O Último Voo das Borboletas

O Último Voo das Borboletas Kan Takahama




Resenhas - O Último Voo das Borboletas


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Gustavo Rodrigues 21/07/2022

Bom, mas poderia ser melhor. Dos 8 capítulos, uns 4 são bem lentos e não agregam muito a história que é tratada do meio pro fim. Se fossem utilizados pra introduzir coisas mais necessárias pra história em si, seriam melhores.

A história da HQ é boa, trazendo um drama embasado numa prostituta de alta classe que vive em um bordem no Japão e é muito disputada entre os visitantes. Porém, no geral, toda a trama poderia ser mais aprofundada em alguns tópicos.

A arte é muito bonita. Tudo em preto e branco, conseguindo trazer um ar mais dramático em todas as cenas. Inclusive, as cenas em que a protagonista aparece são bem detalhadas, até porque ela utiliza muitos apetrechos ?
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Franciele 01/04/2024

Bonito, interessante, necessário
Voltando a ler Mangá após 16 anos e até as primeiras 3 páginas, senti desconforto com a ?forma diferente de ler?. Com uma arte delicada e belíssima, é vendido como uma história de amor sensível que acaba se tornando triste e bela, mas é importante observar o trabalho político da autora ao mostrar que tal beleza no triste advém de uma privação de direitos básicos e violência de gênero que ultrapassa diversas épocas e culturas.
Alan.Oliveira 01/04/2024minha estante
Ótima análise. Gostei da nota sobre a roupagem política contida na obra. Bem vinda de volta a sétima arte. Quem te indicou essa leitura? ?


Franciele 01/04/2024minha estante
Meu amigo de longa data: Rafinha ??


Alan.Oliveira 01/04/2024minha estante
Muito bom gosto ele ???




Verona 20/05/2021

História bem delicada e triste. O último voo das borboletas encanta pela delicadeza dos traços do mangá, os detalhes históricos, a representação dos bordeis e a triste história de Kichou.
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leiturasdaursula 19/03/2022

Interessante mas simples
Eu queria ler mesmo A lanterna de Nix em 3 volumes. Porém, a indicação é que lesse esse primeiro já que se passa no mesmo universo e foi publicado antes. Achei interessante a jornada, mas nada de inovador ou muito complexo. Acho que vale sim a leitura e o mangá é curto, mas o suficiente para se ter uma noção do traço da autora. E esse é o grande diferencial do mangá, porque a arte é linda de morrer hahah
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-Lá- 04/02/2020

Uma história triste e comovente, de amor, de renúncia, de solidão.
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lolcode 28/09/2020

Lindos traços, edição poderia ser mais caprichada
Os traços dessa obra são belíssimos e a história não é cansativa, dando para terminá-la em uma "sentada" só. A história é bem simples mas não deixa de ser cativante apesar de não haver nenhum momento espetacular. A edição poderia ser mais caprichada pois o valor que a obra está sendo vendida é similar ao HQ Grama da mesma editora, que neste sim fez um trabalho caprichado.
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Naiana 28/08/2021

Romance trágico.
O Último vôo das Borboletas conta uma história de amor no Japão da era Edo entre uma Tayu e um médico oriental. Um bom romance trágico, que retrata um pouco da cultura do Japão da época.
Julia Mendes 29/08/2021minha estante
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Carla.Madlen 18/11/2020

Uma belo drama japonês
Uma história linda, com um belo plot twist... recomendo a leitura
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Pett 30/12/2023

Sensível, triste e belo
Uma história sensível, que de maneira delicada aborda várias nuances da vida de uma prostituta de luxo do Japão do sec. XIX.

eu não tenho palavras pra descrever esse mangá. Algo que em tão poucas páginas consegue ser tão profundo, tão tocante. A arte é belíssima, e a forma como a narrativa vai se desenrolando me agradou bastante. Me pegou de surpresa pois eu não esperava gostar tanto, um verdadeiro soco no estômago.

Infelizmente não posso dar mais detalhes sobre a história pois quanto menos vc solver melhor.

Com certeza, uma das melhores coisas que li esse ano.
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Lauren / Biblioteca de Lilith 27/01/2021

As tentativas de vôo de uma mulher
Uma história sensível e triste, porém bela. Sobre amor, perda, aceitação. O mangá tem como protagonista uma prostituta de luxo, de uma beleza esplêndida, mas com cicatrizes profundas. Kishou está resignada diante do rumo de sua vida, porque entende que algumas escolhas foram necessárias diante das tragédias de seu destino. Entretanto, mesmo ciente de suas decisões, é possível sentir que por trás daquele sorriso simpático e da produção envolvente, Kishou sofre constantemente em silêncio. Apesar do glamour vendido na casa em que trabalha e de sua posição privilegiada dentro dela, ainda sim nossa protagonista sofre a objetificação, exploração e desvalorização da mulher, tendo que apagar suas emoções e carregar consigo apenas a função estereotipada de entretenimento masculino, sendo resumida cotidianamente de forma rasa por sua beleza e aparências construídas em torno de seu trabalho. Embora aceite sua condição, internamente Kishou padece pelas outras possibilidades que foram arrancadas dela.

