O Primeiro Imortal

O Primeiro Imortal Rodrigo N. Alvarez




Resenhas - O Primeiro Imortal


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Rodolfo 06/12/2022

Durante uma caçada na Sibéria, Yuri e seu primo Vladimir, acidentalmente descobrem quatro corpos humanos congelados e preservados há mais de 38 mil anos. Movido pela ganância, Vladimir vende um dos corpos para uma sociedade secreta que tenta descobrir a fórmula para a imortalidade.
De posse do corpo essa sociedade consegue o que até então parecia improvável ressuscitar o corpo.
Vinte anos depois, movido novamente pela ganância, Vladimir acaba entregando toda a operação a um paleontólogo francês que juntamente com o governo da França consegue resgatar o corpo das mãos dessa sociedade.
É então que se inicia uma grande jornada para descobrir como foi possível a sobrevivência e ressuscitação ao mesmo tempo que a notícia acaba despertando o interesse de pessoas muito poderosas que estão dispostas a tudo para conseguir a imortalidade.
Com uma grande reflexão sobre o quão obcecado a sociedade está se tornando pela juventude eterna, o autor constrói uma trama cheia de ação e reviravoltas capaz de prender o leitor.
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Niájera 21/05/2021

O Primeiro Imortal
Mais uma vez não me decepcionei com o Rodrigo Alvarez, porém dessa vez temos uma ficção muito bem feita, com um enredo que nos prende do começo ao fim. Vale conhecer.
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PamF.0 22/08/2022

"[...] Você é um homem bom, eu acredito nisso. Siga seu caminho, escreva o artigo que tiver que escrever, faça pinturas que possam estar nos museus, ame quem tiver que amar..."
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Letícia 27/04/2020

E se a gente se tornasse imortal? E se a morte não fosse o nosso ultimo suspiro e sim apenas uma nova página? Em o ‘Primeiro Imortal’ descobrimos quais seriam as consequências de viver para sempre numa jornada por diversos lugares e milhares de anos.

Primeiro livro de ficção do brasileiro Rodrigo N. Alvarez que nos faz questionar a nossa própria existência através de uma aventura mesclando o passado e presente, envolvendo história, arte, paleontologia e antropologia.

Tudo começa com Yuri e seu primo, na Rússia eles buscam alimentos e esbarram com uma descoberta da paleontologia que mudam a vida deles para sempre.

Após um acidente, ambos encontram corpos no permaforst, uma camada densa de gelo que consegue preservar corpos intactos por milhares de anos. Acontece que enquanto Yuri queria ligar para os estudiosos pesquisadores, seu primo queria arrecadar uma boa quantia de grana com aquela descoberta.

E o grupo que tinha muito dinheiro e interesse em corpos congelados era os imortalistas.
Eles são uma espécie de grupo religioso ou até mesmo uma de seita, que acredita que a morte não deve ser definitiva. Eles têm um livro guia com instruções para seguir, que envolve o congelamento instantâneo assim que o coração der a última batida, mas nunca haviam encontrado um corpo perfeito para implementar tudo o que estava orientado no guia, e muitos do próprio grupo não acreditavam de fato da possibilidade de ressuscitar uma pessoa.

O corpo encontrado no permafrost é resgatado e anos depois quando ninguém mais imaginava ser possível, ele acorda consciente. E os imortalistas finalmente conseguem ressuscitar um homem das cavernas.

As consequências disso foram enormes, já que é claro que toda a operação de resgate do corpo foi ilegal e a própria prática de ressuscitar alguém também é ilegal.

As questões éticas são muito tangentes nesse livro, ressuscitamos um cara do passado, a quem ele pertence? E ué, ele virou uma coisa? Não tem mais direito e escolhas? Afinal ele nem escolheu voltar a viver... É impossível não se afeiçoar ao improvável imortal que acorda num mundo diferente do qual viveu, mas que tem mais ética do que homens do tempo presente.
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Fabby 17/09/2021

Rodrigo Alvarez, jornalista consagrado e escritor de 8 títulos, todos com temática religiosa baseados em fatos reais, lança agora seu primeiro livro quase totalmente ficcional (como o próprio autor disse em entrevista sobre sua obra, existem pessoas empenhadas e investindo milhões, bilhões de dólares em pesquisas sobre criptogenia e imortalidade) sobre a ressuscitação de corpos congelados. Este tema é um assunto intrigante visto que, em algum momento de nossa vida, todos já nos questionamos sobre a possibilidade de viver eternamente, algo que vem sendo estudado desde o Egito Antigo em seus processos de mumificação e na construção de pirâmides.
Quando falamos em imortalidade, levantamos algumas questões religiosas e filosóficas que no início do livro são apresentadas por um dos personagens envolvidos na ressurreição do que parece ser o primeiro imortal da história da humanidade.

