Resenhas - Changeling

Agatamhn 01/01/2024

A série do livro me incitou curiosidade sobre o livro e claro sobre o desfecho da historia.
É um livro muito bem contextualizado e intrigante, infelizmente com um final fraco.

umbookaholic 30/09/2021

aaaaaaa q complicado

sério, a escrita é impecável, os personagens são mt legais e a atmosfera do livro é absurdamente imersiva, mas o final dele não me deixou LÁ (lê-se: onde eu queria)

gosto do começo, gosto dos cortes (inclusive, boa parte da nota é culpa da experiência de ler num clube de leitura [por conta das discussões]), gosto do protagonista (apesar d'ele ser detestável), mas eu sinto que a partir da parte 5 do livro, quando a gente começa a ver, de fato, a mitologia, a coisa mudou MUITO de figura e ~snowballou pra umas coisas que misericórdia. não me entendam mal: eu gostei do livro e do final, mas achei as coisas do final meio corridas e, putz, fiquei sem entender (e ainda acho que não entendi)

vou matutar um pouco mais dessa história e pretendo voltar aqui com um edit

Queria Estar Lendo 12/09/2023

Resenha: Changeling
Changeling: Sombras de Nova York é outro livro do autor Victor LaValle que explora terror e críticas sociais de maneira certeira. Enviado pela Editora Morro Branco em cortesia, essa história fala sobre uma família vivendo um pesadelo sem fim na cidade de Nova York.

Apollo Kagwa foi abandonado pelo pai muito novo, e encontrou refúgio nos livros. Ele criou uma revendedora de obras antigas e cresceu no mercado com as revendas. Um dia, em uma biblioteca, ele conhece Emma. Ela nega as aproximações de Apollo porque está prestes a viajar para o Brasil. Mas, quando volta, seus caminhos acabam se cruzando novamente; definitivamente, dessa vez.

O que poderia ser uma linda história de amor acaba se transformando em um pesadelo depois do nascimento do filho deles. Emma se torna distante, e coisas bizarras começam a acontecer.

Quando um acontecimento drástico vira a vida de Apollo de cabeça para baixo, ele precisa se infiltrar nas sombras da cidade para tentar resgatar sua família.

Changeling: Sombras de Nova York é um livro bem grande, com um ritmo peculiar que te fisga pelos cortes secos e pelo brilhantismo em construir a tensão. Você se sente confortável com o começo da história, até a primeira guinada que ela dá. Aí, de repente, assim como a vida do protagonista, tudo se transforma num pesadelo assustador.

O começo da história não é exatamente o começo da história de Apollo, propriamente dita, mas dos seus pais. E então dele. E então da família novamente. É sempre sobre família. Changeling trabalha muito a questão da paternidade e da maternidade, usando alegorias e a fantasia bizarra pra conversar sobre a "nova família".

A família que existe junto com as redes sociais, com a exposição excessiva, com as infinitas dicas de cuidados, do que fazer, do que não fazer. A família que se aterroriza pela quantidade de opiniões e de sugestões. A família que precisa ser perfeita, que precisa mostrar que é perfeita, que está sempre tentando provar que é perfeita.

Changeling: Sombras de Nova York é excelente em quase tudo que propõe. O único pecado do livro, para mim, foi o final. A partir do ato 5 deu uma escorregada, principalmente quando o elemento fantástico é de fato introduzido, acompanhando explicações e respostas para as perguntas que permeavam a trama.

"Era como se um olho brilhante se abrisse no apartamento escuro e, em seguida, se fechasse novamente."

Não sei se foi o ritmo, ou a quantidade de páginas que começou a pesar, mas pareceu que a história estagnou e acabou se arrastando em coisas que deveriam ter continuado frenéticas. Eu gostei do fim! Só não gostei de como ele chegou ali no ato final.

De resto, como eu disse, o livro tem um ritmo ótimo. O autor usa cortes bruscos para interromper momentos tensos, e também para simplesmente construir as cenas comuns. Você se acostuma ao jeito com que a narrativa é construída e, quando chega nos momentos de choque, passa por aquele momento de "eita" seguido pelo corte seco para a sequência. Pra mim, funcionou demais pra segurar a atenção.

