1984

1984 George Orwell




Resenhas - 1984


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Yasmin.calluf 22/04/2024

"Liberdades é a liberdade de dizer que 2 mais 2 é quatro"
Eu não tenho palavras para descrever esse livro. Ele foi ótimo, eu terminei de ler ele a tarde e agora anoite ainda estou pensando nesse livro.
O livro é separado em três partes, e na minha opinião é terceira é a melhor e a que eu fiquei mais triste de pensar que o livro estava acabando
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Liar1 22/04/2024

Página 18
Como fazer para comunicar-se com o futuro? Era algo impossível por natureza. Ou bem o futuro seria semelhante ao presente e não daria ouvidos ao que ele queria lhe dizer, ou bem seria diferente e sua iniciativa não faria sentido.

Página 47
"Quem controla o passado controla o futuro; quem controla o presente controla o passado"

Página 62
Não deixava de ser curioso, pensou Winston, que fosse possível criar homens mortos, mas não homens vivos.

Página 88
Se é que havia esperança, a esperança só podia estar nos proletas, porque só ali, naquelas massas desatendidas, naquele enxame de gente, oitenta e cinco por cento da população da Oceania, havia possibilidade de que se gerasse a força capaz de destruir o Partido. Impossível derrubar o Partido de dentro para fora. Seus inimigos, se é que o partido possuía algum, não tinham como agrupar-se ou mesmo como identificar-se uns aos outros.

Página 93
Talvez fosse verdade que as condições de vida do ser humano médio fossem melhores hoje do que eram antes da Revolução. Os únicos indícios em contrário eram o protesto mudo que você sentia nos ossos, a percepção instintiva de que suas condições de vida eram intoleráveis e de que era impossível que em outros tempos elas não tivessem sido diferentes. Pensou que as únicas características indiscutíveis da vida moderna não eram sua crueldade e falta de segurança, mas simplesmente sua precariedade, sua indignidade, sua indiferença.

Página 94
Tudo se esmaecia na névoa. O passado era anulado, o ato da anulação fora esquecido, a mentira se tornara verdade.

Página 100
Talvez um doente mental fosse simplesmente uma minoria de um. Ele podia ser o único acreditar naquilo e, se fosse o único, seria um doente mental. Mas a ideia de que talvez fosse um doente mental não chegava a perturbá-lo muito: o horror estava em também existir a possibilidade de que estivesse errado.

No fim o partido haveria de anunciar que dois mais dois são cinco, e você seria obrigado a acreditar. A heresia das heresias era o bom senso. E o aterrorizante não era o fato de poderem matá-lo por pensar de outra maneira, mas o fato de poderem ter razão. Porque, afinal de contas, como fazer para saber que dois e dois são quatro? Ou que o passado é imutável? Se tanto o passado como o mundo externo existem apenas na mente, e se a própria mente é controlável - como fazer então?

Página 101
O óbvio, o tolo e o verdadeiro tinham de ser defendidos. Os truísmos são verdadeiros, não se esqueça disso.

Liberdade é a liberdade de dizer que dois mais dois são quatro. Se isso for admitido, tudo o mais é decorrência.

Página 124
Ocorreu-lhe que em momentos de crise o embate da pessoa nunca era com um inimigo externo, mas sempre com seu próprio corpo.

Página 152
"Detesto a pureza, odeio a bondade. Não quero virtude em lugar nenhum. Quero que todo mundo seja devasso até os ossos."
"Bom, então acho que vai gostar de mim, querido. Sou devassa até os ossos."

Página 153
Hoje, porém, não havia como sentir um puro amor ou um puro desejo. Nenhuma emoção era pura, pois tudo estava misturado ao medo e ao ódio. A união dos dois fora uma batalha; o gozo, uma vitória. Era um golpe assentado contra o Partido. Um ato político.

Página 161
Havia uma conexão íntima e direta entre castidade e ortodoxia política. Porque, de que maneira manter no diapasão certo o medo, o ódio e a credulidade imbecil que o Partido necessitava encontrar em seus membros se algum instinto poderoso não fosse represado e depois usado como força motriz?