"Se a morte durar apenas alguns instantes... a alma voltará ou irá procurar outro corpo? E se o corpo ficar esperando por anos e anos antes de renascer... será possível que um outro espírito venha expulsar nosso espírito para ocupar nosso corpo? Será razoável pensar que a alma humana jamais poderá se separar do corpo pelo simples motivo de que não há diferença entre o que é corpo e o que é alma?"

O livro é narrado por Yuri Pudako Temzrisovich, que conta sua estória para sua filha Yulia (temos no prefácio e em alguns pontos da leitura, cartas que Yulia deixou para seu editor a respeito dos fatos, ferramenta interessante do autor para nos deixar devidamente ambientados sobre o narrador em momentos estratégicos) e toda a aventura inicia em Yamal, península siberiana, por volta de 1987 quando, em uma caçada a renas, Yuri e seu primo Vladimir encontram um fóssil de mamute congelado em uma região chamada Permafrost, local congelado que em alguns trechos pode atingir centenas de metros e permanecer intacto por milênios.
Pude identificar que Yuri é uma pessoa mais centrada e que gosta da ideia de preservar descobertas como estas em museus e admira estudos científicos ao contrário de Vladimir, um homem ganancioso que pensa apenas em quantos snowmobiles ele conseguiria com um contrabandista de fósseis. Após a descoberta do mamute e a vinda dos cientistas para levar o fóssil, os dois resolvem continuar sua caçada mas, em um determinado momento eles se separam e Yuri acaba caindo em uma caverna subterrânea onde encontra alguns humanos perfeitamente congelados, em perfeito estado de conservação e um mistério se apresenta:

"Fiquei assustado, pensando que, sem dúvida, era gente o que havia ali dentro. É gente... mas não é daqui. Pelo que eu podia ver, aquelas pessoas não tinham semelhança alguma com os povos da Sibéria."

Vladimir encontra o primo e em um surto de ganância, o mata a facadas, negociando um dos corpos com alguns cientistas que, clandestinamente, conseguem acordá-lo para um estado semi vegetativo e os acontecimentos que surgem a partir desse evento e vão se desenrolando por mais de 20 anos, é algo que vamos descobrindo no decorrer da leitura.
Confesso que a mistura de ficção científica com questões religiosas (como o questionamento sobre as condições em que a alma permaneceria no caso da preservação por criogenia) funcionou muito bem e foi desenvolvido com qualidade inquestionável por Rodrigo Alvarez. Não é segredo para quem me conhece que sou fã de carteirinha de autores nacionais contemporâneos e Rodrigo entrou para minha lista de escritores de alta qualidade com essa estória que envolve um cenário e enredo arrepiantes (com certeza merece estar numa lista de "livros para ler no inverno", enrolada em um cobertor com uma caneca de chocolate quente) num misto de ficção científica, romance policial e espionagem, unidos de forma primorosa.

"Mas, antes de qualquer coisa, o governo francês queria confirmar as informações que Fabrice Jacquemont obtivera de seu informante na Sibéria. E, como havia ordem para que não enviassem um único cidadão francês à Romênia sem autorização expressa, a primeira medida foi a contratação de uma espiã em Bucareste, enviada imediatamente ao asilo do Dr. Tepes em Sighisoara."

É perceptível o trabalho de pesquisa do autor e sua dedicação com as informações apresentadas. A revisão do livro é perfeita, não encontrei nenhum problema com esse quesito e a escrita é envolvente, daquelas que dá vontade de dar uma pausa no relógio da vida para se dedicar exclusivamente a ela.
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Bi_Oliveira 07/03/2023

Mostrando o ponto de vista de pessoas diferentes sobre uma mesma história o livro se divide entre ciência, história e artes.

