O Senhor das Sombras

O Senhor das Sombras Leandro Reis (Radrak)




Resenhas - O Senhor das Sombras


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Nínive Leikis 12/09/2010

"O senhor das sombras" e o que eu penso sobre tudo isso.

Novamente, Leandro Reis armou uma armadilha para todos nós. Foi colocada cuidadosamente logo na primeira linha do livro, e é programada para soltá-lo, em parte, única e exclusivamente, quando alcançar o final. Esta armadilha prende o seu corpo a um transporte intangível que o levará por uma viagem inesquecível, recheada de tudo e mais um pouco. Uma vez mais, fui encantada pela maneira palpável com a qual @Radrak recita suas histórias, era como estar ao lado dele sendo capaz de ver o brilho de seus olhos por trás dos óculos, ou, mais ainda, era como estar no meio dos heróis, se preparando para empunhar as armas e avançar na direção dos inimigos, cruzando as planícies bárbaras como se fôssemos parte daquele mundo, sedentos pela pós-vida dos mortos vivos liderado pelos comandados de Enelock.

Contrastando com o primeiro livro da trilogia, no qual houveram muitos diálogos, planos, ameaças e viagens, este livro conta com uma palavra essencialmente, que se expressa de duas maneiras distintas, mas não paralelas. E esta palavra é: conflito.

Neste trajeto conhecemos mais à respeito de Iallanara Nindra (o rubi brilhante dos meus olhos), também chamada de Bruxa Vermelha, e uma das personagens com o histórico e personalidade mais complicados de todo o grupo que acompanha a princesa e campeã sagrada Galatea Goldshine. E não somente sobre ela obteremos conhecimento, mas também sobre aquele que tornou a vida da Templaris um inferno, e também deu nome ao livro, Sukemarantus, o senhor das sombras. Adoraria dizer exatamente o que sabemos sobre eles, mas estaria matando o principal motivo para lerem o livro, e não seria tão sacana assim com o autor (apesar dele ter sido, e muito,comigo, dando um falso spoiler).

Ao mesmo tempo o grupo alcança as planícies bárbaras, em busca da segunda criança marcada (o que é isso? Aconselho que leia o livro *má*), e não encontram somente ela, mas como um grupo de tribos que não se dão tão bem quanto deveriam, e uma guerra que iniciou-se nos reinos conhecidos e vem se arrastando para aquela terra independente. Isso para não falar do caminho pela Floresta dos Enforcados que foi necessário para alcançarem este ponto.

Mas, o livro não seria tão incrível, apesar de sua história fascinante e sua narrativa envolvente, se não fosse pelas personagens envolvidas. Pode ser um conceito meu, mas personagens são extremamente importantes para que eu seja hipnotizada. Além daquelas que já conhecíamos, e pelas quais temos grande estima, novos rostos surgiram.

Helena, a Sacerdotiza de Aisha. Adam, Filho de Oberil. Helen, Pena de Águia. Lorien, o protetor da criança. Elpino, o líder dos lamassus, dentre vários outros.

Não hesito em dizer que, dentre estes, meu favorito se tornou rapidamente Lorien e sua falta de respeito pelas tradições dos “civilizados”, honrando apenas o que ele achava correto.

Finalizo pedindo desculpas por não dar mais detalhes, mas seria cruel da minha parte estragar a surpresa. Minha função é incitá-los a ler algo que merece ser lido, como é este caso. Aos interessados, podem saber mais sobre o universo da história do site do autor www.grinmelken.com.br e seguí-lo no twitter @Radrak.
Leandro Radrak 13/09/2010minha estante
Oi Ninive! Valew pela resenha! Fico feliz que tenha gostado. O que prometo agora é fazer um Enelock com meu melhor, para fechar a trilogia com chave de platina!




Rafael 28/07/2010

Phodática a estória!!!
Enfim consegui arrancar o livro das mãos da minha mãe e pude ler. É até engraçado, mas ela também virou fã da estória. Ela chorando a morte de um personagem e chamando o autor, Leandro Reis, de perverso foi muito divertido.


Vamos ao que interessa que é falar do livro.

Já havia me encantado com Filhos de Galagah e toda a desenvoltura que a trama apresenta por trás de seus personagens principais. Agora, em O Senhor das Sombras, mais íntimos dos personagens e sem as amarras que prendem um escritor ao apresentar uma estória, percebemos grandes mudanças. De maneira sutil e coesa, Leandro mostra as transformações que a jornada anterior aplicou no “quarteto fantástico”, que por sinal passa a ser um sexteto.

