Atlas Ageográfico de Lugares Imaginados

Atlas Ageográfico de Lugares Imaginados Ana Cristina Rodrigues




Resenhas - Atlas Ageográfico de Lugares Imaginados


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Bel 313 04/12/2021

Maravilhoso!
Sabe aquela história que você começa a ler e no terceiro parágrafo já adivinha até o final? Esse livro é o perfeito oposto disso! De uma forma extremamente bem feita.

Aconpanhamos a jornada de três personagens por um deserto que aos poucos vão recobrando suas memórias e com isso quem eles são e a trama em si vai se revelando diante de nossos olhos. O que torna esse livro uma daquelas leituras que a gente não fica em paz enquanto não termina (às vezes nem depois).

É simplesmente MUITO BOM de um jeito bem filosófico! Eu diria que o único defeito é ter acabado, pois o multiverso (multidimensional) apresentado por Ana Cristina Rodrigues deixa um gostinho de quero mais muito forte!

Bônus: referências! Altas referências!
Efeito colateral: doses de crise existencial.
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Zimmerer 20/09/2021

Fenomenal!
?QUE.... LIVRO.... MEUS.... AMIGOS!!!?

? Sabem aquela leitura que te pega de surpresa? Que te deixa vidrado tentando entender oq se passa e oq virá para os personagens? Pois é.?

?Eu comecei a leitura me divertindo, e vi o livro como uma coletânea de contos no mesmo universo, oq, de certa forma, não deixa de ser... No entanto! A estrutura que a autora usou pra amarrar essas histórias e nos mostrar oq está por trás de tudo isso foi genial!?

?Em um momento eu já n estava mais suportando a ideia de ver os personagens naquela situação, criando teorias mirabolantes de como eles superariam os desafios impostos, de como.... Caramba, eu pracisava ver eles bem, pq que personagens maravilhosos!! ?

É sério, pessoal. Apenas leiam, de verdade. Esse livro entrou facilmente no meu top 3 desse ano. Está entre os melhores livros que já li. Amei pra caramba e tô esperando o próximo livro com ansiedade! Kkkkkkk
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bgkran 06/04/2021

Boas histórias nunca terminam...
Não darei spoilers, não analisarei personagens e não comentarei sobre o enredo... apenas, LEIAM! É doce como poucas histórias conseguem ser. Se deem esse presente, leiam o Atlas Ageográfico de Lugares Imaginados!
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fev 13/01/2021

Que bagunça louca e maravilhosa!

Eu comecei lendo essa história achando tudo estranho e sem entender o que estava acontecendo. Terminei a história não entendendo por completo, mas simplesmente fascinado pelos mundos que Ana Cristina Rodrigues criou.

A história de três seres que acordam em um deserto sem saberem como foram parar lá e que juntos precisam encontrar uma saída é simplesmente sensacional. A jornada que acompanhamos é mais que a tentativa de sair do deserto que mais um prisão. É uma jornada de autoconhecimento e para entender os motivos que os fizeram chegar até ali.

O livro intercala presente, passado e a história sobre os mundos/cidades e o deserto. O ponto alto para mim eram sempre as histórias dos passados dos personagens principais: Clio, o Rei-máquina e Íbis. São passados cheios de violência, dor e sofrimento. E ainda assim fantásticas. No começo não gostei do a história poderia se tornar, mas acabei me apegando aos personagens e fui surpreendido inúmeras vezes. O livro também traz discussões pertinentes sobre acesso ao conhecimento e luta de classes.

Eu recomendo demais para quem está a fim de se aventurar em uma fantasia científica (?) nacional de qualidade. Fui surpreendido.
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Patie 16/12/2020

Às vezes, o que nos cabe é colocar um pé atrás do outro e seguir em frente
Eu demorei um tempo para me recuperar desse livro. De modo geral, fala sobre três estranhos que não se lembram exatamente quem são e por que estão ali, no meio do deserto. Eles resolvem, assim, seguir em direção ao vazio.
Acho que essa foi a principal ideia que tirei do livro, ou pelo menos foi a ideia que tocou mais fundo no meu coração: ir em frente, apesar de tudo. À medida que os personagens avançam no deserto, partes do passado os encontram. São partes muito doloridas, mas que precisam ser escancaradas para que continuem seguindo seu caminho. A viagem inteira me deu uma enorme sensação de expiação, da importância da expiação, mas também do alívio que vem com ela.
Sobre o ritmo da história, gostei muito dos capítulos que explicam os lugares do deserto de forma bem didática, como um atlas mesmo, principalmente porque oferecem pontos de vista diferentes daqueles experimentados pelos nossos três personagens.
Teve uma coisinha que eu fiquei meio perdida na narrativa, mas pode ter sido porque sou uma leitora atropelada (quando a história me pega, eu quero SABER o que vai acontecer). É que um personagem ressurge e ninguém fica espantado? De novo, é bem provável que eu tenha atropelado.
E o final! O final! Eu estava tão angustiada, daí me peguei dando um sorriso no final. Nada como um final capaz de fazer o leitor sorrir.
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Camila(Aetria) 17/11/2020

Acabei de terminar o livro, e eu nem tenho palavras direito.
É um livro maravilhoso, com gosto de casa.
Estou completamente encantada.
Não acho que seja um livro pra todo mundo, mas certamente foi um livro pra mim.
Já com saudades de todos. Livro conforto
demais pra mim. Estou encantada.
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Mara Flores 03/07/2020

Uma fantasia filosófica
Os personagens do livro encontram-se perdidos em um deserto, mas eles ainda não sabem muito bem o que buscar. Isso porque, além de perdidos, eles também não se lembram exatamente quem são, o que estão fazendo ali ou mesmo qual foi o fator que os reuniu. As parcas lembranças que eles têm são atemporais no sentido de que eles não sabem identificar quando exatamente ocorreram. Portanto, para mim, o livro fala essencialmente de uma jornada de busca: de memórias, de sentidos e de lugares. Um atlas ageográfico pode conter lugares que existem ou que estão apenas nas memórias ou mesmo nas fantasias pessoais?

