêntica e provocativa da experiência nativa americana.

Além disso, a prosa habilidosa de Jones mantém o leitor envolvido e tenso, enquanto ele mergulha nas profundezas do terror psicológico e existencial. A originalidade da história, aliada à sua veracidade emocional e sua mensagem poderosa, fazem desse livro uma obra que ressoa além das páginas, deixando uma marca indelével na psique do leitor.
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Matheus 25/03/2024

Gostuei mas tem hr que é bem confuso. Achei interessante que o que mais me pegou foi o autor agradecendo a esposa no final. Fofo.
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Alan312 27/02/2024

Temporada de caça
A historia tem um começo muito confuso, o livro demora um pouco para engatar e a historia ficar realmente interessante e o final deixou um pouco a desejar
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Luciano 13/01/2024

É terror ou NBL? (2)
Como disseram em outro comentário, o livro peca muito com as descrições enfadonhas sobre jogos de basquete. A ideia do livro em si é muito boa e o começo é realmente promissor. Há um enorme plot twist envolvendo Lewis. No entanto, depois disso, o livro começa a cair. O foco vai se dispersando em vários personagens, e nenhum deles carismático o suficiente. Acho que a história vai se perdendo, e em certos momentos acabei pulando os comentários sobre como tal personagem dominava a bola de basquete. O autor é bem visual, vários momentos mais gore, mas se perde devido ao fascínio por um esporte em um livro que em momento algum avisou que falaria tanto disso.
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Duda 14/12/2023

Confuso
Confesso que comecei gostar somente nas últimas 50 páginas, mesmo assim muito arrastado. Durante todo o livro tem expressões que são de origem indígena, porém sem muita explicação, muito confuso, deu muita volta na história, que poderia ser boa?
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Ronan.Gasparini 10/11/2023

É horror ou NBA?
Fui pela sinopse que me parecia interessante, uma história envolvendo uma lenda indígena e de caçadores que profanaram uma terra sagrada dedicada somente aos anciãos. E realmente é sobre isso, e seria um livro muito bom se o autor tivesse focado nisso. Além da escrita ser confusa e parecer meio deslocada em certos pontos, o autor sempre tira o foco da história pra falar de basquete. Sério, foi insuportável ler 15 páginas seguidas só sobre movimentos de basquete que uma garota estava fazendo no meio do diálogo com o pai.
O final não foi do meu agrado, além de que achei deveras "corrido" demais.
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Deza Farias 01/11/2023

@???????????????????
?????????????????
????????? ?? ????? | Stephen Graham Jones | p. 320 | 4.5/5 ?
???????????????????
????????: violência animal, violência, assassinato, morte animal... (+17)

Um livro sobre vingança animal. A mulher cervo esta de volta depois de dez anos.

Tudo começou quando Lewis, Gabe, Ricky e Cass massacraram nove cervos, numa caçada ilegal na reserva indígena Blackfeet.

Lewis, não vive mais na reserva há anos ele foi embora com a sua esposa Peta, uma mulher branca. Agora, dez anos depois daquele dia trágico perto do lago Duck, ele começa e a ser assombrando pela "Cerva" que ele matou e que ainda conserva a pele no freezer.
Na medida que coisas sobrenaturais começa a acontecer ele começar a ter certeza de quê a cerva está de volta pra puni-lo.

O livro é maravilhoso, com muitas cenas sangrentas. O autor nos mantém preso a um enredo que é instigante e sobrenatural, ao mesmo tempo que nos trás reflexões sobre as nossas ações.

Enquanto o autor nos conduz ao lado do espírito vingativo, vamos conhecendo um pouco mais sobre a cultura e costumes indígenas, os preconceitos sofridos e como os indígenas são estereótipados até pelos próprios povos.

Eu gostei bastante da leitura. A escrita é boa, porém em algumas partes o autor acrescentou muitas cenas desnecessárias, deixando a leitura chata e cansativa, deixando o livro com uma evolução lenta.
Denorah foi uma das minhas personagens favoritas: forte, inteligente e perspicaz.

Amei a conscientização que a @darksidebooks teve em explicar os usos dos termos (índios/tribo) na tradução, trazendo respeito a esses povos que já foram tão massacrados.
E nem tem o que falar dessa edição, é simplesmente perfeita. Uma capa maravilhosa, o miolo do livro é lindo, e a paleta de cores é perfeita. ?
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Thayna.Deretti 31/10/2023

Uma Grande Confusão
Esse livro é confuso. Puramente confuso.

