A Relíquia

A Relíquia Eça de Queiroz
Marcatti




Resenhas - A Relíquia


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Eduardha 20/02/2024

Gostei da leitura! Acho que poderiam ter alterado algumas palavras para deixar a leitura mais fluida, porque isso me atrasou muito
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Margarida.MagalhAe 07/01/2024

A Relíquia
Li o livro pois precisava de o ler para uma apresentação de português, o que me fez ter preguiça de o ler. Todavia, o livro é engraçado, interessante e humorístico. Se não fosse pelo prazo da apresentação, leria com mais vontade. Possivelmente lerei mais tarde!
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Gabriel1994 09/12/2023

Raposo ou Raposão?
Esta foi minha primeira leitura de Eça de Queirós e confesso, foi divertida.

Em A relíquia somos apresentados a Teodorico Raposo, um jovem órfão que recebe os cuidados de Dona Patrocínio das Neves, sua abastada tia, carinhosamente chamada de "Titi". Beata (e ranzinza ) em tempo integral, D. Patrocínio impõe à Teodorico uma vida eclesiástica e principalmente CASTA, alertando-o para ficar longe de "saias".

Conforme o rapaz vai amadurecendo e suas potentes barbas começam a brotar, seu desejo natural o leva a procurar os prazeres do mulheril de Lisboa recebendo a alcunha de Raposão.
Contrariando os mandamentos da sua velha tia, Teodorico precisa manter uma vida dupla de devoto e devasso. Se subordinando a isso apenas na esperança da Titi lhe deixar uma boa herança quando bater as botas.

Entre devoção, devassidão e muita descrição, chegamos ao ponto onde realmente se faz valer o título do livro: Dona Patrocínio das Neves incumbe ao sobrinho ir numa viagem ao oriente médio, mais precisamente à Jerusalém, fazer o caminho de Jesus e trazer-lhe alguma relíquia de grande valor. A contragosto, Teodorico aceita a empreitada na intenção de ganhar prestígio com a titi e um bom lugar no seu testamento.

Parando por aqui para não dar spoiler, a leitura deste livro foi divertida em 90% e virtuosa nos 10% finais. A escrita está em português de Portugal e se tratando de um livro do séc. XIX, muitas (muitas mesmo) palavras requerem uma pesquisa para saber o seu significado, mas nada que atrapalhe ou impeça de assimilar o conteúdo.

Outra sacada genial de Eça de Queirós foi atribuir os nomes das personagens conforme sua personalidade. Por exemplo: Dona Patrocínio das Neves tem esse nome por ser rica, patrocinar a vida de Teodorico e também por manter a pureza da castidade. Por outro lado, Teodorico que tem o sobrenome Raposo, é chamado de Raposão quando está se regalando com alguma garota ou metido em alguma brava aventura.

Finalizando, este foi um livro legal, divertido e em certo ponto, agregador.
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Tati.Lima 02/11/2023

O livro narra a história de Teodorico um homem que tem aquela vibe malandro da Lapa. O cara quer ter dinheiro a todo custo, mas tem alergia a trabalho, quer levar vida de rico, viver na gandaia cercado de mulheres e metido em jogatina. gosta de tudo que o dinheiro tem de bom para oferecer: bebidas,
jogatina, mulheres. Então ele acha q a grande chance de sua vida é virar o herdeiro da Bruna de sua tia, uma beata chaaasata pra kct. Mas a mulher, tb tá no ponto mais alto da escala do "Ninguém Merece"... invejosa, fofoqueira e rabugenta. Só q a senhora, está com a saúde frágil, e o nosso nobre picareta, resolve passar a perna na própria tia, tentando se passar por bom moço, para ganhar sua confiança. E pior q consegue. Quando a senhorinha tá a ponto de fazer a passagem, pede pra ele ir à Jerusalém trazer um pouco do sangue sagrado de Jesus, para curá-la. E o Teodorico, q nem em Jesus acredita, diz q vai fazer e acontecer pra conseguir o sangue na terra sagrada. E isso da muito pano pra manga, o homem aprova todas as picaretas, imagináveis e possíveis. E ainda arma uma situação q " Socorro deus"...sem spoiler ok.. . O livro é interessante, mas a linguagem é mega arcaica, teve muita coisa q tive de pesquisar pra entender. Mas vou ser sincera, não foi minha melhor leitura do Eça, teve momentos q ele ficou meio cansativo. Mais pra reta final, porq de início ele é muito bom. É um clássico, não sei precisar a data, mas creio q seja um dos primeiros livros do Eça. Não sei se estou falando besteira, mas é uma obra pra quem curte aqueles clássicos raiz... sempre irei elogiar Eça, porq ele é maravilhoso. Enfim, um bom livro.
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Beatriz 15/10/2023

Vale tudo por dinheiro
Teodorico Raposo foi criado por sua tia rica e beata, D. Patrocínio. Para ficar com a herança dela, ele finge ser o mais santo de todos os beatos, enqto na verdade é o completo oposto. Um dia sua tia resolve manda-lo em uma peregrinação pela terra santa e isso irá mudar a vida de Teodorico e o impulsionar a escrever esse livro.