O livro é bom e a escrita prende, porém o livro vai esticando e em muitas vezes fica monótono.
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Fagner 28/02/2023

Boa leitura
O livro é bom. A sinopse me cativou e comecei a ler com expectativa. De fato o livro me prendeu até quase o final. Infelizmente acho que o autor se perde no final e acaba deixando a história de lado. Ficaram questionamentos sem respostas e infelizmente o final foi insatisfatório. Mas foi uma boa leitura de um modo geral.
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Franciele Müller 26/02/2020

Nada de alma
Ao contrário do que faz parecer, o livro não fala de almas mas sim sobre um sapiens que é ressuscitado 48 mil anos após a sua morte e como ele se sente no mundo atual.
Um livro que nos faz questionar os limites da ciência e quem são os verdadeiros "selvagens".
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Ilza 19/03/2020

A morte tem fim?
Ficção que nos permite questionar os limites da existência e consciência. A ciência será capaz algum dia de vencer a morte?
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Tici 17/11/2021

Muito bom
Livro: O primeiro imortal
Autor:
Editora:

Dois primos russos, por acidente, acabam encontrando um tesouro da paleontologia. Um homem congelado há aproximadamente 38 mil anos, intacto e com a aparência extremamente conservada.
A partir daí um grupo que se autodenomina os imortalistas vão tentar a qualquer custo ressuscitar esse homem, tudo em busca da imortalidade.
E eles conseguem.
Só que... e quando passado e presente se fundem, e o homem antigo começa a questionar sua existência em um mundo completamente diferente do que ele deixou, há 38 mil anos?

Apesar de ser um livro de ficção científica, o livro aborda questões religiosas e até um pouco filosóficas sobre a alma humana, sobre o fim e sobre o que é, realmente, ser imortal. Será que a imortalidade está relacionada apenas ao corpo físico? Ou quando a mente é preservada, as memórias são armazenadas, isso pode ser considerado um avanço rumo à imortalidade?
E para um homem que vivem há 38 mil anos, e de repente acorda no século XXI? A partir do momento em que esse sapiens confrontar sua nova existência, qual será seu novo objetivo nessa terra?

Esse é o primeiro contato que eu tenho com o autor e me surpreendi muito positivamente como ele aborda todos essas questões de modo didático, em uma narrativa que prende a nossa atenção e com um desfecho simplesmente incrível.

Livro mais do que recomendado.
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Vânia 24/11/2019

Ignatius
Na Primavera de 1987, na Sibéria, uma descoberta por acaso, revolucionaria a forma com que o humano via a imortalidade.
Com o avanço tecnológico, com os estudos científicos, até então não havia vingado qualquer pesquisa sobre a possibilidade de se conseguir trazer alguém da morte. A criogenia já existia, entretanto, não havia comprovação de que alguém nessas condições sobreviveria. Mas eis que surge um homem que guarda segredos.

Yuri e seu primo Vladimir acabaram por descobrir, através de um acidente, uma caverna na qual quatro corpos - dois adultos (casal) e duas crianças - estavam congelados. Congelados vivos. A descoberta traria um frisson no meio científico e médico, mas Vladimir preferiu olhar o próprio bolso, e não pensou duas vezes em fazer mal a Yuri, o verdadeiro descobridor, e se apropriar do feito.

No entanto, apenas um dos corpos, o do homem adulto, foi resgatado. Vladimir jogou uma granada para que o local fosse fechado e a caverna, mais uma vez, ficasse escondida.

O corpo foi levado por Danny Pearce, um imortalista que queria trazer à vida alguém congelado à hora do acidente, conforme pesquisas de Robert Ettinger, nos anos 60.
Para transportar o corpo seria preciso uma espécie de câmara - refrigerador Dewar, que foi trazida por Dimitri Sergervich Fedorov, filho de um famoso enxadrista, que também muito interessado no assunto, fazia parte de uma sociedade secreta. Pai e filho eram obcecados pela imortalidade, e usavam parte do dinheiro que ganhava com o xadrez para financiar o projeto.

Dr. Flamel, diretor de um asilo na Romênia, foi o responsável em receber o corpo do imortal e tentar trazê-lo à vida. E o projeto demorou muito mais tempo do que imaginavam.
Na verdade, o tempo foi tão longo que a maioria daqueles que participaram do resgate do homem congelado desviou seu interesse para outros projetos. Não dava para esperar pelo resultado desejado, rumo à imortalidade... e à riqueza e fama.

