TransEvolução

TransEvolução Daniel Estulin




Resenhas - Transevolução


5 encontrados | exibindo 1 a 5


Gabriel Henrique 30/12/2020

Abolido e Submetido
As tecnologias digitais e o controle mundial estão assumindo, cada vez mais, espaço na sociedade. Consequentemente, visto os enormes resultados das ciências aplicadas, entregar a humanidade, por completo, a essas desenvolturas é degradar a essência natural dos homens. Nessa obra do jornalista Daniel Estulin, é dissertado sobre as iminentes tecnologias que tomarão parte de "um novo significado de ser humano": abolido e submetido ao controle de uma elite. Contudo, apesar do autor não exemplificar, coerentemente, sobre os vários conceitos técnicos expostos, o desenrolar da bibliografia segue em conveniência e métodos introdutórios.
comentários(0)comente



Airaf 10/05/2021

Chocante
O autor percorre vários acontecimentos entre passado e futuro e traça vários paralelos entre eles. Se comparado com a atualidade é possível ver concretizado alguns planos e isso é assustador.
comentários(0)comente



Dave.Christian 20/12/2021

Um contraponto importante sobre a globalização e tecnologia
Vários pontos pertinentes sobre a globalização e o avanço da tecnologia no futuro da humanidade. Alguns pontos são bem forçados mas vale muito a análise e reflexão sobre diversos temas
comentários(0)comente