Pra mim esse livro é superior ao Crime do Padre Amaro, apesar dele ser menos instigante. A crítica nele é muito mais ferrenha, direta, ampla e crua.
Além disso, nesse livro Eça afronta a própria religião, ao estilo do Evangelho Segundo Jesus Cristo do Saramago.
Além disso, não faltam as ironias do autor, q tão maravilhosamente enfeitam suas narrativas e nos fazem rir. E apesar de ter 200 anos, esse livro é muito atual e acredito que muitos vão encontrar esses personagens por aí no mundo.
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José Marcos 23/08/2023

Que livro bom. Meu primeiro Eça de Queiroz e fiquei encantado. Agora é puxar a fila e ler outros livros dele.
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victor.victor.victor 01/06/2023

Teve uma pedra no meio do caminho
Início muito bom, me prendeu no prólogo. A história é muito divertida e a escrita boa.

No fim das contas achei o livro pequeno, queria ter lido mais daqueles personagens.

Porém, não foi perfeito. Tem uma coisa chamada capítulo 3 que é tão penosa quanto atravessar o deserto com uma faca nos pés kkkkkk um pouco exagerado mas esse capítulo é chato mesmo. Maçante ao limite, enfim... pulei.
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Lu 01/06/2023

Terminei na base do ódio.
Li os livros anteriores do autor e realmente estava muito empolgada com esse aqui. Mas na segunda metade, achei meio arrastado.
Ok, ele mudou o estilo da escrita... Mas poxa, só descobri isso quando já estava na parte arrastada da história.
É considerado um romance fantástico.
Eu estava esperando uma história realista.
Tá, eu devia ter pesquisado antes de começar a ler e essa mudança de estilo me deixou bem aborrecida.
A premissa é genial, simplesmente. Mas a forma, o estilo, não gostei não.
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Rebekka O'Brien 14/05/2023

Ahhh sla, no começo eu não tava botando muita fé não, e não final...eu tava igual no começo. A ideia e as analogia/críticas do Queiroz são surpreendentes, mas como todo romance, muitooo longo e muito detalhado, meu deussss, tantas partes que são desnecessárias....da pra resumir muito bem e bem rápido....mas de certa forma eu gostei, só pelas críticas sociais
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Elaine 25/02/2023

Engraçado e crítico
Apesar de ter achado a leitura um pouco difícil, provavelmente por ter sido escrita em 1887, é um livro divertido e que traz uma boa crítica aos fanáticos religiosos.
Com essa leitura também descobri que existem mais influências portuguesas no meu dia a dia do que eu imaginava.
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iarakessia 24/02/2023

Ironia do começo ao fim
Teodorico (Teodoro) Raposo, após perder os pais, vai morar com a tia, uma ricaça devota de todos os santos existentes, e que não aceita nenhum tipo de ?relaxações?. Ele então precisa andar na linha. então temos o lado devoto e o profano. Ele é expert em contar histórias. Após uma decepção e descobrir que existe um rival à fortuna da tia (que ele já dava garantido que seria só dele), Raposo ou Raposão (dependendo de onde você o conhece) se vê obrigado a ser mais devotado à religião e à tia. Ela então o manda em uma viagem: à Terra Santa. E pede que ele lhe traga uma Relíquia.
Na cabeça dele essa relíquia vai ser a cartada final para assegurar a posse da herança. Mas as coisas não vão acontecer da forma como ele planejou.
Eça faz diversas críticas à igreja e tece majestalmente a sociedade da época.
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Fernanda631 29/10/2022