Changeling: Sombras de Nova York acontece ao redor do Apollo. Ele é a peça principal da história, acompanhando de excelentes personagens coadjuvantes. Apollo, para mim, foi um péssimo personagem, e por isso tão bom para a história. Ele não é um cara legal, apesar de tentar muito. Não é um marido bom, apesar de se esforçar. A paternidade nele é quase desesperada, e torna o personagem muito interessante por isso.

"O que poderia se tornar? Sempre fora tão seguro - um homem dos livros, marido, pai -, mas nenhum daqueles papéis parecia lhe servir agora."

As provações dele são muito nítidas. Tem um arco de crescimento muito notável dele, como homem, marido e pai; quando chega no fim, é satisfatório perceber quem ele se tornou.

Os coadjuvantes servem à trama e ao protagonista muito bem. Mas alguns brilham mais que outros, e essa é com certeza a Emma. De longe a minha favorita na história, toda a melancolia e medo dela ajudam a construir a tensão e o medo em quem está lendo. Você não sabe o que está acontecendo com ela, mas sabe que é alguma coisa terrível.

A questão com o medo, aliás, é bem apresentada aqui. Não é um livro aterrorizante pelo elemento terror. É aterrorizante porque lida com o desconhecido. Com sombras que crescem em lugares que deveriam ser seguros. Com coisas terríveis acontecendo à famílias felizes.

"Cada ser humano é uma série de histórias; é bom quando alguém quer ouvir uma nova."

A edição da Morro Branco é linda demais. Eu adoro essa capa, os detalhes na diagramação com as árvores e os olhinhos sinistros espreitando por lá. Eu encontrei alguns errinhos de revisão no texto, mas nada que atrapalhe a leitura. E a tradução de Petê Rissatti tá ótima!

Changeling: Sombras de Nova York foi uma leitura tensa do começo ao fim. Trabalha o terror de ver coisas medonhas acontecendo com quem você mais ama, e também trabalha a determinação de enfrentar o mais desconhecido dos horrores para salvá-los.

site: https://www.queriaestarlendo.com.br/2023/09/resenha-changeling-sombras-de-nova-york.html

Jeff.Rodrigues 17/05/2020

Resenha publicada no Leitor Compulsivo
“Este conto de fadas começa em 1968…” e se estende pelas décadas seguintes embaralhando uma diversidade de temas, assuntos, questões sociais e mitológicas, além de muita literatura. É a vida de Apollo, Emma e Brian. Um conto de fadas moderno que une elementos de terror a um realismo fantástico bem incomum na literatura atual. Crível, verossímil, envolvente e com originalidade de sobra em meio a mesmice das produções do gênero. Porque na grande metrópole onde nem sempre se dorme, há muitas coisas ainda ocultas dos desatentos olhos humanos…

Pense que a vida em Nova York não é fácil, tampouco é o glamour vendido aos nossos desejos de turistas tupiniquins. Nos subúrbios, bairros distantes, ilhas e florestas ao seu redor, vive uma miscelânia de famílias que enfrentam dia a dia os mesmos problemas que nós. Muda-se basicamente apenas o idioma. Essa luta é encarada de várias formas, depende de cada pessoa. E para Apollo, garimpar livros antigos e encontrar ali a fonte de sua renda é mais que uma paixão. Casado com Emma, uma bibliotecária, os dois constroem a mais que normal vida de qualquer ser humano desde que o mundo se entende por “civilizado”. Casados, trabalham para construir seu patrimônio e levar uma vida feliz. E a felicidade vem com o filho Brian, nascido numa aventura na escuridão de um metrô.

Pense que a vida em Nova York esconde dos olhos humanos lendas, crenças, sociedades, adorações, seitas, mitologia. Não é porque vivemos em um mundo totalmente conectado, no auge da evolução tecnológica, na metrópole pulsante dos Estados Unidos que a fantasia simplesmente deixou de existir. Não, meus amigos. Qualquer cidade neste planeta não está imune a tudo aquilo que vive oculto aos olhos da maioria. Sim, porque há um grupo, pequeno, que sabe, convive, estabelece pactos, alimenta ou deixa-se alimentar pelo desconhecido. Pelo que está além da pura racionalidade. Nova York não escapou disso. Pelo contrário. Por lá, há muito o que esconder e há muito onde se esconder.