Há dez anos, quatro amigos Blackfeet (Ricky, Lewis, Cass e Gabe) invadiram uma reserva indígena proibida para todos da aldeia que não os anciãos e realizaram uma caçada naquelas terras. Com o inverno se aproximando, a intenção era caçarem cervos para poderem estar abastecidos quando os dias frios chegassem, mas as terras sagradas eram permitidas apenas para os anciãos, por uma questão de tradição e respeito.

Isso não os impediu, e quando eles furaram a reserva, acabaram se deparando com uma manada de cervos, que logo foram abatidos pelos quatro indígenas. Acontece que, em que pese a caça ter o intuito de ser respeitosa, em determinado momento eles começaram a levar com graça e esqueceram da obrigação, dizimando todos os animais sem dó. Uma das cervas, muito jovem, lutou com fervor, tendo levado alguns tiros até finalmente ceder. Essa cerva, no entanto, estava grávida, e é nisso que a estória gira.

Dez anos após a caçada ilegal, a cerva volta como uma entidade, Po?noka, uma mulher com cabeça de cervo com o espírito metamorfo, que quer vingança pela dor que lhe foi imposta.

E é isso!

O livro vai narrar a trajetória de Po?noka indo atrás de cada um dos quadro amigos, fazendo uma espécie de terror psicológico e mostrando cada um deles perdendo a sanidade pouco a pouco.

Mas é tudo tão confuso!

Os primeiros 25% do livro são incompreensíveis, e os outros 75% também. Depois que você entende o que tá acontecendo, até vai, mas demora muito pra engatar e parece que os personagens vão pulando de um pensamento para o outro. Em uma linha, eles falavam sobre o céu; cinco depois, sobre basquete; outras cinco, sobre motos. É confuso, parece que faltou coerência e as "pontes" que deveriam ligar os acontecimentos.

Os últimos 20% do livro até que são interessantes, entra num ritmo melhorzinho, mas nossa, não vale a pena ler tudo só por conta dos últimos capítulos. Aliás, as cenas de violência também são interessantes, a escrita do autor foi bem visual e era tudo tão absurdo que causava certo impacto, mas ai, sinceramente? Eu esperava mais.

Queria MUITO ter gostado, de verdade mesmo, mas não deu, faltou muito, e eu fiquei decepcionada.

Vocês podem ler por conta e risco, mas eu não indicaria
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Kel 20/10/2023

Misticismo e Redenção
Comecei a ler esse livro devido a grande beleza que vejo na cultura indígena americana, e ainda mais por ser escrito por um descendente indígena Stephen Graham Jones.

Aqui seguimos 4 amigos, Ricky, Lewis, Gabriel e Cassidy, que em sua juventude assassinaram uma manada de cervos em uma área proibida. A grande judiação foi uma jovem cerva que estava grávida. Essa cervinha não morreu rápido, talvez na tentativa de proteger a cria e Lewis continuou atirando. Ele só percebeu a gravidez quando a abriu. O livro fala muito do olhar do animal ao morrer e essa cena me embrulhou estômago, crueldade animal é a pior coisa para se retratar, porém necessária para o desenvolvimento do elemento vingativo na história.

Anos passam e o grupo se separa, os dois que permanecem na reserva são Gabe (que agora tem uma filha, Deborah) e Cass. E é aqui que entra o toque místico das lendas indígenas onde o animal assume a forma humana e adentra o convívio daqueles envolvidos no acerto de contas.

Cada um deles tem seu destino traçado nas mãos da criatura mística, inclusive Denorah,a filha de Gabe que seria o chamado “golpe de misericórdia” afinal no entendimento da criatura mística, se seu filhote foi sacrificado, a filha de seu algoz também deverá ser.
Porém o livro traz um apaziguador, uma espécie de libertação através do perdão e consegue trazer uma bonita redenção para seu final.

É uma leitura válida, não exatamente cativante mas bem escrita, no melhor estilo lenda nos dias atuais, merece um lugar na estante.
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Nicole Fabri 21/09/2023

Se tivesse personagens mais interessantes...
A história em si, achei bastante criativa e diferente. Adorei a mitologia e confesso que quando o autor descreveu os sentimentos dos animais fiquei emocionada.

Mas, quanto aos humanos... Nenhum personagem me atraiu, achei todos bastante básicos.

A narrativa em si, para mim, oscilou. Em alguns momentos fiquei desconectada e até mesmo perdida (as descrições de jogo de basquete me perderam total). Mas em outros momentos a descrição lenta e detalhista de acontecimentos bizarros deu aquele frio gostoso na espinha.