Página 163
"Nesse jogo que estamos jogando, não temos como vencer. Alguns tipos de fracasso são melhores do que outros. Só isso."

Página 166
Era um capricho e nada mais,
Doce como um dia de abril,
Mas seu olhar azul de anil
Roubou para sempre a minha paz!

Página 170
Dizem que o tempo tudo cura
E que no fim sempre se esquece,
Mas risos e choros - até parece
Que a vida passa e eles perduram!

Página 174
"Acho que não é nada - quer dizer, acho que nunca foi usado para nada. É justamente por isso que gosto dele. É um pedacinho da história que se esqueceram de alterar. Uma mensagem de cem anos atrás, se alguém soubesse como lê-la."

Página 185
Todos os registros foram destruídos ou falsificados, todos os livros foram reescritos, todos os quadros foram repintados, todas as estátuas, todas as ruas, todos os edifícios foram renomeados, todas as datas foram alteradas. E o processo continua dia a dia, minuto a minuto. A história se interrompeu. Nada existe além de um presente interminável no qual o Partido sempre tem razão. Eu sei, naturalmente, que o passado foi falsificado, mas eu jamais teria condições de provar esse fato, mesmo que tenha sido eu mesmo o autor da falsificação. Depois que a coisa está feita, nunca resta nenhuma prova. A única prova está dentro da minha cabeça, e não tenho nenhuma certeza de que outro ser humano partilhe minhas lembranças.

Página 198
O que importava eram as relações individuais, e um gesto completamente desamparado, um abraço, uma lágrima, uma palavra dirigida a um moribundo podiam ter seu próprio valor. Não eram leais nem a um partido, nem a um país, nem a uma ideia: eram leais uns aos outros. Os proletas haviam permanecido humanos.

Página 199
"Não me refiro à confissão. Confissão não é traição. O que você faz ou diz não importa: o importante são os sentimentos. Mas se eles conseguirem me obrigar a deixar de amar você... Isso sim, seria traição."
Ela considerou o assunto. "Não conseguem", disse afinal. "É a única coisa que não conseguem fazer. Eles podem fazê-lo dizer qualquer coisa - qualquer coisa -, mas não podem fazê-lo acreditar nisso. Não podem entrar em você."
"Não ", disse ele, um pouco mais esperançoso. "Não conseguem mesmo. É verdade. Não conseguem entrar em você. Se você conseguir sentir que vale a pena continuar humano, mesmo que isso não tenha a menor utilidade, você os venceu."

Página 200
E se seu objetivo não fosse permanecer vivo, e sim permanecer humano? Que diferença isso faria no fim? Eles não tinham como alterar seus sentimentos: aliás, nem mesmo você conseguiria alterá-los, mesmo que quisesse. Podiam arrancar de você até o último detalhe de tudo que você já tivesse feito, dito ou pensado; mas aquilo que estava no fundo de seu coração, misterioso até para você, isso permaneceria inexpugnável.

Página 204
Ocorreu-lhe que a vida do sujeito era representar um papel, e que ele devia achar perigoso abandonar, mesmo por alguns instantes, aquela personalidade fictícia.

Página 221
É uma luta de objetivos limitados entre combatentes que não têm como destruir-se uns aos outros, carecem de causas concretas para lutar e não estão divididos por nenhuma diferença ideológica genuína.

Página 226
O problema era: como manter as rodas da indústria em ação sem aumentar a riqueza real das pessoas? Era preciso produzir mercadorias, mas as mercadorias não podiam ser distribuídas. Na prática, a única maneira de conseguir isso foi com a guerra ininterrupta.

Página 236
Uma paz que fosse de fato permanente seria idêntica a uma guerra permanente. Esse - embora a imensa maioria dos membros do Partido só o compreenda de forma superficial - é significado profundo do lema do Partido Guerra é Paz.

Os melhores livros, compreendeu, são aqueles que lhe dizem o que você já sabe.