Changeling une as duas Nova Yorks. A vida diária de Apollo e sua família encontra o caminho misterioso de um ritual tão velho quanto a própria cidade, desembarcado no cais junto a imigrantes noruegueses. E lança a eles e a nós, leitores, em uma aventura que reúne os melhores elementos de contos de fadas e criaturas místicas ao mais real do racismo, da desigualdade social, dos dramas cotidianos das famílias, dos segredos preservados e das tradições mantidas. O livro vai do mais arcaico mito até um sofisticado sistema de hackeamento. Une floresta e cidade. Sacrifícios de vidas e aplicativos de celular.

Victor LaValle construiu uma moderna fábula fantástica sobre como o horror está mais presente cá no mundo real do que na ficção rasgada. Em Changeling ele explora a vida de uma família em busca da mais simples felicidade de viver seu dia a dia. Mas que esbarra nas dificuldades do cotidiano e precisa se equilibrar na corda bamba para manter a persistência. Para não sucumbir. As primeiras partes da extensa obra focam exatamente nisso. Como manter a rotina, como criar seu filho, como resistir aos desânimos que nos abatem, como tomar cuidado para sua cor de pele não se tornar um problema porque você está num local “branco demais”. Quando o fantástico entra em cena, ele convence por mais absurdo que possa parecer aos leitores menos dotados de senso imaginativo. E esse fantástico traz elementos de terror com cenas de chocar e de provocar embrulhos no estômago. Os personagens são lançados em uma corrida pela vida em nome do amor que une uma família. E acabam cometendo atos que jamais poderiam imaginar.

“Até que ponto as pessoas vão para acreditar que ainda são boas?”

Dificilmente os leitores vão encontrar em meio aos lançamentos dos anos 2010 uma obra tão original e com tantas características distintas quanto em Changeling. Nada na narrativa aparece de forma gratuita e até mesmo os pesadelos mais estranhos encontram, mais cedo ou mais tarde, uma explicação convincente e conectada com tudo o mais que é narrado. Por que tudo é muito bem explicado e amarrado. Até mesmo o final, fantástico ao extremo pelos padrões de uma Nova York do século XXI. Mas mesmo no caos, conseguimos perceber que é possível passar despercebido quando o individualismo predomina e as pessoas preferem olhar sem enxergar.

Apesar de extensa e pra lá de detalhista, a obra de Victor LaValle engole o leitor. Seu estilo de narração, com capítulos curtos e cenas que vão se sucedendo em um suspense crescente, envolvem de uma forma única. É assim que mal percebemos quando os personagens cruzam a tênue linha que separa o real do fantástico. Tudo se conecta muito bem. E sobra um bom espaço para a personagem Emma desvendar um pouco do Brasil, bem representado em todas as passagens citadas pelo autor.

Changeling foi uma das maiores surpresas literárias recentes que tive. Rapidamente, ainda muito distante do fim, a história já tinha me conquistado como uma das melhores que li. E tudo só melhorou até o desfecho. Um conto de fadas moderno que dispensa o felizes para sempre. Porque nos mostra que o mais importante é ser feliz um dia de cada vez. Leiam Victor LaValle!

site: http://leitorcompulsivo.com.br/2020/04/26/resenha-changeling-victor-lavalle/

Henrique.Nahal 18/09/2022

Um conto de fadas moderno
Um dos personagens diz, lá pelo meio do livro, isso aqui: "Um conto de fadas ruim tem uma moral extremamente simples. Um bom conto de fadas diz a verdade."
Achei essa a base do livro, que conseguiu unir magias antigas e seres mitológicos com redes sociais e iPads (até o Starbucks faz uma ponta no livro!). O autor fala de paternidade/maternidade, privilégio branco e racismo bem encaixados num conto de fadas moderno e sombrio. Muito bom!

