O Senhor das Sombras

O Senhor das Sombras Leandro Reis (Radrak)




Resenhas - O Senhor das Sombras


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Danilo Barbosa Escritor 22/08/2011

Mulheres de luz e sombra
odo mundo viu a resenha que fiz dos Filhos de Galagah e de como gostei. Esperava ansiosamente que a continuação chegasse até minhas mãos, graças ao Booktour do Legado Goldshine. Em O Senhor das Sombras (Idea, 352 páginas), Leandro Reis continua a missão de nosso Flagelo Dourado, Galatea em busca da segunda criança portadora da Runa de Poder. Só com as três runas junto a ela, terá chances de destruir o monstruoso Enelock (este cara me dá arrepios). Novas e velhas intrigas e uma galeria de personagens complexos e apaixonantes fazem parte desta segunda etapa da jornada em direção às terras bárbaras, onde ela irá cumprir o seu destino.

Confesso que quando leio trilogias, fico receoso com o segundo livro. É nele que o autor se prova competente, porque não tem mais a emoção do envolvimento inicial da primeira obra (o fator surpresa de conhecer a história) e nem o clímax do último volume, onde tudo vai se resolver. É no meio que a história deve tomar corpo e mostrar as complexidades de cada personagem. Em muitos casos, o temido livro do meio consegue ser o mais sombrio da trajetória...

E confesso que cada vez mais tenho certeza que o autor é fantástico na construção de sua obra. Este volume é um livro memorável, tanto por manter a agilidade da trama com uma descrição incrível, quanto por quebrar todos os rótulos dos personagens que víamos na primeira obra. O quarteto fantástico e amado pelos leitores continua - a justa guerreira Galatea, minha querida e egoísta Bruxa Vermelha Iallanara, o corajoso Sephiros e o hilário Gawyn - só que agora eles brincam com seus papéis, demonstrando uma humanidade não vista no volume anterior (tirando Gawyn, que vai ser palhaço a vida toda!).

O melhor deste livro é o contraste entre Galatea e Iallanara, luz e sombra que ora se chocam, ora se completam. A dualidade que as une é marcada em cada página, onde na minha humilde opinião (de fã convicto) a Bruxa ainda rouba a cena. Ela ainda é o personagem mais sombrio, perdida entre o sedutor poder da magia negra e sua essência boa. Será que ela vai decidir? Não vou contar para vocês!

Veja resenha completa no Literatura de Cabeça:
http://bit.ly/qF8Ux5
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MÁRSON ALQUATI 20/11/2010

Fantástico!
A sequência do Legado Goldshine, consegue uma façanha digna de seus heróis: ser ainda melhor do que o seu antecessor Filhos de Galagah! Neste livro, o Leandro se superou e demonstrou um impressionante amadurecimento literário me surpreendendo com uma história envolvente, dinâmica e muito bem contada! Um verdadeiro clássico no gênero épico/aventura que merece destaque entre as produções nacionais. Recomendadíssimo!
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Leandro Radrak 20/11/2010minha estante
Fico muito feliz que tenha gostado, meu caro!
Muito Obrigado.




Karine Coelho 12/11/2011

Mudanças
Quando soube quando a Bienal do Rio de 2011 aconteceria, eu já tinha uma lista de livros para adquirir, e um deles era O Senhor das Sombras, do meu amigo Leandro Reis. Há mais de um ano eu tinha lido o primeiro livro da trilogia Legado Goldshine, Os Filhos de Galagah e ficado perdidamente apaixonada por Galatea e Cia. Principalmente por Iallanara (Nara, para os íntimos, hehehe) e Gawyn, meus personagens preferidos. E minha maior ansiedade em relação ao segundo volume da saga era justamente porque eu veria um maior aprofundamento do drama da minha querida Bruxa Vermelha. Bem, sendo o primeiro livro da minha pequena lista, esse acabou sendo o primeiro livro que eu comprei na feira, seguido de Enelock, a aguardada conclusão da trilogia (o qual estou devorando neste exato momento). Vamos então às conclusões:


Mesmo tendo lido Os Filhos de Galagah há algum tempo, e confesso, não me lembrando muito bem do conteúdo, pude perceber um amadurecimento na trama, na história e nos personagens. E no próprio autor também, que cresceu junto com sua obra. Galatea Goldshine deixou de ser uma princesinha bobinha para se tornar uma grande guerreira, mais humana e menos divina. Ela toma decisões precipitadas, fica carente, faz umas burradas de vez em quando... Enfim, prova que é muito mais do que a escolhida dos deuses perfeita e imaculada. Iallanara, em torno de quem parte da trama gira, também mostra a que veio, mostrando sua força no momento certo e provando, também, que é muito mais do que sua aparência mostra. Outros personagens aparecem para movimentar a trama, outras paisagens mais ou menos sinistras (pessoas de coração fraco devem ficar longe da Floresta dos Enforcados... Sinto arrepios até agora!) e situações fantásticas e imprevisíveis. Mas uma coisa, graças a Radrak permanece a mesma: o bom humor de Gawyn, que enche a história de graça e nos faz rir cada vez que abre sua boca grande.


Claro que, nenhum livro é perfeito. Encontrei alguns defeitos, mas nada grave. A coisa que mais me incomodou foi a facilidade com que os deuses da trama auxiliam os heróis. Eles pedem, e as divindades concedem, mesmo quando o que eles pedem vai de encontro a antigos acordos. Quando alguma coisa dá errado, eles sempre estão lá para ajudar. Mas esse fato não incomoda tanto assim a leitura, já que você fica totalmente absorvido pela trama cheia de reviravoltas e aventuras espetaculares.


Não dá pra falar mais, pra não estragar a surpresa, mas vale a pena continuar acompanhando a saga da Princesa Dourada de Galagah. Vale a pena seguir em frente e ver onde vai dar essa história incrível, que nos mostrou, mais uma vez, que o Brasil está cheio de talentosos escritores de fantasia que não devem em nada aos estrangeiros. O Legado Goldshine é uma prova de que intrincados universos fantásticos podem surgir de terras brasileiras, da mente inquieta e genial de nossos conterrâneos, como o jovem talento que é Leandro Reis.
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