Página 247
A essência da regra oligárquica não é a hereditariedade de pai para filho, mas a persistência de determinada visão de mundo e de um certo estilo de vida impostos pelos mortos sobre os vivos. O Partido não está preocupado com a perpetuação de seu sangue, mas com a perpetuação de si mesmo.

Página 253
O segredo da governança é combinar a crença na própria infalibilidade com a aptidão de aprender com os erros passados.

Página 296
Reavivara-se em seu íntimo o velho sentimento de que no fundo não importava se O'Brien era amigo ou inimigo. O'Brien era alguém com quem se podia conversar. Talvez fosse mais importante ser compreendido que amado.

Página 307
Que se pode fazer, pensou Winston, contra um maluco que é mais inteligente do que você e presta atenção nos seus argumentos, mas que no fim não faz mais que persistir em sua loucura?

Página 308
"Sabemos que ninguém toma o poder com o objetivo de abandoná-lo. Poder não é um meio, mas um fim. Não se estabelece uma ditadura para proteger uma revolução. Faz-se a revolução para instalar a ditadura. O objetivo da perseguição é a perseguição. O objetivo da tortura é a tortura. O objetivo do poder é o poder."

Página 318
"Você foi submetido à chutes, açoites e insultos: gritou de dor, rolou pelo chão sobre o seu sangue e o seu vômito. Implorou por clemência, traiu tudo e todos. Pode imaginar alguma degradação que ainda não tenha sofrido?"
"Não traí Júlia", disse.
"Não", disse. "Não. Isso é mesmo verdade. Você não traiu Júlia."
Qualquer outra pessoa na face da terra teria respondido prontamente que ele tinha atraído Júlia. Afinal, o que é que não lhe fora extraído com as torturas? Porém, no sentido em que pretendera empregar a palavra, não a traíra: não deixara de amá-la. Seus sentimentos por ela permaneciam intatos.

Páginas 324
Que conhecimento temos de seja lá o que for senão o que obtemos por meio de nossa própria mente? Tudo acontece na mente. O que quer que aconteça em todas as mentes, acontece de fato.

Página 327
Pela primeira vez, Winston se dava conta de que, para guardar um segredo, teria de guardá-lo também de si mesmo. Era preciso ficar o tempo todo consciente da presença do segredo, mas, enquanto fosse possível, não podia permitir que ele assomasse à consciência sob nenhuma forma a que alguém pudesse dar um nome. De agora em diante, não bastava pensar direito; tinha de sentir direito, sonhar direito.

O gatilho seria apertado, tarde demais, ou cedo demais. Destroçariam seu cérebro antes de conseguir reformá-lo. Morrer odiando-os - liberdade era isso.

Página 340
"Eu traí você", disse ela simplesmente.
"Eu traí você", disse ele.

Página 346
Estava tudo certo, a batalha chegara ao fim. Ele conquistara a vitória sobre si mesmo. Winston amava o Grande Irmão.
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dudamartino 22/04/2024

Previsão ao totalitarismo
1984 foi um livro que chegou a mim por meio de uma aula de redação sobre o BBB. Fiquei interessada mas só parei para ler um ano depois. Minhas expectativas eram muito diferentes, mas QUE LIVRO!
1984 previu claramente o totalitarismo de figuras como Hitler, além de ilustrar como as tecnologias, se utilizadas para o mal, podem alienar a população. Esse livro foi um pouco longo pois narrou um certo romance (inesperado) mas só aprofundou mais as relações humanas dentro de um contexto de pavor da sociedade. Esse livro me fez refletir sobre a cegueira humana e serve de repertório para tratar sobre muitos assuntos sociológicos.
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Moon LH 21/04/2024

1984
O livro 1984 foi supostamente a inspiração, ou a menos uma referência ao nome, para o reality show ?Big Brother?. O livro é uma distopia onde toda a sociedade governada por um governo totalitário, o ?Grande Irmão? (Big Brother), é vigiada a todo tempo (por isso a referência ao reality). O livro traz muitas referências e críticas envolvendo principalmente a política, e apesar de ser um livro antigo ele cabe muito bem na atualidade.

