beatrizlins61 27/07/2011
No mundo criado pelas autoras, os vampiros anunciaram sua presença, e pouco a pouco foram dominando o mundo, espalhando uma onda de terror e submissão entre os humanos. Poucos tem a coragem de lutar, e na Espanha, há uma Academia, liderada pelo Padre Juan, que revidam contra os Malditos (The Cursed Ones).
Jenn é uma garota comum, que fugiu de casa depois que seu pai se submeteu à vontade dos vampiros, e virou uma caçadora na Academia. Junto com ela, a equipe é formada por Holgar, um lobisomem; Skye, uma bruxa; Jamie, um irlandês que tem ódio mortal por lobisomens e vampiros; Eriko, a “líder”; e Antonio, um vampiro. Meio irônico, mas ele estava estudando para ser um padre quando foi convertido, e não perdeu seus princípios religiosos.
Achei esse time um pouco – correção, muito, irritante. Para ser sincera, era um time que não parecia um time! Todos tinham algum tipo de problema com o outro, e Padre Juan não fazia nada a respeito. Quando estava lendo Crusade, fiquei esperando que todos percebessem a seriedade da situação e colocassem seus problemas pessoais de lado durante a batalha. E isso não aconteceu. Jenn não tem o mínimo de fé em si mesma, e mesmo esse fator sendo interessante em uma protagonista, também virou disco repetido conforme a história desenrolava.
E o romance me decepcionou um pouco. Sim, algumas partes foram muito fofas, mas além de ser clichê, achei que as autoras forçaram a barra. Jenn é uma caçadora de vampiros, e Antonio é um vampiro – isso em si já deveria ser uma complicação daquelas para o relacionamento deles. Mas não, além disso, Antonio é extremamente religioso e puritano. Exagerado, não?
Crusade tinha tudo para ser um dos melhores livros de vampiros que já li, mas não me conectei com os personagens da maneira que queria, e alguns pontos não foram devidamente explorados.
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