Há também uma cidade-biblioteca que concentra o conhecimento, a qual apenas alguns conseguem ter acesso.

Na minha opinião, o livro parece propor uma perspectiva psicológica e filosófica das questões da vida, pois a jornada dos personagens é justamente a busca por esse "lugar" (físico ou psicológico) onde saberão finalmente quem são, o que buscam e qual a conexão eles têm entre si.

No entanto, talvez a profundidade e a abstração do tema tenham prejudicado o desenvolvimento da ação na trama, que é um pouco lenta. 
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Lucas1429 04/06/2020

Lugares incríveis
Não sabia o que esperar do Atlas Ageográfico e acabei surpreendido por uma mistura de histórias diferentes que se casam muito bem ao redor de três (ou quatro, se considerar o cavalo) personagens muito bem construídos e apaixonantes, cada um à sua maneira. É uma deliciosa narrativa da sempre talentosa Ana Cristina Rodrigues, que tem ótimas iniciativas para jovens escritores no Twitter. Recomendo!
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André 09/05/2020

Basicamente, comprei esse livro num impulso, por causa do título e da capa (além do preço baratinho), sem nem ler a sinopse antes. Comecei a leitura sem ter a menor ideia do que se tratava a estória.

E se a capa e o título me chamaram a atenção, o conteúdo, então, me deixou apaixonado. É uma estória de fantasia que foge dos clichês do gênero, que te leva a uma jornada de autoconhecimento, de redescobertas, de valorização das memórias, do que é amar e de sacrifícios. E dentro disso, ainda faz reflexões sobre sociedade, preocupação social e opressão, temas sempre relevantes, ainda mais atualmente. Tudo isso escrito com primor.

Aliás, a escrita da autora merece todos os elogios possíveis. É leve, fluída e sempre dinâmica. Da mesma forma, consegue abordar todos os temas citados acima com força e de um jeito que te fazem ficar remoendo o que leu por algum tempo.

A criação e o desenvolvimento dos personagens também é excelente. Cada um tem sua personalidade, suas características, são carismáticos e não tem como não se envolver com cada um. No fim do livro, senti que já conhecia eles há tempos.

Também preciso ressaltar o incrível trabalho da autora no modo de falar dos personagens, pois dá pra saber quem está falando antes mesmo do narrador indicar. E não só em falas "típicas", até qndo o personagem está mudado dá pra percebe qm está falando, justamente pela personalidade que a autora construiu para eles.

O (multi)universo criado é maravilhoso, bem criativo. O cenário do deserto, em si, é muito interessante, sobretudo pelos personagens saberem tão pouco sobre ele qnto o leitor. Cada surpresa nossa também é uma surpresa pra eles.

A narrativa dos acontecimentos intercalando com capítulos do Atlas te faz sentir como se fosse parte daquele universo, que o Atlas é mesmo o da Clio. Os flashbacks e os personagens irem relembrando seu passado com o decorrer do livro também ajudam nessa sensação.

Sinceramente, queria que o livro fosse maior, mas só pq gostei demais da estória e qria mais, não pq faltou algo à trama.

Comprei tão aleatoriamente esse livro e acabou me tocando profundamente. Vale mto a pena a leitura.
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Shaqit 10/03/2020

Belo romance de fantasia
Quando se fala fantasia, saca-se logo a espada, pode pensar o leitor desavisado. Os elfos estiram seus arcos, os anãos afiam os machados. Nada disso há aqui, porque não é só desse estilo que vive o gênero. E perceber aqui nada desses temas clássicos, refeitos de maneira tão mambembe por diversos autores ao redor do mundo, foi um sopro de alívio. Mas alívio é algo que temos pouco na trama do livro de Ana Cristina Rodrigues. O Atlas é um livro intrigante, a obra que lemos e a obra que, com muita dificuldade, os personagens da trama leem. E é também um livro delicioso. Narrado de maneira fluída, a viagem de Clio, Íbis, o homem-morcego e o autômato conhecido como Rei Máquina, além do cavalo!, é fantástica, em vários sentidos.
É o tipo de trama que pede mais, que foge dos clichês mais óbvios, que, no fim, defende algo importante demais, em todos os tempos, mas principalmente no que vivemos: os multiversos proporcionados pela leitura nunca devem ser contidos, objetos de alguns poucos. O conhecimento, os livros, são livres, porque livres são as pessoas que os leem.
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Aninha de Tróia 13/02/2020

Como é natural para mim, boiei em algumas partes, rsrs, mas aprendi que o importante é a viagem. E a vigem foi ótima. A única coisa que me fez falta foi um foco maior no Íbis (sim, prefiro morcegos a humanos hahaha). Vale uma releitura mais calma e cuidadosa.
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