Porém, vazamento de informação fez com que o grupo até então trabalhando oculto no asilo, fosse descoberto. Os envolvidos foram presos, e o paciente levado para a França.

O "suspicatus immortalem" foi chamado a princípio de Khaled M, mas, depois, Jacquemont o chamou de Ignatius, que seguiu em seu coma. Até que um dia ele acordou vomitando. Após muitas cirurgias, tratamentos e muita calma, Ignatius conseguiu ficar de pé com a ajuda de um exoesqueleto.
Mais fisioterapia e aos poucos ele se recuperou. E junto com a força física, veio a memória.

Uma exibição histórica estava sendo preparada.
Foi encontrada aquela que se mostrava ser a estátua mais antiga da história da humanidade, o Homem-Leão.

Jac desconfiava que Ignatius e a estátua vinham do mesmo período pré-histórico. O que ele não sabia era que, na verdade, ele estava de frente a algo muito maior.

Ignatius viu, mostrado pelo enfermeiro, a notícia sobre a exibição de sua criação. Ele ficou agitado querendo fugir e pegar de volta o que lhe pertencia.
Sua memória havia voltado com força total. Ele lembrava o nome de sua tribo; por que haviam criado aquela estátua; o motivo de ter saído de lá; a ajuda que prestou às duas crianças prestes a serem atacadas; o acidente; a escuridão.

Ignatius recebeu a ajuda para chegar até a exposição, tomar o que lhe pertencia e fugir, mas mais uma vez foi capturado, mas não pelo governo.
Novamente, Ignatius se tornou rato de laboratório; um objeto para se chegar a um propósito - não tão nobre assim, e seu fim (ainda que fosse chamado de "O Imortal") parecia cada vez mais perto.

Ignatius sonhava com a possibilidade de voltar a viver junto à natureza; caçando sua comida; longe da ignomínia humana.
E quando ele pensou que suas esperanças eram apenas isso, ele conseguiu mais uma vez ser ajudado e partiu para o seu destino.


Ao ler a síntese da história de Ignatius, provavelmente você deve achar que o livro é depressivo e trágico. Longe disso!
Com uma narrativa envolvente, Rodrigo Alvarez, jornalista, nos faz viajar ao longo da história cronológica e cobiçosa do ser humano pela busca da imortalidade.
Seria isso possível? Será que uma pessoa congelada viva poderia trazer respostas às questões tão avidamente buscadas, numa espécie de Jurassic Park humano?

Um homem de 38 mil anos, encontrado em perfeitas condições, ressurge alimentando tudo isso.
Toda a trajetória é ricamente contada a partir da descoberta da escultura do Homem-Leão (real, que está em exibição na Alemanha), quando o jornalista foi cobrir a matéria e se fascinou pelo objeto tão antigo e um mundo se criou em sua mente. E preciso dizer que com toda essa pesquisa e possibilidade de congelamento de pessoas (já ouviu falar em congelamento criogênico? E que há famosos congelados assim para serem trazidos à vida quando a medicina conseguir descobrir a cura das doenças que os levaram?), a história deste livro seria bem plausível de acontecer.
5 estrelas
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Vevê 06/01/2022

Ganhei o livro de alguém que gosta de ficção, suspense e gêneros similares, confesso que não é a minha praia, mas apesar disso estava empolgada com a leitura, até chegar na metade... a leitura começou a ficar mais lenta e monótona, atribuo isso primeiro ao tempo que passei sem ler obviamente fiquei enferrujada e a meu ver aos excessos de descrição, seja dos personagens ou da ambientação que mudam sempre, como disse não tenho muita afinidade com esse gênero,portanto a construção dele pode ser desconhecida pra mim. Fato é que ainda assim, recomendo a leitura, a história em si é muito interessante, sobretudo o final, pra mim inesperado.
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Berenice.Thais 04/02/2021

Que coração
Esse livro e de uma história que mescla passado presente e futuro.
Simplesmente acabei querendo saber o que aconteceu com os outros personagens.pensando em tudo isso e o final para mim foi inesperado.
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Ju Rocha 29/10/2021

Eu juro que a leitura desse livro consegue abalar nosso pensamento sobre o que de fato é importante na vida.
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