Mirele 11/05/2021

Um livro sobre paternidade e outras coisas
Segundo a mitologia irlandesa, se não me engano, Changeling é um substituto. Quando uma criança é roubada pelas fadas, elas deixam uma fada em seu lugar, encantada com glamour para que os pais não notem a mudança.
Indo além do mito bem conhecido, o livro parece ser escrito por alguém muito inteligente. E isso dá um outro ar a história, pq o autor consegue discutir muitas coisas (muitas mesmo) ao longo da história, sem parar de contar a história em si.
Por si só, isso é bom e é ruim. O maior problema do livro talvez seja seu ritmo. Em alguns trechos o livro é lento, quase parando, em outros ele é bem frenético. As vezes se perde um capítulo inteiro explicando a dificuldade real de uma tarefa. Eu particularmente gosto disso, dá um ar de realidade a coisa toda, mas pode torna a história bem insalubre para alguns.

Beatriz.Sanchez 20/06/2020

Melhor livro do ano
Absolutamente incrível, tudo nesse livro é bem feito e bem pensado. Personagens verosímeis e bem desenvolvidos, uma premissa interessante que é bem explorada e ultrapassa os limites do possível sem parecer bobo, qualquer pessoa que escreva sobre elementos de contos de fadas em Nova York de um jeito tão sombrio e realista, sem perder o fio da meada, tem muito talento. Victor LaValle é sem defeitos

Hamilton* 27/10/2021

Quanto a esse livro, o que posso dizer. Tenho que ressaltar que fiquei maravilhado com a maneira com que o auto mesclou a magia com o mundo do real, gosto dos personagens, e do fato de que ninguém esta lá apenas para fazer pano de fundo, gosto das diversas referencias aos contos de fada. Em geral gostei do livro

Zé Guilherme 07/02/2022

A definição de sentimentos mistos.
Changeling é uma obra que facilmente desafia nossas percepções sobre gêneros literários. Pode ser um drama familiar, uma fantasia sombria ou até mesmo um horror, mas infelizmente o LaValle não sustenta bem nenhuma das suas tentativas. Adorei os personagens e a primeira metade do livro é incrível. No entanto, a segunda e o desfecho deixam muito a desejar.

Um bom livro que facilmente poderia ser um ótimo livro, mas não decolou. É isso.

Steh 10/01/2024

O que você está disposto a fazer pelo bem do seu filho?
Esse livro não é meu tipo de livro, está fora da minha zona de conforto. Mas quando li a sinopse dele no ano passsado fiquei curiosa, entao devidi colocar na meta de leitura desse ano.

Até praticamente a metade do livro eu estava perdida, não estava entendo onde tudo irira chegar, então percebi que esse livro não é apenas uma fantasia urbana. É um livro sobre maternidade/paternidade e tecnologia. Sobre crenças e preconceitos.

Quando percebi isso, parei de esperar fazer sentido, pq isso fazia sentido desde o início. 

Sofri com Apollo. Sofri por Emma. E então sofri pelo que a mãe dele teve que fazer.

Apesar de ter passado a maior parte do livro confusa, quando percebi o quanto tudo fazia sentido, passei a amar a leitura.

Gostei do final, acabou da forma exata que deveria.

Lucas.Costa 05/05/2020

Escrita excelente, mas construção tardia do mundo atrapalhou
O leitor começa o livro no escuro, e como é gostoso estar no escuro nesse universo. A escrita do autor é excelente, e enquanto o livro se mantém pé no chão, as páginas simplesmente voam. O problema é quando o autor começa a propor tardiamente sua construção de fábula, tornando todo o início e meio da história inverossímil com o resto. Entenda, as pontas são todas amarradas, o livro continua bem escrito, mas a história me perdeu totalmente.