Enfim, é um bom livro em sua temática, mas a escrita em si e personagens não me agradaram tanto.
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adrianlendo 10/09/2023

Acho que uma das piores sensações possíveis ao ler um livro é justamente a falta de qualquer sentimento. Se você ama um livro, você quer falar dele em qualquer oportunidade, sente um mix de coisas boas sobre ele e simplesmente não tolera a ideia de que alguém pode não gostar daquela história. Se você odeia um livro você nunca mais quer ver ele na sua frente e está disposto a falar para qualquer pessoa cada uma das coisas que fizeram você odiar aquela leitura em uma discussão que pode levar até horas. Mas se você não sente nada a respeito de uma história o máximo que vai acontecer é você ficar... indiferente.

Eu quero que um livro me leve a discutir algo, eu quero muito ter muitas coisas pra falar sobre uma história e eu definitivamente não quero que uma história seja totalmente apagada da minha mente assim que eu a termino, o que faz com que esse sentimento de indiferença sempre acabe sendo a pior coisa do mundo pra mim.

"Temporada de Caça", como veio para o Brasil, sabe muito bem utilizar do elemento do horror na sua primeira parte e nas últimas páginas, o problema é que o universo que o autor constrói vai por água abaixo no instante em que mudamos para o segundo capítulo.

É algo jogado fora por uma decisão narrativa que é simplesmente ruim e poderia ser resolvida de maneira muito fácil, mas que no fim só me afastou totalmente da história e fez com que eu acabasse não me apegando a nada, nem aos elementos que eu estava curtindo no começo.

Esse livro é uma ideia. Uma ideia muito boa e que eu vejo funcionando muito bem no audiovisual, mas uma sucessão de erros nas escolhas do autor sobre como contar essa história fez com que esse livro de horror fosse um horror por motivos bem diferentes do imaginado.
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Paulo.Vitor 28/08/2023

"Toda boa história indígena termina no começo."
O livro basicamente conta a história de quatro amigos que realizaram caça numa área em que não podiam. Esta, era protegida pelos anciões de sua etnia, e, naquele momento, além destes estarem proibidos pela guarda florestal, também não era o momento adequado de acordo com as crenças dos Blackfeet.
A cena é um pouco chocante, não só para quem lê, mas para os personagens também, que apesar de serem acostumados com a caça, são impactados pela ação e circunstância que uma das cervas acaba por perecer.
Acontece que estes acabam por serem assombrados pela Mulher com Cabeça de Alce (Deer Woman ou Deer Lady, uma integrante da mitologia dos nativos norte-americanos), e o livro acaba por mostrar os desdobramentos e questionamentos que estes fazem acerca do tema e do acontecido.
Não só isso, o livro mostra, da perspectiva dos nativos, o preconceito sofrido por estes, não só o explicito, como o implícito, vide o destino de Ricky, a relação e dilema de Lewis com Peta e as ofensas que Denorah sofria em quadra.
Aprendemos também, um pouco da cultura dos nativos norte-americanos tal qual o significado de um suor (Sweat lodge) e um pouco da hierarquia que existe nas reservas indígenas.

Quanto a escrita, sinto que foi escrito na tentativa de virar um filme, todos as subdivisões encaixam perfeitamente como um roteiro de filme, e creio que nas mãos de um diretor competente e moderno de terror (estou falando de você, Ari Aster), ao lado de um bom roteirista para sumarizar e resumir os inúmeros plot twists e cliffhangers de certa forma até apelativos, teríamos um ótimo resultado.
Tirando estes Plot Twists e Cliffhangers, principalmente ao final do livro, que me incomodaram bastante, também achei que a escrita, por muitas vezes ficava confusa, faltando clareza nas sentenças, nos obrigando a reler trechos que nos passam ideias relativamente simples.

A ambientação é ótima, e os momentos de suspense são bem construídos mas deixam a desejar em sua execução.
Creio que para fãs de livros de suspense/terror, a leitura seja válida em alguma promoção, vale a pena.






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ClAudia 12/08/2023

Sei lá
Eu deveria ter lido em ebook ou físico, porque em audiobook simplesmente não rolou.
São vários personagens, em anos diferentes e a narração não ajudou muito também.
O enredo é interessante, bizarro e com cenas bem sangrentas e violentas. E achei o final muito bonito.

Provavelmente vou reler pra tentar assimilar melhor.
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