Paulo 05/09/2022

Para que a elite tenha o que comer, você e eu temos de morrer.
Alarmista em alguns pontos, profético em outros, o livro de Daniel Estulin é polêmico e inquietante.
A premissa de seu raciocínio é a necessidade da morte de milhões de pessoas para que a elite mundial possa sobreviver, tendo em vista o cenário previsto de escassez de água e recursos naturais em um futuro próximo. “Para que a elite tenha o que comer, você e eu temos de morrer.”
Segundo o autor, há um seleto grupo de mega-capitalistas denominado “Clube Bildeberg”, que se reuniu na Alemanha em 2005 e traçou estratégias para exercer o controle mundial da sociedade em detrimento dos governos dos países.
Nesse contexto, a humanidade é propositalmente levada a experimentar sucessivas turbulências sociais, por meio de colapsos financeiros e econômicos e ataques terroristas, passando a viver em um estado de psicose generalizada.
Para aliviar a tensão, as pessoas entregam-se a diversas formas de entretenimento, em especial à televisão e à internet, os quais contém formas sutis e disfarçadas de manipulação do pensamento e da consciência humana.
Concomitantemente, a sociedade é fragmentada em partes menores, em grupos que são postos uns contra os outros: mulheres, negros, gays e religiosos.
Há uma dificuldade do cérebro humano em absorver uma quantidade enorme de informações e se adaptar a sucessivas mudanças. Nesse cenário, as pessoas ficam apáticas, fracas, suscetíveis de serem influenciadas pelos agentes dessa nova ordem mundial.
No plano econômico, as mega empresas fundem-se em conglomerados poderosos, que transcendem as fronteiras nacionais e tornam-se mais poderosas do que as próprias nações. O mundo atual é comandado pelo sistema financeiro, não pelos sistemas de crédito nacionais. Assim, a adoção de moedas únicas, como o euro, e a desvalorização das moedas nacionais são estratégias de perda de soberania e desmanche econômico dos países.
O autor sustenta a tese de que os conglomerados que controlam a produção e distribuição de alimentos mundiais formam um quartel que comungam do objetivo de gerir artificialmente a escassez de alimentos e fomentar a eugenia.
A eliminação de barreiras tarifárias para a proteção dos mercados locais, bem como a sujeição dos países aos ditames da Organização Mundial do Comércio - OMG, são medidas que abriram as portas para o completo domínio do mercado internacional de alimentos por um grupo reduzido de empresas, comprometendo a segurança alimentar das nações.
Em última análise, as empresas que controlam os alimentos saturam o mercado com alimentos transgênicos, usados para redução da fertilidade e para abater a população como armas de destruição em massa. Nesse ponto, o autor apresenta exemplos de pesquisas que associam o uso de alguns fertilizantes ao aumento na probabilidade de desenvolver câncer e outras doenças.
Por outro lado, as poucas empresas que também controlam a indústria farmacêutica impuseram a medicina farmacológica (alopática) em substituição à medicina tradicional. Por meio de drogas como sedativos e tranquilizantes, o objetivo seria minar a capacidade das pessoas de pensar, sentir e experienciar a vida, tornando-as fracas, passivas e sujeitas à dominação e controle pela elite mundial. O objetivo do cartel seria destruir, enfraquecer e encurtar a vida humana.
Há também o monopólio da mídia - TVs, streaming, internet, redes sociais - controlado por empresas do Clube Bilderberg ou a ele vinculadas. A TV seria o “maior hipnotizador do mundo” com o escopo de realizar a lavagem cerebral massiva da população. Vivemos uma época de completa perda da privacidade por meio do monitoramento constante da população, pela combinação de smartphones, GPS e redes sociais. O jornalismo já não existe mais: cedeu lugar a campanhas promocionais publicitárias e panfletárias disfarçadas de notícias. O objetivo da comunicação social moderna seria tornar as pessoas estéreis, manipuláveis e controláveis.
No capítulo denominado “Exploração espacial”, o autor apresenta um cenário apocalíptico dividido em 3 partes: quebradeira sistêmica da economia mundial; inadimplência generalizada de empresas e consumidores; e a morte de centenas de milhões de pessoas.
Para sobreviver a esse cenário cataclísmico, a elite mundial buscaria fontes alternativas de energia, possivelmente no espaço sideral. São apresentados estudos e artigos sobre a extração de hélio-3 na Lua e viagens interplanetárias. Na sequência, o autor disserta sobre o uso da nanotecnologia e da realidade aumentada para finalidades militares.
Por fim, no derradeiro capítulo sobre trans-humanismo, mais previsões e reflexões sobre o uso da tecnologia para controle humano. Segundo o autor, um pós-humano é alguém que sofreu alterações, como o aumento do rendimento do corpo e do cérebro, a tal ponto que não mais possa autodenominar-se humano”. Somente prazer; nenhuma dor. O objetivo do trans-humanismo seria a eliminação do livre-arbítrio e o controle da sociedade.
O autor não desenvolve a fundo os argumentos optando por desenvolver superficial e simultaneamente diversos novos pontos futuristas. São apresentadas hipóteses com as quais não concordo e que possuem poucas evidências documentais, tais como a morte da população mundial pela fome, financiamento dos mercados internacionais e do capitalismo pelo narcotráfico.
A previsão de que o projeto privado “Mars One” levaria uma viagem tripulada a Marte em 2023 falhou completamente: a empresa faliu em 2018. O mesmo ocorreu com a previsão de que em 2020 computadores e celulares poderiam ser controlados somente pelo poder das ondas cerebrais.
Acho difícil também o homem atingir a imortalidade em 2045, como previsto no livro.
Previsões frustradas à parte, o autor faz importante denúncia da concentração de poder mundial nas mãos de poucos meta-capitalistas, que pretendem enfraquecer os governos nacionais e assumir poderes totalitários em escala global. Impossível não lembrar de Olavo de Carvalho, seja pela denúncia do Foro de São Paulo, seja pela previsão de concentração de poderes nas mãos de empresas meta-capitalistas.
comentários(0)comente



JR 06/04/2024

Tome cuidado.
Você pode acabar descobrindo coisas das quais não vai gostar. No mundo globalizado não existem teorias da conspiração, existem conspirações (sem teoria). Você nunca se perguntou como as crianças, em alguns países africanos, conseguem comprar armas e ao mesmo tempo morrer de fome? Claro, elas não compram armas, mas alguém preferiu dar armas para elas ao invés de dar comida, escola, hospitais e saneamento básico. Pois é, é isso que é uma conspiração.
Falando do livro em si: ele aborda diversos assuntos do globalismo e pode até ser encarado como uma introdução a este assunto (talvez). Como toda análise futurista, erra na previsão da data de alguns fatos. Mas se você acha que este cara está delirando, leia a Conspiração Aberta escrita pelo queridinho dos socialistas fabianos, H.G. Wells.
Spoiler: o canhão de microondas existe desde o século 20.
Busquem comer cimento.
comentários(0)comente



5 encontrados | exibindo 1 a 5