A Relíquia
A Relíquia”, de Eça de Queirós, chegou ao leitor brasileiro em 1887 como folhetim publicado pelo periódico Gazeta de Notícias, que circulava no Rio de Janeiro no período de 1875 a 1942.
Aqui vemos um autor mordaz, sarcástico e bem-humorado, em uma obra que pode não agradar a todos, devido a conjecturas. A Relíquia é um dos maiores clássicos da literatura portuguesa. Eça de Queiroz não economizou no humor sarcástico e na ironia para retratar a sociedade da sua época. O livro conta a saga de Raposo para conquistar a tia e sua fortuna.
A história carrega todas as características do Realismo de um Eça de Queirós severo e sarcástico. Satiriza a Igreja e revela a hipocrisia que acontece nas relações pessoais e espirituais de sua época.
Trata-se de uma obra que associa à narrativa de viagem um olhar bem-humorado sobre a condição de adaptação humana, em seus interesses de posse e em suas ilusões sociais e afetivas, por meio de negociações íntimas, por vezes conflitivas, entre o sacrifício e a recompensa. Do mesmo modo, o autor desenvolve as reflexões do protagonista em um constante diálogo entre a verdade e a fantasia, como anuncia em uma famosa epígrafe editada junto ao título: “Sobre a nudez forte da verdade, o manto diáfano da fantasia”.
Trata-se de uma obra profundamente sarcástica protagonizada por Teodorico Raposo, um sujeito que decide escrever um relato memorialista para contar as experiências que viveu.
O romance é narrado em primeira pessoa. Teodorico Raposo, o “Raposão”, assume a empreitada da escrita com o seguinte propósito, segundo afirma no prólogo: “decidi compor, nos vagares deste verão, na minha quinta do Mosteiro […], as memórias da minha vida” […] “Esta jornada à terra do Egito e à Palestina permanecerá sempre como a glória superior da minha carreira; e bem desejaria que dela ficasse nas letras, para a posteridade, um “monumento airoso e maciço”.
A Lisboa da época recebia profundas influências francesas, e a síndrome de país periférico, que passava ao lado das grandes nações, figura no romance de Eça como um retrato do século XIX. A obra foi escrita em 1887, trazendo a crítica do autor à sociedade portuguesa. É rica em detalhes, os quais promovem o estilo realista, por descrever paisagens, personagens.
O protagonista da obra é Teodoro Raposo, um menino que nasceu na Sexta Feira da Paixão e que perdeu sua mãe no dia seguinte. Sete anos depois, seu pai veio a falecer, deixando-o órfão. No entanto, acaba sendo adotado por uma tia por parte de mãe, Dona Maria do Patrocínio, também chamada de Dona Patrocínio das Neves, e, com mais frequência, de Titi, uma mulher extremamente religiosa e muito rica, sempre envolvida com os ritos religiosos. Uma caricatura das devotas católicas da época. Descrita pelo seu sobrinho como uma mulher hedionda, extremamente mesquinha, que condenava todas as formas de amor.
A trama se desenvolve a partir de duas personalidades opostas: a poderosa Dona Maria do Patrocínio, caricatura de uma beata, e, por outro lado, seu sobrinho Teodorico Raposo, conhecido como Raposão.
Eça utiliza a figura de personagem narrador da história, Teodorico Raposo, e em especial seus pensamentos e ações para compreendermos sua índole íntima, que mostram a máscara social usada pela sociedade da época, através dos comportamentos.
A Relíquia” possui fortes características da escola literária à qual pertence, como críticas e tom sarcástico em relação à sociedade da época, permeada por valores católicos.
Eça de Queirós busca associar o atraso de Portugal à religião. Seu ceticismo em relação à religiosidade, através do protagonista Teodorico Raposo, que se finge de religioso, era o retrato dessa decadência. Era assim que Eça enxergava a religião em si mesma.
Teodorico é, na realidade, um personagem voluptuoso, que sonha em viajar para Paris, cidade que simboliza a vida de riquezas, belezas e luxúria que ele almeja, além de representar a revolução, tão odiada pelos conservadores católicos portugueses.
O romance ”A Relíquia” é um bom exemplo de que o emprego adequado da ironia torna uma temática séria algo divertido, até mesmo humorístico. Ao contrário das demais obras de Eça de Queirós, essa obra prima pelo espírito de graça e humor. Eça de Queirós mostra, através da hipocrisia de Teodorico, bem como através da própria hipocrisia de Dona Patrocínio das Neves e de outros personagens, representantes do clero católico, que o discurso irônico tem a função não só de sátira e galhofa, mas de lançar uma crítica mais profunda a determinados costumes, valores e práticas da sociedade portuguesas do século XIX. Portanto, a leitura dessa obra requer uma atenção da narração irônica que abrange a religiosidade medíocre e fanática. A teologia cristã dará passagem à teologia do riso.
É um humor como uma forma de reflexão. Raposão imprime um tom sério, quase científico às suas reflexões, e, ao fazê-lo, acaba sendo cômico, burlesco. Suas representações são excessivas e o leitor só será enganado se quiser
A Relíquia é considerada uma obra do Realismo crítico e pertence à segunda fase da produção de Eça de Queirós. Nessa fase também estão situadas as obras clássicas O crime do Padre Amaro e o Primo Basílio.
Apesar de ser um livro um pouco maçante, rico em detalhes, bastante descritivo, o final é surpreendente e vale toda a leitura cansativa da obra.
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Gabyz 24/10/2022

Começo chato
Olha o começo realmente me pegou, mas depois eu gostei bastante a história é cheia de ironia e hipocrisia. Melhor que quincas ,mas no mesmo nível de Brás Cubas.
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Alex.Santos 16/08/2022

Teodoricoooo
Teodorico é um espertalhão que após terminar os estudos vai morar com a tia uma beata riquíssima viúva.
Teodorico de olho na fortuna da tia começa simular uma devoção pela religião que ele não possui com o intuito de herdar a riqueza da tia.
A relíquia é uma crítica severa a sociedade católica da época com uma pegada cômica.
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