Resenhas - Sushi

Marina 21/01/2010

Vou usar aqui o livro Melancia, da mesma autora, como comparação. Melancia foi o primeiro que li, e me confesso que me decepcionei um pouco com o livro, principalmente por causa da personagem principal que era bem chata. Resolvi ler outro livro da Marian e não me arrependi por ter dado outra chance, pois Sushi é bem melhor.

Aqui, ao contrário de Melancia, cujo foco é apenas uma personagem (que infelizmente tbm é narradora, talvez esse tenha sido o erro), em Sushi temos 3 mulheres bem diferentes entre si. Lisa, a arrogante e sofisticada editora de revista; Clodagh, a mãe e esposa insatisfeita com a vida que leva; e a carismática Ashling, azarada no amor e cheia de manias superticiosas. O que eu gostei neste livro é que as personagens são bem realistas. Nunca são totalmente perfeitinhas ou totalmente más. Todas tem seus defeitos e qualidades, mesmo que um lado pese mais que outro, e todas as atitudes levam a consequências, boas ou ruins. Até mesmo o galã tem seus defeitos (ao contrário de Adam, de Melancia, que era o homem ideal). Aliás, um ponto positivo da escritora é que ela cria personagens masculinos muuito interessantes. Jack Devine é o cara da vez.

Para quem gosta de historinhas bonitinhas e descompromissadas, Sushi é uma boa pedida.

Luiz Souza 06/01/2024

Mulheres Desenroladas
O livro vai conta a história de três mulheres com seus dilemas do cotidiano e seus relacionamentos amorosos que não são lá essas coisas.

Lisa teve que sair de Londres pra trabalhar numa revista em Dublin , lá conhece Jack e ele nem lhe dá bola. Ela é uma das personagens mais chatas do livro tem o rei na barriga.

Ashiling vai trabalhar no emprego novo na revista, faz amizade com Boo um mendigo simpático que fica perto do seu condomínio ela tem que lidar com o humor da malvada da Lisa , é amiga de Clodagh a fura olho . Ela é a mocinha que ainda torcemos mais já as outras nem tanto.

Clodagh está entediada no casamento com Dylan e sem paciência prós dois filhos pequenos Craig e Molly não senti muita empatia por ela pois roubou o namorado da amiga Ashiling o Marcus o humorista bobalhão. No final Marcus nem fica com ela que coisa.

Vamos lá sobre o que achei da história, primeiro que dava pra cortar muita coisa e fica mais enxuto tinha hora que parecia um loop de cenas repetidas o que salva é a escrita da autora que é primorosa.
Mas teve uma coisa que achei estranho Clodagh estava traindo o esposo com o Ted outro amigo da Ashiling aí do nada ela tá com o Marcus ficou bem estranho essa parte kkkkkkk.

Gostei do livro



Ótima leitura.

Raquel 27/04/2020

O sushi é um pretexto...
A gente só entende o sushi aos 45 do 2° tempo, mas isso é o de menos. Apesar de longo é uma leitura agradável e cativante. Como sempre nos livros de Marian Keyes , passeamos pela vida de mulheres, com personalidades e origens distintas, mas com quem podemos nos identificar.

Jaque 04/10/2011

Em minha opinião...
Eu sinceramente não gostei de Sushi, li o livro com muita expectativa, porém no desenrolar da história achei chato e monótono. Sabe quando as coisas não acontecem?
Não há evolução dos personagens em si, é só uma fase por qual estão passando que altera em muito pouco o que elas são. E essas pequenas alterações são muito mal exploradas. E olha, são muitas páginas para poucos acontecimentos.

#spoiler#

O personagem da Clodagh (eita nome) por exemplo, na minha opinião não precisaria ter existido assim como toda a família dela, pois não acrescentou em nada na história. Talvez se explorado de forma diferente, quem sabe. Também achei excesso de personagens num todo que não contribuíram em nada.

O que mais me incomodou de forma geral é que a "tal busca pela felicidade" no final das contas era se elas tinham um homem pra si ou não. E aquela história de uma amiga trair a outra com o namorado da mesma, muito Malhação pro meu gosto, bléééé. Pensei: sério mesmo, é isso o grande fator que mudará a porcaria de vida delas? Tive vontade de jogar o livro longe quando li essa parte de tão "trash", tão ordinário. E as partes "picantes", poxa, que mal feitas, ai ai ai.

