A vida sexual da minha tia

A vida sexual da minha tia Mavis Cheek




Resenhas - A vida sexual da minha tia


8 encontrados | exibindo 1 a 8


Naty 05/04/2010

www.meninadabahia.com.br
"Um olhar aguçado para as fraquezas da natureza humana.. O resultado é uma moderna história de questionamentos, contada de forma habilidosa, sobre o antigo conflito entre o amor e dinheiro."
The Times.

"Intensas, espirituosas e repletas de bom-senso, as astutas comédias sociais de Cheek mostram as armadilhas do amor, sexo, e a contraditória desordem que é a alma feminina."
Independent.



Dilys está casada com Francis há mais de 20 anos. Ele é um advogado bem sucedido e ela faz caridade. Dilys ama Francis, sua vida sexual é estável, mas Francis nunca a fez ver estrelas, nunca a fez ficar sem fôlego. Como ela cita, ele nunca alcançou seu "compartimento secreto". Mas isso era um pequeno preço a se pagar por toda a felicidade que eles possuiam. Era egoísmo seu exigir de Francis mais do que ele poderia lhe dar. A culpa não era dele.

E assim Dilys vivia dia após dia, confortável com sua vida, até que encontrou Matthew. Uma descarga elétrica passeou pelo seu corpo e ela relembrou de seu compartimento secreto. Matthew era "o cara" que ela pensou nunca existir, aquele que a faria ver uma explosão de estrelas, aquele que a faria sentir um verdadeiro tsunami de emoções.

Mesmo sabendo ser pecado (um dos 10 pecados capitais diz "não cometerás adultério"), ser errado, ela começou um caso com Matthew. E querem saber?" Quem nunca pecou que atire a primeira pedra", já disse Jesus.

Entendam, Dilys amava Francis, mas também amava Matthew. Um complementava o outro. Ela não poderia viver sem um deles. Ela mentia para os dois, mentia para o marido dizendo que sua tia precisa de ajuda e cuidado (para justificar as constantes ausências) e mentia para o amante, negando ter feito sexo com o marido. Mas ela sempre soubera que mentira tinha perna curta, muito curta.

Dilys estava psicótica, tal qual uma louca varrida, mas ela simplesmente não podia descartar sua intensa vida sexual com Matthew e muito menos dizer a Francis que o traia. Ela só conseguia pensar em Brutus.

--- 'O golpe de Brutus foi, de todos, o mais brutal e o mais perverso. Pois quando o nobre César viu que Brutus o apunhalava, a ingratidão, mais que a força do braço traidor, parou seu coração.' Diz Marco Antônio sobre o cruel ataque feito pelo punhal traiçoeiro de Brutus ao amigo mais próximo. O que ele diria se aquele punhal fosse enterrado em César pela própria esposa? ---


Eu acredito na fidelidade e no matrimônio, mas também não sou iludida a ponto de acreditar no felizes para sempre. A vida é tão curta e temos que tentar sermos o mais felizes possível. A vida é feita de acertos e erros, e é errando que se aprende. A vida sexual da minha tia, Mavis Cheek (Bertrand Brasil, 294 p.) me surpreendeu! Me vi torcendo pela felicidade de Dilys e me emocionando com seu martírio: tentar ser feliz sem causar tristeza a ninguém. Oscar Wilde, disse uma coisa maravilhosa "viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas apenas existe." Dilys conseguiu parar de existir para viver. Essa é a moral da história que devemos por em prática: viver e ser feliz.

A vida sexual da minha tia é um livro fantástico, que retrata a vida como ela é. Recomendo.
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Érika dos Anjos 06/04/2010minha estante
Ai Naty... me aguçou horrores essa resenha! Agora, terei que ir atrás do livro!!!!




Nattiz 19/10/2022

A história é muito boa, mas não é para qualquer um.
O livro retrata o cotidiano de um casal que estão juntos a mais de trinta anos, mas conta a história do jeito que ela é, o real. Ao contrário de livros de romance que qualquer situação é motivo pra o casal se apaixonar ou se odiar e o fim descobrir que se na verdade se amavam.
O sentimento da Dilys sobre o marido, homem bom, respeitoso, amoroso, rico, tudo que na verdade qualquer mulher desejaria em um homem, mesmo assim, ela sentia um vazio, uma infelicidade, que foi contornada com Matthew, desempregado, bonito, mais jovem.
Além disso, uma irmã com qual nunca se deu bem e uma tia com segredos de família completam a história.
O que eu mais gostei é que esse livro poderia ser sobre mim, sobre uma amiga, sobre um conhecido do trabalho. Ele é a realidade, sem enfeite, sem plot twist, sem romantização, sem clichês.
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MiCandeloro 22/07/2012