Galatea, mas humana. Passível a raiva, paixão, impulso e instinto, prova de que o calor da batalha pode moldar a alma mais perene. Sephiros mais desconfiado do que nunca. Gawyn, impagável. Creio não existir palavra melhor para definir o comedor de maçãs, que se supera a cada nova tirada. E por fim, Iallanara. Parte da trama gira em torno do que a bruxa vermelha se vê obrigada a fazer. Para a grande maioria de vocês que no primeiro volume adotaram esta personagem como favorita, não há motivos para queixa.

A busca pela segunda Runa os leva para uma batalha memorável, enquanto várias artimanhas são empregadas por ambos os lados em busca de desestabilizar seu adversário. Novas raças e povos são apresentados e, ao invés de serem ganchos para a trama, são fundamentais para a conclusão desta jornada. Novas possibilidades se abrem e nem tudo é o que parece ser.

De leitura agradável, tensa e divertida. Com uma evolução de escrita tangível, mostrando que o caminho da perfeição realmente é a prática, este livro não é somente uma leitura recomendada. É uma leitura vital e exigida para quem gosta de uma boa dose de aventura e suspense no meio fantástico.

Meus parabéns ao Leandro pela obra. E também a editora e o restante da equipe responsável pelo livro. Podemos ver claramente o carinho, trabalho e dedicação que foram empregados nesta obra.

Leandro Radrak 13/09/2010minha estante
Valew Zé! Diz para sua mãe que não sou mal não... Sou uma freira perno do Bernard Cornwell. Mas eu compenso no livro 3. Ou não...




JotaFF 27/07/2010

O segundo livro de Leandro Reis, é mais um dos lançamentos na Literatura Fantástica Nacional de 2010. Continuando as aventuras de o "Filhos de Galagah", o volume II do Legado Goldshine, mostra um autor mais comprometido com sua escrita.

O livro começa algum tempo após os eventos do primeiro. A guerra contra os exércitos das sombras chega em seu momento crítico. Galatea e seu grupo de amigos continuam a busca da segunda criança portadora do Serafim. O caminho se mostra cheios de emboscadas mortais, até a captura de Iallanara, levada mais uma vez ao re-encontro com seu mestre Sukemarantus, o Senhor das Sombras.

Desde o início da saga no primeiro livro, a bruxa já se mostrava como uma personagem interessante (sendo minha preferida), deixando no ar sua importancia para os eventos futuros. No segundo livro, acompanhamos o desenvolvimento dos conflitos internos da personagem.

Mais dois personagens passam a acompanhar o grupo, Adam o cavaleiro imortal, e Helena a sacerdotisa de Aisha. Dois personagens que além de servirem como ajuda em momentos críticos, acabam mal aproveitados na trama de maneira geral. O cavaleiro, como era de se esperar, alimenta uma admiração especial pela heroína Galatea, mas isso se desenvolve de maneira quase previsível e pouco interessante. Já a sacerdotisa, no início revela-se como um membro da raça Templaris, a mesma da bruxa Iallanaraa, deixando-nos ansiosos por mais informações, mas sua presença fica apagada. Talvez na continuação prevista para o primeiro semestre de 2011 teremos a oportunidade de conhecer melhor suas motivações..

Alguns antagonistas, como Mordent, também começa com uma premissa interessante, mas depois suaimportância acaba diluída através dos parágrafos.

A melhor coisa em “O Senhor das Sombras” é seu tamanho. As personagens viajam por muitas terras, nada de portal mágico dessa vez (pelo menos no início =D). Interagem com várias personagens interessantes. Conhecemos os povos bárbaros e suas diferentes tribos, os leões alados das Cordilheiras do Conflito Eterno, as Lâmias e vários dragões como o terrível Greska.

Aqui as influências nerds do autor saltaram aos meus olhos: era impossível não pensar nas várias invocações do Bahamut da série de jogos Final Fantasy, durante as descrições das lutas dessas fantásticas criaturas. E são várias desses combates para nosso deleite.

O "Senhor das Sombras" cumpre o que seu título sugere. As sombras permeiam cada acontecimento, levando os heróis ao limite, deixando o leitor apreensivo quanto ao destino dos personagens. O autor não perdoa: muitas mortes ocorrem, mas ainda gostaria que ele tivesse ousado um pouco mais nisso.

Ao fim da história, apesar de certos deslizes, fica claro como o autor evoluiu desde seu primeiro livro, deixando aquela vontade de acompanhar essa evolução no próximo volume do Legado Goldshine, que apesar de levar o título de "Eneloch" o grande vilão da trama, ficao na torcida para que Galatea, Iallanara e os outros consigam superar os desafios e restabelecer o poder da terceira e última runa, antes do combate final contra o Senhor dos Mortos.

(resenha postada também em http://tocajota.blogspot.com)
Leandro Radrak 13/09/2010minha estante
Obrigado Jota! Gostei da resenha! Enelock vem aí! Vejamos se eu te surpreendo.




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