Me decepcionei muito com esse livro, mas ainda gosto muito de Marian Keyes, tenho certeza de que ela já fez histórias melhores. Por fim, esse livro eu não recomendo.

Carol.Olsen 30/05/2020

Infelizmente não passa de bom
Por mais que eu não tivesse nenhuma expectativa em relação ao livros, ainda sim me decepcionei um pouco. Não gostei da história da Clodagh, parecia que ela só estava lá pra ter inveja da Ashling. A Lisa também não era grande coisa, se achava melhor que todas e sinceramente odeio personagem assim. A única parte prazerosa pra mim do livro foi a Ashling. Nem preciso dizer que foi bem desnecessário a situação da Clodagh e do Marcus. Não me pareceu valer a pena investir nos outros livros da autora.

Lorena Almeida 04/05/2023

Ótimo
Foi uma leitura leve e animada, surpreende muito no final, uma ótima leitura pra sair da ressaca literária

Thai Zavadzki (@meowbooksblog) 18/10/2020

Livro cansativo, finais ruins...
NOTA: 2,5.
Em Sushi acompanhamos a história de três mulheres: Lisa, uma editora de revistas bem-sucedida que começa um emprego que não a agrada. Ashling, sua assistente que sente que algo falta em sua vida, e Clodagh que se vê perdida no meio de sua própria família, com a paixão pelo seu marido tendo se apagado e a rotina com seus filhos sendo muito estressante. Todas têm seus problemas e nós acompanhamos elas se encontrando.
Esse é meu primeiro contato com Marian Keyes e já posso dizer que achei ela bem enchedora de linguiça. Esse é um livro de quase 600 páginas que perdão, podia ter umas 300 tranquilamente. Era só cortar umas descrições desnecessárias ou cenas irrelevantes, que tem várias.
O início é bastante cansativo, demorei para me conectar com as personagens, especialmente porque eu me confundia entre Ashling e Lisa nas primeiras páginas. De qualquer forma, o que até salva esse livro no fim das contas é os dramas das protagonistas. O lado bom do livro ser longo é que dá para explorar os três muito bem, mesmo que um seja menos intrigante e mesmo que a autora finale mal.
Uma coisa que venho percebendo quanto a esse negócio de acompanhar três personagens, é que uma sempre acaba sendo um peso morto, muito mais desinteressante que as outras, aqui é a Lisa. Ashling é carismática, Clodagh intriga por causa de seu drama relacionado a família (até certo ponto, a autora consegue DESTRUIR esse plot promissor), agora Lisa... Ela só é ambiciosa e chata. É legal ver uma mulher bem-sucedida, mas ela é insuportável demais, meu pai.
Nas partes que focavam mais nela eu só queria que passasse logo, mais ao fim toda a trama dela se esclarece, fica um pouco mais relevante e a gente até entende um pouquinho o lado dela, mas isso demora tanto que você perde completamente o pique, já tem um ranço que não dá pra voltar atrás.
E além disso, eu achei que no fim das contas, os três dramas foram muito falhos. A autora desenvolveu bem até perto do fim, aí melou tudo, acabou com o enredo por meio de decisões terríveis. Livro bem mediano, mas bem mesmo.
Agora, quanto à edição, uma particularidade minha é que eu não gosto dessas folhas brancas. Me cansam os olhos muito rápido. Além disso, vi vários erros de impressão (ou diagramação, não tenho certeza) quando se tratava de travessões. A editora podia ter tido mais cuidado nesse sentido. De resto, está tudo excelente.

Mais resenhas em: meowbookblog.com

site: https://meowbookblog.com/2021/10/12/resenha-sushi-de-marian-keyes/

Livia1232 13/03/2021

Sushi
Esse livro me surpreendeu bastante, tinha uma visão de como seria a história, mas foi diferente.
Marian trouxe 3 mulher muitos diferentes em varios aspectos, cada uma tinha suas visão de mundo e tinha aquilo aue para elas era omais importante. No geral eu gostei munto mais do romace da Ashiling com o Jack, a Lisa, no começo era um pouco insuportável, mas a gente percebe que ela vai mudando ao longo da história, já a Clodagh era neutra e no livro ela comete um erro muito feio que faz ela mudar também.

Dei 4 estrelas por que achei a história boa, mas na minha visão não é aquele tipo de livro que a gente olha e fala "esse livro é perfeitoooo".

Renata_ Pandora 11/09/2023

Amo a autora, mas esse não me cativou, tenho outros livros dela e quero muito ler, ela escreve muito bem, só acho que esse não era para mim.