Esta foi minha primeira leitura de mangá e fiquei bastante surpreendida com a história, muito tocante e sensível, bem como a beleza dos desenhos, ambos elaborados por uma artista mulher. Porém, senti um pouco de falta de mais desenvolvimento da trama, gostaria de ler mais sobre o passado de Kishou, me aprofundar ainda mais na protagonista, entender melhor os processos que criaram suas cicatrizes e dos percalços de seu caminho. Acho que o livro poderia tranquilamente ter mais alguns capítulos para contribuir pra profundidade da história.

A edição da pipoca e nanquim é lindíssima e acompanha glossário e diversas informações bem importantes para compreensão da obra.
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Larissa 13/03/2022

Emocionante
Leitura fácil e marcante, ilustração linda, traz um pouco da cultura japonesa e fala sobre abrir mão de desejo pessoais em prol do outro. Gostei.
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Luisa1033 27/03/2021

Duas borboletas se encontrado
Um mangá muito bonito, bem construído, bem traduzido e referenciado. A tradutora tem a preocupação de não deixar o leitor perdido em nenhuma referência citada na obra.
É um enredo que não romantizado mas também nao demonizado. A protagonista toma uma decisão e um propósito que é seguido até o fim. É um enredo sem muito alento porém, não deixa de ser bonito e tocante.
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Toni 16/12/2019

O título deste mangá foi inspirado em uma peça homônima do teatro kabuki de 1784, uma versão Romeu e Julieta japonesa na qual os amantes, após morrerem injustamente, se reencontram reencarnados em borboletas. A narrativa da artista Kan Takahama, no entanto, se distancia do texto teatral para trazer a história de uma “yuujo”—termo que designava profissionais do sexo na segunda metade do século 19 (não confundir com gueixas, damas de companhia treinadas nas artes da dança e da música que entretinham os clientes até a chegada das yuujo)—, e da vida de um bordel de luxo na região de Nagazaki no final da Era Edo, quando o xogunato arrefecia e a entrada de estrangeiros impunha ao Japão uma ocidentalização forçada.
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O traço de Takahama é estonteante, minucioso e atento à atmosfera de cada página, o que por si só já recompensa a leitura. Os planos são profundos e repletos de camadas, estrados, biombos, divisórias, especialmente quando as cenas se passam no bordel, prisão de luxo na qual as yuujos precisavam trabalhar até completarem o “tempo de serviço” estipulado quando foram compradas ainda crianças (para se ter uma ideia, comprar a liberdade de uma yuujo implicava o pagamento do que ela poderia ainda render à casa no tempo de serviço que lhe restava). A história da bela cortesã Kichou se mistura aos sons dos shamisens e à efervescência cultural trazida pelo número cada vez crescente de ocidentais, uma tensão também traduzida pelo principal dilema da protagonista que precisa escolher entre a enganosa liberdade em servidão do prostíbulo ou a exclusão social da sociedade que não aceita sua devoção amorosa.
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Esta edição, ainda que não seja capa dura, traz uma sobrecapa elegante e papel de alta gramatura. Conta ainda com um posfácio da autora e glossário (há notas de rodapé ao longo do quadrinho mas ficaram muuuuito pequenas para leitura, melhor usar o glossário no final). Num universo em que a publicação de mangás de autoria feminina continua escassa, vale a compra e a leitura para “ensinarmos a realidade” sobre as igualdades que desejamos.
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Clisthenes Pimentel 03/06/2021

O Japão além dos samurais e gueixas. O último voo das borboletas é um quadrinho que expande nosso conhecimento sobre essa cultura que tanto adoramos.
É comum que as produções mais difundidas sobre o Japão tragam sempre os temas de samurais ou gueixas, por isso é sempre bem vindos mídias que trazem um aspecto diferente dessa cultura. No caso de O Último Voo das Borboletas acompanhamos a história da tayu Kichou, uma yuujo de grande fama.

Yuujo era o nome dado as profissionais que ficavam responsáveis por divertir os clientes sexualmente nas casas de diversão, ao contrário das gueixas que basicamente entretinham os clientes com atividades artísticas antes da chegada das yuujo, tayu é como eram chamadas as mais famosas entre essas mulheres.

Além de nos apresentar todo o ambiente que cercava a triste história dessas moças, muitas vezes vendidas pelos próprios pais, e que tinham que trabalhar anos para comprar sua liberdade nessas “casas de diversão”, o quadrinho também nos conta uma história de lealdade e dedicação profundamente tocante com um roteiro afiado. O traço de Kan Takahama também não pode deixar de ser comentado, seus desenhos são lindíssimos e conseguem passar bem o clima luxuoso e melancólico que cercavam as histórias das yuujo.
Como sempre as edições da editora Pipoca e Nanquim são um caso à parte, com formato 15,5 x 22 cm, 172 páginas em preto e branco, capa cartão com impressão metalizada e sobrecapa, miolo em papel lux cream 80 g/m².

Se você é fã da cultura japonesa e gosta sempre de absorver cada aspecto da cultura antiga desse povo, esse quadrinho é pra você. E mesmo que você tenha um interesse maior no Bushido essa história também é sobre lealdade e dedicação que vão além da honra.


site: Resenha O último voo das borboletas
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