Li ?A revolução dos bichos? e apesar de ter pensamentos e opiniões contrários de alguns pontos do livro, achei ele muito interessante e com várias reflexões legais, fora que a narrativa é super de boa e o leitor lê sem nem fazer esforço. Quando vai ver, já terminou. Mas com 1984 foi totalmente diferente, achei a leitura super chata e a narrativa não me prendeu em nada. Chato, chato, chato e não via a hora de terminar.

Sobre as referências e críticas que o livro traz, assim como aconteceu com a revolução dos bicho, eu ainda fico muito chocado ao ver o pessoal de direita do Brasil que defende o livro como se fosse a favor deles kkkkkkkkk Ou não leram, ou não entenderam nada da mensagem que o livro quis passar, porque a leitura tem criticas fortes e claras para ambos cenários politicos. Mas enfim, né ? Kkkk a famosa hipocrisia.

Li os dois livros do autor e encerro por aqui, não pretendo ler outros, pois não me interessaram, diferente desses aqui que me despertavam uma curiosidade.
Hanna laísa 22/04/2024minha estante
mdsss que resenha boa!! KKKKKKKKKKKKK




Magno Urzeda 20/04/2024

Muito bom. Mas nem tanto.
Livro interessante quando fazemos uma análise crítica comparativa entre o período em que o livro foi escrito, a narrativa da obra e os dias atuais. A partir dessa análise, podemos questionar a visão sociopolítica da atualidade . No entanto, no que diz respeito a construção da obra achei extremamente lenta, chata, com personagens secundários totalmente desnecessários, diálogos rasos e/ou maçantes. Ou seja, pela crítica sociopolítica gosto, mas no que diz respeito a construção da obra nem tanto.
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GuilhermeMaciel15 20/04/2024

1984
GUERRA É PAZ.
LIBERDADE É ESCRAVIDÃO.
IGNORÂNCIA É FORÇA.

2+2=5.

Duplopensar.

Novidioma.Velhidioma.

Ao menos na Oceania, isso tudo faz sentido.

Uma narrativa pesada que mostra as entranhas do governo da Grande irmão e a ideologia do Socing.

A história distópica, passada nos anos de 1984, nos faz refletir sobre a realidade em que vivemos hoje e a maneira como somos iludidos e alienados, e por qualquer que seja o governo. Isso não muda.

A história é muito bem construída, o universo em que se passa é explicado nos mínimos detalhes e você se sente de fato vivendo essa realidade, sentindo as mesmas sensações dos personagens.

No decorrer do livro as emoções vão se tornando cada vez mais angustiantes e a cada momento você se sente pertence àquela realidade.

Livro muito bom. Vale a leitura.
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Gabi 20/04/2024

Do começo ao fim, simplesmente incrível
1984 tem várias camadas e todas muito bem estruturadas. A divisão do livro em três partes é genial, cada uma delas trazendo reflexões pontuais sobre o modo em que vivemos na sociedade.
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Emy 19/04/2024

O livro é bom, mas li bem arrastado, achei meio repetitivo, quem sabe quando eu estiver mais velha seja mais proveitosos.
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Konshal 19/04/2024

Mil Novecentos e Oitenta e Quatro
GUERRA É PAZ
LIBERDADE É ESCRAVIDÃO
IGNOR NCIA É FORÇA

O terço inicial de 1984 trata de descrever em detalhes e de forma bem convincente, o modus operandi do Partido numa Londres situada em uma outra realidade. Sob o olhos atentos do Grande Irmão, o Partido controla a vida de todos da sociedade assim como controla a forma como a História é escrita e como ela é ensinada, reescrevendo-a a seu bel prazer. Tudo com um claro objetivo: manter um ponto de vista sempre favorável ao governo.

