Resenhas - Sapphique

Louis 27/12/2023

O que é a realidade, afinal?
No segundo e último volume de Incarceron, Finn escapa de uma prisão e entra em outra, agora no mundo de Claudia, onde os inimigos espreitam em cada canto e as conspirações contra o sucessor do trono sufocam o rapaz habituado à hostilidade da cadeia; como se isso não bastasse, surge um garoto idêntico a ele afirmando ser o verdadeiro príncipe Giles. Attia e Keiro não conseguiram fugir, e procuram a Luva de Sapphique para alcançar o Exterior sem a ajuda de Finn, que perdeu as chaves quando o Guardião se trancou novamente lá dentro. Jared, o fiel companheiro de Claudia, volta para a Academia após ser ameaçado pela Rainha, e arrisca sua vida ao buscar os conhecimentos necessários para libertar os amigos de Finn.

A trama dá continuidade aos acontecimentos do primeiro livro e mostra outras facetas dos protagonistas ao enfrentarem obstáculos físicos e psicológicos. O tempo avança e o delicado equilíbrio entre a máquina que condenaria os criminosos do reino e o Protocolo que simularia uma realidade perfeita desmorona, e os personagens se veem obrigados a se libertar das amarras deixadas por seus antepassados - e ao mesmo tempo sair vivos dessa aventura. Os dilemas em torno da construção de Incarceron são abordados de forma suave, mas sem abrir mão de uma dose de realidade para convidar o leitor a fazer suas análises.

Os capítulos apresentam mais pontos de vista e enriquecem a leitura, porém, se tornam confusos em alguns trechos, se o personagem em foco muda de um parágrafo para o outro ou duas cenas simultâneas são contadas num vai e vem que deixam o ritmo atravancado. O desfecho é adequado e condiz com o que foi proposto desde o início pela autora, corroborando com a ideia de que a duologia é de trato fácil, leve e fluido.

Nicole 03/08/2020

bem ok
A narrativa é bem fluida e cativante, tem muitos elementos bons e inovadores, mas a história não tem um desenvolvimento bom. Ao chegar ao final não sei quem são aquelas pessoas, porquê elas tomaram aquelas decisões. O que deveria ser o casal principal sente algumas coisas entre eles, mas não dá pra ver de onde vem isso, enfim, esperava um desenvolvimento melhor de uma história que é interessante

Bruno Tsubasa 09/01/2013

O quebra-cabeça para a fechadura.
Sapphique, a continuação do livro Incarceron. Diferente do primeiro, esse priorizou mais trama do que ação. O primeiro livro era mais intenso em movimentos, passagens, e esse destacou mais a trama, com seus quebra-cabeças e revelações/conclusões excessivas!
Diferente do primeiro livro, a autora em Sapphique não conseguiu segurar tanto as cenas separadas por capítulos. Da metade do livro para frente, começou a ocorrer situações diferentes ao mesmo tempo. Mas acho que isso foi uma boa coisa, deixou o livro muito mais intenso na reta final!
Achei as conclusões super inteligentes, e o final, mesmo não me agradando, achei digno e eu me apaixonei!
Destaque para rainha Sia, que se tornou minha Paola Bracho da literatura! Vai ser foda assim na china!

Bruninha 16/05/2012

Sapphique
Que final ein, sabia que eu tinha um motivo para gostar do Jared. Ja o Finn continua um banana no livro, so tem certeza que eh o principe qdo aparece outro, so descobre que seu oathbrother eh um idiota qdo ele reaparece, que cara mais chato. Mas o livro eh bom, bem escrito, e com uma historia diferente. Vale a pena ler

Rotina Agridoce 01/05/2012

Sapphique
Sapphique é a continuação de Incarceron. Agora Finn escapou da prisão e tem que se habituar a um novo mundo e apesar de estar rodeado de liberdade e luxo é demasiado parecido com o mundo decadente de Incarceron.

A história deste livro, gira em torno da lenda de Sapphique - o único prisioneiro da prisão Incarceron a escapar - e na viagem de todos os personagens, dentro e fora da prisão, em busca dele.

leia o restante em meu blog

http://lostgirlygirl.blogspot.com.br/2012/05/resenha-internacional-sapphique-da.html

Murphy'sLibrary 19/01/2011

Finn sabia que sua vida mudaria assim que ele fugisse de Incarceron. O que ele não poderia imaginar é que seria tão difícil. Ele ainda não se lembra de nada de sua vida antes de acordar numa cela em Incarceron, e a Rainha não parece nem um pouco feliz com o fato de que seus planos foram descobertos. Claudia e Jared continuam trabalhando para tentar consertar o Portal para Incarceron que o Diretor quebrou quando entrou na Prisão.

Enquanto isso, Keiro e Attia continuam tentando encontrar uma forma de sair de Incarceron, agora que Finn se foi. Eles sabem que Finn prometeu voltar para resgatá-los, mas eles não podem simplesmente sentar e esperar até que o dia chegue—eles sequer tem certeza isso vai acontecer. Eles estão atrás de um homem que diz ter a luva de Sapphique, mas eles precisam ter cuidado: eles não são os únicos atrás de tal luva. Incarceron está planejando algo...

Quando um garoto aparece na Corte dizendo que ele é o Príncipe Giles, acusando Finn de ser um impostor, mostrando que ele sabe mais da vida de Giles do que Finn, parece que tanto Claudia quanto Finn não tem plena certeza de que o que ele está dizendo é uma completa mentira. Agora Finn está em apuros—e Claudia também: a Rainha planeja matar os dois, e eles estão correndo contra o tempo.

Sapphique foi, mais uma vez, uma maravilhosa aventura por Incarceron. Mas enquanto durante o primeiro livro nós ficamos presos aos pontos de vista de Claudia e Finn, em Sapphique nós vemos a história através de vários olhos. Claro, nós ainda temos os pontos de vista de Claudia e Finn, mas nós também vemos a história através de Attia e Jared, por exemplo. Algumas cenas começam sob um ponto de vista e terminam sob outro, então eu diria que ler esse livro foi um pouco mais difícil do que foi Incarceron. O final foi meio apressado, na minha opinião, e algumas cenas perto do fim ficaram confusas pra mim, mas eu gostei do livro. Eu não consegui parar de ler—mas eu tinha que, e eu estava enlouquecendo porque eu não tive muito tempo pra ler o livro.