Sandra de Oliveira 15/08/2010

Adoro livros que abordam o universo feminino. De uma maneira inteligente, é claro. A forma descontraída e bem humorada de ver o lado negro da coisa ( leia-se relacionamentos e seus afins) é a marca registrada desse tipo de literatura e por isso me fascina. A proximidade com a vida real de quem está na faixa dos 30 e a identificação com personagens é imediata.

Conhecido em todo o mundo como Chick – lit, esse gênero vem ganhando espaço no mercado editorial.

Sushi para iniciantes, da série de livros da irlandesa Marian Keys é um exemplo ótimo.

Engraçado, inteligente e contemporâneo ao extremo, ele traz a tona as questões da vida moderna, de amores e seus percalços, do trabalho e falta de tempo, do que é ter trinta e poucos e conviver com tudo isso. Exatamente tudo que atrai a leitora que se enquadra nesse perfil.

Livros desse gênero são bem sacados, são espertos. Nada melhor do que colocar o leitor frente a frente com seus problemas e desafios sendo vivenciados por personagens fictícios e rir desses problemas, enxergando-os divertidos e possíveis de solução. Algo que só o poder dos livros no imaginário humano é capaz de criar com leveza e descontração.

Voltando para Marian Keys e sua coleção de Chick – lit, a sugestão é seguir a ordem de lançamento dos livros. Não me pergunte o por que. Siga. A leitura fica mais, digamos, charmosa.

Melancia e Férias! ( ambos extremamente divertidos e deliciosos) são os primeiros lançados. Sushi para iniciantes vem seguido até agora de mais 6 livros da série. E todos os títulos, por mais que possam parecer fora de lugar, sempre tem uma explicação e moral que fazem todo sentido ao livro. Outro fato que deixa o livro genial sob esse aspecto.

Receita para os problemas, infelizmente não temos, mas sabemos que a Chick – lit – a Literatura Feminina, é um bom remédio para levantar o astral, dar boas risadas e relaxar, mesmo que isso dure apenas 600 páginas.

Selma 22/07/2021

Final esperado
Uma boa história. Conta o drama de três mulheres que acabam, em algum momento de suas vidas, tendo um colapso nervoso, seja por conta da sobrecarga profissional ou desilusão amorosa ou os dois juntos.
É uma história cheia de altos e baixos, em que tudo que essas mulheres buscam são oportunidades para serem felizes, mesmo que para isso precisem passar por cima dos outros ou se humilhar, se for preciso, para alcançar seus objetivos.
Gostei muito do desfecho da história, pois, apesar de adivinhar o que aconteceria, cada uma delas teve o final que mereceu. Sem nenhuma surpresa!

Soraya14 17/12/2021

Nem decepcionou, apesar de mim
Eu já tinha lido esse livro em outro momento... 2010 ou 2011, não lembro bem. Foi assim que lançou e minha vida era outra. Nunca tinha sido traída, assim eu acreditava, e nem tinha comido sushi. Mais de 10 anos depois, Sushi consegue ser pra mim uma nova leitura.
Agora eu entendo a Ashling, a Lisa e até a tosca da Clodagh eu consigo entender de algum modo bizarro.

Enfim... Foi bom reler.

Samyta 30/03/2011

Tão bom quanto "Família Walsh"
A princípio, estranhei um pouco o fato de a narrativa ser em 3ª pessoa. Mas logo a trama me prendeu.

Marian tem o dom de nos fazer ficar amigas (ou inimigas íntimas) dessas mulheres todas que nos apresenta em seus livros.

As histórias de "Sushi" me sensibilizaram muito, fiquei pensando no universo das personagens e em em seus dramas durante muito tempo, tomava grande parte do meu dia. E, às vezes eu me percebia tão preocupada com Ashling quanto me preocupo com minhas amigas "de verdade" (é, acho que estou enlouquecendo mesmo...rs)

Enfim, é chick-lit da melhor qualidade. Adoooro e super recomendo!!!

Tata 20/06/2010

Como começar...

O livro conta a história de três mulheres, todas muito diferentes entre si e todas com um defeito fenomenal que inevitavelmente será consertado no final do livro.

Bem, eu não consigo botar muita fé em livros como esse. Quero dizer, será que existe gente assim no mundo? Será que na Irlanda o pessoal cheira cocaína alucinadamente? Apesar da narração divertida, eu me pego pensando diversas vezes que a Marian Keyes força a barra.