Muito chato e cansativo.
Quando o vi na livraria, logo fui atraída pelo título, que achei extremamente original. Achei a sinopse maravilhosa e o comprei imediatamente, achando que ia me divertir com uma leitura descontraída e bem escrita. Infelizmente me senti totalmente enganada pela sinopse. O livro é chato, entediante, cansativo. Tentei dar chances a ele várias vezes mas não consegui de jeito nenhum chegar nem na metade. Emprestei para uma amiga que corajosamente o leu até o fim mas que tb não gostou. Ainda não tive nem coragem de dá-lo, pois não recomendo à ninguém. Para mim, foi uma grande decepção.
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Nana 10/05/2010

Cansativo e chato!
Quando vi este livro em pré-venda fiquei toda animada pensando que seria mais um chick lit bem divertido. Mas infelizmente a sinopse me enganou direitinho...achei chato e não consegui sair dos primeiros capítulos...uma pena!
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Marta Skoober 01/08/2011minha estante
Nana, também estou chatando o livro bem chatinho. Será que vou conseguir sair do primeiro capítulo?




*Rô Bernas 04/05/2010

Chaaaaaaato toda vida!
Juro que tentei ler este livro, mesmo tendo a referência de Naty que depois melhorava, mas não deu. É muito chaaaaaaaaaaaato!

Achei chato, monótono, arrastado, nada nele me motivou. E olha que achei a sinopse fantástica...mas foi só...aliás desde a primeira página já achei chato. Dei várias chances a ele, na esperança de uma melhora, mas...até hoje não consegui sair do capítulo 2.

Bem, esta é a minha opinião pessoal e não se deixem influenciar... leiam, arrisquem...vai que você gosta, né? ^-^

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Marta Skoober 01/08/2011minha estante
Ro, estou apenas começando. Procurava por uma leitura leve e agradável e sobretudo divertida. Mas, parece que é leve e chato. Vou insistir mais um pouco.




Mel 10/09/2010

É, sem dúvida alguma, um livro muito engraçadinho de se ler, estilo Melancia, que foi um que adorei.
A única coisa é que fala mais de traição, de uma forma engraçada, mas é um assunto tenso, em alguns momentos cheguei a ficar com raiva da personagem. Mas é uma narrativa sincera, que permite olhar por uma outra perspectiva...
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Celso 14/07/2017

Uma coisa posso me gabar, nesta confusão toda que encontra minha vida, tenho conseguido ler, mesmo que seja um capítulo enquanto meus olhos tentam se juntar. Tentam porque a insônia me ataca mesmo, em véspera de inauguração do Morar Mais.

Estou com quatro livros na minha cabeceira e acabo de terminar A Vida Sexual da Minha Tia de Mavis Cheek. Para dizer a verdade, o titulo me chamou muita atenção, tratei de anotar e comprar na próxima ida na livraria, pois trata-se de uma grande editora, portanto fácil de encontrar nas bookstores.

Gostei muito do livro, mas apenas o início e fim. Aliás, ao iniciar senti que estava lendo uma daquelas boas autoras que sabem expressar muito bem o cotidiano de uma relação de muitos anos de casamento. Digo que um dos bons que encontrei até hoje, depois do ótimo Vida Conjugal do mexicano Sérgio Pitol. (Os acadêmicos não me detestem por essa comparação).

O livro retrata a vida de uma senhora, chegando aos sessenta anos, que de repente arruma um amante, mais jovem, claro! Daí ela passa a conviver entre a relação segura do casamento e a diabruras sexuais com o rapaz. E para justificar as saídas de casa, uma explicação simples: fora cuidar da tinha velhinha, que aparece nas últimas páginas, dando sentido a tudo e fazendo a história bobinha virar um bom livro.

Acho difícil dizer: corra, você precisa ler! Mas, também não acho que seja ruim. A narrativa é muito lenta, por isso, os amantes de chick lit – classificação que o livro se encontra, apesar de ser nomeado como um hen lit, uma subcategorização do estilo – podem detestar. Mas devo confessar, também não são todas e todos autores do estilo que me agradam.

Mesmo assim, porém, é boa história para quem é casado, principalmente. E cansou de ler os chick lit recheados de moças por volta dos trinta anos, procurando sentido para sua vida. E normalmente, são bem descompensadas. Por isso, obviamente são muito divertidos.

Penso ainda que o livro merecia menos cinquenta páginas, pois é bem interessante no início e muito melhor no final. O meio é tão sem reversão de expectativa que chega a parecer telenovela na década de 80, com as tais barrigas costumeiras.

Agora o fim é bem divertido, apesar de possível. Assim, fica-se com um sensação de tempo perdido que logo passa. A boa escrita da autora e o retrato de uma relação duradoura fazem do livro uma boa pedida. Preste atenção, boa!

Se você procura um livro com uma personagem adulta e sem muitas maluquicer, dos tais chick lit, este é uma boa escolha e quem sabe, é fisgado de vez pelo estilo. Afinal, acho que nisso cada um deve ter o seu preferido.

site: www.eurbanidade.blog.br
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