ENREDO

A história é claramente dividida em três partes. As duas primeiras são excelentes, a última é corrida e beeeeem desinteressante. A suspensão de descrença tem de estar lá no alto para continuar envolvido na história.
O inicío é todo construído com base em nosso próprio mundo, com nossas regras, o final foge para a fantasia, o que não é por si só um problema quando isso é bem estabelecido. O problema é que aqui não é. O leitor é empurrado pra um mundo fantástico quando o interessante da história era o mistério real.
O mundo fantástico proposto não é nada interessante, a mitologia toda é amarrada em um capítulo descritivo e sem sentido, e o início do livro não sugere nada do que vemos no final, parecem duas obras distintas.
O que me deixa mais chateado nesse tipo de livro é quando o final deixa um meio sem consequências, quando tudo é desfeito para deixar uma falsa sensação de plot twist fantástico.

PERSONAGENS

Creio que não era de interesse do autor desenvolvê-los, então são apenas ok. O foco é em Apolo, a premissa de ele ser viciado em livros desenvolve bem pouco da história, então não vi porque focar tanto nisso no começo. Todos os outros são apenas mecanismos para avanço do roteiro. 5 minutos após o final do livro você já terá esquecido metade deles.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Muito promissor, de escrita excelente, não justifica o hype. Não recomendaria por ter tido muita dificuldade com o terço final do livro, mas o início é excelente.

@livrosdalita 31/12/2020

Um livro bem interessante porém poderia ser mais curto.
Um suspense com um q de sobrenatural bem escrito e diferente.
Valeu como último livro do ano.

Maisa @porqueleio 15/01/2021

Uau. Por que não li antes? Uma fantasia urbana deliciosa...
Changeling traz a estória do amor de Apollo Kagwa por sua família, em meio ao racismo, desigualdades sociais, uso de mídias sociais e criaturas sobrenaturais, tudo isso acontecendo pelas sombras de Nova York.

Somos apresentados primeiro a Lilian e Brian West, e toda a dificuldade em criar o filho, Apollo, até a separação do casal. Mas, rapidamente acompanhamos a trajetória do amor de Apollo por Emma, uma mulher que decide conhecer o Brasil – e simples assim a estória já nos pega. Depois de uma temporada por aqui, ela retorna para os braços de Apollo – ele, um comerciante de livros raros, ela, uma bibliotecária.

Apollo cresceu sem o pai, e talvez por isso se promete ser o melhor pai para seu filho, Brian. Ele é da leva de ‘novos pais’, que carregam o filho para brincar na praça enquanto a esposa se recupera. E logo percebemos que Emma começa a apresentar um comportamento paranóico, muito semelhante a uma depressão pós-parto. E quando uma tragédia se abate sobre a família, Apollo descobre que, mesmo que se proponha a ser o melhor pai, essa é uma missão inglória.

Ainda se recuperando, ele finalmente vai acabar se encontrando com o fantástico, e claro que demora a se render às sombras de Nova York.
É um realismo fantástico, em que elementos de contos de fadas tradicionais se inserem na narrativa cotidiana, unindo misticismo à tecnologia. Não é por menos que esse livro está na lista da Time como uma das 100 melhores fantasias, e será adaptado para uma série televisiva pelo canal FX.

Uma estória sobre amor paterno, amor aos livros e as estórias, sobre contação de estórias, e sobre sororidade, em capítulos curtos e narrativa viciante! Simplesmente 5 estrelas!

site: https://www.instagram.com/p/CI3q7mfDZnZ/

Ana Gouvêa 03/03/2024

Cheguei nesse livro sem esperar nada, nem a sinopse eu li. Só sabia que tinha uma criança trocada, e como adoro histórias com esse tema eu me joguei.
Tem muita coisa abordada aqui, desde depressão pós parto, xenofobia, racismo, a superexposição das crianças e até os caras que se acham os maiores pais do mundo só por levar a cria em um parque.
Eu simplesmente não consegui parar de ler até a última página.

Dani 02/07/2020

Surpreendentemente misterioso
Conheci o livro por acaso e acabei me encantando pela leitura. A história vai sendo construída devagar, até que da metade
para frente o mistério se instala e tudo toma um rumo bem inesperado e intrigante. Um outro ponto positivo também, é que o livro é uma fantasia escrita por um autor negro, o motivo maior que me fez descobrir e iniciar a leitura com tanta vontade, já que existem muitos autores por aí que não têm o devido reconhecimento que merecem.