Isso fica muito claro quando passamos a acompanhar o cotidiano solitário de Winston que trabalha justamente no departamento do governo responsável por fazer essas alterações, o de Registros. Aqui todo o expediente é voltado para um processo contínuo de adulteração de qualquer mídia e/ou publicação existente no mundo. Para tanto, a principal ferramenta do governo é a novilíngua, um idioma de poucas expressões, simples e objetivo, que, dessa forma, impede que os seus falantes tenham ou elaborem pensamentos complexos. Uma forma avançada de doutrinação pensada nos seus mínimos detalhes.

A construção do mundo hipotético de 1984 é boa. E suas primeiras cem páginas surgem para estabelecê-lo na mente do leitor, não só demonstrando como essa sociedade funciona e trabalha, mas também o faz de uma forma minimamente comparativa ao nosso mundo real, para que possamos nos situar e identificar os pontos em comum.

O grande problema da trama é que ela passa a soar extremamente repetitiva a partir de um certo ponto. Uma vez que a extensa descrição acompanhada até o seu um terço inicial nos fornece todas as características possíveis para criarmos, na memória, uma imagem suficientemente clara desse mundo (ou do Partido que o governa), essa exposição volta a ser repetida e/ou comentada apenas sob novos pontos de vista - sejam as reflexões introspectivas de Winston, suas conversas proibitivas com Júlia (afinal, interesses amorosos são mal vistos nesse cenário hipotético) ou até mesmo através de um livro-doutrinador que, supostamente, seria utilizado pelos oponentes desse status quo. Mas nenhuma dessas perspectivas acrescenta algo novo à história.

Da forma como o Partido é posto e exposto ao longo das páginas, nem mesmo o clímax de 1984 - o embate final com o governo ditatorial - consegue atingir as expectativas que, à esta altura da leitura, já estavam mais do que baixas em relação ao seu desfecho. Com o prestígio que a criação de George Orwell alcançou ao longo dos anos e sua inclusão perene na cultura pop, onde um dos seus pontos centrais acabou servindo de batismo para um popular reality show mundo afora, confesso que esperava um enredo bem mais marcante. Simplesmente não consigo esconder a minha decepção com essa leitura.
Konshal 19/04/2024minha estante
tenho uma raiva quando o Skoob 'come' caracteres acentuados ou as aspas duplas ?




Fontana 19/04/2024

O livro em si é bom, e o tema é bom. Porém, possui muitas camadas que eu não sou capaz de entender com a cabeça que tenho hoje em dia, mas no futuro quem sabe.
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jeej 18/04/2024

Bom
Quando eu tava chegando no final, eu dropei por umas 2 semanas pq tava gostando e não queria que acabasse, e por causa disso, agora eu não consigo formular uma resenha

mas é um livro muito bom, apesar do começo chatinho
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Gustavo616 18/04/2024

Amor ao Grande Irmão.
Mais uma obra de George Orwell,1984, apresenta um mundo diferente do que conhecemos, o qual é governado por 3 grandes regiões formadas por um conjunto de países denominados: Oceânia, Eurásia e Lestásia. O protagonista da obra, Wiston, vive um dilema sobre sua vida enquanto convive com a ditadura que assola a Oceânia, um regime opressor que proíbe o pensamento individual dos habitantes, ao mesmo tempo que vigia todos 24 horas por dia.

O livro, que curiosamente inspirou o nome do reality show Big Brother, nos apresenta o que há de pior do regime ditatorial que pode nos tirar a capacidade de pensar, e como pode nos tornar robôs que aplaudem a um mestre que nos falsamente é apresentado como um salvador, uma divindade. Podemos perceber essas críticas desde o início da obra, e de maneira muito bem escrita, de maneira que não lhe cause dúvidas sobre qual é de fato o objetivo do livro e qual k posicionamento toma o autor.

1984 é uma obra excelente para quem se interessa por história sobre realidades distópicas e apresenta opiniões e questionamentos políticos que são perceptíveis no dia a dia. Essa é a segunda obra escrita por George Orwell que tenho o prazer de ler, e ela apenas confirmou a admiração que tive por ele quando li A Revolução dos Bichos. Com toda certeza, voltarei a ler um livro desse escrito magnífico.
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